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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Vestibular: ansiedade pode pôr tudo a perder


Horas de estudo e concentração nem sempre são as únicas soluções para quem busca bons resultados no vestibular. Com a proximidade das provas, a ansiedade aumenta e pode ser o principal inimigo do estudante. Presente na vida da humanidade desde sua criação, a ansiedade faz parte de um instinto de fugir do perigo, uma questão de sentimentos controlados para prezar pela segurança.

 Segundo o professor e orientador do Curso Positivo, Ivo Carraro, o problema é quando essa ansiedade, sendo inconsciente, dá origem ao medo, como pode ocorrer na hora do vestibular. “A ameaça de não ser aprovado atinge o psicológico e gera consequências como os famosos ‘brancos’ durante as provas”, explica.

A ansiedade traz sintomas físicos, como dores de cabeça e musculares, falta de concentração, náuseas, falta de ar, tremores e confusão mental. É um problema apresentado pela maioria dos vestibulandos e influencia diretamente no rendimento, já que acaba fazendo com que errem por descuido ou desatenção. Na intenção de controlar o nervosismo e não perder todas as horas de estudo dedicadas ao vestibular, Carraro dá algumas dicas para a preparação e realização da prova:

  • Dormir bem. O sono é um grande aliado do estudante, estar descansado é fundamental para um bom desempenho e melhor acesso à memória.
  • Não ter medo. Compreender que o vestibular não é um ‘bicho de sete cabeças’, como um predador. Se o estudante se preparou, a prova é apenas mais uma tarefa para atingir o objetivo
  • Conhecer o local da prova antes da data de realização evita surpresas como perder o horário, por exemplo.
  • Ter estratégia. Iniciar a prova pelas questões mais fáceis gera autoconfiança e o tempo restante fica para o “chute” nas mais difíceis.
  • Focar em si mesmo. Não perder a concentração após outros candidatos entregarem a prova. Cada um tem o seu tempo.
  • Contar com a família. Um abraço antes da prova vale mais do que mil palavras de apoio.
  • Manter-se confortável. Durante a prova, tirar alguns segundos para alongamentos restabelece o nível de cortisol, hormônio que ajuda a combater o estresse, além de recompor a resistência física. Em alguns momentos, respirar profundamente pelo nariz e soltar o ar vagarosamente pela boca ajuda a oxigenar o cérebro e reduzir a ansiedade.

SECTARISMO E INTOLERÂNCIA NA UNIVERSIDADE PÚBLICA


Qual é o problema de vocês? Quem lhes disse que a nação está interessada em custear uma universidade para ser transformada em feudo esquerdista, de onde a divergência é expulsa a gritos e atos de selvageria intolerante? De onde lhes vem essa pretensa superioridade moral quando os frutos mais amargos da história são colhidos nas suas bibliografias? Querem uma universidade para a esquerda, criem uma. Querem duas, criem duas, criem três, criem quantas quiserem. Mas não usurpem o que pertence a todos! A universidade tem autonomia para que o pluralismo seja possível; não para que seja impedido!


        Desculpem-me os demais leitores, mas eu precisava mandar a mensagem acima às universidades públicas. Há muitos anos, notadamente na área de Humanas, elas foram tomadas de assalto pelo pensamento esquerdista. Tornaram-se, no Brasil, versão acabada do que Antonio Gramsci denominava “intelectuais coletivos” – grandes centros de formação e difusão do pensamento do partido.
        É patrimônio nacional, custeado pela sociedade, escandalosamente usado para serviço político e ideológico tão explícito quanto desonesto, onde se ocultam autores liberais e conservadores, relegados ao mais empoeirado ostracismo.
        Os males se consolidam ao longo dos anos porque protegidos com o inexpugnável escudo da autonomia universitária. Toda divergência é castigada sob o manto sagrado dessa autonomia! Ela é invocada para encobrir abusos e para que, atrás de seus muros, a verdade seja torturada. Dirão que a verdade merece porque ela mesma é coisa de fascista, que a história dos crimes praticados em nome das ideias que defendem também é fascista, que o combate à corrupção é fascista, que o enfrentamento à criminalidade é fascista, que os ideais de liberdade econômica e empreendedorismo são fascistas. Só a esquerda não é fascista, nesse vocabulário bronco de militante chapado.
        A água do batismo da universidade é a cristalina abertura ao universo do conhecimento. Nobilíssimo atributo! Ela tem autonomia para que isso seja possível. Não para que seja impedido!
Vê-la convertida em mera caixa de ressonância desses chavões vulgares que a esquerda produz e embala não os faz sofrer? Não os sensibiliza pensar em tudo que ela deixa de promover enquanto mentes jovens vão sendo zelosamente calafetadas e lacradas, inibidas de buscar a verdade? Dezenas de campi universitários, nos estertores da campanha de Fernando Haddad, dito o Poste, registraram consequências disso.
        No sprint final da disputa pelo voto, de modo simultâneo e coordenado, universidades públicas de nove estados sediaram agitados eventos “antifascistas”, artimanha com que, combatendo Bolsonaro, ajudavam Haddad. Os juízes entenderam os atos pelo que de fato eram: propaganda eleitoral em órgãos públicos. E trataram de sustá-los, mas a ministra Cármen Lúcia determinou a suspensão das medidas.
        Disse ela: que as ações dos TREs e da Polícia Federal "impediam a manifestação livre de ideias e divulgação do pensamento nos ambientes universitários”. Foi secundada por Dias Toffoli, presidente do STF, para quem o Supremo "sempre defendeu a autonomia e a independência das universidades brasileiras, bem como o livre exercício do pensar, da expressão e da manifestação pacífica".

Assim, as palavras são usadas para consagrar como nobre o uso vicioso do espaço universitário e dar por são, legítimo e plural, o que é rasgadamente enfermo, ilegítimo e sectário. Pelas mãos do STF, converte-se o ambiente acadêmico em casamata portadora de uma dignidade negada pela prática. Quem duvida, assista aqui cenas dessa “plural liberdade de manifestação e expressão”. São sempre os mesmos, contra os mesmos, fazendo o mesmo, em toda parte.

Será que os ministros do STF, vendo estas cenas tão comuns, dirão que elas correspondem a um bem merecedor das palavras que lhe dedicam?







 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

58% das pessoas com deficiência adquiriram a condição ao longo da vida, segundo pesquisa da Catho

Readaptação ao estilo de vida e do mercado de trabalho se faz necessário quando a pessoa sofre um acidente ou descobre alguns tipos de doença degenerativas


Diariamente, as pessoas têm de lidar com situações que requerem adaptações, tanto pelos desafios, quanto pelas necessidades. E isso também é exigido no caso das pessoas com deficiência, sobretudo quando ela é adquirida, seja por meio de um acidente ou pela descoberta de uma doença. 

De acordo com a pesquisa da i.Social, em parceria com a Catho, ABRH-SP e ABRH Brasil, 58% das pessoas com deficiência ouvidas informaram ter adquirido a condição ao longo da vida e as principais causas relatadas foram acidentes de trânsito, violência urbana e acidentes de trabalho. 


Condição da deficiência:
Congênita
42%
Adquirida
58%


A readaptação tem que ser feita de forma geral, e não é diferente no ambiente profissional, já que a empresa também terá de passar por algumas adaptações dependendo da deficiência. "A companhia cujo funcionário adquire ou descobre a deficiência tem de se adaptar para mantê-lo atuante ou, ainda dar o apoio necessário para quando ele puder retornar às suas atividades. Mais do que isso, deve dar condições para que o colaborador possa desenvolver seu trabalho de forma digna, de acordo com as necessidades que possui. A acessibilidade deve ser garantida 100%", afirma o diretor de Gente e Gestão da Catho, Murilo Cavellucci. 

Quando se fala em acessibilidade logo se pensa em infraestrutura, como banheiros adaptados, rampas de acesso ou elevadores, porém vai muito além. "Muitas empresas hoje já possuem acessibilidade em sua estrutura e tecnologia. No entanto, esse é um exercício que deve ser feito rotineiramente pelas empresas, a fim de identificar as necessidades dos profissionais com deficiência e dar subsídios para que eles possam desenvolver o trabalho da forma mais adequada, além, é claro, de promover a integração e a boa convivência entre todos", explica Murilo.

É fundamental ressaltar também a importância do RH na inclusão das pessoas com deficiência no ambiente de trabalho. "Conscientizar os funcionários e fazer deles porta-vozes do tema dentro das empresas, a fim de evitar quaisquer preconceitos e garantir a inclusão, com autonomia e respeito. Isso passa por um RH inclusivo e atuante", finaliza Cavelucci.

Banco Central mantém Selic em 6,5% em consonância com as incertezas políticas, avalia FecomercioSP


Segundo a Federação, a instituição ainda não tem condições de avaliar com precisão quais são os ditames da futura equipe econômica


O Banco Central (BC) manteve, mais uma vez, a Selic em 6,5%. A taxa está nesse patamar desde o fim do ciclo de quedas em março. Essa medida está em consonância com as incertezas eleitorais, que começam a ser dissipadas neste mês, avalia a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com a Entidade, entretanto, ainda é tudo muito recente e o Banco Central não tem condições de avaliar com precisão quais são os ditames da futura equipe econômica. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), agora projetado, se elevou um pouco acima da casa dos 4%, por conta do aumento do preço de alimentos em junho e julho, e depois pela pressão cambial mais recente.

Para a Federação, não há indícios de fortes pressões adicionais no curto prazo e, por isso, não há necessidade de retomar o ciclo de alta de juros. No entanto, entende que o Banco Central não quer ousar demais diante das incertezas e reduzir a Selic abaixo dos atuais 6,5%.

Combinada com as expectativas de inflação (IPCA), a taxa de juros real deste ano pode fechar próxima ao patamar de 2% a 2,5%, relativamente baixa para padrões brasileiros, mas que não geram riscos à meta de inflação por enquanto.  Para a FecomercioSP,  talvez o Banco Central possa tomar uma decisão mais ousada na última reunião desse ano se pelo menos duas coisas acontecerem: clareza do que será feito na política econômica; e se os indicadores de inflação voltarem a ceder entre outubro e novembro para que as projeções para 2018 e 2019 fiquem mais perto de 4% do que de 4,5%.

Diante do fraco desempenho econômico e ainda de incertezas no quadro político/econômico para 2019, a Entidade acredita ser correta a postura cautelosa da autoridade monetária. Recentemente, o câmbio estava pressionado acima dos R$ 4,00, e mesmo com a definição do novo presidente, que trouxe o dólar para o patamar de R$ 3,70, não há certeza de que isso permanecerá estático enquanto não houver mais detalhes do projeto básico para 2019 em diante.

A FecomercioSP, que sempre apoiou todo o processo de redução de juros, espera que o País termine de fazer seu ajuste fiscal o mais rápido possível, permitindo não só a queda mais acentuada da taxa, como também impedindo que em 2019 o Brasil tenha que passar por outro ciclo de alta da Selic. Novos movimentos para baixo só virão se o novo governo estiver realmente comprometido com as reformas estruturais que o país precisa para atingir um nível de maturidade econômica que torne o Brasil um porto realmente seguro e atrativo para investimentos. Caso contrário, pode haver decepção, dólar alto, inflação maior e o Banco Central sem muitas opções que não elevar as taxas de juros no ano que vem.


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