80% dos sangramentos da hemofilia acontecem em articulações, por isso é necessário ter cuidado especial após um episódio de hemorragia
Os esportes e exercícios físicos são indicados para reforçar a
musculatura de pessoas e crianças com hemofilia, pois isso, juntamente com a
profilaxia, tratamento preventivo que inibe as hemorragias, diminui a chance de
que os sangramentos ocorram nas articulações. Quando o paciente apresenta
melhor condicionamento e força muscular, diminui-se a frequência e a
intensidade das hemorragias, protegendo as articulações dos danos que podem ser
causados pelo sangue acumulado em sangramentos internos. Essas informações são
da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH).
“No entanto, algumas vezes, hemorragias dentro das articulações
(hemartroses) ainda podem ocorrer sob trauma. Neste caso, o tratamento deve ser
feito com doses extra de fator de coagulação, (orientadas pelo hematologista),
gelo e repouso. Depois dessa fase aguda, quando a dor passa e a articulação
volta a funcionar ‘normalmente’, é fundamental reforçar a musculatura e
promover estabilidade das articulações com exercícios de fisioterapia,
orientados pelo fisioterapeuta do seu Centro de Tratamento de Hemofilia (CTH)”,
explica Mariana Battazza Freire, presidente da FBH.
O objetivo é evitar a perda da força muscular e da amplitude dos
movimentos, além de reabilitar os prejuízos que já foram ocasionados pelos
sangramentos.
A fisioterapia, portanto, é muito importante no tratamento das pessoas com hemofilia, prevenindo as complicações da doença articular e possibilitando administração em menor quantidade de fator de coagulação. Após esta fase de reabilitação, a pessoa deve voltar para as atividades físicas e esportivas. Porém, a Federação Brasileira de Hemofilia orienta: na dúvida, consulte sempre o fisioterapeuta do seu Hemocentro.
A fisioterapia, portanto, é muito importante no tratamento das pessoas com hemofilia, prevenindo as complicações da doença articular e possibilitando administração em menor quantidade de fator de coagulação. Após esta fase de reabilitação, a pessoa deve voltar para as atividades físicas e esportivas. Porém, a Federação Brasileira de Hemofilia orienta: na dúvida, consulte sempre o fisioterapeuta do seu Hemocentro.
Saiba mais:
A
hemofilia é uma disfunção crônica, genética e não contagiosa, sendo que
1/3 dos casos ocorre por mutação genética e 2/3 por hereditariedade. Existem
dois tipos, que podem ser classificados entre leve, moderada e grave. A
hemofilia A, que representa 80% dos casos, ocorre devido à deficiência do fator
VIII (FVIII). Já a hemofilia B ocorre pela deficiência do fator IX (FIX).
Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) - www.hemofiliabrasil.com.br - Facebook: www.facebook.com/Hemofilia
Nenhum comentário:
Postar um comentário