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terça-feira, 18 de junho de 2019

BUMBUM VIRA PAIXÃO MUNDIAL


Na era “Kardashian” ter um bumbum avantajado virou sonho entre as mulheres nos quatro cantos do planeta.  Apesar das diferenças culturais e dos diversos biótipos, o bumbum se tornou sim, uma paixão mundial. Ele pode ser de diferentes formatos, tamanhos e modelos, mas é indiscutível que atrai olhares e elogios.
Mas ter o chamado “bumbum na nuca” – empinado, redondo e avantajado- não é uma tarefa tão simples. Em muitos casos não basta virar “rata de academia”, exagerar nos suplementos e ter uma alimentação balanceada. Segundo o cirurgião plástico Marcelo Olivan, a genética é um fator determinante. “Temos diferentes biótipos e consequentemente diversos tipos de bumbuns. Cada etnia tem suas particularidades e elas devem ser respeitadas. Quando a mulher se sente incomodada com suas formas e não consegue de jeito nenhum ganhar volume, temos que avaliar e utilizar o procedimento mais indicado. Se optamos por lipoenxertia (aplicação de gordura na região glútea retirada de outra parte do corpo da paciente) ou gluteoplastia (colocação de implante de silicone)”, revela o cirurgião plástico.
Mas será que existe um tipo de bumbum ideal? Será que existe alguma medida padrão? Existem várias classificações e nomes para tentar padronizá-lo.
Bumbum Maçã ou Coração: é mais redondinho, empinado e também mais estreito.
Bumbum Pêra: com o quadril maior e a base mais larga.
Bumbum com formato em ‘V’: sem muita projeção, é  menor na base
Bumbum Quadrado: pode ser ou não projetado e segue a mesma largura das coxas.  

Qual a melhor técnica?

A lipoescultura é uma associação de duas técnicas em cirurgia plástica: lipoaspiração e lipoenxertia. Em algumas pacientes, é possível realçar as curvas do corpo diminuindo a gordura localizada na cintura através da lipoaspiração e aumentando o quadril/glúteo com essa mesma gordura através da lipoenxertia, tudo em uma mesma cirurgia.

Esta técnica tem limitações, pois a gordura só pode ser injetada no plano subcutâneo do glúteo, nunca no plano intramuscular, o que limita um pouco a projeção glútea. Ou seja, o bumbum nunca ficará muito "avantajado". De todo modo, a paciente tem que ter gordura suficiente "sobrando" para esta remodelação. Até mesmo porque, como parte da gordura é reabsorvida pelo organismo, temos que levar em conta esta "perda" na hora do procedimento. Quando a paciente não tem gordura corporal suficiente para a lipoescultura, a enxertia de produtos extremamente perigosos no glúteo, como o PMMA, não deve ser uma opção, pois pode levar a graves sequelas e até mesmo ao óbito.
A solução para pacientes que não têm gordura suficiente, ou que precisem de maior projeção no bumbum, é a lipoaspiração onde há excesso de gordura e os implantes glúteos no lugar da lipoenxertia. Um bom cirurgião plástico conhece técnicas seguras, com resultados bem controlados e duradouros. 

A cicatriz da cirurgia para a inclusão de implantes glúteos fica escondida no sulco interglúteo (entre as duas nádegas) e as próteses são colocadas no plano intramuscular, ou seja, dentro do músculo glúteo, como se fossem o 'recheio de um sanduíche'. Como o implante fica envolvido completamente pelo músculo 'gluteus maximus' das nádegas, sua cobertura é bem espessa e por isto o resultado final da cirurgia é bem natural, muitas vezes imperceptível. A desvantagem é que cortar o músculo faz com que o pós-operatório precise de maior tempo de repouso e seja mais doloroso; mas estas dores podem ser controladas com medicação.

Técnicas cirúrgicas menos eficazes, como colocar os implantes no plano subcutâneo do glúteo, ou seja, entre a camada de gordura e o músculo, conferem resultados muito artificiais. E na maioria das vezes, não compensam.







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