Especialista em educação ressalta importância de incluir orientações básicas sobre o controle do dinheiro e indica duas atividades práticas para ajudar as famílias na tarefa em casa
Inserir a educação financeira na rotina familiar é essencial para a formação de crianças mais autônomas e responsáveis em relação ao uso do dinheiro. Além de aprender a ter uma relação melhor com o dinheiro, os pais podem aproveitar para mostrar, na prática, como aplicar a matemática no dia a dia.
A
melhor forma de iniciá-los é através de brincadeiras, deixando o tema mais
divertido e leve. “Converse com o seu filho sobre o valor do dinheiro, para que
ele consiga diferenciar o que é necessário do que é supérfluo. Para ajudar na
atividade, inclua os jogos lúdicos para motivar e divertir a criança”, diz
Cristhiane Amorim, pedagoga com pós-graduação em neurociência educação e
desenvolvimento infantil e especialista em educação do Kumon.
Jogos de tabuleiro
Enquanto
brinca, a criança precisa aprender a gerir o próprio dinheirinho e dar a ele um
bom uso. Alguns deles são: Banco Imobiliário, Jogo da Vida e Monopoly.
Cofrinho
É um dos meios mais tradicionais de ensinar a criança a poupar. Neste caso, a criança aprende a se planejar e ter foco e persistência ao usar o dinheiro no momento correto.
É importante que elas entendam como estabelecer objetivos e metas para o dinheiro que recebem, aprendendo a economizar e a fazer autogestão.
Por isso, dê preferência às atividades que estimulem o planejamento, organização e definição de metas. No dia a dia, os pais podem motivar a criança propondo atividades práticas como fazer uma pesquisa de preços de um brinquedo que deseja ganhar, ou levantar os custos de uma ida ao cinema, por exemplo.
Segundo Cristhiane, outra boa dica é incluir o seu filho na vida cotidiana financeira familiar, com tarefas simples, como o orçamento para a ida ao supermercado, a lista de compras, bem como coletar o preço de cada produto amplia a capacidade compreensão numérica. “Construa situações-problema, faça perguntas e dê tempo para que a criança possa dar a resposta, permita que ele tenha o seu olhar orientado para objetivos”, finaliza a pedagoga.
O Kumon é um método de estudo japonês criado em 1958 pelo professor Toru Kumon. O ensino privilegia o desenvolvimento da autonomia do aluno nos estudos, de forma que ele aprenda de acordo com o seu ritmo. O material didático é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que a complexidade aumente gradualmente. Porém, o aluno só avança para o próximo conteúdo quando consegue assimilar o que é proposto.
O
método desenvolve a habilidade acadêmica e outras mais, como: autodidatismo,
concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito
de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece aulas de
matemática, português, inglês e japonês, para crianças de todas as idades.
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