Canceladas por causa da disseminação da variante Ômicron, as festas oficiais de carnaval este ano devem ser mais restritas.
Em todo o país, os badalados desfiles das escolas de samba e até mesmo os bloquinhos de rua, com grupos de amigos e familiares. Para outros uma breve temporada de descanso e viagens, a melhor alternativa”, observa a médica infectologista do Grupo Sabin, Dra. Luciana Campos.
Mesmo com a melhora dos índices da pandemia, muitos governos e autoridades municipais decidiram adotaram uma série de medidas e calendários diferenciados no período momesco, que começa no próximo dia 26 até 1º de março. Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, cancelaram os tradicionais blocos de rua e adiaram para abril os desfiles das escolas de samba. Atravessando a região e chegando ao Nordeste, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Sergipe e Piauí suspenderam o ponto facultativo e recomendaram jornadas de trabalho normais a fim de evitar badalações e exposições aos riscos das aglomerações.
Na
região Sul, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul os calendários de folga foram
mantidos, mas não haverá blocos e nem desfiles. Desembarcando no centro-oeste
brasileiro, mais precisamente em Brasília, a preocupação fez o GDF anunciar uma
força-tarefa para impedir festas e coibir nova incidência de casos de covid-19.
Serão feitas fiscalizações de eventos e celebrações na intenção também de
combater a pressão no sistema público de saúde. “Medidas como estas contribuem
significativamente para que não se repita o que aconteceu nas festas de final
de ano, por exemplo, quando o país enfrentou um novo surto de Covid juntamente
com uma explosão de casos de gripe, pressionando consideravelmente as redes
pública e privada de saúde”, destacou a especialista.
Covid 19: mais de 50 milhões de pessoas já tomaram a dose de reforço no Brasil
Com mais de 72% da população completamente vacinada, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil atingiu a marca de 380 milhões de vacinas aplicadas. Além disso, até agora, mais de 50 milhões de pessoas tomaram a dose de reforço. “A boa cobertura vacinal refletiu em um reduzido número de internações em meio a uma explosão de casos. Hoje, o que sabemos é que a vacina é a melhor escolha que temos para nos protegermos e proteger também as pessoas que amamos”, afirma a médica.
Além
disso, a especialista observa ainda a importância da testagem da população para
controle epidemiológico e manejo de pacientes. “A partir da testagem obtemos um
panorama melhor do comportamento da pandemia, possibilitando intervenções mais
assertivas. Se há uma incidência elevada da doença há a alta demanda de exames
laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19 e consequentemente uma preocupação
com a quantidade de insumos para a realização desses exames. Fatores como estes
nos mostram que é fundamental que todos se vacinem e, se possível, evitem
aglomerações até mesmo nas celebrações, como o Carnaval”, concluiu.
Grupo Sabin
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