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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Minha gravidez é de risco. E agora?


Dr. Antonio Pera, com mais de 30 anos de experiência com gestação de alto risco, esclarece a importância do acompanhamento médico


Você conseguiu realizar o sonho de engravidar, mas tudo ficou confuso depois que o médico avisou que os riscos serão um pouco maiores no seu caso. Esse é um cenário que deixa qualquer futura mamãe desesperada, mas sua gestação não precisa se tornar um pesadelo por causa do diagnóstico, não.

As gestações, em sua grande maioria, seguem seu curso sem apresentar maiores problemas. Contudo, uma pequena parcela das mulheres pode apresentar algum agravo, formando o chamado grupo de "gestantes de alto risco". Apesar do peso que este título dá, sua parceria com o médico obstetra será a melhor solução.

Para começar, o profissional escolhido para acompanhar esta sua trajetória será fundamental para o diagnóstico correto. "O pré-natal é um dos passos mais importantes para a mulher gestante, porque vai indicar ao médico os sinais da evolução não só da mãe, mas também do feto, que pode estar no grupo de maior risco", explica dr. Antonio Pera, que trabalha há mais de 30 anos com gestações de alto risco.

O médico acrescenta ainda que o acompanhamento clínico é importante durante toda a gestação, incluindo nos casos considerados de menor risco, já que algumas doenças podem se desenvolver neste período, alterando o estado da paciente. Quando a saúde da mãe passa a necessitar de um cuidado maior, a visita ao consultório também poderá ficar mais frequente.

Além das visitas regulares ao consultório do obstetra, também é indicado que a mãe siga uma alimentação saudável - sim, é preciso evitar alimentos pobres em nutrientes, doces, frituras, café e refrigerantes. Bebidas alcóolicas também devem ser cortadas da dieta, assim como o cigarro.

É necessário ainda que o peso da gestante seja controlado. Um aumento fora do esperado pode sobrecarregar o organismo da mãe, tornando ainda maiores os riscos de complicações como hipertensão e diabetes. Repouso também costuma ser fundamental neste período de maior cuidado e os medicamentos prescritos devem ser tomados conforme indicação médica.

Saber identificar alguns sinais de trabalho de parto prematuro também pode ser um grande diferencial para a futura mamãe. O risco de o bebê nascer antes do tempo previsto é bem maior nestes casos. Corrimento gelatinoso, com ou sem sangue, hemorragia vaginal, dor abdominal, tonturas e vômitos são alguns indicativos de alerta.

"O risco existe e não deve ser ignorado. Contudo, trabalhamos para que a gestante se mantenha mais tranquila o possível durante o período gestacional - sem esquecer dos cuidados necessários -, a fim de que ela possa, não apenas se manter saudável junto com seu bebê, mas que aproveite os meses que antecedem o parto.", pondera Dr. Pera.


 


Clínica Pera
Rua Cardoso de Almeida, 788 - Perdizes, São Paulo
11 3673-9959 

 

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