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quinta-feira, 27 de julho de 2023

Transformação digital: como as inovações podem democratizar o acesso tecnológico dos RHs das empresas?

O avanço da tecnologia fez com que surgissem ferramentas cada vez mais ágeis. Conceitos como Low-code (pouco código) e o No-code (sem código) passaram a ser fundamentais para empresas que buscam ampliar seus negócios, democratizando o acesso de seus sistemas. Neste processo, ferramentas inovadoras que permitem o desenvolvimento de aplicativos e extensões, possibilitam experiências personalizadas, tornando os processos organizacionais mais ágeis e assertivos. 

Em poucas palavras: essas inovações são marcadas pela criação de aplicativos e ferramentas com funcionalidades simples, sem necessitar de uma ampla codificação. 

São sistemas mais fáceis de serem trabalhados mesmo por aqueles que não possuem linguagem avançada de programação. A inteligência artificial (IA) traz agilidade às questões de programação e, com isso, auxilia e dá autonomia às companhias no desenvolvimento ou aperfeiçoamento de produtos e serviços.

Neste caminho, gosto de usar como exemplo, o SAP BTP, pois ele possibilita criar experiências personalizadas em todos os processos do modelo de negócio, desenvolvimento de aplicativos, e integrações com mais rapidez, assim, profissionais e empresas podem focar seu olhar para os resultados e tomar decisões mais acertadas.

Além disso, o SAP BTP, por exemplo, permite programar chatbots de forma humanizada para o fornecimento de respostas rápidas aos usuários e, até realizar recrutamento, seleção e capacitação. Segundo a Gartner, 80% dos produtos e serviços de TI construídos até 2024 serão nesses moldes. 

Há ainda outro fator que contribui para a aquisição de uma plataforma como essa: a economia financeira. Ao substituir atividades operacionais com a ferramenta, a mão de obra humana disponibiliza mais tempo em atividades de maior valor estratégico para a organização.

Atualmente, o mercado conta com ferramentas incríveis que permitem coletar, organizar e comparar dados para gerar diagnósticos sobre a equipe. Mas faltava um ponto importante, a experiência do candidato. E a inteligência artificial, chega para ajudar exatamente neste sentido, pois com ela é possível criar relatórios, que mostram dados operacionais e de experiência. 

Sempre digo que a IA e o Recursos Humanos podem e devem andar juntos. Entender o caminho de um processo seletivo, por exemplo, como a quantidade de visitas, aplicações e a opinião dos interessados é um ponto fundamental e inovador no mercado. Explorar as possibilidades e adaptar as práticas de trabalho também pode ser uma decisão vantajosa. Afinal, nada como eliminar processos manuais, rotineiros e que custam tempo e dinheiro.

 

Ricardo Nóbrega - diretor executivo de vendas e marketing da Intelligenza IT, maior consultoria nacional de tecnologias SAP para RH.


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