O dia 20 de outubro foi escolhido para
enfatizar a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença, que atua
diminuindo a densidade óssea
Fraturas
recorrentes? Cuidado! Esse pode ser um sinal de osteoporose, doença que de
acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) acomete mais de 10
milhões de brasileiros. Projeções da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR)
revelam que o número anual de fraturas relacionadas à osteoporose no quadril,
um dos locais onde as complicações costumam ser mais graves, devem atingir 140
mil pessoas até o fim de 2020.
Mais
comum em mulheres que em homens, a condição tem influência genética, mas também
se desenvolve a partir de fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, e
insuficiência de cálcio e vitamina D e uso de medicamentos tais quais
glicocorticoides, anticonvulsivantes, quimioterápicos e doses excessivas de
hormônio tireoidiano. Caracterizado pela perda progressiva e acelerada de massa
óssea, o problema é mais comum após os 40 anos e torna as fraturas mais
frequentes na vida do portador, exemplifica o médico nutrólogo Dr. Sandro
Ferraz.
Apesar
de ter causas multifatoriais, o nutrólogo aponta que é possível prevenir a
doença analisando fatores de risco, em especial má alimentação — rica em
proteínas e sal e pobre em leite, derivados e vegetais verde escuros. “Fontes
de Cálcio e Vitamina D são essenciais à saúde dos ossos. Apesar disso, não
existe um alimento milagroso que irá combater o problema sozinho. Trata-se de
um equilíbrio na dieta, que vai frear processos inflamatórios e impedir que o
sistema imunológico seja alterado e a doença se desenvolva”, aponta.
Sendo
assim, incluir alguns alimentos ricos em Cálcio, Magnésio e Vitamina D pode ser
essencial para retardar o aparecimento da doença. Entre ele estão:
Leite:
Rico em cálcio, substância que atua na formação dos ossos, o leite ajuda a
retardar o processo de degeneração. Em indivíduos com mais de 50 anos, o
consumo de cálcio deve ser de, em média, 1200 mg. Estima-se que um copo de
leite de 250 ml de leite tenha 300 miligramas de cálcio.
Nozes
e castanhas: Nestas oleaginosas, o grande aliado é o
ômega-3 de origem vegetal. De acordo com pesquisa realizada na Pensilvânia, a
substância pode ter efeitos protetores sobre a saúde dos ossos, assim como
também contém cálcio em sua composição.
Linhaça:
Sendo o alto consumo de sal um fator que pode desencadear a doença, alimentos
que auxiliam na excreção dessa substância podem ser grandes aliados na prevenção.
No caso da linhaça, por exemplo, o consumo regular auxilia os rins a excretar
água e sódio, e assim pode proteger os ossos da perda de cálcio.
Tomate: De
fácil consumo — vai bem em molhos e saladas — o tomate é uma boa fonte de
minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, substâncias que
ajudam no processo de formação dos ossos.
Fabiano de Abreu
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