Consultas online podem ajudar em situações mais comuns, como
febre, diarreia, lesões na pele e dor de garganta, em casos de rotina e
triagem.
Acompanhamento de doenças complexas e crônicas infantis
também é possível, entenda.
Quem nunca ficou aflito com o filho
doente em casa e não sabia se precisava correr para o hospital? Teve dúvidas se
dava algum medicamento ou não para a criança? Essas são situações recorrentes
na vida dos pais que a telemedicina pode ajudar. As consultas online chegaram
para levar praticidade, agilidade e humanização no atendimento pediátrico. Mas,
a partir dessa nova possibilidade, surgem outras dúvidas, entre elas, como e em
quais momentos fazer uma videochamada.
Para otimizar a experiência da consulta
online com o pediatra, reunimos cinco principais dicas:
1. Criança presente na consulta: a
primeira orientação é que a criança deve estar presente. “Ela precisa ser
atendida com o responsável, eu preciso vê-la, olhar seu comportamento,
avaliá-la dependendo da situação. Não adianta chegar na teleconsulta e
simplesmente falar que o filho está com febre. A presença da criança é
fundamental para um diagnóstico mais preciso”, orienta a médica e diretora de
pediatria da Docpass, Mônica Rodrigues.
2. Todas as informações em mãos: em
segundo lugar, é necessário estar com os documentos e informações, como
carteira de vacinação, termômetro, medicações em uso, além do peso atual para
que o médico possa receitar algum medicamento, caso necessário. Organização,
neste momento, pode fazer com que as consultam sejam mais proveitosas e a
situação da criança, resolvida de forma mais rápida.
3. Mandar para o médico os exames
recentes da criança: a telemedicina, por meio da tecnologia,
proporciona a facilidade de anexar exames para enviar ao médico, para análise
mesmo à distância. Então, caso queira mostrar resultados dos exames do filho
para o pediatra avaliar, ou então para um laudo e até uma segunda opinião do
especialista em casos em que estiver com dúvidas, pode fazer isso antes de
iniciar a consulta, para agilizar o atendimento.
4. Ambiente tranquilo e iluminado
dentro de casa: a quarta dica é, se possível, os pais
estarem em um local mais tranquilo dentro de casa, sem barulho e bem iluminado,
para facilitar a conversa com o médico, evitar distração da criança e ajudá-lo
na avaliação mais precisa. “Se a luz estiver boa e os pais aproximarem a câmera
da criança, eu vou conseguir ver melhor a garganta dela, por exemplo. Ou até
mesmo identificar uma alergia na pele ou reparar em coisas que os pais não
perceberam”, explica a médica.
5. Consultas com elementos lúdicas e
brincadeiras: por último, um dos grandes desafios
costuma ser prender a atenção da criança por muito tempo diante da tela. Dessa
forma, a dica aqui é para os médicos: procurem incluir algum elemento lúdico
nas consultas, como um estetoscópio de brinquedo, um livrinho colorido para
mostrar durante a sessão ou até um jaleco de personagens infantis para
contribuir com uma consulta a distância mais humanizada e divertida. Os pais
também podem ajudar no processo, fazendo interações durante a consulta.
De acordo com Mônica Rodrigues, a
pediatria é uma das especialidades que mais entendem de teleconsulta, pois,
desde antes da telemedicina como conhecemos hoje, eles já prestavam orientação
a distância, por telefone. “A ideia não é substituir a consulta presencial,
pois há situações em que o exame físico é necessário. Eu vejo a telemedicina
como um complemento fundamental, para ajudar na humanização, com mais tempo de
escuta, além da praticidade e acesso a uma consulta de qualidade. Acredito que
facilitou muito a vida das pessoas”, reforça.
Quando usar a telemedicina com crianças
A teleconsulta com o pediatra pode ser
utilizada em casos mais comuns, como febre, dor na garganta, sintomas de
resfriado e gripe. No atendimento, é possível o médico fazer um
diagnóstico ou receitar um medicamento, se for necessário. “Além disso, a
telemedicina é um importante meio de triagem, caso você esteja com dúvidas se
leva o filho ao pronto-socorro ou não. Isso faz parte do nosso atendimento,
assim como orientar para os sinais de alerta, o que precisa ser observado na
criança para o encaminhamento ao hospital”, explica a médica.
Consultas de rotina também são um
grande exemplo de como a telemedicina ajuda no dia a dia dos pais. Os
pediatras, por meio da videochamada, orientam sobre aleitamento materno,
desenvolvimento motor e cognitivo, desfralde, distúrbios emocionais, vacinas,
introdução alimentar, entre outros. É uma forma de evitar idas a hospitais e
clínicas, quando não há necessidade de exames físicos na criança.
“As teleconsultas também possibilitam o
acesso a médicos especializados da área de pediatria. Podem ser usadas no
acompanhamento de doenças complexas e crônicas, como asma, alergias de pele,
obesidade e até epilepsia. Você pode ter acesso a um atendimento especializado,
se mora longe dos grandes centros, onde é mais difícil de conseguir
especialistas. As consultas online chegam para quebrar essa barreira e levar
mais saúde às pessoas”, complementa a médica e diretora de pediatria da
Docpass, Mônica Rodrigues.
Docpass
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