Após meses do início da pandemia, os profissionais se perguntam quando vamos voltar ao trabalho como era antes. Cada vez estou mais convencido que não voltaremos a operar como fazíamos antes do dia 11 março de 2020. E isso não é ruim. Vamos voltar para o futuro!
O futuro acelerou a adoção do home-office, do estudo à distância e o do próprio
e-commerce, já muito conhecido dos brasileiros. Como tudo na vida, tudo tem
vantagens e desvantagens. Dá para arriscar que o futuro dessas atividades passa
pelo modelo híbrido daqui para frente.
Para que as vantagens superem as desvantagens é preciso garantir a segurança de
todos os dispositivos, que agora estão em casa, mas que se conectam com a rede
corporativa de forma on-line.
Segundo a consultoria International Data Corporation (IDC), líder em
inteligência de mercado, estima-se que o mercado de segurança da informação
cresça 11% em 2020 no Brasil, puxado por segurança de rede e de conectividade e
serviços gerenciados.
Este dado reforça que a atenção deve ser redobrada para os equipamentos que
estão fora do ambiente corporativo: em casa, em coworkings, em cafés e até fora
do País. Os clientes/usuários passaram a consumir muito mais serviços e, a cada
ano surgem, novos tipos de ataque, então as companhias precisam educar seus
usuários a se atualizar quanto a isso, e estar um passo à frente para evitar
problemas futuros.
Para impedir essas situações, é hora de replanejar as estratégias de segurança
dos PC’s, notebooks, tablets e celulares. O prejuízo causado por uma falha de
segurança pode ser ainda maior do que apenas a perda de dados ou interrupção de
atividades. O maior dano envolve a reputação da empresa/marca junto a seus
consumidores e demais stakeholders. São incontáveis os casos relatados esse
ano, em empresas das mais variáveis atividades. Recentemente, até o TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) sofreu com as ameaças virtuais.
De acordo com o Gartner, os investimentos globais em tecnologia e serviços de
segurança da informação e de gestão de risco continuarão crescendo. Espera-se
que os investimentos em segurança da informação cresçam 2,4%, chegando a US$
123,8 bilhões em 2020, e com esse crescimento aumentam as ofertas baseadas em
nuvem e licenças passando de 50% em alguns segmentos como, por exemplo, e-mails
mais seguros.
Mas como será que serão aplicados todos esses recursos? A pandemia reprimiu
vários negócios e atividades econômicas, mas o cyber ataque não parou. A
segurança cibernética é uma atividade que exige disciplina e vigilância
constantes e demanda muita atenção e energia dos líderes.
Nesse contexto, é que surgem as perguntas? Quanto um líder tem de tempo
sobrando para ter que gerenciar uma demanda tão importante quanto essa? Será
que isso é realmente papel do gestor? Para quem o líder pode confiar tamanha
responsabilidade? Exatamente nesse momento é que cresce a tendência do
outsourcing também nessa área. Ao tomar essa decisão, o líder transfere todo o
gerenciamento dos equipamentos e garante um excelente nível de SLA (Service
Level Agreement) para a segurança de sua rede de informação.
Enquanto isso, acreditamos que o melhor caminho para garantir a segurança em
todos os aspectos continua sendo o investimento na educação digital. Estamos em
plena Transformação Digital e os usuários precisam ser orientados e sensibilizados
sobre os riscos do mundo on-line.
Paulo
Theophilo Moreira Junior - diretor de Marketing da Simpress
Nenhum comentário:
Postar um comentário