Quando chega a
hora de procurar um novo lar, seis em cada dez brasileiros têm buscado a
locação, em vez da compra. Esse dado não surpreende se levarmos em conta as
variações da economia no Brasil, a alta de juros e as dificuldades de crédito.
As novas regras para financiamento de imóveis pela Caixa Econômica Federal, por
exemplo, além de impactarem a oferta de crédito imobiliário no Brasil, geraram
apreensão na construção civil.
Essa tendência
resiste, mesmo que o preço médio do aluguel residencial tenha apresentado um
aumento de 0,96% em janeiro de 2025, conforme indicou o Índice FipeZap de
Locação Residencial – alta seis vezes maior que o índice de inflação oficial
(IBGE) de 0,16%. Já sobre locação comercial, o Índice FipeZAP apontou que o
Brasil teve um aumento expressivo em 2024, com os alugueis registrando uma alta
de 7,88%, o maior índice desde 2013.
Acredito que o
aquecimento do setor de locação imobiliária poderia ser ainda mais pronunciado
se questões como a dificuldade de garantia locatícia, relacionada com a
situação financeira do inquilino e a falta de fiador, não impactassem grande
parte da população.
Nesse sentido, a
tecnologia tem sido aliada de imobiliárias que pretendem crescer nesse mercado
e resolver esse tipo de entrave que envolve donos de imóveis e candidatos a inquilinos.
Soluções disruptivas nos segmentos de garantia locatícia e seguro residencial,
que dispensam a necessidade de fiador ou depósito caução, passaram a viabilizar
a locação de imóveis para muitos brasileiros que já tinham desistido desse
sonho.
Sistemas digitais
inteligentes de checagem de crédito realizam esse trabalho em menos de três
minutos, conciliando a análise do perfil do inquilino em mais de 18 fontes de
dados, como SPC, Serasa e Receita Federal. O “motor de crédito” facilita a vida
de proprietários de imóveis e imobiliárias, gerando mais confiança,
desburocratizando e simplificando o fechamento de negócios. O passo além é
quando a tecnologia é aliada a um atendimento humanizado e personalizado, que
dialoga com o inquilino, informando ao cliente o entrave no crédito não
aprovado, sugerindo soluções para que uma avaliação negativa não seja o ponto
final do processo de locação.
Trata-se de um processo disruptivo de evolução da garantia locatícia, que se mostra eficiente em seu propósito: ampliar o alcance do aluguel para mais pessoas de forma segura e transparente para todas as partes envolvidas, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Guilherme Colpo - fundador e CEO da Alufacil, startup fundada há três anos, em Porto Alegre, que atua com sistema de checagem imediata de crédito e atendimento personalizado e que já atingiu faturamento superior a RS 7 milhões no último ano e, até o momento, registra a parceria com mais de 500 imobiliárias pelo Brasil e 1.300 contratos em carteira.
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