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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Inverno x proteção solar



O frio chegou com tudo em 2016 em todas as regiões do Brasil. Antecipado e mais intenso, promete se estender, segundo os meteorologistas, até setembro. Mas as baixas temperaturas não podem significar descuidos com a saúde. A prevenção do câncer de pele e o uso do protetor solar têm que ser mantidos nesta época do ano, embora o sol, aparentemente, esteja mais “tímido”. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam o câncer de pele não melanoma como o mais presente no país, com ocorrência equivalente a 25% de todos os tumores malignos registrados anualmente.
Ainda com base em dados fornecidos do INCA, dentre os tumores de pele, o do subtipo não melanoma, apesar de apresentar menores índices de óbitos, é o que se mostra mais incidente na população. É bem rara a sua ocorrência em crianças e negros (exceto portadores de enfermidades cutâneas anteriores) e comum em pessoas com idade igual ou acima de 40 anos. Somente em 2012 (ano da última pesquisa), de acordo com o INCA, ocorreram 134.170 novos casos, sendo 62.680 homens e 71.490 mulheres.
Já o do subtipo melanoma é responsável por apenas 4% das neoplasias malignas da pele, apesar de ser considerado o mais grave, devido à sua alta possibilidade de metástase. A cura de pacientes está diretamente ligada ao diagnóstico e tratamento precoces, pois se observa melhores resultados quando feitos em estágios iniciais. Em 2010, ano da última pesquisa disponível,  o INCA registrou 1.507 mortes oriundas do câncer de melanoma, sendo 842 homens e 665 mulheres.
Entre os principais sintomas do câncer de pele, de acordo com Dr. Luiz Adelmo Lodi Neto, oncologista da Oncomed BH, pode-se destacar “o espessamento da pele que se apresenta elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida. Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho. Uma mancha ou ferida que não cicatriza que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento”, pontua.
Para se prevenir do câncer de pele, é necessário evitar a exposição ao sol sem proteção para a pele. “Recomendamos o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre, mesmo no frio e/ou com tempo nublado. Também é importante evitar a exposição solar em horários em que os raios ultravioletas são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas. No caso do uso de filtros solares, sugerimos a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15, variando de pele para pele”, explica o médico.
A principal forma de combater o câncer é basicamente a remoção cirúrgica da lesão. O tratamento tópico ou radioterapia também podem ser realizados. “Mas a solução deve ser decidida com cautela e somente por um profissional especialista. Nada de resolver o problema de forma caseira e/ou através da automedicação”, diz Dr. Luiz Adelmo.
 Inverno
Engana-se quem pensa que no inverno, por ser uma estação mais fria, os riscos de contrair o câncer de pele diminuem. “Apesar da baixa temperatura, os raios ultravioleta do sol durante o inverno podem ser mais fortes e mais prejudiciais do que no verão, já que nesta estação há mais nuvens, que ajudam a filtrar os raios solares”, explica o oncologista.


 Sobre a Oncomed-BH
A Oncomed-BH, clínica especializada na prevenção e no tratamento das doenças neoplásicas, foi fundada em 1994, em Belo Horizonte. Desde então, realiza um trabalho que envolve cuidados diferenciados e tratamento humanizado a todos os pacientes. São especialistas em oncologia, hematologia, nutrição, clínica da dor, psicologia e cardiologia, além de uma equipe de suporte que realiza um acompanhamento efetivo na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

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