Médicos e pesquisados
tentam conter a disseminação da doença sexualmente transmissível com novos
antibióticos, testes e prevenção
O Ministério da Saúde estima que 500 mil pessoas sejam
infectadas anualmente por gonorreia no país. No mundo, segundo a OMS
(Organização Mundial da Saúde), são cerca de 78 milhões pacientes com a doença.
Esses números podem crescer ainda mais se não houver um combate efetivo a uma superbactéria da gonorreia que está tornando a doença praticamente intratável.
“A primeira superbactéria da gonorreia foi descoberta em 2007. Ela foi encontrada principalmente na faringe dos infectados que faziam sexo oral. Mas, atualmente, sabe-se que também infecta os órgãos genitais”, esclarece o presidente da Comissão Nacional Especializa de Doenças Infectocontagiosas da FEBRASGO, José Eleutério Júnior.
Ele ressalta que as bactérias transmitidas pelo sexo oral são mais resistentes aos antibióticos do que aquelas que não estão na cavidade oral. Registra ainda que não existe explicação para essa diferença.
Segundo Eleutério, o Brasil não possui nenhum episódio notificado de gonorreia causada pela superbactéria, mas esse fato não indica que a doença ainda não chegou por aqui.
“Provavelmente existem casos no País, mas infelizmente as notificações não estão sendo feitas. A doença foi encontrada na Europa, na Ásia, na Oceania, e nos EUA; dificilmente não teremos gente atingida”.
O quadro clínico é basicamente o mesmo tanto para os infectados pela bactéria da gonorreia quanto para aqueles que estão com a superbactéria.
“O problema é que na mulher, na maioria das vezes, a gonorreia é assintomática. Só é detectada quando aparecerem as complicações como doença inflamatória pélvica, problemas de infertilidade ou aborto. Já os homens têm uretrite e secreção expelida pelo pênis”.
Para combater a superbactéria estão sendo testados novos medicamentos. Alguns deles podem ser aprovados em um futuro próximo.
“É importante encontrar os casos da superbactéria e tentar tratar para evitar transmissão. Nos países desenvolvidos, as pessoas que viajam para o exterior são aconselhadas a fazer testes para detectar a doença e evitar as complicações decorrentes, que podem ser sérias”, destaca José Eleutério.
A única forma de prevenir a doença é usando preservativo em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral.
Esses números podem crescer ainda mais se não houver um combate efetivo a uma superbactéria da gonorreia que está tornando a doença praticamente intratável.
“A primeira superbactéria da gonorreia foi descoberta em 2007. Ela foi encontrada principalmente na faringe dos infectados que faziam sexo oral. Mas, atualmente, sabe-se que também infecta os órgãos genitais”, esclarece o presidente da Comissão Nacional Especializa de Doenças Infectocontagiosas da FEBRASGO, José Eleutério Júnior.
Ele ressalta que as bactérias transmitidas pelo sexo oral são mais resistentes aos antibióticos do que aquelas que não estão na cavidade oral. Registra ainda que não existe explicação para essa diferença.
Segundo Eleutério, o Brasil não possui nenhum episódio notificado de gonorreia causada pela superbactéria, mas esse fato não indica que a doença ainda não chegou por aqui.
“Provavelmente existem casos no País, mas infelizmente as notificações não estão sendo feitas. A doença foi encontrada na Europa, na Ásia, na Oceania, e nos EUA; dificilmente não teremos gente atingida”.
O quadro clínico é basicamente o mesmo tanto para os infectados pela bactéria da gonorreia quanto para aqueles que estão com a superbactéria.
“O problema é que na mulher, na maioria das vezes, a gonorreia é assintomática. Só é detectada quando aparecerem as complicações como doença inflamatória pélvica, problemas de infertilidade ou aborto. Já os homens têm uretrite e secreção expelida pelo pênis”.
Para combater a superbactéria estão sendo testados novos medicamentos. Alguns deles podem ser aprovados em um futuro próximo.
“É importante encontrar os casos da superbactéria e tentar tratar para evitar transmissão. Nos países desenvolvidos, as pessoas que viajam para o exterior são aconselhadas a fazer testes para detectar a doença e evitar as complicações decorrentes, que podem ser sérias”, destaca José Eleutério.
A única forma de prevenir a doença é usando preservativo em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral.
“Não existe vacina para a gonorreia e o tratamento precoce
diminui possibilidades de problemas. A bactéria resistente corresponde a 5% dos
episódios. Mas se não tratar, a tendência é que esses números cresçam. Usamos
os antibióticos para combater várias enfermidades. A questão é que se utilizado
de forma errada, com dose inadequada, acaba tornando as bactérias mais
resistentes.”
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