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Encomendada pela marca OMO, a pesquisa mostrou que 96% dos brasileiros têm o
desejo de realizar mais ações de solidariedade, mas apesar da intenção, apenas
27% efetivamente se envolvem hoje em ações solidárias coletivas
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Não foi a pandemia que deixou os brasileiros mais solidários: 95% dos
entrevistados já costumava praticar pelo menos uma ação de solidariedade antes
da pandemia
Os últimos meses têm
sido, de fato, muito desafiadores. As pessoas tiveram que se adaptar
rapidamente a uma realidade inusitada e singular. Mas nem tudo foram notícias
ruins, na verdade, a solidariedade fez e está fazendo bonito nesses tempos
difíceis, e não foi a pandemia que deixou os brasileiros mais solidários. Esse
foi um dos grandes destaques de uma pesquisa do Datafolha encomendada por OMO -
marca sinônimo de categoria, presente em 8 de cada 10 lares do país -, que
buscou conhecer mais sobre os hábitos e ações de solidariedade dos brasileiros
antes e durante a pandemia.
O Datafolha ouviu por
telefone mais de 1.500 brasileiros de diversas faixas etárias (a partir de 16
anos) nas regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste do país, entre
os dias 01 e 08 de setembro. Os resultados da pesquisa trouxeram insights
interessantes sobre os hábitos de solidariedade dos brasileiros. Entre os
destaques, a pesquisa mostrou que 96% dos brasileiros tem o desejo de ser
mais solidário e busca realizar ações para fazer o bem e promover um futuro
melhor, mas
muitas vezes não sabem o caminho certo para colocar essa solidariedade em
prática
.
Apesar da intenção de
ser mais solidário, apenas 27% efetivamente se envolvem hoje em ações coletivas
organizadas. A maioria (68%) age de forma individual e pontualmente por
não conhecer outras formas e oportunidades realizar essas ações.
Aproximadamente sete de cada dez respostas dos brasileiros relacionam ações de
solidariedade principalmente com o ato de ajudar quem está precisando, como
pessoas em situações mais frágeis e de vulnerabilidade social. Em
contrapartida, apenas três em cada dez citações associam ações de solidariedade
com atitudes coletivas, como ações para o bem estar comum, ajuda a instituições
- como ONGs, orfanatos, hospitais, asilos, e com a prestação de serviços
voluntários e comunitários.
Praticamente todos os
brasileiros declararam que costumavam praticar pelo menos uma ação de solidariedade
antes da pandemia. 95% dos entrevistados costumava ajudar pessoas conhecidas
ou desconhecidas sempre que tinha uma oportunidade e fazia pequenas ações pelo
meio ambiente (separar lixo reciclável, economizar água, entre outras ações).
86% das pessoas realizava doações e/ou arrecadações de produtos, roupas,
alimentos e medicamentos. Um fato curioso é que o brasileiro se
enxerga solidário (92% dos entrevistados), mas a percepção é menor quando se olha
para o outro (68% não considera o próximo solidário). O brasileiro se
percebe mais solidário em relação à sociedade como um todo, trazendo esse dever
para si, mas
entende que essa responsabilidade não é só dele. Dos entrevistados,
84% acreditam que a responsabilidade de realizar ações em prol da sociedade
seja do governo ou de ONGs, enquanto 72% defendem que ela é também das
empresas.
Outro dado que ganha
destaque na pesquisa é que o brasileiro atrela o propósito das marcas com solidariedade. Quando solicitado
para as pessoas compararem o papel das marcas em prol da sociedade antes e
durante a pandemia, vemos uma tendência de aumento nessa percepção de 43% para
46%. Além disso, a pesquisa mostrou que o brasileiro considera que cuidar do meio
ambiente também é solidariedade. 95% dos entrevistados fazem ações simples para
proteger a natureza e 91% afirmam que querem deixar um mundo pelo menos um
pouco melhor para o futuro.
"Buscamos cada
dia mais nos dedicar a entender o brasileiro e neste cenário tão desafiador em
que as pessoas tiveram que se adaptar rapidamente a uma realidade inusitada e
singular percebemos a importância de valorizar o poder do coletivo na
construção de uma sociedade melhor. Para falar sobre isso com mais propriedade
e detalhar também qual o papel das empresas e marcas neste ponto precisaríamos
entender mais a fundo sobre os reais hábitos de solidariedade dos brasileiros.
Foi assim que surgiu a ideia de fazer essa pesquisa em parceria com Datafolha.
O resultado nos trouxe alguns destaques bem interessantes que revelam que ainda
há, sim, muito espaço para fazer o bem coletivamente e que todos devem ajudar a
potencializar esse movimento. É muito bacana ver que, apesar dos efeitos
negativos da pandemia, não falta gente disposta a ajudar a construir um amanhã
melhor. Por isso, lançamos recentemente uma campanha, Poder do SOMOS, para
levar essa mensagem positiva e inspiradora para a sociedade", finaliza
Eduardo Campanella, Vice Presidente Unilever.
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