Dia 25 de maio é o
Dia Internacional da Tireoide e a campanha deste ano concentra as informações
sobre a doença orbitária de Graves. “A orbitopatia de Graves é uma doença de
origem autoimune pela ação de anticorpos na musculatura da órbita com
consequente inflamação e crescimento desta musculatura e no tecido adiposo, e
acomete cerca de 30% a 60% dos pacientes com doença de
Graves, normalmente acompanhada do hipertireoidismo, uma
disfunção no funcionamento da glândula tireoide fazendo-a produzir hormônios em
excesso”, explica Dr. Adriano Namo Cury, endocrinologista da SBEM-SP
especialista em Doença de Graves.
Mais frequente em
adultos, a orbitopatia de Graves tem grande impacto na qualidade de vida dos
pacientes e pode ocorrer concomitantemente às disfunções da tireoide. O
hipertireoidismo é o mais comum, e o mesmo anticorpo que altera a função
tireoidiana tem ação nos tecidos da região orbitária.
Lacrimejamento,
vermelhidão, dor ocular ao movimentar os olhos, incômodo à exposição solar e
proptose ocular (exoftalmo ou protusão do globo ocular para frente, os chamados
‘olhos saltados’) são alguns dos sinais.
Na fase ativa
(inflamatória), o corticoide ainda é a opção terapêutica mais indicada.
“Porém, hoje existe possibilidade de tratamento com anticorpos monoclonais,
que modulam a inflamação ou transformação da musculatura ou gordura ocular
(órbita) com consequente melhora, significativa, na inflamação e na proptose
ocular”, explica o endocrinologista.
SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo
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