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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Como ensinar as crianças a praticar a amizade?



  
Especialista dá dicas para a construção de laços fora do ambiente familiar, importantes para o desenvolvimento da criança


A amizade na infância inaugura os relacionamentos dos pequenos fora do círculo familiar e é um fator importante para o amadurecimento e desenvolvimento das crianças ao ajuda-las a praticar os diferentes tipos de relações que terão na vida futura.

“É essencial proporcionar o convívio, desde cedo, com outras crianças e ensinar o valor da amizade, para que as crianças possam acessar novas emoções e desenvolver as relações afetivas. É saudável e importante para o seu crescimento praticar a amizade”, explica Marco Gregori, criador da Rede VIAe, método educacional vivenciado por cerca de três mil alunos na Grande São Paulo, cuja proposta é estimular competências e habilidades demandadas para o século 21, como empreendedorismo, tolerância, cooperação e resiliência. 

“Com a amizade, eles aprendem a conviver com os outros, a dividir os brinquedos, a lidar com diferenças, a criar empatia e respeito pelo próximo, além de entender na prática o efeito da colaboração. São habilidades socioemocionais necessárias para a sobrevivência no século 21 e que farão diferença no futuro. Quem contar com elas certamente terá mais chances", diz Gregori. 

Se o seu filho for tímido, ele pode ser estimulado a fazer novas amizades, ao frequentar locais onde há outras crianças de idades próximas, como parques, ou ao participar de grupos nos quais se compartilha um mesmo interesse, como a prática de um esporte, por exemplo. Em todos os casos, é importante respeitar a personalidade de cada um.  “Devemos estimular relações harmoniosas e respeitosas. Não é a quantidade de amigos que importa, mas sim, a qualidade das relações”, lembra Gregori.  "Em tempos em que a contabilidade do número de amigos virou algo comum, por conta das redes sociais, é essencial que os pais deixem claro o que importa realmente: a força dos laços e não o número deles", ressalta.

E como colaborar para que as crianças saibam criar amizades verdadeiramente harmoniosas e respeitosas? Abaixo, as dicas de Marco Gregori para ensinar os pequenos a serem bons amigos e praticarem a relação:

 - Incentive as crianças a compartilhar seus brinquedos com os amigos. Isso vai ensiná-las que há felicidade em ver os amigos se divertindo,

- Estimule a demonstração de afeto e carinho e mostre que a amizade deve ser cultivada diariamente,

- Permita que a criança traga amigos para casa ou visite seus amigos. Esta aproximação fortalece a relação entre elas, além de garantir a interação entre os pais.

- Explique que a criança pode ser ela mesma com os amigos.

- Lembre aos pequenos que amizade não evita conflitos pontuais. Explique que o melhor caminho para solucioná-los é conversando e não brigando. 

- Estimule os pequenos a torcerem pelos amigos e perceberem como a vitória deles faz bem. Isso ajuda a criança a entender que desejar o bem do amigo é desejar o bem a si mesma.




Rede VIAe - www.redeviae.com.br

Agosto de 2016



Os romanos deram ao oitavo mês do ano o nome de agosto, numa homenagem ao imperador Augustus, um dos mais sanguinários da antiguidade. Os romanos não gostavam deste mês e acreditavam que um enorme dragão passeava pelos céus nesta época. 

Crendices à parte, o fato é que o mês de agosto tem sido marcado por tragédias contra a humanidade. No dia 24 de agosto de 1572, Catarina de Médici, por questões políticas e controle do trono, ordena a matança dos protestantes na França. 

Esta matança que teve início em Paris ficou conhecida como o Massacre de São Bartolomeu, e acabou com mais de 100 mil huguenotes. Contam que o rio Sena tinha tantos cadáveres que ninguém comeu seus peixes durante meses. 

No dia 1º. de agosto de 1914 teve início a 1ª. Guerra Mundial, com milhões de vítimas. Em agosto de 1939, a Alemanha decide invadir a Polônia, iniciando a 2ª. Guerra Mundial em 1º. de setembro. 

Em 02 de agosto de 1939, Albert Einstein escreveu uma carta ao então presidente americano Roosevelt, sobre a possibilidade de se criar uma bomba atômica, partindo de cadeia de reações nucleares em uma massa de urânio. Foi então criado um grupo de cientistas, militares e políticos, sob o nome de Projeto Manhattan, cujo objetivo era produzir a primeira bomba atômica. Em 06 de agosto de 1945, sob as ordens do presidente americano Harry Truman, explode a 1ª. Bomba atômica na cidade de Hiroshima.  

O capitão Robert Lewis, copiloto do avião que jogou a bomba, ao ver o resultado, disse: Meu Deus! O que fizemos? Três dias depois, em 09 de agosto, a 2ª. bomba é jogada em Nagasaki. As estimativas são de que morreram mais de 250 mil pessoas em Hiroshima e 150 mil em Nagasaki, somente na ocasião da explosão. Depois, com os efeitos da radiação, muito mais gente morreu, mas não se tem o número certo. 

Anos mais tarde, Albert Einstein lamentou sua carta recomendando a criação da bomba atômica e disse estar alarmado com a hipótese de uma nova guerra atômica, pois ela aniquilaria a Terra.
O Brasil começa o mês de agosto de 2016 mergulhado em uma profunda crise econômica, política e moral. Por outro lado, vivemos um período de muitas revelações e transformações profundas, acreditamos, para melhor. 

Também teremos a votação final do impeachment de Dilma, as Olimpíadas no Rio de Janeiro e, apesar de tantos problemas, talvez exista mesmo um enorme dragão passeando nos céus, como diziam os antigos romanos. 

Importante lembrar que o dragão representa a sabedoria, a energia do fogo, o poder indomável da natureza e a transformação. É aquele que destrói para reconstruir. Neste momento, precisamos dele e de tudo o que representa.


Célio Pezza - colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza


Basquete é o esporte favorito dos chineses



As Olimpíadas já estão aí, batendo na nossa porta. O Rio de Janeiro será o palco dos jogos e, portanto, é sempre interessante saber um pouco mais sobre os esportes, os atletas e os países participantes da competição. A China, em especial, é uma potência esportiva e acaba disputando o ouro dos jogos. Sendo assim resolvi falar sobre uma modalidade que é bastante popular no país: o basquete.

Desde o início deste ano, temos observado as investidas do governo Chinês em famosos jogadores brasileiros. Mas, o futebol está longe de ser a paixão nacional desse país.  Na realidade, os chineses vibram mesmo com um belo jogo de basquete.

O esporte, que surgiu em solos canadenses, foi introduzido na China em 1895, apenas quatro anos depois de se tornar um grande fenômeno nas terras do Tio Sam. Contudo, não demorou para o Lán Qiú (篮球), como o esporte é chamado no país, assumir o protagonismo e dominar muitos campus universitários e escritórios da liderança. Por muito tempo, o basquete foi a única coisa “ocidental” permitida pelo governo comunista, isso porque o partido o considerava como um jogo que reforçava os valores do trabalho duro e em equipe. Mesmo assim, por décadas, o esporte foi jogado em relativa obscuridade.

Para compensar a estatura relativamente limitada da maioria dos participantes, por muito tempo, os chineses adotaram um estilo próprio de jogo.  Tudo mudou no início dos anos 2000 com a chegada de Yao Ming, um chinês com nada mais, nada menos do que 2,29m de altura! Yao se tornou uma sensação internacional e um verdadeiro fenômeno na China. Seus conterrâneos sentiam orgulho do país e não perdiam um jogo. Para se ter uma ideia, em 2003, em seu primeiro jogo contra o superstar da NBA Shaquille O'Neal, Yao atraiu mais de 200 milhões de telespectadores na China, quase o dobro da audiência americana no Super Bowl.

Mas, a popularidade do basquete no país não se deve exclusivamente a Yao. Afinal, não há nenhum jogo ao menos parecido com esse, o que acaba por despertar ainda mais o interesse pelo esporte. Muitos chineses simplesmente adotaram o hábito de jogar uma partida quase que diariamente, seja depois da escola, do almoço ou no início da manhã, só para relaxar ou se preparar para o dia. Para as crianças, se tornou uma forma de trabalho em equipe e de conexão com os outros, que eles não podem obter a partir de uma família sem irmãos.

Presente há tanto tempo no país, hoje, o basquete segue tanto os critérios ocidentais presentes em grandes campeonatos internacionais, quanto as características estritamente chinesas. Enraizou-se no DNA do país, tornando-se motivo de orgulho do povo, assim como o ping-pong e o badminton.

Com tanto amor pelo esporte é claro que a seleção chinesa de basquete não iria ficar de fora das Olímpiadas. No final do ano passado, a equipe conquistou o Campeonato Asiático e garantiu sua vaga para a competição. Agora, o que nos resta, é ficar na torcida!




Sumara Lorusso - formada em letras e tradução pela Unibero e tem fluência em mais de cinco idiomas, incluindo o Mandarim. É presidente da Nin Hao, escola referência no ensino do idioma, há dez anos no mercado.

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