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No Dia Internacional dos Direitos Humanos, linguistas internacionais convidam os brasileiros a se conscientizarem sobre como preconceitos e opressões não são simplesmente refletidos na linguagem, mas também são resultados dela.
O Dia Internacional dos Direitos Humanos é
celebrado em 10 de dezembro. A data surgiu em 1948, quando a Declaração
Universal dos Direitos do Homem foi oficializada pela ONU – Organização das
Nações Unidas – para garantir a igualdade, a liberdade de expressão e a
inclusão de todos os indivíduos. Com base nesses direitos, a Babbel, uma das empresas de educação mais
inovadoras da Europa, atua com pesquisas que promovem maior consciência
linguística, em vários idiomas.
Para lembrar a data, a equipe de linguistas da Babbel selecionou algumas frases comuns que ferem os Direitos Humanos. Confira:
Frases e termos sexistas que visam inferiorizar
mulheres e pessoas LGBTI+:
- “Isso
é coisa de mulherzinha””
- “Lugar
de mulher é na cozinha”
- “Travecão”
- “Ela
é bem inteligente para uma mulher”
- “Você
nasceu homem/mulher, vai morrer homem/mulher”
Expressões que designam as mulheres como um objeto,
uma posse.
São aquelas que praticam a violência psicológica ao se passar por
expressões de amor. Quando, na realidade, revelam a intenção de ter controle
sobre a mulher.:
Brasil
- “Você
é minha e de mais ninguém”
- “Se
você não ficar comigo, não ficará com mais ninguém”
Pelo mundo:
- Argentina:
“Calladita te ves más bonita” (“calada você é mais bonita”)
- França:
“Sois belle et tais toi” (“seja bela e pare de falar”)
- Estados
Unidos: “You look prettier when you smile” (“você fica mais bonita quando
sorri”)
- Itália:
“Tanto a voi basta aprire le gambe” (“você só precisa abrir as pernas”)
Ameaças
O medo de ser agredida ou até de morrer é um dos motivos pelos quais
muitas mulheres permanecem em situação de abuso. Essas são algumas das
violências verbais direcionadas a elas:
Brasil
- “Se
você me deixar, me mato”
- “Se
você me deixar, eu te mato”
Pelo mundo
- Argentina:
“No voy a permitir que estés con otra persona” (“não permitirei que você
fique com outro pessoa”)
- Itália:
“Se provi a sentire ancora x (amico/collega), vedrai che succede.” (“se
você tentar ouvir x (amigo/colega) novamente, você verá o que te
acontece”)
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