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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Ajude As Crianças A Acabar Com Estresse e Ansiedade



Infelizmente, a ansiedade e o estresse estão tomando conta da nossa rotina e precisamos ficar muito atentos para que isso não tome conta de nossas vidas. 

Vale ressaltar que a ansiedade não é um problema de vida adulta: as crianças também passam por isso. A rotina dos pequenos pode parecer inofensiva se comparada aos nossos compromissos, mas lembre-se que você já foi criança um dia e passou pelas mesmas situações, principalmente obrigações escolares. Cada um tem um perfil, e muitos se sentem pressionados com provas, trabalhos escolares e até atividades esportivas. Claro que isso faz parte do crescimento e é um preparo para a vida adulta, mas é importante estar atento para que as crianças não sofram com excesso de ansiedade. É nosso dever ajudá-las em momentos difíceis, por isso, separamos aqui algumas dicas importantes de como auxiliar os pequenos, aliviando-os de situações de estresse.



1. Evite excesso de atividades

Alguns adultos têm o hábito de manter as crianças sempre ocupadas para evitar que se sintam entendiadas. O resultado disso é que, em alguns casos, elas se sentem sobrecarregada com tantas atividades extras. Vale lembrar que todo mundo precisa de um tempo livre, inclusive as crianças.
Segundo diversos psicólogos infantis, o excesso de atividades pode desencadear o estresse. Por estarem em processo de crescimento, as crianças precisam de um tempo livre para descansar pois, nesse tempo, elas precisam repor suas energias, e dessa forma focam no que irão fazer depois. O ideal é que elas usufruam desse descanso longe da televisão, computador e vídeo game, que estimulam o cérebro. Opte pela leitura de um livro ou atividades e brincadeiras leves, que farão os pequenos relaxarem.



2. A hora das brincadeiras é muito importante
 
Forçar atividades pode causar estresse, assim como forçar a criança a brincar também! Muitas vezes ela está ali, quieta, no momento dela, e o adulto diz: "Vá brincar! Vá brincar!", como se fosse uma obrigação delas, ou você quer que elas brinquem para terminar as suas tarefas. Isso é mais fácil quando ainda são pequenas, mas isso muda conforme começam a crescer. Lembre-se do tópico anterior, de que elas precisam de um tempo para descansar.
Por outro lado, algumas crianças precisam de um empurrãozinho dos pais para entrar em atividades. Se seu filhos e netos esperam ansiosamente pela sua companhia para se divertir, faça isso. Acompanhe-os até o parquinho, a praça, no passeio de bicicleta e até mesmo nos brinquedos. Lembre-se que as brincadeiras são de fato importantes pois estimulam a criatividade e socialização. Além disso, é um estímulo para que as crianças lembrem de suas tarefas importantes, como a lição de casa.



3. Qualidade do sono
 
Isso não é nenhuma novidade: uma boa noite de sono é essencial para manter a criança relaxada e com as baterias recarregadas para o dia seguinte. Porém, o sono pode demorar a vir caso ela esteja sobrecarregada por atividades extras além da escola, e até mesmo ocasionar insônia. Uma dica é prestar atenção se a criança resiste na hora de dormir. Isso pode ser um sinal de agitação e ansiedade.
Assim como nos adultos, o ideal é que crianças durmam entre 8 e 9 horas todas as noites. O horário também é muito importante - 9 da noite é o ideal. Uma boa ideia é não instalar televisão e video game no quarto, muito menos computador, pois a tentação para se divertir vai ser grande. Se elas tiverem dificuldade para dormir, vale aqui a tradição de ler um livro infantil com histórias de ninar, de acordo com a faixa etária da criança.


4. Atente-se aos sintomas

Estresse e ansiedade podem desencadear disfunções no funcionamento do organismo. Assim como os adultos, crianças estressadas e ansiosas podem ter problemas como dores de cabeça e estômago e problemas com apetite — comendo muito ou sem apetite.
Se você já levou a criança ao médico e nada grave foi constatado, então converse com ela para saber qual a causa desses sintomas. Ela pode estar estressada com o excesso de atividades. É importante explicar que a ansiedade causa esses problemas de saúde, portanto é fundamental orientar os pequenos. Além disso, é primordial cuidar da alimentação, pois alimentos industrializados atuam no sistema nervoso da criança.



5. Não aponte os erros

Esta é uma das lições mais difíceis para as crianças. Os erros são muito difíceis para elas. Por isso, quando os pequenos cometerem seus erros, converse de forma adequada. Nunca aponte ou reprima, dizendo: "Isso está muito errado! Nunca mais faça isso!", pois isso pode estressá-las. Ensine-as sobre como tomar as melhores decisões. Além disso, é essencial dizer a elas que todos nós vamos cometer erros, mesmo quando adultos.


6. Organização acima de tudo

Muitas famílias têm manhãs muito cheias. É acordar, tomar banho, arrumar a cama, preparar e tomar o café da manhã, arrumar as crianças para ir à escola etc. Tente organizar as manhãs para que a criança também não se sinta pressionada com tantos afazeres. Se você faz tudo de forma organizada, ela vai se sentir estimulada a fazer o mesmo.


7. Atente-se ao seu estresse

Os pais ou adultos responsáveis são o espelho da criança na fase de crescimento. Se você está com altos índices de estresse, saiba que isso pode afetar os pequenos. Evite momentos de raiva, fúria, palavras negativas, discussões na frente deles, pois isso pode desencadear estresse, ansiedade e até depressão.

Mesmo que seja preciso chamar a atenção do seu filho ou neto em um momento que você está estressado, seja sério, mas evite gritar ou usar palavras duras demais. Isso pode desencorajar a criança a se abrir no futuro e causar um distanciamento entre vocês.


8. Ouça o que eles têm a dizer

Se o seu pequeno expressar algum desejo, vontade ou qualquer outra expressão, preste atenção no que ele quer dizer. Ouça a criança. Ignorar o que ela diz pode causar nela um sentimento de afastamento e falta de atenção, e isso pode deixá-la ansiosa e estressada. Portanto, ouça com atenção e retribua, pois isso é muito bom para o desenvolvimento pessoal dos pequenos, que se sentem mais confiantes para se expressar com os adultos e amigos.


9. Cultive a paciência

Paciência é realmente uma virtude, principalmente na educação dos filhos. E pode ser muito doloroso para você ver o seu filho passando por problemas de estresse e ansiedade. Se isso estiver acontecendo, tenha paciência e ajude o seu pequeno a resolver o problema pelo qual ele está passando, indicando as melhores soluções, e tudo no seu tempo certo, caso contrário, você a deixará mais ansiosa se quiser resolver tudo de imediato. O resultado é uma criança mais madura, serena e feliz.

A passagem da infância para a adolescência é um período ainda mais delicado. A melhor orientação é ter paciência e ensinar estratégias de enfrentamento dos problemas e da realidade, sempre de forma madura e amável, para evitar que se tornem adultos estressados no futuro.




Fonte: www.tudoporemail.com.br/




quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Os riscos do tabagismo entre os jovens



                           Especialista ressalta a importância das campanhas e espaços para discutir o tema


O número de mortes causadas pelo consumo de cigarro, que estava em 4 milhões, no ano 2000, saltou para mais de 7 milhões, segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O relatório, que avalia os custos do cigarro para a saúde, para a economia e seu impacto ambiental, informa que o tabaco é a principal causa evitável de doenças não-transmissíveis.


Uma em cada 10 mortes no mundo é causada pelo fumo.

A publicação científica The Lancet indica que a China, Índia, Estados Unidos e Rússia concentram mais da metade das mortes atribuídas ao tabaco.

Dados do Centro Europeu de Monitoramento de Dependência de Drogas (Espad) apontam a Itália como o país da Europa com o maior número de fumantes nessa faixa etária (37%), seguido pela Bulgária e Croácia (33% cada).

Segundo a Unicef, 17% dos jovens na América Latina fumam diariamente. Este ano, a OMS fez um apelo ao países-membros para a implementação de medidas consistentes de controle incluindo a proibição de todo tipo de marketing e publicidade, venda em locais fechados e ambientes de trabalho, além de embalagens simples para os produtos e aumento preços e de impostos.


Realidade brasileira é diferente e positiva

Em 2016, o Ministério da Saúde divulgou um estudo que constatou que 18,5% (1,8 milhões) dos brasileiros entre 12 e 17 anos já experimentou cigarro. Apesar destes dados, o país é um dos campeões na redução do número de fumantes devido ao aumento sucessivo de preço dos cigarros e aos alertas impressos nas embalagens, dado de abril de 2017.

Luiz Antonio Bragagnolo Junior, Pneumologista cadastrado na plataforma Doctoralia, ressalta que existe um expressivo investimento dos fabricantes do setor especificamente para os jovens:


Quais os principais riscos do tabagismo entre os jovens?

Os principais riscos do tabagismo entre os jovens são o aparecimento e/ou piora de doenças respiratórias já existentes: Asma, bronquites e alergias, podendo comprometer a função pulmonar deles. 

É verdade que fumar prejudica o crescimento do pulmão e como consequência fumantes possuem função pulmonar menor do que aquelas pessoas que nunca fumaram?

Na verdade, o tabagismo não prejudica o crescimento do pulmão, mas diminui significativamente a capacidade da função pulmonar.

Jovens fumantes estão mais suscetíveis a que tipo de doença?

Os jovens podem desenvolver mais facilmente a dependência do cigarro, levando ao desenvolvimento de outras doenças pulmonares: DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, bronquite crônica e piora das alegrias respiratórias.


Em que medida esses riscos existem para jovens que não fumam, mas que estão expostos ao fumo passivo?

Jovens tabagistas passivos têm também alta probabilidade de desenvolver ou piorar as mesmas doenças respiratórias que o fumante ativo.


O cigarro cria propensão para o uso de outras drogas?

Sim.  O cigarro é uma droga paradoxalmente lícita, e pode servir, em muitos casos, como o primeiro passo para a experimentação de outras drogas ilícitas.

O que leva um jovem a procurar o cigarro?

O jovem procura o cigarro por conta de questões de aceitação em um grupo, autoafirmação de personalidade e até mesmo por rebeldia.  Além disso, existe também um forte investimento no marketing dos fabricantes de cigarro, especificamente para essa faixa etária.

As campanhas de esclarecimento e as legislações proibitivas têm diminuído a quantidade de jovens fumantes?

Sim, mas ainda há muita dificuldade em se veicular esse tipo de informação de forma mais maciça, e não há muita abertura na sociedade para difundir mais essa discussão.

Qual a orientação para um jovem que quer parar de fumar?

Procurar uma avaliação específica com o especialista: Pneumologista.  Só assim será possível avaliar a função pulmonar adequadamente e orientar corretamente a cessação tabágica.




Doctoralia




Calvície preocupa cada vez mais as mulheres



 Genética, distúrbios fisiológicos e emocionais são as principais causas da calvície, também chamada de alopecia


Considerado um dos maiores atributos da beleza feminina, o cabelo serve como uma moldura para o rosto. A calvície ou alopecia é caracterizada pela redução total ou parcial de cabelos ou pelos em determinada área da pele. O problema, que afeta principalmente os homens, tem se tornado cada vez mais usual também em mulheres, afetando a vaidade e causando problemas na autoestima. Segundo a American Academy of Dermatology, de um total de 2 bilhões de pessoas no mundo que enfrentam os efeitos da calvície, mais de 100 milhões são mulheres.

No Brasil, estima-se que o problema atinja cerca de 40% da população feminina. De acordo com Vanessa Cotta, visagista e terapeuta capilar do Platinum Visage, o afinamento dos fios caracteriza o primeiro sinal da calvície, seguido pela interrupção do seu crescimento. Com a progressão do problema, que normalmente afeta a região frontal da cabeça, há uma rarefação capilar que começa a ser visível. Em casos mais graves, há ausência de cabelos na parte superior e frontal da cabeça.  

A calvície pode ser desencadeada por diversos fatores, entretanto, o principal deles é hereditariedade. A alopecia androgenética feminina é relacionada a hormônios masculinos, mais especificamente à testosterona. Ela pode ocorrer por um aumento na sensibilidade ao hormônio ou até mesmo pela concentração do mesmo no corpo. “A calvície também pode estar ligada ao excesso de oleosidade, uso exagerado de produtos químicos, distúrbios de tireoide, má alimentação, consumo de certos medicamentos ou a fatores emocionais”, conta Vanessa. Após cirurgias, tratamentos rádio ou quimioterápicos e no pós-parto, a queda também pode ser mais intensa, entretanto, passageira. Já a alopecia por tração é associada à tensão frequente à qual submetemos os cabelos quando fazemos certos tipos de penteados.

O fato de o cabelo cair não configura necessariamente a alopecia. A queda de até 100 fios diários é considerada saudável para que haja renovação do tecido. Porém, a profissional ressalta que é interessante observar três fatos: se os cabelos costumam nascer na mesma proporção em que caem; se existem falhas pontuais em determinadas áreas do couro cabeludo ou se o cabelo cai ao longo do dia ou durante a escovação/banho.

A pessoa também deve reparar se há uma diminuição ou afinamento dos fios no alto da cabeça. Sentir dor no couro cabeludo ao escovar os cabelos ou após banho de sol também é um sinal importante. Antes de dar início a qualquer tratamento, deve-se observar o grau em que a calvície se encontra. Fraca (inicial e fácil de ser interrompida, tratada com loções e shampoos), moderada (estágio que deve ser analisado para a adoção do tratamento ideal, podendo ser tópico e/ou associado a via oral) e avançada (onde são usados métodos mais invasivos, como microagulhamento ou implantes). 


Tratamento

De acordo com Vanessa, o objetivo do tratamento é recuperar os fios e, principalmente, a saúde do couro cabeludo. “A tricologia conta diversas técnicas de tratamento, cada uma alinhada de acordo com o problema presente. Independente do procedimento adotado, ele deve ser conjugado à uma boa alimentação e a um bom estado emocional. Mesmo não existindo cura para a calvície, é possível retardar o processo de queda através do controle dos agentes causadores, aumentando o tempo de vida do cabelo. O tratamento, além de prevenir a queda, elimina a seborreia, controla a oleosidade e trata o couro cabeludo de acordo com a necessidade de cada pessoa. Ele costuma ser longo (pode durar meses) e contínuo”, finaliza.






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