Passou rápido. Essa é a sensação que temos ao ver que já avançamos a metade de 2023. O ano que iniciou repleto de incertezas, considerando o atual cenário econômico do país, transição para um novo governo e o fim da pandemia, pode se dizer que teve um primeiro semestre repleto de reviravoltas que impactaram, principalmente, a economia brasileira. E, ao que tudo indica, nos próximos seis meses, tais movimentos terão continuidade, reforçando ainda mais a necessidade de líderes e gestores estarem atentos às tendências que continuarão ganhando força.
O atual cenário econômico é o mais diferente das
últimas décadas. Contrariando o pessimismo que foi criado com a chegada de
2023, os números da economia brasileira são diferentes daquilo que era o
esperado. De acordo com o IBGE, o país obteve um crescimento econômico de 1,9%
nos primeiros três meses do ano – surpreendendo positivamente o estimado pelo
mercado.
Em contrapartida, a economia mundial atravessa um
período difícil. Segundo um relatório divulgado pelo FMI em abril, a previsão é
que a inflação que foi de 8,7% em 2022, caia para 7% até o final deste ano,
sendo colocado como a principal justificativa para isso, o atual contexto de
incertezas acerca do futuro, após impactos deixados pela pandemia. Isso é,
enquanto alguns países tiveram uma recuperação rápida, outros estão com a
economia estagnada, principalmente, com a nova crise oriunda do aumento da
inflação, resultando, consequentemente, na alta de juros.
Contudo, em meio ao momento de instabilidade que
afeta o mundo, fatores internos e externos podem favorecer economicamente o
Brasil, criando oportunidades promissoras para alavancar os negócios e
fortalecer o seu crescimento. Confira três importantes tendências:
#1 Queda do dólar: a moeda mais proeminente do mundo sofreu nesse primeiro semestre sua maior
queda desde 2016. De acordo com o Ptax para venda, índice de referência para as
operações de câmbio no mercado financeiro calculado pelo Banco Central, foi
registrado um recuo de 8,38%. Essa queda traz impactos significativos para
economia brasileira, uma vez que o real mais valorizado ajuda que as
exportações do país se tornem mais competitivas, impulsionado a balança
comercial. Além disso, atrai o interesse de investimentos estrangeiros
beneficiando o crescimento em diversos setores e, sem dúvidas, auxiliando no
controle da inflação – reduzindo o custo da importação de produtos.
#2 Desinflação: o cenário de desinflação é mais uma tendência que deve continuar, porém,
de forma mais lenta neste segundo semestre. De acordo com o IBGE, o IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 0,51% registrado em
maio, para 0,04% em junho. Contudo, mesmo que agora venha em um ritmo
desacelerado, ainda assim, o processo será seguido de forma gradual,
fortalecendo a da economia. Afinal, com a queda dos preços e aumento do poder
de compra, a criação de empregos e serviços prestados para a população é favorecida.
# 3 Reforma tributária: certamente, a complexidade tributária do Brasil está entre os fatores
que mais impedem o crescimento econômico sustentável do país. Mediante a isso,
as empresas estão sujeitas a terem mais gastos do que outros países. Por isso,
a proposta da reforma tributária prevê que sejam alteradas as leis e formas de
cobranças de tributos que devem ser pagos pelos contribuintes em todo
território nacional, permitindo uma maior transparência. Assim, com um sistema
mais simplificado, automaticamente as organizações passarão a ter uma redução
expressiva de custos, criando oportunidades para investimentos e mantendo
acessível a relação entre oferta e demanda beneficiando o país.
As três tendências em si são excelentes notícias
para o ambiente corporativo do Brasil. Contudo, de nada adianta vislumbrar
oportunidades, sem que tenha em mãos os recursos fundamentais para usufruir de
tais benefícios na prática. Deste modo, aliado a esse novo cenário que se
constitui, as organizações têm a missão de adequarem os seus modelos de gestão
frente a tais resoluções do mercado.
Neste aspecto, contar com o apoio de um ERP, sem
dúvidas, fará toda a diferença. Afinal, a ferramenta possui inclusa
funcionalidades desde adequação com diversas moedas estrangeiras, até o
alinhamento com o sistema tributário e índices inflacionários de cada país de
sua operação – favorecendo a tomada de decisões mais seguras e estratégicas
para o crescimento da empresa, eliminando possíveis erros e gargalos.
Se, no início de 2023, o medo tomava conta do
cenário econômico do Brasil, agora, o otimismo segue prevalecendo.
Diferentemente de muitos anos, o clima no país é de oportunidades, mas exige
cautela e estratégias efetivas para acompanhar as tendências que surgem a todo
instante. Até o fim deste ano, muitas coisas estão por vir, porém, estar
preparado sempre foi e será a melhor forma para obter o tão almejado sucesso.
Glaucia
Vieira - sócia proprietária da G2, consultoria
especializada em SAP Business One.
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