Problemas econômicos e
destinar as finanças pessoais para outras necessidades e objetivos têm levado à
diminuição no número de matriculados em universidades
O ensino superior no Brasil tem enfrentado
desafios cada vez mais difíceis, com um aumento significativo na dificuldade de
pagamento e na evasão dos alunos, levando a uma queda no número de matrículas
nas universidades. Esses obstáculos estão diretamente ligados à crise
econômica, que impacta o poder de compra das famílias, dificultando o acesso e
a permanência dos estudantes nas instituições de ensino superior.
Segundo dados do Serasa, em novembro de 2024,
mais de 73 milhões de brasileiros estavam endividados no país, sendo 33,8% na
faixa etária de 26 a 40 anos. Números que afetam também os universitários e
aumentam a preocupação com a inadimplência financeira nas universidades
privadas. Muitos estudantes, especialmente os de famílias de baixa renda,
acabam direcionando o valor das mensalidades para os custos do lar e, assim,
enfrentam dificuldades para honrar suas mensalidades. Dessa forma, como última
saída, o abandono da graduação por alunos acaba incrementando o índice de
evasão no país.
Para Mauro Yolo, CEO e fundador da Yolo Bank, a falta de alternativas acessíveis de financiamento, como bolsas de estudo e programas
de crédito estudantil, deixa grande parte da população sem acesso a uma
educação superior de qualidade. “A queda nas matrículas reflete não apenas a
crise econômica, mas também a necessidade urgente de uma reforma no modelo de
financiamento educacional. Aqui trabalhamos em prol da inclusão financeira e
educacional, para que os brasileiros tenham melhores condições de estudo e de
vida”, afirma.
A
Yolo Bank é uma fintech brasileira com o objetivo de facilitar o pagamento de
mensalidades para estudantes e universidades. A empresa se destaca por prever a
inadimplência de alunos com até 10 dias de antecedência em relação ao
vencimento da fatura. “Diferente das
instituições de financiamento, a Yolo Bank auxilia universidades a oferecerem
descontos, ajustando o boleto para caber no bolso do estudante no dia e momento
certo”, explica Mauro.
Outro reflexo do atual cenário educacional é a queda
no número de matrículas em cursos de ensino superior em geral. A
fintech, que tem se consolidado como um grande player no para descontos em
cursos universitários, observa que muitos estudantes têm optado por modalidades
de educação mais acessíveis e flexíveis, como cursos técnicos e
profissionalizantes, devido à pressão econômica.
“A Educação no Brasil é um reflexo
de muitas realidades e desafios sociais, econômicos e culturais. Ao mesmo tempo
em que representa uma porta de entrada para melhores oportunidades, também se
apresenta como um obstáculo para muitos jovens, especialmente devido aos altos
custos e às dificuldades de acesso. Nossa missão é trabalhar para que o Brasil
tenha um mercado educacional ainda mais diversificado, sem carecer de soluções
acessíveis que possam garantir a permanência do aluno no curso e o sucesso
acadêmico ao longo da trajetória universitária”, conclui Mauro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário