Estudo da Ecglobal mostra preferências e percepções sobre mudanças nas celebrações juninas
As festas
juninas, especialmente as celebrações de São João, são um marco
cultural no Brasil, com uma importância especial no Nordeste. Em um estudo
conduzido pela Ecglobal, empresa
focada em consumer insights e comunidades da plataforma Haus do
Grupo Stefanini, envolvendo mil participantes majoritariamente
entre 25 e 64 anos, foram reveladas as preferências de consumo e as mudanças
percebidas sobre os festejos, oferecendo um panorama detalhado das inclinações
do público.
A pesquisa destaca um forte orgulho regional nas celebrações com 56% dos
ouvidos considerando um estado de sua própria região como aquele que oferece a
melhor festa junina, sendo que 96% dos nordestinos apontaram sua localidade,
enquanto no Sudeste foram 45%, e Sul, 40%. Já a importância cultural do evento
é evidenciada por 68% dos participantes que consideram as festas relevantes.
Esta percepção é mais profunda na área nordestina (90%), em comparação
com o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo (62%) e o
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (53%). Os sentimentos associados às
festas juninas são predominantemente positivos, com menções frequentes de
alegria, felicidade, festa e diversão.
Entre os entrevistados, 81% acreditam que as celebrações de São João têm mudado
ao longo dos anos, com 54% avaliando as alterações como positivas. Entretanto,
para 74% dos participantes ainda é valioso que os elementos tradicionais das
festas permaneçam. A modernização é vista como o principal desafio para manter
as tradições vivas (46%), seguido pela falta de interesse dos jovens (38%) e
questões financeiras (13%).
Jeito de comemorar
Vestir roupas com elementos tradicionais, como algo xadrez, é o mais escolhido
entre o público. No Nordeste e Sul, 37% e 36% dos participantes,
respectivamente, se vestem de maneira convencional. Curiosamente, no Sudeste,
39% das pessoas preferem adicionar maquiagens ao look “caipira”, enquanto 20%
optam por um estilo mais comum, semelhante ao que usariam em qualquer outra
festa.
A pesquisa também mostrou que quanto maior a faixa etária, mais comum se torna
o estilo de vestuário, fugindo dos aspectos juninos. As pessoas até 44 anos vão
mais a caráter para a festa do que aqueles com 45 anos ou mais. Outro destaque
é a diferença de gênero, com 23% dos homens optando por um estilo comum, em
contraste com 16% das mulheres.
Outra
característica marcante é apelo culinário. Segundo o estudo, 44% dos
entrevistados se identificam como "gastronômicos", focando nas
delícias culinárias dos festejos. A atividade favorita durante as celebrações é
consumir comidas (71%) e bebidas típicas (35%). De modo geral, os produtos mais
comprados para as festas juninas incluem alimentos da época (77%), roupas (55%)
e bebidas típicas (53%). As diferenças regionais também se refletem aqui, com o
Nordeste apontando maior compra de vestimentas temáticas (64%), enquanto no Sul
o destaque são bebidas (62%).
A presença
de marcas nas festas juninas é vista de forma positiva por 55% dos
entrevistados, e 73% prestam atenção nas marcas que patrocinam ou apoiam as
celebrações. A marca Yoki é a mais lembrada, seguida por Brahma, Nestlé e
Paçoquita.
“O estudo da
Ecglobal revela ainda que, apesar das modernizações, as festas juninas mantêm
sua essência tradicional e cultural, com a gastronomia desempenhando um papel
central. As marcas têm uma oportunidade valiosa de capitalizar o orgulho
regional e a importância do evento por meio de estratégias de marketing
temáticas e parcerias. Estas iniciativas não só fortalecem a conexão emocional
com os consumidores, mas também destacam a marca como parte integrante dessa
celebração cultural significativa no Brasil”, declara Adriana Rocha, CEO e
cofundadora da Ecglobal.
Haus
Stefanini
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