De acordo com a Sil Fios e Cabos Elétricos, a utilização dos materiais corretos garantem o funcionamento adequado de tomadas, interruptores, luminárias e outros componentes, além de promover a segurança dos moradores e do imóvel
Planejar e executar a instalação elétrica em uma obra residencial — seja uma construção iniciada ‘do zero’ ou um projeto de reforma, demanda a escolha cuidadosa dos materiais certos. A segurança e o funcionamento adequado do sistema elétrico estão diretamente ligadas à execução de um trabalho com os componentes adequados. Especialista e líder na produção e comercialização de fios e cabos elétricos, a Sil Fios e Cabos Elétricos sabe que essa etapa demanda um checklist que deve ser seguido à risca para não esquecer quais são os elementos e as características indispensáveis que garantem a tranquilidade e o conforto dos usuários dentro de casa.
Assim como há o projeto estrutural e o projeto arquitetônico, as edificações também precisam de um projeto elétrico para estruturar onde serão realizadas todas as instalações. “Nesse momento, são levados em consideração os eletrodomésticos e eletroeletrônicos que serão utilizados pelos moradores, incluindo uma previsão daqueles que podem ser adquiridos no futuro”, explica Nelson Volyk, Gerente de Engenharia de Produto da SIL Fios e Cabos Elétricos.
Segundo o
especialista da empresa, o projeto elétrico desempenha um papel fundamental e
dever ser desenvolvido por um profissional habilitado, como o engenheiro
eletricista. “Esse cuidado é essencial para garantir a segurança, eficiência e
funcionalidade de um sistema elétrico, que leva em consideração diversos
aspectos como a demanda de energia elétrica do local, distribuição dos pontos
de iluminação, localização das tomadas e interruptores, além de requisitos
específicos devem acompanhar as normas e regulamentações vigentes”, detalha.
Materiais
elétricos
Para iniciar
uma instalação, Nelson sugere uma lista principal de materiais elétricos
necessários: quadro de distribuição, disjuntores, cabos elétricos, tomadas (10
e 20 amperes) e interruptores, lâmpadas, luminárias, dispositivo de segurança
(DR), caixas de embutir (4x2/4x4/octogonal) e eletroduto corrugado. O
engenheiro também orienta que os profissionais atuem com as devidas ferramentas
de trabalho, como chaves de fenda e alicates com isolante, e itens de segurança
adequados para cada etapa. Conhecedora do mercado brasileiro, a Sil ressalta a
importância da contratação de pessoas habilitadas para a função e que
acompanhem as especificações e as orientações do fabricante.
Check-list
dos materiais
Quadro de
distribuição: considerado
o coração da instalação elétrica, é dele que provém toda energia elétrica
consumida na casa pelo uso de tomadas, chuveiro, luminárias etc. Nele, são
instalados os disjuntores, os DR e DPS. Em mais uma comparação com o órgão
humano, cada circuito elétrico corresponde a uma artéria;
Disjuntores: dispositivo que proteger os cabos
em situações em que há um consumo de energia maior que o previsto. Visando a
segurança, o elemento detecta a sobrecarga e desarma para evitar acidentes na
edificação. Mas se ocorrer um curto-circuito? O disjuntor também desarma o
circuito em fração de segundos para garantir a segurança da instalação
elétrica, das pessoas e do patrimônio;
Cabos elétricos: os condutores elétricos têm por função levar a energia elétrica até as tomadas, luminárias, chuveiro etc. O engenheiro da Sil faz um alerta aos consumidores: a compra de cabos de baixa qualidade, geralmente com preços ‘mais baratos’ no ponto de venda, implicarão em uma conta mensal de energia elétrica mais alta, pois cabos que não seguem as normas técnicas registram uma baixa capacidade de transmitir a energia elétrica. Além disso, os cabos de baixa qualidade com preços “mais baratos” não são seguros e podem causar incêndios por curto-circuito, colocando em risco o ambiente onde ele foi instalado. Esses cabos normalmente são “mais baratos” porque tem menos cobre do que deveria e não por estarem em promoção.
Cabos
elétricos revestidos com PVC ou aqueles com capacidade de corrente elétrica
superior aos isolados: a decisão entre os dois produtos acontece de acordo com
as especificidades do circuito e a localização. No portfólio da empresa, o
Flexsil 750V é recomendado para instalações protegidas por um eletroduto,
enquanto o Silnax oferece uma aplicação mais ampla, onde além da utilização em
eletroduto, pode ser utilizado em bandejas e leitos.
Interruptores e tomadas 10 e 20 A: ambos precisam ser comprados na quantidade certa para não faltar na hora da instalação, e no projeto elétrico há uma quantidade certa para não ocorrer a sobrecarga do sistema elétrico. Segundo Nelson, a realização do projeto elétrico deve levar em conta quais equipamentos o morador utilizará em cada ambiente. “Essa previsão é que define o número necessário”, explica.
Ele ainda
adverte o emprego incorreto das tomadas: a de 20 A não substitui a de 10 A. “É
um erro quando se decide instalar um módulo de 20 A no ponto onde foi dimensionada
a inserção de um para 10 A”, orienta o especialista da Sil. Normalmente, quando
um eletrônico ou eletrodoméstico sai de fábrica com um plug de 10 A, é possível
ligá-los tanto em uma tomada indicada, como em uma de 20 A. Por outro lado, se
a tomada foi calculada para 10 A, mas recebeu o miolo de 20 A, a instalação não
oferecerá a energia correta e necessária para o equipamento.
Lâmpadas & luminárias: a escolha para cada ambiente dependerá das características do local, do objetivo de iluminação e da eficiência energética. Atualmente o mercado dispõem das lâmpadas dicroicas de LED, mais presentes em residências e ambientes comerciais; lâmpadas fluorescentes comuns ou de LED, conhecidas pela alta eficiência, boa aparência e baixo consumo de energia, e as lâmpadas de LED no formato convencional, que ajudam na economia de energia. Nesse quesito também existe a diferença da cor da lâmpada, onde as mais usuais atualmente são as amarela, as brancas e as intermediárias, e sua aplicação adequada garante a qualidade de luz visivelmente mais confortável para cada ambiente. Por se tratar de LED haverá uma maior durabilidade.
Para não
resultar em um ambiente escuro, é preciso analisar o fluxo luminoso das
luminárias quando as lâmpadas já fazem parte, ou o fluxo luminoso das lâmpadas
a serem utilizadas.
DR
(Dispositivo Diferencial Residual) – Dispositivo de Segurança: item obrigatório nas instalações
elétricas, principalmente em ambientes como cozinhas, banheiros e áreas de
serviço. O dispositivo é acionado automaticamente quando uma pessoa é acometida
por uma descarga elétrica, provocando a interrupção imediata da energia do
circuito. Um único DR pode ser considerado para proteger todos os circuitos
elétricos de um imóvel ao mesmo tempo.
Caixa de
embutir (4 x 2 e 4 x 4) ou octogonal: são as caixas de PVC que prendem as tomadas, interruptores
e luminárias no teto, geralmente de PVC.
Eletroduto
corrugado: trata-se
de uma mangueira corrugada que é chumbada na parede e por onde os condutores
elétricos são passados. O eletroduto faz o trajeto entre o quadro de
distribuição até as caixas de dimensões 4x2, 4x4 e/ou octogonal no teto.
Para o
engenheiro da Sil, não é possível realizar o projeto elétrico sem a planta de
arquitetura, que determina onde serão posicionados todos os pontos. Dessa
forma, é possível calcular a quantidade necessária de eletroduto corrugado e
condutores elétricos.
Além disso, ele salienta que a instalação
elétrica de uma construção é sempre realizada no final, mas antes disso o
quadro de distribuição, eletrodutos corrugados e as caixas de embutir (4x2, 4x4
ou octogonal) devem estar na obra para serem colocadas antes do enchimento de
lajes e acabamento das paredes. “Em suma, se houver condutores elétricos,
disjuntores, interruptores, tomadas, lustres, acabamentos e automação, eles
entrarão na etapa final, com as paredes finalizadas e contrapiso pronto”,
finaliza Nelson.
www.sil.com.br
Instagram: @sil_fios_e_cabos
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