Substância natural
produzida pelas abelhas tem ação antiviral, anti-inflamatória e antioxidante, e
pode auxiliar no tratamento do resfriado, de acordo com pesquisa publicada no
Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados UnidosMarca Baldoni - Divulgação
O mel é o produto mais conhecido e consumido entre
os que são produzidos pelas abelhas, mas está longe de ser o único composto que
essas pequenas operárias da natureza fazem em suas colmeias. Outro
importante alimento fabricado por elas é a própolis, uma substância natural,
que tem sido testada para prevenção e tratamento de uma série de doenças.
Um estudo conduzido por um grupo de pesquisadores
ligados a universidades da cidade de Barcelona, na Espanha, publicado na plataforma PubMed,
ligada à Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, investigou o papel
da própolis contra uma das doenças sazonais mais comuns, o resfriado.
A própolis é produzida pelas abelhas a partir de
resinas e bálsamos de plantas e troncos, com a função de proteger a colmeia
contra possíveis invasores, como formigas, e de micro-organismos, como fungos e
bactérias. Por conta disso, algumas substâncias presentes neste produto, como
seus flavonoides, dão ao composto um alto poder antioxidante e
anti-inflamatório, e propriedades antibacterianas.
É importante reforçar, porém, que os estudos ainda
estão em fases iniciais e precisam passar por diversas etapas de validação. Mas
os primeiros resultados são bastante animadores. A própolis demonstrou que pode
diminuir os níveis de citocinas inflamatórias, ajudar na redução de edemas, que
causam inchaços na garganta, e impedir o influxo de células inflamatórias nas
mucosas.
O outono e o inverno são testes de fogo para a
imunidade e para o sistema respiratório. O primeiro, que une a baixa umidade
relativa do ar, causada pela ausência de chuvas, com mudanças repentinas de
temperatura, aumenta o aparecimento de uma série de problemas, como rinites,
sinusites e outros distúrbios alérgicos.
O frio do inverno, por sua vez, costuma confinar as
pessoas em locais apertados, em geral, fechados, e com pouca circulação de ar,
como escritórios com janelas fechadas e o próprio transporte coletivo. Por
conta disso, esse é o período do ano com maior incidência de doenças
respiratórias, como gripes e resfriados.
“Sempre é importante manter a calma e ter bastante
cautela quando falamos sobre resultados preliminares de estudos, principalmente
quando determinado produto ainda não foi testado em humanos. Mas como se trata
de uma pesquisa randomizada, com duplo cego, controlada por placebo e que pode
ser escalada para testes em humanos, com alguma dose de cuidado, podemos nos
animar com o saldo prévio das pesquisas feitas na Espanha”, diz Daniel
Cavalcante, doutor em Tecnologia de Alimentos e CEO da Baldoni.
“Portanto, encaro os resultados como encorajadores,
por colocarem a própolis como uma alternativa promissora no tratamento de
resfriados já nos estágios iniciais”, destaca o executivo.
Em seu mix de produtos, a Baldoni,
líder do mercado nacional de produtos derivados de mel e pioneira no
gerenciamento desta categoria, conta com extratos de própolis silvestre e de
própolis verde. A variedade silvestre do composto é produzida pelas abelhas a
partir da seiva das árvores, caules e folhas de plantas genuinamente
brasileiras. É rica em vitaminas, aminoácidos e bioflavonóides - esses últimos,
também conhecidos popularmente como “vitaminas P”, são compostos importantes
para o bom funcionamento do organismo.
Já a própolis verde é produzida na colmeia a partir
da resina do Alecrim-do-campo e contém mais de 70 substâncias benéficas ao
organismo, como o artepillin-C, substância que está sendo pesquisada como um
possível tratamento para diversas doenças, incluindo o câncer.
Baldoni
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