Uma pesquisa divulgada na semana passada mostra que o
número de pessoas que usa o cinto de segurança no banco de trás nas rodovias
paulistas passou de 46% para 65%. A mesma pesquisa revelou que, em pouco mais
de quatro anos, 57% das pessoas que viajavam no banco traseiro e que morreram
em acidentes estavam sem o cinto. De acordo
com o levantamento, de 2014 para cá, o número de pessoas usando o cinto de
segurança no banco de trás dos carros nas rodovias paulistas passou de 46% para
65%.
Para o coordenador do Centro de Trauma do Hospital
9 de Julho, essa mudança comportamental é muito importante porque traz
segurança ao passageiro e pode salvar vidas. No entanto, o médico alerta que o
cinto de segurança deve ser utilizado em qualquer trajeto de carro e mesmo em
distâncias curtas, pois, no caso de um acidente, o cinto evitará que com o
impacto a pessoa que está no banco de trás seja arremessada pela janela ou
cause uma lesão séria ou fatal no passageiro que ocupa o banco da frente.
“Velocidades acima de 55 Km/hora já são suficientes
para provocar lesões graves e fatais. O passageiro de trás pode sim esmagar o
passageiro da frente e de sua lateral dependendo novamente da direção do
impacto e assim provocar lesões em qualquer parte do corpo do passageiro da
frente ou de seu lado e, novamente, a velocidade de 55 Km/hora ou maior causará
lesões graves e ou fatais. Podem ser lesões de qualquer parte do corpo: cabeça,
coluna, tórax, abdome e pelve e membros superiores e inferiores” finaliza o
médico.
Dr. Renato Pogetti
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