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sexta-feira, 15 de abril de 2022

ALERTA: PÁSCOA REQUER CUIDADOS COM OS PETS EM CASA

Consumo de chocolate pode ser prejudicial para a saúde de gatos e cães. ROYAL CANIN® aponta outros alimentos que também são danosos para o bem-estar dos animais

 

A Páscoa é uma celebração bastante presente nos lares brasileiros e, entre as tradições que ela traz, está o consumo de diversos pratos, como a tradicional bacalhoada, arroz de forno, salada de maionese e, ainda, o protagonista da comemoração: os ovos de chocolate.  

Todas essas delícias, porém, são uma verdadeira ameaça para a saúde dos pets. Os tutores precisam ter cuidado redobrado com os gatos e cães durante as celebrações para que os animais não sejam prejudicados, afinal esses alimentos podem ser tóxicos para eles.  

A ROYAL CANIN®, que tem como compromisso oferecer Saúde Através da Nutrição a gatos e cães, alerta sobre os alimentos que podem ser prejudiciais para a saúde e bem-estar dos animais. Saiba quais são eles e confira as dicas de Natália Lopes, Médica-Veterinária e Gerente de Comunicação Científica da ROYAL CANIN®, sobre como o tutor pode proceder caso tenha algum problema neste sentido.  

 

Chocolate 

A teobromina, substância presente no cacau (em maior concentração nos chocolates do tipo amargo e de preparo culinário), pode causar intoxicação quando consumida mesmo em pequenas quantidades, acarretando vômito, diarreia, agitação, arritmia cardíaca, espasmos musculares e convulsões, podendo levar à morte. Geralmente os sintomas de intoxicação ocorrem cerca 6 a 15 horas após o consumo de qualquer tipo de chocolate ou receitas com o ingrediente.

 

A teobromina é lentamente eliminada do organismo, e possui um efeito cumulativo, o que significa que ingestões repetidas em quantidades menores (não tóxicas) ainda podem causar a intoxicação.
 

Alho e cebola  

Desde 1930 é conhecida a sensibilidade dos cães e gatos ao alho e cebola, sejam crus, cozidos ou desidratados. Essas substâncias provocam alterações nas hemácias (células sanguíneas) dos gatos e cães, levando-as à ruptura, e consequentemente, anemia. 

A gravidade do efeito é dose-dependente, e mesmo quantidades muito pequenas podem ser tóxicas. Os sintomas são secundários à anemia, aparecem dias após a ingestão, e incluem membranas mucosas pálidas, taquicardia, taquipneia, letargia e fraqueza. Vômito, diarreia e dor abdominal também podem se apresentar. Casos graves evoluem para icterícia e insuficiência renal, podendo levar à morte.
 

Uvas e passas 

Cães acometidos normalmente apresentam dores gastrintestinais seguidas por insuficiência renal aguda. Os sinais iniciais de toxicidade neste caso são vômito, seguido por letargia, anorexia, diarreia, dor abdominal, ataxia e fraqueza, que podem aparecer nas primeiras 5-6 horas após a ingestão. Os sinais da insuficiência renal aguda são menos frequentes e podem ocorrer com 24 horas ou dias depois, e se caracterizam por anorexia, apatia, vômito, diarreia, ataxia e convulsões. A gravidade da intoxicação não parece estar relacionada diretamente à quantidade ingerida. 

De modo geral, evite fornecer quaisquer alimentos que não foram desenvolvidos especificamente para cães e gatos ou não prescritos pelo Médico-Veterinário. Além dos riscos citados acima relacionados a intoxicações, outros alimentos podem provocar desconfortos digestivos, flatulência, vômitos e diarreia. Também existem riscos relacionados à segurança do animal, por exemplo, quando da ingestão de ossos e o risco de perfuração esofágica. Além disso, desenvolver este hábito de ceder nossos alimentos aos nossos pets também pode levar a uma desnutrição, uma vez que provoca um desbalanço nutricional. 

 

Meu pet comeu os alimentos proibidos, e agora? 

Se o tutor vir ou suspeitar que seu pet tenha ingerido alguns desses alimentos, ou qualquer outra coisa fora do habitual, deve conectar-se imediatamente com o seu Médico-Veterinário e explicar a situação.  

Caso perceba sintomas de intoxicação, o tutor deve levar o pet imediatamente ao Médico-Veterinário para que o tratamento adequado possa ser realizado o mais rápido possível, para evitar danos à saúde do animal. Para agilizar o atendimento em caso de emergência, o tutor ou acompanhante pode ligar na clínica ou hospital veterinário enquanto se dirige até o estabelecimento, a fim de preparar a equipe para um atendimento de urgência, se for necessário. Não é recomendado a administração de qualquer substância ou medicamento que não tenham sido orientados.


 
Referências: FEDIAF Diretrizes Nutricionais - 2018


ROYAL CANIN®


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