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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Entenda como a consciência linguística ajuda a preservar os Direitos Huma

Pixabay


No Dia Internacional dos Direitos Humanos, linguistas internacionais convidam os brasileiros a se conscientizarem sobre como preconceitos e opressões não são simplesmente refletidos na linguagem, mas também são resultados dela.


O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado em 10 de dezembro. A data surgiu em 1948, quando a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi oficializada pela ONU – Organização das Nações Unidas – para garantir a igualdade, a liberdade de expressão e a inclusão de todos os indivíduos. Com base nesses direitos, a Babbel, uma das empresas de educação mais inovadoras da Europa, atua com pesquisas que promovem maior consciência linguística, em vários idiomas.

Para lembrar a data, a equipe de linguistas da Babbel selecionou algumas frases comuns que ferem os Direitos Humanos. Confira:

 

Frases e termos sexistas que visam inferiorizar mulheres e pessoas LGBTI+:

  • “Isso é coisa de mulherzinha””
  • “Lugar de mulher é na cozinha”
  • “Travecão”
  • “Ela é bem inteligente para uma mulher”
  • “Você nasceu homem/mulher, vai morrer homem/mulher”

Expressões que designam as mulheres como um objeto, uma posse.
São aquelas que praticam a violência psicológica ao se passar por expressões de amor. Quando, na realidade, revelam a intenção de ter controle sobre a mulher.:


Brasil

  • “Você é minha e de mais ninguém”
  • “Se você não ficar comigo, não ficará com mais ninguém”


Pelo mundo:

  • Argentina: “Calladita te ves más bonita” (“calada você é mais bonita”)
  • França: “Sois belle et tais toi” (“seja bela e pare de falar”)
  • Estados Unidos: “You look prettier when you smile” (“você fica mais bonita quando sorri”)
  • Itália: “Tanto a voi basta aprire le gambe” (“você só precisa abrir as pernas”)


Ameaças


O medo de ser agredida ou até de morrer é um dos motivos pelos quais muitas mulheres permanecem em situação de abuso. Essas são algumas das violências verbais direcionadas a elas:


Brasil

  • “Se você me deixar, me mato”
  • “Se você me deixar, eu te mato”


Pelo mundo

  • Argentina: “No voy a permitir que estés con otra persona” (“não permitirei que você fique com outro pessoa”)
  • Itália: “Se provi a sentire ancora x (amico/collega), vedrai che succede.” (“se você tentar ouvir x (amigo/colega) novamente, você verá o que te acontece”)

Outros exemplos podem ser conferidos aqui: https://pt.babbel.com/violencia-verbal-contra-a-mulher


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