O setor de energia é vital para a economia brasileira. Com uma sofisticada infraestrutura, ele vem sofrendo importantes avanços e modernizações nos últimos anos, adquirindo capacidade e potencial para prover a alta demanda nacional. Sob intensa transformação – e, ainda, imensa expectativa de impulsionar a retomada econômica nacional – ter uma boa gestão estratégica deve ser o foco de investimento das companhias desse segmento, de forma que consigam administrar seu crescimento veloz, sem prejuízos na qualidade da entrega final.
A convergência digital foi um dos principais influenciadores
do crescimento do setor energético no país, possibilitando a adoção de sistemas
e mecanismos que contribuíssem para um melhor desempenho destas companhias. Não
à toa, o número de startups no Brasil voltadas para a área de energia cresceu
29,82% entre dezembro de 2020 e outubro de 2021, de acordo com dados do
relatório Mercado de Energia no Brasil. Delas, quase 18% são voltadas para
eficiência energética, 20% para geração compartilhada e 15% para Data
Analytics.
Grandes oportunidades são vistas no segmento. Mas,
mesmo com forte apoio tecnológico, a falta de gestão ainda atinge grande parte
do setor – especialmente, dentre os distribuidores da matriz energética solar,
que necessitam de soluções modernas para que consigam entregar os projetos com
mais eficiência e menor custo. Isso envolve desde a definição do orçamento a
ser aplicado, passando por toda gestão de estoque, produção, financeira fiscal,
até a assistência técnica e pós-venda.
Quando aplicadas corretamente, essas ferramentas
permitem que as organizações tenham uma melhor gestão, possibilitando uma
previsibilidade mais assertiva no fluxo de caixa, no balanceamento dos
estoques, gestão de custos, reduzindo o ciclo financeiro e aumentando a
eficiência operacional e, até mesmo, fidelização dos integradores, que
complementam o ecossistema do segmento como base para sua operação.
Todos esses dados das movimentações internas,
quando administrados e tratados corretamente, trazem uma visão mais clara sobre
o desenvolvimento e eficiência dos projetos, assim como uma tomada de decisões
mais assertiva para aprimorar constantemente o andamento dos processos. Para
adquirir todas essas vantagens, apenas um bom sistema de gestão é capaz de
apresentar uma plataforma robusta com todas as ferramentas necessárias para
essa missão.
Um ERP completo traz, em uma única solução,
mecanismos que auxiliam o setor energético em toda a sua geração de demanda,
desde a definição do projeto a ser executado até o pós-venda. Por meio de
dashboards, gestão de ativos e controle de garantia, as empresas conseguem ter
um melhor desempenho na captação dos clientes, no dimensionamento técnico
esperado, integração do pedido de venda de forma automatizada e uma visão mais
clara sobre seu fluxo de caixa.
Ainda, os sistemas de gestão modernos também
facilitam a contabilidade interna da companhia, reunindo todos os dados fiscais
e financeiros em uma mesma plataforma, com uma maior clareza sobre a entrada e
saída de capital. Uma boa estruturação com indicadores de desempenho são
fundamentais para uma boa performance no mercado.
Os benefícios de um ERP são inegáveis – mas, devem
estar sempre acompanhados de uma cultura de processos bem estruturados. É
preciso, mais do que nunca, evidenciar a importância de uma gestão estratégica
para a conquista de resultados cada vez melhores para o setor de energia por
meio de indicadores que tragam uma administração orientada por dados e,
consequentemente, uma maior força para ações que elevem ainda mais o potencial
energético no país.
Alexandro Dias bacharel em Ciências da Computação e CEO da ALFA Sistemas de Gestão, consultoria SAP Business One Gold Partner.
ALFA
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