Entenda Como A Camuflagem Social Afeta Profundamente A Saúde Mental Das Mulheres Autistas E A Importância De Reconhecer E Valorizar A Diversidade Neurodivergente
Masking, também conhecida como Camuflagem Social, ocorre quando indivíduos autistas tentam imitar comportamentos considerados normais em grupos sociais, como amigos da escola, colegas de trabalho e familiares.
Essa tentativa de se adequar pode ser exaustiva, tanto fisicamente quanto emocionalmente, pois não é natural para os indivíduos com TEA. Pesquisas mostram que o esforço da camuflagem social está relacionado a maiores índices de depressão, ansiedade e exaustão. Mulheres autistas geralmente enfrentam mais dificuldade em realizar a camuflagem do que homens autistas – Explica a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento.
Em resumo, a camuflagem social é uma estratégia de adaptação, mas pode ter impactos significativos na saúde mental das mulheres autistas.
O diagnóstico correto é crucial para entender esses padrões e trabalhar com os limites de cada paciente. Reconhecer e compreender esse fenômeno é fundamental para promover uma melhor qualidade de vida – Adverte a Dra. Gesika Amorim.
- Pressão
para se Encaixar:
- Mulheres autistas frequentemente enfrentam expectativas sociais rígidas e estereótipos de gênero. A pressão para se encaixar e parecer "neurotípica" pode ser avassaladora.
- A camuflagem social envolve imitar
comportamentos considerados socialmente aceitos, como manter contato visual,
interpretar expressões faciais e seguir regras não escritas.
- Burnout
e Exaustão:
- A camuflagem social consome energia
mental e emocional. O esforço constante pode levar ao burnout, prejudicando o
bem-estar geral.
- Impactos
na Saúde Mental:
- Ansiedade e Estresse: A constante preocupação em se comportar "corretamente" pode levar a altos níveis de ansiedade e estresse.
- Depressão: A exaustão emocional resultante da camuflagem social está associada a maiores índices de depressão.
- Baixa Autoestima: A sensação de não ser autêntica pode afetar negativamente a autoestima.
- Pensamentos Suicidas: Alguns estudos indicam que mulheres autistas que camuflam seus traços têm maior risco de pensamentos suicidas.
Em resumo, reconhecer e apoiar mulheres autistas na aceitação de sua autenticidade é fundamental para preservar sua saúde mental.
A sociedade deve valorizar a
diversidade e promover ambientes inclusivos, onde a camuflagem social não seja
uma exigência implacável – Alerta a Dra. Gesika
Amorim.
Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação Médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Insta: @dragesikaautismo
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