Expectativa dos
lojistas é que a data movimente 15% a mais em relação ao movimento de uma
semana normal no mês de setembro, mas movimento ainda é muito baixo se
comparado ao período pré-pandemia
Os desdobramentos econômicos negativos causados
pela pandemia do novo coronavírus continuam afetando diretamente a economia,
especialmente o comércio. Neste mês de outubro, para entender como será a performance
do varejo no Dia das Crianças, a ALSHOP (Associação Brasileiras de Lojistas de
Shopping), realizou uma pesquisa com consumidores entre os dias
4 e 7 de outubro. Ao todo foram ouvidas 4.100 homens e mulheres, com idade
superior a 18 anos, para saber se a expectativa dos lojistas em mais uma data
comemorativa. Segundo os dados, 27% dos consumidores não pretendem comprar
presentes nesta data comemorativa, enquanto 73% pretendem comprar algo.
Entre os itens mais procurados estão os brinquedos
com 49%, seguido de livraria e papelaria com 12%, materiais esportivos com 2%,
cosméticos e maquiagem com 2% e alimentos e bebidas, também com 2%. Cerca de 6%
dos entrevistados responderam que ainda não sabem qual item comprar para a
celebração da data na semana que vem.
Ticket médio baixo
Além do número que representa os consumidores que
não irão comprar nada, o resultado da pesquisa mostrou a expectativa de tíquete
médio de R$ 50 a R$100,00 para 42% dos entrevistados, seguido de 12% que
informou que deve desembolsar até R$ 50,00, mais 7% que se dispõem a gastar de
R$ 101,00 a R$ 150,00, assim como aqueles que poderão presentear com itens
acima de R$200,00.
Em relação a forma de pagamento com opções à vista,
cartão de crédito e boleto foi o item mencionado por 42% dos entrevistados. Já
29% deverão parcelar a compra no cartão de crédito ou no carnê de loja e 2%
farão o pagamento com ticket restaurante ou algum tipo de vale.
Para finalizar, o e-commerce liderou a pesquisa
como plataforma escolhida para a compra dos presentes de 37% dos entrevistados,
seguido de 22% que deverão se dirigir até os shoppings para efetuarem uma
compra presencial e 10% que escolheram as lojas de rua.
Lojas de shopping ainda funcionam com restrição
Para o presidente da ALSHOP Nabil Sahyoun, parte
dos consumidores deverão migrar para as plataformas online por conta da
tendência do mercado mas também pela restrição imposta ao funcionamento dos
shoppings em boa parte do país.
Esta será a primeira data do Dia das Crianças sem
funcionamento das tradicionais áreas de recreação com parques, atrações
eletrônicas, áreas temáticas, mostras e até eventos recreação para crianças.
Soma-se a isso o horário reduzido de funcionamento que certamente irá
prejudicar o desempenho das vendas. “Temos feito encontros e encaminhamos um
ofício ao governo do Estado de São Paulo pedindo aceleração na reabertura das
lojas em horário integral o que permite por um lado evitar o desemprego que
está em taxas alarmantes e, por outro, beneficiar a economia”, afirma
Nabil.
Além disso, em várias regiões do país o contágio da
doença está diminuindo significativamente, mesmo após a retomada do comércio.
"Entendemos que os dados de baixa no contágio pela COVID-19, uso de leitos
inferior a 50% no caso do nosso estado e a reabertura feita de maneira segura
até mesmo nas escolas permitiria que o comércio seguindo os rígidos protocolos
possa ser reaberto de forma irrestrita tomando uma série de cuidados”, alerta
Sahyoun.
A entidade seguirá o trabalho para pleitear a
ampliação do horário de funcionamento dos shoppings e das áreas de lazer e
entretenimento que ajudam a atrair público para os estabelecimentos. Vale
lembrar que foram implantados 20 protocolos sanitários nos shopping centers e
que foram aplicados com sucesso.
ALSHOP
www.institutounidospelobrasil.com.br
@institutounidospelobrasil
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