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sábado, 8 de julho de 2023

Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca: doença de alta mortalidade necessita de intervenção precoce

Diabetes e doença renal crônica são fatores de risco para a condição

 

O Dia Nacional de Alerta contra a Insuficiência Cardíaca acontece em 9 de julho com o intuito de reforçar a atenção para essa condição que contribui para a redução da expectativa de vida das pessoas, já que metade dos pacientes não vivem mais do que 5 anos após o diagnóstico[1]. No entanto, por meio de intervenção precoce e tratamento otimizado, é possível melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a doença. 

No Brasil, estima-se que a insuficiência cardíaca atinja 4 milhões de pessoas[2]. Ela é uma doença crônica em que o coração não bombeia o sangue de maneira adequada, fazendo com que o corpo não receba oxigênio e nutrientes suficientes pelo sangue. Os sintomas mais comuns são cansaço, dificuldade para respirar, seja deitado ou em movimento, inchaço nas pernas, perda de apetite e abdômen aumentado[3]. 

Na presença de sintomas ou caso a pessoa tenha condições pré-estabelecidas, o rastreio da insuficiência cardíaca é necessário: “A intervenção precoce da insuficiência cardíaca é o que vai contribuir para a mudança na jornada de saúde e longevidade desses pacientes. O rastreio da doença deve ser feito, principalmente, em pessoas que já convivem com outras condições, como o diabetes e a doença renal crônica, podendo ser causa ou consequência dessa última: cerca de 55% das pessoas que tem insuficiência cardíaca também desenvolvem doença renal crônica[4]”, alerta Fernanda Ronco, líder médica de área terapêutica da AstraZeneca. 

Pacientes com diabetes também devem realizar o monitoramento da saúde do coração. Dos 15,7 milhões de brasileiros que convivem com o diabetes[5], segundo dados da Federação Internacional do Diabetes, 90% têm o tipo 2 da doença[6]. A condição aumenta a possibilidade de diagnóstico de insuficiência cardíaca e outras doenças cardiovasculares. 

Com o tratamento medicamentoso adequado e otimizado, junto à adoção de melhores hábitos de saúde, como a prática de exercícios físicos com acompanhamento, mudança rigorosa na alimentação, diminuição na ingestão de sal e líquidos e manejo do estresse[7], é possível a melhora do quadro e, consequentemente, da qualidade de vida dessas pessoas, recuperando a capacidade da realização de atividades. 



AstraZeneca
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[1] Mozaffarian D et al. Cirulation. 2016 Jan; 133:e338-360.

[2] Arq. Bras Cardiol. 2018 Set;111(3):436-539. doi: 10.5935/abc.20180190.

[3] Ministério da Saúde. Cuidado com o coração. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/julho/sus-oferece-assistencia-gratuita-para-pacientes-com-insuficiencia-cardiaca#:~:text=O%20Sistema%20%C3%9Anico%20de%20Sa%C3%BAde,vida%20mais%20adequada%20e%20saud%C3%A1vel Acesso em 04 de julho de 2023.

[4] McAlister FA et al. Circ Heart Fail. 2012;5(3):309–314.

[5] International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas. 10th ed. 2021.. Disponível em: https://diabetesatlas.org/ . Acesso em 10 de maio de 2023.

[6] Ministério da Saúde. Diabetes. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/diabetes/. Acessado 18 de maio de 2023

[7] FazBem Programa de cuidado e apoio ao paciente. O que é insuficiência cardíaca? Conheça as principais características da doença. Disponível em: https://www.programafazbem.com.br/blog/post/o-que-e-insuficiencia-cardiaca-conheca-as-principais-caracteristicas-da-doenca Acesso em 04 de julho de 2023.



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