Especialista alerta sobre a importância da visão integral e personalizada no tratamento de doenças autoimunes
Quando falamos em doença autoimune, partimos do
princípio que o sistema imunológico está reagindo de forma descontrolada e
agredindo alguma estrutura própria, ou seja, do próprio organismo.
O estresse, por alterar o cortisol, pode desregular
o sistema imune e desencadear patologias. Quando estas doenças são autoimunes,
a defesa vai contra o próprio organismo que é o caso do Hipotireoidismo de
Hashimoto, Alopecia Areata, Psoríase, Artrite Reumatóide, Lúpus,
Dermatomiosite, Esclerose Múltipla, Vitiligo, Sjogren e muitas outras.
Segundo a médica Michele Haikal, que defende a
visão integral do paciente, e se dedicou à medicina integrativa após se curar
de Artrite Reumatóide, Dermatomiosite e Sjogren, todas estas autoimunes do
colágeno, o tratamento com suplementação personalizada, de acordo com a
bioquímica de cada pessoa, junto de uma alimentação anti-inflamatória e
antiestresse, como também atividades que colaboram para uma vida mais saudável e
tranquila, e ainda a gestão de stress, são partes muito importantes do
tratamento para se ter resultados positivos.
As doenças autoimunes podem surgir após
circunstâncias estressantes, podendo ser traumas ou não, mas que colocam o
organismo numa sensação de perigo ou ameaça, o que desencadeia uma reação na
estrutura física chamada de sistema de “luta ou fuga”. “Em situações causadas
por estresse, o nosso corpo libera uma série de substâncias como o cortisol.
Este hormônio, quando em desequilíbrio, pode desencadear inflamações, elevação
nos níveis de açúcar, além de mexer com a pressão arterial, e desregular a
imunidade, abrindo portas para diversas moléstias”, comenta a médica.
Por conta de suas pesquisas e estudos de caso, a
doutora sugere que o tratamento para tais enfermidades inclua não só medicação,
mas também alimentação correta, suplementação adequada, e também exercícios
para a mente e para o corpo. Esta suplementação deve ser personalizada, pois
cada organismo é único.
“O estresse é preocupante e atinge cerca de 90% da
população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde. Por isso, é preciso
ter um olhar integral do paciente e ficar atento a todos os sinais do organismo
que se mostram junto dele”, finaliza a médica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário