Médica geriatra credenciada Omint fala sobre os pilares que podem contribuir para um envelhecimento mais satisfatório
O envelhecimento é um processo natural que ocorre com
todos os seres humanos, mas nem sempre é visto com bons olhos pela sociedade.
Muitas vezes, as pessoas associam o envelhecimento a doenças, perdas e
limitações, e deixam de valorizar os benefícios e as oportunidades que essa
fase da vida pode trazer.
No entanto, envelhecer não significa necessariamente
adoecer ou perder qualidade de vida. É possível envelhecer de forma saudável,
mantendo a saúde física, mental e social em equilíbrio, e aproveitando as
experiências e os aprendizados que os anos trazem.
“Envelhecer é o processo contínuo de mudanças físicas,
comportamentais, sociais, no qual o jovem se transforma em idoso. Dentro desse
processo, o envelhecimento saudável traz o conceito de otimizar as habilidades
funcionais na busca de qualidade de vida, ou seja, no equilíbrio da saúde
física, mental e espiritual, com foco na autonomia e independência. Envelhecer
bem é a grande meta” diz Marcia Oka, médica geriatra credenciada Omint.
Para isso, é preciso cuidar da saúde em todas as fases da
vida, desde a infância até a velhice, adotando hábitos saudáveis que previnam
doenças e promovam o bem-estar. Além disso, é importante buscar o
acompanhamento médico adequado, realizar exames periódicos e seguir as
orientações dos profissionais de saúde.
Segundo a geriatra, o cuidado contínuo da saúde é
fundamental para garantir uma boa qualidade de vida na terceira idade. "O
envelhecimento saudável não é algo que se conquista do dia para a noite. É o
resultado de uma trajetória de vida que envolve escolhas conscientes e
responsáveis em relação à saúde. Quanto mais cedo as pessoas começarem a se
cuidar, melhor será o seu envelhecimento", afirma.
A médica explica que o envelhecimento saudável depende de
vários fatores, como genética, ambiente, estilo de vida e acesso aos serviços
de saúde. Ele destaca quatro pilares que podem contribuir para um
envelhecimento mais satisfatório:
Ter uma alimentação balanceada, com consumo de frutas,
verduras, cereais, peixes e azeite e reduzir o consumo de carboidratos e
gorduras. Uma orientação nutricional pode te ajudar a entender melhor quais
alimentos são melhores para consumir e as combinações mais adequadas.
Praticar atividade física regular, que podem ser
caminhadas, musculação, alongamento ou exercícios aquáticos. Exercícios físicos
trazem inúmeros benefícios e ajudam a prevenir doenças cardiovasculares,
ósseas, musculares e emocionais.
Ter uma boa qualidade de vida, ser ativo não somente em
relação a atividade física, mas também a atividades sociais e culturais, como
sair com amigos e fazer programas que trazem prazer, felicidade e equilíbrio.
Fazer meditação, ter contato com a natureza, dormir com qualidade e cultivar
bons hábitos e boas relações pessoais, também fazer parte desse processo.
Fazer acompanhamento médico regular, com um profissional que oriente as medicações e hábitos de vida também ajudará no envelhecimento saudável.
“Algumas doenças têm sua frequência aumentada no
envelhecimento, por exemplo as alterações cognitivas (memória) e doenças
metabólicas que merecem uma atenção especial, pois na grande maioria das vezes
precisam ser medicadas. A depressão também é uma grande preocupação. Para
alguns, se aposentar significa não ter mais objetivos, e por isso é importante
ter um plano de vida para cada etapa”, explica.
O geriatra pode orientar as pessoas sobre como envelhecer
bem, prevenindo e tratando as doenças mais comuns nessa fase da vida, como
hipertensão, diabetes, osteoporose, demências, depressão, entre outras. Além
disso, ele pode indicar os exames mais adequados para cada caso, bem como os
medicamentos mais seguros e eficazes. E diferente do que muitos pensam, o
médico geriatra pode ser procurado a partir dos 35 anos.
Vale lembrar que o envelhecimento saudável é um direito e
uma conquista de todos, que depende da participação ativa e consciente das
pessoas em relação à sua própria saúde. "Envelhecer saudável é mais do que
viver mais, é viver melhor. É ter autonomia, independência, dignidade e
felicidade em todas as fases da vida", finaliza a médica.
Omint
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