- Aprovação é baseada em
estudo clínico que demostrou melhora significativa na sobrevida livre de
progressão na combinação de dois medicamentos: uma imunoterapia, avelumabe,
e uma terapia-alvo, axitinibe
- No Brasil, a incidência
estimada do câncer renal é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes
PRNewswire/ -- A Merck e a Pfizer anunciam a aprovação no Brasil
da combinação dos medicamentos BAVENCIO® (avelumabe) e INLYTA® (axitinibe)
para o tratamento de primeira linha para pacientes adultos com carcinoma de
células renais avançado (CCRa). A aprovação do tratamento foi baseada em
resultados do estudo Fase III JAVELIN Renal 101, que demonstrou que avelumabe
em combinação com axitinibe reduziu significativamente o risco de progressão ou
morte em 31% e duplicou a taxa de resposta objetiva em comparação com o
medicamento sunitinibe em pacientes com CCR avançado.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que, em
2018, foram diagnosticados mais de 6 mil novos casos de câncer de rim no
Brasil. Esse tipo de câncer pode ser considerado relativamente incomum,
atingindo cerca de 150 mil pessoas no mundo. Por conta disso, representa uma
situação complexa e agressiva para qual há uma necessidade não atendida de
tratamentos de primeira linha que atrasem a progressão da doença.
O estudo incluiu pacientes de todos os grupos de risco
prognóstico do International Metastatic Renal Cell Carcinoma Database
Consortium (IMDC), onde foi observada a melhora na sobrevida livre de
progressão (SLP) em todos subgrupos pré-especificados em pacientes que
receberam a combinação de tratamento. A Merck e a Pfizer têm uma aliança
estratégica global para desenvolver e comercializar o BAVENCIO®
(avelumabe) em conjunto.
"Observamos um benefício de eficácia e um bom perfil de
segurança e tolerabilidade para avelumabe em combinação com axitinibe em todos
os grupos de risco prognóstico em pacientes com carcinoma de células renais
avançado. E, por isso, estamos muito felizes por poder disponibilizar essa
opção terapêutica aos médicos brasileiros no combate a esse câncer difícil de
tratar" afirma o Dr. Luiz Magno, Diretor
Médico da Merck Brasil.
Muitos pacientes que vivem com CCR avançado não recebem
tratamento adicional após a terapia de primeira linha, por razões que podem
incluir um mau estado geral ou eventos adversos do tratamento inicial. A taxa
de sobrevida em cinco anos para pacientes com CCR avançado é de aproximadamente
12%.
"A combinação de avelumabe e axitinibe traz um novo cenário
para os pacientes com câncer renal, que, muitas vezes, descobrem a doença em
fases avançadas. Disponibilizar essa terapia no Brasil como tratamento de
primeira linha é uma excelente notícia para a comunidade médica e para os
pacientes que estavam ansiosos por inovações voltadas ao combate desse tipo de
câncer", afirma Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.
A aprovação brasileira dessa combinação acontece logo depois dos
Estados Unidos, Argentina e União Europeia. A
inclusão de BAVENCIO® (avelumabe) entre os tratamentos do câncer de
rim faz parte da jornada do Programa de Desenvolvimento Clínico do
JAVELIN, que envolve pelo menos 30 programas clínicos e cerca de 10.000
pacientes avaliados em mais de 15 tipos diferentes de tumores. No Brasil, o
BAVENCIO® (avelumabe) já é aprovado também para
Carcinoma de Células de Merkel metastático.
Sobre o carcinoma de células renais
Em 2019, estima-se que 73.820 novos casos de câncer de rim serão
diagnosticados nos EUA, e aproximadamente 14.770 pessoas morrerão da doença. O
CCRa é a forma mais comum de câncer de rim, sendo responsável por cerca de 2% a
3% de todos os cânceres em adultos. Aproximadamente 20% a 30% dos pacientes com
câncer renal são diagnosticados pela primeira vez no estádio avançado. A taxa
de sobrevida em cinco anos para pacientes com CCR metastático é de
aproximadamente 12%. No Brasil, a incidência estimada do câncer renal é de 7 a
10 casos para cada 100 mil habitantes.
FONTE Merck e
Pfizer
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