O dia 8 de agosto
é Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, conjunto de gorduras
necessárias que, quando ingeridas dentro de taxas equilibradas, ajudam no
funcionamento do organismo e na produção de alguns hormônios.
Há dois tipos de
colesterol: o HDL, mais conhecido como “colesterol bom” e o LDL, denominado
“colesterol ruim”, que, quando em excesso, torna-se fator de risco para doenças
cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral, morte súbita e doença
coronariana.
Segundo a
cardiologista Bruna Miliose do Hospital Icaraí, o colesterol ruim pode ser
controlado com alimentação saudável e prática de atividades físicas.
“A prática de
exercícios físicos aumenta o colesterol HDL (conhecido popularmente como o
colesterol bom), diminui os triglicerídeos e tem efeitos benéficos em relação
ao colesterol LDL (conhecido popularmente como o colesterol ruim)”, explica a
cardiologista.
Bruna complementa
que, conforme orientação da Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemia
e Prevenção de Aterosclerose, é recomendada a prática de exercícios físicos
regularmente, por um período sugerido de 60 minutos.
“Porém, temos
evidência de que a realização de cerca de 150 minutos de exercícios por semana
já traz benefícios ao nosso organismo. A recomendação é que se faça, durante o
período de exercício, alongamento, aquecimento, exercício de força e exercício
aeróbico. Mas tudo isso deve ser realizado com a orientação de um profissional
da área de educação física”, alerta a médica.
Para Bruna, os
principais exercícios que ajudam a melhorar o funcionamento do coração são
agachamento, agachamento com salto, flexão de braços, afundo, prancha, pular
corda, corrida e natação.
“Qualquer pessoa
pode realizar exercícios, desde que antes seja avaliada por seu médico clínico
geral ou cardiologista e que esse profissional libere o paciente para a prática
dessas atividades”, explica.
A cardiologista
alerta que, antes de se fazer exercícios, é necessário que o médico faça uma
avaliação médica inicial, em busca de sintomas que possam contraindicar a
realização de atividades físicas.
“Também será feito
um exame físico completo, e é recomendado a realização de eletrocardiograma. O
teste ergométrico pode ser solicitado pelo seu médico, na dependência do que
for avaliado durante a entrevista e exame físico. Exames complementares
adicionais podem ser solicitados, como tomografia, ressonância, ecocardiograma
ou cateterismo”, finaliza.
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