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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Nem todo alimento é o que indica ser



Divulgação
Consumidor deve estar atento aos ingredientes e índices descritos nas embalagens


Tudo o que contém em um alimento está descrito em sua embalagem, desde os ingredientes as calorias e validade. Na hora de adquirir um produto, o consumidor não deve apenas pesquisar o preço, mas também avaliar todos os seus componentes.

A psicóloga e especialista em emagrecimento, Aline Del Rio, explica que hoje cresceu muito a procura por alimentos mais saudáveis. Nos supermercados, nas prateleiras, há uma gama de produtos light e diet. Contudo Aline pontua que eles não são, necessariamente, voltados à redução de peso.

“Assim, nem tudo é tão saudável. Tudo o que está escrito diet indica que aquele alimento não usa apenas um ingrediente, que pode ser açúcar, gordura, glúten. Os diets geralmente são indicados para pessoas que precisam restringir um item. Por exemplo, diabéticos não podem consumir açúcar, por isso o diet é indicado. Porém isso não significa que ela estará privada de outros itens presentes naquele produto”, pondera.

Aline comenta, ainda, que os alimentos light têm de apresentar uma redução de, no mínimo, 25% do valor de algum componente. “Esse índice pode estar relacionado a calorias, açúcar e colesterol. Mas temos de considerar que, às vezes, para manter o sabor e a textura, o produto rotulado como light pode reduzir alguma coisa, no entanto aumentar outra. Um exemplo é diminuir o índice de gordura e acrescer o sódio.”

Outro ponto que pode surgir nas embalagens é a descrição “Rico em fibras”. Muitas vezes, elas podem ser sintéticas, e não a natural. “Ou seja, não temos a garantia de que esse nutriente que foi adicionado irá produzir no organismo a função de um nutriente natural.”

O grande risco também é a pessoa olhar na embalagem uma descrição e acreditar que tudo é saudável e que não é necessário fazer restrições. Na hora de escolher um alimento, Aline orienta ver a lista com as informações nutricionais, com suas quantidades de carboidrato, proteína, minerais e, principalmente, a linha em que são citados os ingredientes. “Ali, quanto menos ingredientes descritos, mais saudável é o produto. O primeiro item é que tem em maior quantidade”, afirma, chamando a atenção para a data de vencimento. Quanto menor ela é, mais saudável é o produto. Se um alimento dura muito tempo, com certeza, muito conservante está nele.”

Nem todos os alimentos são indicados para todas as pessoas. Por isso é fundamental um acompanhamento profissional. Na embalagem do pão integral, por exemplo, pode-se dizer que é integral, contudo na lista dos ingredientes pode conter mais farinha branca do que integral. “Sabemos que a farinha branca tem um alto índice de glicêmico. Sempre temos de observar se o pão integral tem mais de 3 gramas de fibra.”

Outro alimento muito comum é a tapioca, que está até mesmo tomando o lugar dos pães na hora do café. “Temos de nos atentar que a tapioca é feita da fécula de mandioca, que é um amido. Assim, ela pode dar picos de insulina no sangue, tornando-se prejudicial. Embora ela tenha um índice glicêmico mais alto, é menor que o do pão francês. O que pode melhorar, diminuindo o índice glicêmico da tapioca, seria acrescentar uma farinha integral, grãos e alguma proteína, como queijo minas”, aconselha.



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