Os encontros realizados pela indústria têm por
objetivo chamar a atenção de aplicadores e demais envolvidos para os cuidados
necessários no manuseio dos pesticidas, promovendo boas práticas
agrícolas
Na
agricultura, os defensivos agrícolas são substâncias químicas ou biológicas que
estão entre as tecnologias usadas nas lavouras. Eles existem para proteger os
cultivos dos ataques e da proliferação de fungos, bactérias, ácaros, vírus,
plantas daninhas e demais pragas, garantindo alimento saudável à mesa da
população.
As
ações realizadas pela indústria têm por objetivo incentivar aplicadores e
demais envolvidos a adotar as boas práticas na utilização desses produtos.
Nesse sentido, em 2018 foram realizados diversos encontros que contaram com um
total de 350.178 mil participantes, gerando aprendizado e orientando o produtor
para que se garanta cada vez mais o emprego correto dos pesticidas
no campo. Os encontros abordam temas como tecnologia de aplicação, uso
correto e seguro de pesticidas, uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs), boas práticas agrícolas, controle de deriva, manejo de resistência,
manejo integrado de pragas, regulagem e manutenção de equipamentos agrícolas,
toxicologia e primeiros socorros, entre outros.
Essas
iniciativas realizadas pelo setor de defensivos agrícolas visam garantir a
aplicação correta de seus produtos, auxiliando o produtor nas boas práticas no
campo e reforçando, por exemplo, a importância dos equipamentos de proteção, o
que vai além de seu papel de investir no desenvolvimento e nas ofertas de
produtos que protegem a produção agrícola do produtor contra as pragas.
Para
Paula Arigoni, gerente de Uso Correto e Seguro do Sindiveg – Sindicato Nacional
da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal –, as recomendações de aplicação
dos produtos são claras e eles devem ser utilizados somente com a prescrição de
um engenheiro agrônomo. “Garantir o emprego correto dos produtos no campo é um
dos desafios do setor, que envolve a profissionalização de aplicadores de
defensivos agrícolas. Esse cuidado é necessário por se tratarem de produtos
perigosos que devem ser usados corretamente tanto no preparo quanto na
aplicação, para que não apresentem riscos ao trabalhador que aplica o defensivo
e à saúde da população que come alimentos produzidos no sistema agrícola que
usa defensivos”, esclarece a executiva.
Paula
ainda ressalta a parceria do Sindiveg com programas de boas práticas no uso de
defensivos agrícolas, como a Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança
na Aplicação de Agrotóxicos, voltada à profissionalização de aplicadores de
defensivos agrícolas, que é desenvolvida pelo Instituto Agronômico, ligado à
Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, e a Certificação
Aeroagrícola Sustentável (CAS), coordenada pela Universidade Estadual
Paulista, a Universidade Federal de Lavras e a Universidade Federal de
Uberlândia, para incentivar uma pulverização aérea eficaz e segura. Além deles,
o Sindiveg ainda lidera o Movimento Colmeia Viva, em prol da complementaridade
entre abelhas, defensivos agrícolas, agricultura e apicultura.
Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Vegetal
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