Nódulos na tireoide: 5 fatos que você precisa saber

A tireoide é uma glândula que fica na parte da frente do pescoço e é responsável por produzir hormônios que ajudam a regular nosso metabolismo. Alterações em sua forma ou função causam doenças como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo, e a formação de nódulos também não é incomum.

Em casos de nódulos na tireoide, é normal ter dúvidas e uma certa insegurança. Por isso, separamos 5 fatos que você precisar saber nesses casos:

1. 60% dos brasileiros descobrirão um nódulo tireoidiano em algum momento da vida, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). 

2. Boa notícia: cerca de 95% desses nódulos são benignos e sem sintomas.

3. 30% dos nódulos de tireoide são classificados como indeterminados. Mas essa imprecisão no diagnóstico não necessariamente precisa levar à retirada da tireoide por precaução. Testes moleculares podem ajudar na investigação desses casos de Bethesda 3 ou 4.

4. Cirurgias podem ser personalizadas, e marcadores prognósticos ajudam a definir o tipo e a extensão da cirurgia. A maioria dos cânceres de tireoide é de baixo risco e tem alta taxa de cura.

5. Da mesma forma que nem todas as cirurgias de tireoide são iguais, os cânceres de tireoide também não são. O carcinoma anaplásico, que é o tipo de câncer de tireoide mais agressivo e raro, acontece em apenas 1 ou 2% dos casos.

Mas o que fazer ao descobrir um nódulo?
Procurar um médico para realizar uma ultrassonografia e punção aspirativa de agulha fina (PAAF), que coleta células para análise. Se ainda restarem dúvidas sobre malignidade ou benignidade do nódulo, nos casos indeterminados, há possibilidade de recorrer aos testes moleculares que oferecem um olhar mais preciso sobre o risco de câncer.

Só no Brasil, anualmente, dos mais de 50 mil casos de nódulos indeterminados que têm como indicação a cirurgia tireoidiana, pelo menos 35 mil não precisariam de cirurgia se tivessem o diagnóstico molecular sugerindo a benignidade. Isso representa um desperdício de pelo menos R$ 385 milhões por ano no setor da saúde.
 

A Onkos, deep tech especializada em biologia molecular e inteligência artificial aplicadas à oncologia, desenvolveu o teste molecular mir-THYpe full, já utilizado em pelo menos 30 países, e até o momento conseguiu evitar cerca de 4 mil procedimentos desnecessários, poupando mais de R$ 7 milhões da saúde suplementar. “Queremos aumentar nossa atuação para cessar esse alto custo ao setor, e esse enorme prejuízo à qualidade de vida das pessoas”, conclui o Dr. Marcos Santos, pesquisador do A.C. Camargo Cancer Center, e CEO e fundador da Onkos. 

Onkos
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