A resposta é sim e não. Segundo a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, algumas doenças podem sim serem tratadas -- com orientação e ajuda médica -- já outras não bastam para que a doença seja devidamente controlada.
Hipertensão: Ajuda, mas não
trata apenas com alimentação.
Mesmo assim a dieta deve ser com baixo sódio e
restrição de calorias.
Diabetes e pré diabetes: Sim e não.
Na diabetes tipo 1 necessita de medicação para controle, já a pré diabetes pode
ser evitada pelo prato.
Ambas devem ser tratadas com restrição de açúcares
e carboidratos simples já que o índice glicêmico se refere à quantidade de
glicose presente em cada alimento que vira açúcar no sangue com mais facilidade
e rapidez.
Obesidade: Sim.
Dieta deve ser sempre de baixa caloria com o menor
índice glicêmico possível ou até a cetogênica.
Enxaqueca e alergias: Sim.
Com dietas de restrições específicas de alimentos
ou grupos, por exemplo: ovos, leite, glúten e cafeína.
SOP: Sim e não,
já que a perda de peso ajuda no tratamento, mas o acometimento hormonal não
pode deixar de ser tratado.
Pacientes apresentam resistência periférica à
insulina, o que pode agravar o perfil hormonal e a doença. A dieta deve ser low
carb, controlar ingestão dos carboidratos é fundamental para diminuir a
resistência insulínica. Priorizar ainda alimentos com poder anti-inflamatório e
antioxidantes, como verduras, legumes e frutas com baixa carga glicêmica,
proteínas magras além de excluir açúcar e outros carboidratos refinados.
Anemia: Sim.
O tipo mais comum é a causado pela falta de ferro,
chamada de anemia ferropriva que pode ser melhorada com o consumo de proteínas
como carnes, peixes e frangos, espinafre, que interfere na formação das
hemácias e beterraba, que ajuda na formação de glóbulos vermelhos.
Demências: Sim.
Vários nutrientes incluindo vitaminas do complexo
B, nutrientes antioxidantes e ácidos graxos poli-insaturados. Esses nutrientes
se relacionam com aumento da plasticidade neuronal e com redução de processo
neurodegenerativo. São eles: os ricos em selênio, como carnes, ovos, os cereais
integrais e a castanha do Brasil e peixes ricos em ômega 3 que atuam na redução do estresse oxidativo além dos cereais
integrais, azeite de oliva -- os conhecidos da Dieta do Mediterrâneo.
Osteoporose: Não trata,
mas alimentação ajuda bastante.
Leite e derivados que carregam
a maior quantidade de cálcio que é muito importante para a formação dos ossos.
Sardinha, ovos e soja tambám são boas opções.
Infertilidade: Sim.
A infertilidade está associada à maior produção de
radicais livres, moléculas que dificultam a vida das células. Pelo menos
conseguimos minimizar a atuação delas ingerindo fontes de antioxidantes (como
frutas, verduras e outros vegetais) além de proteínas ricas em gorduras boas —
como as dos peixes — e da redução do consumo de carnes vermelhas.
FONTE: Dra.
Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de
Itajubá -- MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e
Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa
de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de
Nutrição Humana também na Beneficência
Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo -- HCFMUSP. Hoje, dedica-se a
frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes
com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
@draanaluisavilela
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