Pesquisar no Blog

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Home office não é a realidade de boa parte dos profissionais brasileiros

Serviços essenciais de logística e outras modalidades ainda exigem presença física dos profissionais

 

Durante a pandemia do novo coronavírus, o trabalho remoto se tornou uma realidade para empresas de diversos segmentos.

A tendência é que ele se mantenha, mesmo que de forma flexível, como mostra pesquisa da consultoria KPMG, que revela que 87,3% dos entrevistados preveem que suas empresas mantenham um sistema híbrido entre trabalho presencial e remoto.

Enquanto isso, na outra ponta, está grande parcela da população que não ocupa funções que permitam trabalhar em casa, por motivos diferentes, como é o caso de profissionais da saúde, construção, indústria e logística.

Ou seja, para grande parte da população, o trabalho remoto ou híbrido não será uma realidade pela natureza de sua atividade. Gabriela Mative, Superintendente de Seleção da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, afirma que o perfil do trabalhador home office é majoritariamente de pessoas que tiveram acesso a graduação e por consequência alcançaram posições mais administrativas e menos operacionais, em que uma atuação remota pode ser exercida, em muitos casos, sem prejuízo a função.

Levantamento do IBGE indica que mais da metade dos brasileiros de 25 anos ou mais ainda não concluiu a educação básica e 33,1%, não terminou o ensino fundamental, o que mostra que a maior parte da população não conseguiria aderir a essa modalidade remota, por questões sociais ligadas a estrutura e escolaridade que impactam diretamente esse público.

“Apesar dessa mão de obra não conseguir aderir, em um primeiro momento, ao trabalho remoto, ainda existem muitas funções operacionais e essenciais que demandam a presença física e tem uma maior flexibilidade em relação à escolaridade, que é o caso das vagas ligadas ao segmento de logística, indústria e construção”, afirma.

Entre os setores que continuam aquecidos, o setor de logística, que despontou atendendo uma necessidade maior de consumo à distância com o surgimento da pandemia, continuou aquecido durante este ano.

Em 2021, foram mais de 3.500 vagas trabalhadas de janeiro a maio. Hoje, existem mais de 1.200 vagas abertas em todo Brasil.

 “Precisamos destacar que os setores que movem a economia, como os serviços essenciais, ainda precisam de mão de obra presencial e são setores que seguem contratando em grande volume desde o ano passado, mesmo em meio à pandemia”, diz Gabriela.

 


Luandre Soluções em Recursos Humanos

 

Racionalização de gastos altera jornada de compra dos brasileiros no início de 2021

Missões de abastecimento voltaram a crescer


A alta generalizada dos preços de bens de consumo massivo, o menor poder aquisitivo da ppulação, devido à alta taxa de desemprego e à lenta retomada do auxílio governamental, e o moroso avanço na vacinação levaram a uma nova forma de fazer compras ente os brasileiros neste primeiro trimestre do ano. É o que mostra o novo estudo Consumer Insights, da Kantar, líder global em dados em insights e consultoria.

As missões de abastecimento de bens de consumo massivo (FMCG) voltaram a crescer devido à nova onda da Covid-19 e novas restrições, assim como se viu no começo da pandemia, no 2º trimestre de 2020.   

Os canais que mais contribuíram com o crescimento em valor da cesta de FMCG foram pequenos varejos, atacarejos e supermercados convencionais, que representam 24,7%, 15,6% e 20,6%, respectivamente, dos gastos dos brasileiros. E os canais que mais conquistaram novos compradores neste primeiro trimestre foram pequenos varejos (1,6 milhão de novos compradores), farmácias (1,5 milhão), atacarejos (1,4 milhão) e varejo tradicionais (1,1 milhão).

A dinâmica das compras ao longo do mês mudou. As viagens de urgência (compras de poucos itens) e de abastecimento (compras maiores de despensa) ganharam força no meio do mês e no fim, alterando a maneira como os consumidores fazem suas compras de despensa para o lar, antes concentradas no início do mês. As compras de proximidade e reposição se tornaram mais relevantes no meio do mês.

O ciclo de compras durante o mês também sofreu modificações entre as classes sociais. Classe AB migrou a compra em hipermercado que fazia no começo do mês para o final e priorizou atacarejo e porta a porta no início. Classe C priorizou gastos de consumo massivo no começo (atacarejos, hiper e porta a porta) e no meio do mês (super convencional, super vizinhança e pequeno varejo), deixando para o final apenas as compras em farmácias, enquanto no passado essa classe frequentava super convencional e super vizinhança no fim do mês. Classe DE concentrou suas despesas com bens de consumo massivo no começo (atacarejo e hiper) e final do mês (pequeno varejo, porta a porta e farmácia), deixando a metade do mês para gastos em perfumaria.

Já no comércio eletrônico, a maior parte das compras se deu no final do mês, com marcas mainstream e economy, enquanto o começo foi mais direcionado a marcas próprias e o meio a produtos premium. Porém, ao desconsiderar o WhatsApp, um importante meio de acesso ao e-commerce no Brasil, essa dinâmica muda - no começo do mês vemos maior concentração de marcas próprias e no meio as outras categorias de marca.

Compras maiores, de abastecimento, são as mais realizadas no comércio eletrônico sem utilização de aplicativos de mensagens (61,5%), que se mostraram boas soluções para compras de urgência (4% contra 1,2% nas compras online sem aplicativo), proximidade e reposição.

"A dinâmica dos canais de compra sofreu grande impacto nesse momento pandêmico. Cada classe social apresentou um ciclo de compra diferente. É muito importante que as marcas saibam como essa dinâmica de canais está impactando as categorias e seus produtos para traçar a melhor estratégia de vendas. Num país de dimensões continentais como o Brasil, é crucial avaliar se essa jornada de compras também foi alterada por região.", comenta Rafael Couto, Gerente Sênior de Soluções para Compradores da divisão Worldpanel da Kantar.

Todas as informações acima fazem parte da primeira edição de 2021 do estudo trimestral Consumer Insights, da Kantar, divisão Worldpanel, que analisa os impactos da pandemia na jornada de compra e consumo.



Kantar

www.kantar.com/brazil

 

Novo recurso permite consultar a viabilidade de novos negócios

Muitas empresas surgem a partir de ideias e sonhos de pequenos empreendedores, desejos que as pessoas desejam colocar em prática. Mas o primeiro passo antes de realizar essas ideias é verificar se a proposta de negócio é viável. É necessário avaliar como essa empresa será aberta, o local onde será executado de fato e se é possível mantê-la em funcionamento sem grandes transtornos.

Para os pequenos empresários, atualmente é possível fazer uma consulta de viabilidade de negócio com um contador especializado e algumas informações básicas, como o local, atividade, o escopo de sócios e os investimentos iniciais. O procedimento é feito eletronicamente de forma rápida, através de documentos como a capa do IPTU do lugar pretendido e os dados dos futuros proprietários da empresa.

Essa consulta pode ser fundamental para evitar problemas no futuro, que vão desde a falta de retorno financeiro à burocracias, como a impossibilidade de solicitar um alvará de funcionamento, licenças sanitárias e transtornos relacionados a zoneamento. Outra vantagem da verificação é que o profissional também analisa os riscos da abertura da empresa.

Muitas vezes essas questões são negligenciadas e após abrir empresa os donos se deparam com problemas irresolvíveis, que podem determinar a mudança de endereço e perda de parte considerável do investimento.

A melhor maneira de evitar essas situações é procurar por ajuda especializada para consultar a viabilidade do empreendimento e, consequentemente, ter um negócio de sucesso em um ambiente seguro, com todas as regularidades em dia. Esse serviço também é disponibilizado na COAN Consultoria Contábil com todo o suporte necessário.

 



Fábio Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN- consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela PUC/SP.  Também possui especialização em planejamento tributário pela FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancontabil.com.br/, mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br ou acesse o perfill no instagram @coan_contabil e pelo facebook CoanContabilidade.


Qual será o futuro da privacidade de dados?

O futuro da privacidade de dados será um eterno paradoxo. Por mais que o esforço contínuo em prol da segurança das informações seja uma forte tendência favorecida pelos avanços tecnológicos, este mesmo cenário de criação de tecnologias cada vez mais robustas e completas também abre espaço para uma maior vulnerabilidade, com o surgimento contínuo de novas modalidades de roubos.

Hoje em dia, somos monitorados o tempo todo. Por onde quer que passemos, encontramos câmeras em casas, ruas, estabelecimentos ou até mesmo, nas redes sociais, onde compartilhamos nossas rotinas, hábitos e costumes. Por mais que essas tecnologias sejam criadas com um propósito positivo, seu mal gerenciamento e falta de cuidado pode causar danos devastadores. Como prova disso, uma pesquisa feita pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), aponta que os vazamentos de dados aumentaram 493% no Brasil só no ano de 2019.

Falar sobre o futuro da privacidade é uma linha tênue entre o seguro e o inseguro. De um lado, os avanços tecnológicos permitirão a melhoria contínua dos firewalls, dos sistemas de monitoramento e de controle de acesso, assim como de diversos protocolos de segurança. Mas por outro, essas conquistas também farão com que os fraudadores evoluam e descubram novas técnicas e meios para roubar os dados dos consumidores, criando artifícios, softwares e outros métodos para enganar pessoas e processos.

Neste cenário incerto, as empresas devem se preocupar em armazenar e tratar os dados permanentemente, com foco primordial no treinamento e capacitação dos funcionários. Não adianta ter o melhor sistema de proteção, sem colaboradores que estejam preparados para lidar com essas tecnologias e possíveis vazamentos. Dessa forma, todo o time entenderá a importância de proteger o dado do cliente e as consequências de seu mau gerenciamento.

Por parte do consumidor, também há a necessidade de se atentar aos dados solicitados. Preencha somente os campos necessários, nunca repasse informações que são desnecessárias e, em caso de dúvidas, sempre entre em contato com os responsáveis pela coleta dos dados.

Essas medidas de proteção vão muito além do atendimento a uma determinação legal, imposta principalmente pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). As empresas que se adequarem rapidamente à essas medidas terão uma importante chancela – facilitando, consequentemente, o fechamento de grandes contratos. Quanto maior for a confiança, melhor será o destaque da organização frente à concorrência.

Não há dúvidas de que essas tecnologias, quando aliadas à um time preparado e qualificado, contribuirão para uma redução significativa das fraudes. Contudo, isso não significa que elas serão extintas, já que do outro lado os fraudadores continuarão descobrindo mecanismos de roubo dessas informações.

É uma guerra sem fim. Ao mesmo tempo em que teremos sistemas cada vez mais seguros e com melhores artifícios de autorização, também poderemos sofrer danos devastadores em casos de vazamentos. Estaremos constantemente expostos e a melhor estratégia será sempre a de prevenção.

 


Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Automação reduz custos e promove mudança organizacional


Quando se fala em redução de custos nas empresas, alguns gestores e até os próprios colaboradores logo relacionam à demissão. No entanto, a rotatividade de funcionários gera, na maioria das vezes, mais gastos. Um estudo do Center for American Progress (CAP) descobriu que os custos médios para substituir um profissional varia de 16% do salário anual do antigo (em casos de baixa remuneração) até 213% para cargos executivos.

As tecnologias, por outro lado, tiveram, em diversos setores, papel fundamental durante a pandemia para manter os negócios funcionando e, consequentemente, os empregos. No RH, soluções automatizadas e até a terceirização dos serviços trouxeram fôlego financeiro e permitiram uma mudança de cultura, cujo impacto vai além do orçamento.

A automação no RH promove maior integração e produtividade não só nas tarefas inerentes ao departamento, mas nas demais áreas, já que esses mesmos profissionais, ao serem liberados de processos manuais e repetitivos, podem entregar valor estratégico na tomada de decisões importantes em conjunto com outros setores, como marketing, TI e comunicação, por exemplo.

Diante desse cenário, a tecnologia não só mantém a força de trabalho, como a torna mais ágil e produtiva, resultando em eficiência e uma visão holística dos principais gargalos que impedem o crescimento. Envolver todos os colaboradores nas decisões, investir em treinamento e capacitação e, principalmente, liderar pelo exemplo são as mudanças de cultura proporcionadas pela automação.

A segurança da informação também é outro ponto de preocupação das empresas, principalmente com o início das punições previstas pela LGPD. O RH é um dos departamentos que mais lidam com dados sensíveis e automatizar esse processo já não é mais uma questão puramente operacional, mas econômica, já que o impacto financeiro de uma possível violação pode, facilmente, fazer com que até a mais sólida das empresas precise retroceder.

Ainda que as empresas não possam ou não queiram investir em tecnologia, a terceirização vem sendo uma alternativa viável e igualmente econômica, já que permite obter mão de obra qualificada sem ter que desembolsar altos valores. No RH, pode significar redução de custos trabalhistas e tributários, uma vez que obter o auxílio de uma consultoria especializada dispensa a empresa de multas por não conformidade.

Apesar das empresas terem à disposição o que há de mais moderno em tecnologia, o que a transformação digital deve representar é uma mudança de consciência, que permita levar um olhar mais humano à gestão de pessoas, não só baseada nas competências e habilidades técnicas, mas nos valores passados ao cliente, que precisam ser compatíveis com aqueles praticados pela própria organização.


Moeda digital: por que ela pode ser boa para o Brasil?

Depois de várias rodadas de discussão, o Banco Central divulgou as diretrizes gerais para a criação de uma moeda digital brasileira. O assunto tem despertado uma série de dúvidas e desconfianças, mas a pauta pode ser extremamente positiva para a economia do nosso país.

O dinheiro, tal como conhecemos hoje, percorreu um longo caminho até aqui. O homem primitivo, na busca por satisfazer suas necessidades individuais, deu início ao escambo, que nada mais era do que a troca de mercadorias. Esse sistema durou séculos e acabou evoluindo para a criação de um padrão único para as trocas, como ocorreu com o sal, que inclusive deu origem à palavra salário.

Já no século VII a.C, foram criadas as moedas, que representavam valores cunhados em metal. O preço de cada mercadoria passou a ser estabelecido de acordo com um número específico de moedas que demarcavam a quantidade necessária para o pagamento de cada bem. Cada reino ou cidade-estado criou a sua própria, estampando o rosto de monarcas e mantendo um valor referencial com o Estado – que está lastreado com base na quantidade de barras de ouro que cada tesouro nacional tem.

Esse mecanismo se manteve praticamente intacto até agora, com a pequena variação que foi a introdução de cédulas-papel e os padrões de referência não mais no Tesouro Nacional, mas na Libra, no Dólar, até quando a tecnologia proporcionou o surgimento das criptomoedas – que, ao contrário do que muitos pensam, não são moedas, mas ativos digitais criados com base em algoritmos e recursos de programação. Esses criptoativos não existem fisicamente, como acontece com o papel-moeda.  Baseada numa relação de confiança, a primeira criptomoeda foi o Bitcoin, minerada por Satoshi Nakamoto, pseudônimo de seu criador. O objetivo foi lançar uma possibilidade de troca financeira descentralizada de instituições físicas e sem se submeter a regulações de um Governo.

O avanço tecnológico por trás do criptoativo chamou a atenção dos Tesouros Nacionais, que começaram a vislumbrar a possibilidade de efetivamente introduzir uma moeda digital. A proposta agora é dar mais um passo na evolução do sistema financeiro mundial. O assunto vem avançando principalmente em países como a China, que já implementou sua própria moeda, e os Estados Unidos, que definiu um cronograma até 2025 para lançar sua versão de Dólar Digital.

Diferentemente dos criptoativos, as moedas digitais são controladas pelo Estado, ou seja, tem emissão soberana, poder liberatório das obrigações e circulação forçada, o que significa que ela deve se tornar a moeda recorrente do país, fazendo com que o Real como temos hoje, simplesmente deixe de existir para dar lugar ao Real Digital.

Na prática, a desmaterialização da cédula de dinheiro por meio do chamado dinheiro de plástico, que são os cartões de crédito e débito, já existe e não representaria uma novidade absoluta.

A diferença é que a moeda digital e o criptoativo, como o Bitcoin, circulam em meio a uma rede (Blockchain) desregrada e sem referencial a um Tesouro, fazendo com que haja risco de quebra de confiança dos seus usuários por não terem um mínimo valor de troca efetivo para aqueles algoritmos. Com o Real Digital, o risco passa a ser do Banco Central, e o valor de troca fica potencialmente referenciado ao Tesouro Nacional Brasileiro.

A proposta inclui muitos benefícios, mas também alguns desafios. O mais favorável deles é impacto no comércio internacional. A proposta do Banco Central é que a novidade permita a interoperabilidade e integração, com o objetivo de que ela possa ser utilizada em pagamentos transfronteiriços. Entretanto, ainda não há certeza sobre a paridade das taxas de câmbio. Mesmo assim, a facilidade da operação pode beneficiar muito um país com vocação exportadora como o Brasil.

Além disso, a moeda digital é rastreável, reduzindo as possibilidades de se fazer lavagem de dinheiro. Outra vantagem é que o papel-moeda também é bastante caro, já que a impressão de cédulas e de metais tem um custo alto à União, que simplesmente deixaria de existir com a nova modalidade. Isso sem falar na redução de assaltos a bancos e comércios, que ainda são alvos constantes de criminosos.

Por outro lado, o grande desafio está na operacionalização da nova moeda. O Banco Central ainda não tem todas as respostas. Por mais que o celular seja um equipamento bastante difundido em nosso país, é inegável que a população menos favorecida ainda não tem um fácil acesso a esses aparelhos ou à infraestrutura correlata. Fazer a inclusão dessas pessoas a um sistema financeiro digital não parece uma equação muito simples de se resolver.

Apesar das discussões estarem avançando, ainda não é possível prever quando teremos o Real Digital. O Banco Central promete ouvir a sociedade por meio de uma série de seminários e eventuais audiências públicas. Essa etapa deve durar aproximadamente dois ou três meses. Se tudo caminhar conforme o planejado, o novo sistema financeiro deve entrar em vigor dentro de dois a três anos. A expectativa é para que os desafios operacionais sejam superados e o país efetivamente se beneficie de uma moeda mais segura e menos burocrática.

 



Jayme Petra de Mello Neto - advogado do escritório Marcos Martins Advogados atuando em Direito Civil e Empresarial.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/ 

 

Estado mantém estabilidade nas fatalidades de trânsito nos cinco primeiros meses de 2021

No acumulado do ano, em comparação com mesmo período de 2020, número de óbitos cresceu 1,5%, apesar da queda significativa nos índices de isolamento social

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo manteve relativa estabilidade no número de fatalidades de trânsito nos cinco primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando os índices de isolamento social por conta da pandemia da covid-19 foram maiores. Dados do Sistema de Monitoramento do Governo do Estado indicam que a média da taxa de isolamento em maio de 2020 foi de 49% e de 42% em maio deste ano. 

Nos primeiros cinco meses de 2021 foram contabilizados 1932 óbitos por acidentes de trânsito, contra 1903 entre janeiro e maio do ano passado, um aumento de 1,5%. Com relação aos acidentes com vítimas, houve um aumento de 9,7%, passando de 64.325 casos em 2020 para 70.587 em 2021. 

“As fatalidades no trânsito se mantiveram em relativa estabilidade mesmo com uma redução significativa dos índices de isolamento social. Isso demonstra o acerto das ações do Programa Respeito à Vida na educação para o trânsito, mobilidade urbana e segurança viária”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.


Meios de transporte

No período, a maior redução nas fatalidades foi referente aos acidentes envolvendo ciclistas, que caíram 9%, de 166 em 2020 para 151 em 2021. Também se verificou uma queda de 7,6% nos óbitos de pedestres, que passaram de 448 no ano passado para 414 em 2021. As ocorrências com ocupantes de motocicletas se mantiveram estáveis (754 em 2020 e 758 em 2021) e as que abrangem passageiros de automóveis aumentaram 8,8%, de 432 em 2020 para 470 em 2021


Sobre o programa Respeito à Vida

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran.SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência. 

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização. 

Diversas medidas têm sido adotadas para reduzir a mortalidade relacionada nas rodovias do Estado de São Paulo. Entre elas, algumas de maior impacto podem ser destacadas.

 

Velocidade no atendimento

A redução no tempo de atendimento às vítimas de acidentes pode reduzir a mortalidade em até 60%. Em rodovias, esse aspecto é ainda mais relevante, dado os tempos naturalmente dispendidos entre o deslocamento da equipe de resgate até o local do acidente e, em situações mais graves, dali para o hospital mais próximo. Os socorristas chamam esse período crítico de “A Hora de Ouro”, que é absolutamente relevante para as estatísticas de salvamentos de acidentes de trânsito.

Iluminação em trechos urbanos

Estudos indicam forte redução de mortalidade em trechos urbanos de rodovias que foram iluminadas. Um estudo que reuniu resultados de 50 pesquisas referentes ao impacto sobre os acidentes da iluminação em vias previamente não iluminadas concluiu pela de redução de 60% em acidentes fatais nessas áreas.

 

Cinto de segurança no banco traseiro

Uma pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) em rodovias concedidas indicou, em 2019, que em torno de 10% das pessoas não usam o cinto de segurança nos bancos dianteiros e 30% no banco traseiro. Essa prática é de extrema importância e vem sendo estimulada por meio de campanhas educativas e fiscalização, uma vez que estudos indicam redução de mortalidade em torno de 25% para ocupantes do banco traseiro e 45% para os bancos dianteiros.


Selic a 4,25%: poupança tem o pior rendimento da renda fixa

Projeções realizadas pelo Yubb apontam rentabilidade atual de investimentos; para especialista, desafio do investidor é diversificar sua carteira


Com a taxa Selic elevada a 4,25%, conforme decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), como fica o rendimento dos investimentos em renda fixa? Para saber o impacto desta medida, o Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos. Como destaque, a poupança nova continua como a opção com menor rentabilidade em todos os cenários.

Confira o levantamento completo:

 

Rentabilidade Bruta

Rentabilidade  Líquida

Rentabilidade  Real

** Poupança nova* 

2,98%

2,98%

-2,69%

Poupança antiga*

6,17%

6,17%

0,33%

Tesouro Selic

4,15%

3,32%

-2,36%

CDB banco médio

5,40%

4,32%

-1,42%

CDB banco grande

3,32%

2,66%

-2,99%

LC

5,81%

4,65%

-1,11%

LCA*

4,07%

4,07%

-1,66%

LCI*

4,23%

4,23%

-1,50%

RDB

5,64%

4,52%

-1,23%

Debênture Incentivada*

6,27%

6,27%

0,42%

 

* Investimentos isentos de imposto de renda

** Em 2012, o Banco Central redefiniu a remuneração da poupança para novos investidores.

No levantamento, para calcular a rentabilidade real dos investimentos, foi utilizada a inflação (IPCA) projetada para 2021 de 5,82% - divulgada no Boletim Focus do dia 14/06/2021. 

Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, o Copom precisa adotar uma postura mais contundente no controle da inflação, já que muitos títulos de renda fixa seguem com rentabilidade real negativa, um cenário ruim para os investidores. Entretanto, a pandemia do novo coronavírus segue como um obstáculo.

“O Copom está numa posição extremamente desafiadora, já que ele precisa estimular o crescimento da economia brasileira, lidando também com os estragos causados pela pandemia. Não é uma tarefa fácil: a alta dos juros contribui para o controle inflacionário, mas desestimula a recuperação econômica e a redução do desemprego. Por outro lado, os juros mais baixos aceleram a alta dos preços, mas contribuem para o avanço da economia”, explica.

E neste momento de instabilidade, é necessário que o investidor atue com diferentes ativos. “A diversificação do portfólio é mais necessária do que nunca. Porque a renda fixa continua sendo a melhor alternativa para a reserva de emergência e para investimentos de curto prazo, mas, para ganhos acima da inflação, o investidor precisará assumir mais riscos em renda variável, com destaque para ações brasileiras, ETFs e BDRs”, conclui Bernardo.

 


Yubb


Pandemia eleva número de acidentes com queimaduras

Acidentes com queimaduras são muito frequentes no cotidiano e, com o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, houve um aumento sensível de casos ocorridos dentro de casa.


Entre as causas mais frequentes estão água quente, ferro de passar roupas e panelas, além do álcool 70%, solução mais concentrada que passou a ser amplamente utilizada neste período.

Queimaduras são lesões provocadas pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio intenso, produtos químicos (naturais ou sintéticos), eletricidade ou radioatividade. Considerando que a pele é o maior órgão do corpo humano, cuja principal função é nos proteger dos agentes externos, a intensidade dos danos causados por uma queimadura dependerá do grau de acometimento dos tecidos.

É isso também que irá definir o tratamento adequado para cada situação. Dessa forma, as queimaduras podem ser classificadas em:

1º grau: atinge as camadas superficiais da pele, deixando a pele avermelhada e causando dor leve. Não há bolhas.

2º grau: fere as camadas mais profundas da pele. Notamos bolhas, vermelhidão, manchas ou mudança da cor, com dor mais intensa e descamação.

3º grau: afeta todas as camadas da pele e pode até chegar aos músculos e ossos. Muitas vezes não há dor e o aspecto é de pele branca nacarada, ou carbonizada escura. A ausência de dor acontece pela lesão das terminações nervosas sensitivas.

Em todos os casos, a recomendação é colocar a área queimada sob água fria corrente e limpa por cerca de 20 minutos ou, quando estiver em ambientes com muita poeira, insetos ou areia, deve-se cobrir a área com um pano limpo e úmido. Logo após, a vítima deve procurar atendimento no Pronto-Socorro mais próximo.



Tratamento para queimaduras

Nas unidades da Rede São Camilo de São Paulo, o primeiro atendimento é realizado por um cirurgião geral, que poderá avaliar a causa e o grau da lesão para, então, encaminhar o paciente para o tratamento necessário.

Assim, casos menos graves são acompanhados por um cirurgião plástico, enquanto as queimaduras mais profundas são direcionadas para internação e tratamento com uma equipe multidisciplinar formada por enfermeiros estomatoterapeutas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, fundamentais para uma recuperação bem-sucedida.

Entre os principais critérios que determinam a necessidade de internação do paciente estão:

- Queimaduras de 2º e 3º graus com acometimento de mais de 10% da superfície corpórea total em pacientes com menos de 10 anos de idade ou mais de 50 anos de idade;

- Queimaduras de 2º e 3º graus com acometimento de mais de 20% da superfície corpórea total em todas as faixas etárias;

- Queimaduras de 3º grau com acometimento de mais de 5% da superfície corpórea total;

- Todas as queimaduras de 2º e 3º graus com possível prejuízo a áreas funcionais ou estéticas, como face, mãos, pés, genitais, períneo ou articulações;

- Todas as queimaduras elétricas, incluindo lesões por raios;

- Queimaduras químicas ou envolvendo lesões inalatórias;

- Queimaduras circunferenciais de extremidades ou do tórax;

- Queimaduras com outros traumas associados, como acidente de carro, por exemplo;

- Queimaduras em pacientes com condições médicas pré-existentes que possam complicar o manejo das mesmas e/ou prolongar a recuperação, como Insuficiência coronariana, Doença pulmonar crônica ou Diabetes Mellitus.

Vale ressaltar que o sucesso no tratamento desses casos depende de um conjunto de fatores, aliando uma equipe multidisciplinar qualificada, agilidade no atendimento e tecnologia avançada.

Tais elementos são fundamentais para garantir a melhor recuperação do paciente vítima de queimaduras. Em alguns casos, será realizada uma limpeza em centro cirúrgico, sob anestesia geral, para a retirada do tecido morto.

O paciente ainda pode ser submetido à terapia por pressão negativa, uma técnica moderna que visa substituir a manipulação diária para troca de curativos, o que causa dor intensa e desconforto. O procedimento também reduz o tempo de cicatrização, além de preparar melhor o tecido quando é necessário realizar a reconstrução da área queimada. 

Nestes casos, por exemplo, os pacientes podem ser submetidos à terapia por pressão negativa, onde evitamos essa manipulação diária, além da aceleração da cicatrização ou o preparo para a reconstrução da área acometida.



O que não fazer em caso de uma queimadura em casa

É importante frisar que muitas medidas caseiras podem prejudicar o tratamento da queimadura, algumas vezes até mesmo piorando o quadro.

Portanto, em caso de acidentes desse tipo, independentemente da gravidade, não se deve tocar na queimadura com as mãos ou furar as bolhas, pois isso poderá contaminar a ferida, prejudicando sua recuperação. Da mesma forma, deve-se evitar manipular a área afetada, arrancando tecidos ainda grudados na pele, por exemplo.

Por fim, jamais deve-se aplicar qualquer produto no local, como manteiga, pasta dental, azeite, café em pó ou clara de ovo.




Flávio Marques Nogueira - médico cirurgião plástico na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

 

O professor readaptado e seus direitos na aposentadoria


É sempre relevante colocar em pauta os direitos dos professores e suas nuances. Olhamos com carinho para esses trabalhadores, por se tratar de uma classe batalhadora do País, e que enfrenta desafios diários para o futuro da nossa educação e futuro profissional. 


Pela experiência nos atendimentos, notamos sempre diversas dúvidas sobre quando o professor é readaptado em outra função. Como, por exemplo, para uma função administrativa, ou se a aposentadoria especial do professor ainda é válida com essa readaptação. 


Nesse artigo quero esclarecer as dúvidas sobre esse assunto.

 

Como funciona a aposentadoria “especial” do professor


Essa aposentadoria tem requisitos diferenciados para a categoria e é possível para toda a carreira do magistério do ensino básico (infantil, fundamental e médio), não somente ao professor de sala de aula.

 

Isso porque, são considerados profissionais do magistério aqueles que exercem atividades de docência e os que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência, incluídas as de direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica, desde que dentro do ambiente escolar.

 

Em regra, os requisitos são mais brandos, tendo uma redução de cinco anos na idade, no tempo e nos pontos, dependendo do requisito exigido para cada regra de aposentadoria. Por esses motivos ela ganha o termo “especial”.

 

O que é a readaptação?

 

É a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.

 

A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

 

Motivos que levam os professores à readaptação

 

As doenças ocupacionais são as maiores causadoras das readaptações dos professores em seu ambiente de trabalho. O próprio exercício da profissão da docência leva esses profissionais a ficarem doentes.

 

Os casos mais comuns de doenças ocupacionais acontecem por algum distúrbio na voz (disfonia, rouquidão, afonia, dor ao falar, cansaço ao falar, falhas na voz, falta de projeção vocal e dificuldade para falar em forte intensidade), distúrbios mentais (síndrome de Burnout, ansiedade, depressão, pânico etc), problemas respiratórios, distúrbios osteomusculares (músculos, nervos, ligamentos etc).

 

Situações que levam ao desgaste do professor

 

Não é novidade nenhuma que a situação da educação no Brasil ainda está muito aquém, com certeza você quando estudante já presenciou isso de perto ou através de relatos. Nas escolas ao redor do Brasil, é fato encontrar salas de aula sem estrutura, ambiente ruidoso (com um barulho acima do limite desejável de 50 decibéis, geralmente a média gira em torno de 80 a 100 db), assédio moral, falta de acompanhamento e consequentemente de prevenção das doenças e posições forçadas, além da alta carga de trabalho.

 

Como é feita a readaptação dos professores

 

Geralmente essa readaptação do professor é feita com o objetivo desses profissionais realizarem as funções pedagógicas (orientador, coordenador, ou até mesmo algum cargo na direção) ou administrativas, ou seja, para outras funções em que ele seja capaz de exercer.

 

O que mais preocupa o professor readaptado, são os casos em que o ente público não reconhece sua atividade como de magistério, por conta da readaptação no meio de sua trajetória trabalhista, perdendo o direito da aposentadoria especial. Por esta razão algumas aposentadorias do professor são negadas a esses profissionais.

 

Alguns estados e municípios já têm legislação própria a respeito, para garantir os direitos dos professores.

 

Como o exemplo do estado de São Paulo e alguns outros estados, que já tem uma legislação específica para os professores readaptados, com o direito ao acesso à aposentadoria do magistério. Se você é professor do estado de São Paulo, pode correr atrás dos seus direitos, caso isso seja negado.

 

Em outros casos é preciso recorrer ao judiciário para que seja reconhecido o direito do professor readaptado o acesso à aposentadoria do magistério.

 

Para quem é a aposentadoria do professor com requisitos diferenciados

 

É bem comum nomear esse tipo de aposentadoria com o termo “professor”, mas na verdade o correto é citar como aposentadoria do “magistério”, abrangendo atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacional, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.

 

O entendimento do STF sobre o direito à aposentadoria especial do professor readaptado

 

Trazemos um trecho de julgado do Supremo Tribunal Federal, para mostrar e reforçar, caso aconteça alguma negativa para a aposentadoria diferenciada dos professores, que esse direito pode ser revisado e deve ser conquistado.

 

Segue o trecho do julgado: “A readaptação do professor por motivo de saúde decorre de recomendação médica e, a partir do diagnóstico, a Administração Pública é quem determina, com base na limitação da capacidade física ou mental constatada, quais as atividades poderão ser por ele exercidas, de modo que absolutamente nada depende da vontade do docente. Então, se o problema de saúde que leva à readaptação funcional não depende do livre arbítrio do professor, mormente porque ele não tem esse poder de escolha (adoecer ou não), é evidente que o tempo de serviço referente ao período em que estiver readaptado, exercendo atividades administrativas burocráticas, deve ser computado para fins de aposentadoria especial de professor ou professora.”

 

Esse é o entendimento do Supremo Tribunal Federal, favorável à tese de que mesmo readaptado, o professor deve ter direito e acesso a aposentadoria do magistério, com regras mais brandas.

 

Demais direitos do professor readaptado

 

- Os salários do cargo efetivo e a jornada de trabalho não podem ser diferentes.

 

- As funções devem ser compatíveis com a área de atuação na educação.

 

- Tem direito a indenização/auxílio acidente do INSS para continuar trabalhando e receber um benefício. 

 

- O direito à aposentadoria do professor e ao abono de permanência, caso opte por continuar na atividade. Se você tem o direito, idade e tempo reduzidos, e não se aposentou ainda, pode receber o abono de permanência até completar os requisitos de outra aposentadoria compulsória.

 

Portanto, a aposentadoria do professor já é bem complicada, com regras específicas nos dois regimes de previdência, regras de transição e novas regras da reforma. Na aposentadoria especial do professor readaptado é importante tomar mais cuidado e é sempre recomendado ter o acompanhamento e entendimento de um advogado especialista.

 

Em nosso Canal no YouTube você encontra mais informações sobre seus direitos previdenciários e trabalhistas.

 


Carolina Centeno de Souza - Advogada especialista em direito previdenciário, trabalhista e sindical. Palestrante e sócia do escritório Arraes e Centeno Advocacia. Visite nosso site: arraesecenteno.com.br/


Como pequenos empresários devem se planejar para vender no mercado digital?

Especialista em gestão dá dicas e pequenos empresários contam quais são os principais desafios encontrados durante a migração para as vendas on-line


“Em alguns anos existirão dois tipos de empresas: as que fazem negócios pela internet e as que estão fora dos negócios.” A frase célebre de Bill Gates demonstra a grande necessidade dos empresários de se adaptarem ao meio digital. O agravamento da pandemia no País, resultando em uma nova onda de fechamento ou redução de circulação no comércio físico em diversos estados, trouxe ainda mais esse senso de urgência aos empreendedores, que se sentiram praticamente obrigados a renovar seu modelo de gestão para não terem que ver seus negócios fecharem as portas.

Segundo dados da Neotrust – considerado o “censo” do varejo on-line brasileiro –, só no primeiro trimestre de 2021 as vendas no e-commerce tiveram alta de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020. Foram realizadas 78,5 milhões de compras on-line só nos três primeiros meses deste ano. Essa quantidade de compras resultou em um faturamento de R$ 35,2 bilhões para o e-commerce entre Janeiro e Março de 2021 – aumento de 72,2% na comparação com 2020.

Carlos Eduardo Soares tem 40 anos e é CEO da Empresa Obabox – que está no ramo de atuação no varejo on-line há 17 anos. Ele comenta que a empresa cresceu 148% desde o início da pandemia, e as maiores dificuldades enfrentadas durante esse crescimento foram relacionadas à importação e adaptação de pessoal:

 “Tivemos um crescimento rápido, e estruturar a empresa no cenário de pandemia foi bastante desafiador, já que, por exemplo, contratamos mais de 50 pessoas de maneira 100% remota. Nossos desafios também foram grandes em relação ao suprimento de produtos, devido à instabilidade que ocorreu com nossos fornecedores, sobretudo em itens de origem internacional. E houve ainda a adaptação de toda estrutura para essa nova realidade, além do esforço para manter a cultura da empresa com a chegada de tantos colaboradores novos e ainda trabalhando em home office.”

Maria Fernanda Bonome tem 38 anos, é sócia-proprietária e diretora de marketing da Empresa Defacile – que atua há sete anos no ramo de decoração, presente nos principais market places do mercado. Ela conta que as vendas aumentaram muito durante a pandemia porque as pessoas, que estão mais em casa, resolveram decorar os ambientes. Houve muita dificuldade para atender essa alta demanda, para ir em busca de contratação rápida e compras de maquinário:

 “Por conta da pandemia, tivemos um crescimento ainda maior do mercado digital. As pessoas estão confiando e comprando cada vez mais. Desde o início, sempre tive a motivação para as vendas on-line, porque eu queria minha liberdade de poder trabalhar de qualquer lugar. E sempre achei que não tem como não estar nesse meio digital, afinal, é uma tendência que acontece no mundo todo. Mas é sempre um passo decisivo, que envolve grandes desafios. Eu mergulhei de cabeça e arrisquei. Fui trabalhando bastante e a empresa foi crescendo.”

Marcelo Germano - empresário, especialista em gestão empresarial e idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável), ele também é responsável por orientar muitos empresários a saírem do caos causado pela pandemia e direcionar o Planejamento das empresas para o mercado digital:

 “Eu sempre falo que a grande empresa é a pequena empresa que fez a coisa certa. E não adianta, estamos falando de uma tendência mundial. O comércio físico está cada vez mais perdendo terreno porque estamos diante de uma revolução do mercado digital. Quem está de fora, vai sofrer. E muitos já estão sofrendo para se adaptar ao varejo on-line. Mesmo quem é pequeno empresário já passou da hora de ir para o digital. E o mais importante: o investimento é acessível para os empreendedores que estão a fim de aprender e se adaptar. O mundo caminha para isso.”

 

Planejamento: como se preparar para a migração digital

Os pequenos empresários que ainda não migraram para o digital (ou estão em processo) já tomaram consciência de que o problema de estar de fora é real, e que é necessário um senso de urgência. Mas ainda que solução pareça estar bem à frente, é preciso muita estratégia para a adaptação e colocar em prática ações que vão fazer a diferença.

Para isso acontecer, é de grande importância buscar conhecimento em gestão empresarial, ferramentas aplicáveis, conteúdo prático para trabalhar indicadores, criar processos claros e métricas para acompanhar o progresso. Além de tudo, o time de funcionários precisa trabalhar bem, ter comprometimento. E nesse caminho todo vai ser preciso delegar, contratar um agência especializada em marketing digital ou um time interno de marketing, por exemplo, para conseguir uma empresa em que os processos de gestão estejam em pleno funcionamento.

O especialista em gestão empresarial e idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável), Marcelo Germano, explica que da infraestrutura à logística, do controle do estoque à contabilidade, contar com ferramentas que melhorem os processos e aumentem a confiança nas transações é de extrema importância para as vendas on-line de sucesso. Mas que em primeiro lugar, deve vir o planejamento, para evitar os principais erros de execução, perda de dinheiro e do valioso tempo do empresário durante a migração digital:

“A organização precisa estar focada em metas. E, para isso, é preciso um plano de ação bem executado. E, para alcançá-lo, iniciativas-chaves são essenciais. Por exemplo: quanto mais focado no projeto de migração digital o empresário estiver, ele vai agir com mais eficácia e eficiência, obtendo maiores resultado. É preciso escolher quais projetos ele vai atacar – que estejam relacionados com a visão do negócio – e de quais ele vai abrir mão para direcionar melhor as ações.”

A empresária Maria Fernanda também conta que sempre foi necessário planejamento, para tudo, mas principalmente para saber onde a empresa quer chegar. E ir em busca de um método de gestão foi essencial:

“Se não sabemos qual caminho seguir, qualquer um serve, e não vamos saber para onde estamos indo. E, nesse cenário, um método de gestão ajuda muito. No começo a empresa ia ‘pelo sopro de Deus’, sem rumo, sem nada, apesar de termos um certo planejamento, não sabíamos onde queríamos chegar. Então, estruturamos nossas metas, visão, valores e uma cultura. Foi quando o Planejamento foi bem feito, e isso nos ajudou bastante. Foi um divisor de águas na nossa performance, fez muita diferença na nossa vida pessoal, profissional, de desempenho e nos resultados na empresa.”

Marcelo Germano explica que, nos 25 anos de jornada como empresário e orientando centenas de donos de empresas, ele descobriu o que chama de “miopia empresarial”:

“A miopia empresarial me mostrou que a maioria dos donos e donas de empresa estão jogando fora a própria vida fazendo um ‘trabalho burro’ dentro do negócio ao invés de ‘trabalhar duro’. Esses donos parecem não perceber que estão no papel completamente errado e, por isso, acabam se frustrando, acabam perdendo a paixão pelo negócio, e os que ainda têm forças vivem numa corrida de ratos de trabalhar 12, 14, 16 horas por dia por 10, 20 anos, mas a vida não muda e o negócio continua estagnado. São normalmente viciados em apagar incêndio, atolados no operacional e não lhes sobra espaço mental para olhar novas estratégias.”

Por isso, durante um período como o de pandemia, diante de uma situação externa que não é possível controlar, é necessário olhar para dentro da empresa e elencar o que realmente é importante para o negócio. Visto que as vendas digitais são tendência no mercado, ainda mais pelo cenário vivenciado, o empresário deve estruturar uma pirâmide de produtividade e acompanhar os resultados para executar essa migração. Assim como explica o idealizador do método do EAG (Empresa Autogerenciável):

“É de extrema importância saber estruturar a pirâmide, ao entender o caminho da liderança, fazer planejamento estratégico, visitar clientes, treinar o time de vendas, otimizar os processos, montar um processo comercial, montar o processo de marketing, fazer branding, networking, organizar reuniões mensais de resultados, avaliar desempenho dos colaboradores. Desde estruturar a logística, o departamento de finanças até como atrair o cliente para as vendas on-line, todos são processos essenciais para a migração digital.”

 

Tração – como atrair o cliente ideal para a venda on-line

Toda empresa precisa de clientes. A tração é o processo de como a empresa atrai a atenção dos potenciais clientes, como ela os converte em clientes e como faz para eles continuarem a comprar da empresa. E no mercado digital o princípio não é diferente, mas demanda uma especialidade no trabalho do marketing digital para atrair o cliente potencial para a compra do produto/serviço oferecido.

A empresária Maria Fernanda achava que no começo era só colocar no ar um site bem feito e funcionando corretamente, mas percebeu que não era apenas isso. Foi necessário sair da zona de conforto, mudar a rota e executar o planejamento de maneira correta para saber lidar com as dificuldades e imprevistos que poderiam aparecer:

“No primeiro mês em que colocamos site no ar, vendemos apenas dois itens de decoração. A partir disso, percebi mais profundamente que precisava de muita dedicação, estudo especializado em marketing digital, estratégia, conhecer o público, como alcançá-lo e saber as necessidades dele. E o legal do mercado digital, é que nas vendas on-line tudo é mensurável, conseguimos medir e saber melhor como nos planejar e onde queremos chegar. Superamos essa fase com muito planejamento e organização de processos, e nos reinventamos, inovando a cada necessidade.”

Antes de migrar para o mercado digital, é essencial que o empresário estude a base, a parte estratégica e entenda qual a jornada de compra do cliente, o que ele pensa, o que faz, em que horário costuma comprar. E a primeira alavanca das vendas é a atração dos clientes, gerar leads, pessoas interessadas no produto ou serviço. Eles são o público-alvo, a persona envolvida na compra, e só a partir do momento em que o dono da empresa tem a clareza de quem é o cliente ideal é que se torna possível trabalhar a comunicação diretamente para ele. É possível direcionar todos os esforços para atingir os resultados, e neste momento entra em cena a comunicação, onde o foco deve estar:

“Quando o dono da empresa começa a desenvolver novas habilidade e entende que o marketing e o comercial trabalhando de forma alinhada, consegue vender muito mais sem entrar apenas na guerra de preços. Porque, afinal de contas, existem mecanismos de persuasão, de atração de clientes e de conversão de clientes no meio digital que ele pode usar a seu favor. Existem, por exemplo, habilidades do presente que muitos empresários acreditam que são habilidades do futuro: copywriter, editor de vídeo, gestor de tráfego, todas já são habilidades do presente. E têm que fazer parte da empresa, não podem estar fora, seja através de uma agência especializada ou através de um time interno competente: todos precisam estar alinhados aos objetivos da empresa, quem é o cliente ideal, e quais são os canais que vão ser utilizados para a venda digital”, diz o idealizador do método do EAG.

Quando o dono da empresa não sabe quem é o público ideal, não tem foco nele. Acaba trazendo inovações que são remendos na estratégia, que não visam atender o cliente, e sim necessidades momentâneas. É necessário relacionamento, conteúdo relevante e de qualidade, comunicação direcionada para o cliente ideal, assim como explica Marcelo Germano:

“Nos nossos treinamentos, eu sempre pergunto para os empresários: o que você quer que o seu cliente pense ou sinta toda vez que ele tem contato com a sua marca? Isso faz com que você direcione toda a atenção para a experiência do cliente, o que é fundamental.”

 

Revolução Digital – tendência mundial e a realidade do Brasil

Ainda é cedo para dizer quando o e-commerce vai vender mais que o comércio físico no Brasil. Mas podemos dizer que a digitalização é um processo irreversível, assim como tem acontecido em países como a China, os Estados Unidos e a França. Por isso, é importante que cada vez mais as empresas façam a migração e se profissionalizem. Como explica Marcelo Germano:

“Temos que tomar cuidado ao comparar, por exemplo, o mercado do Brasil com o da China – que possui todo o aparato em infraestrutura logística, grande população e a própria cultura do povo. Muitas coisas não se comparam com o Brasil, e a ideia não é mesmo essa. Muitas pessoas no nosso país não têm acesso à internet e, embora grande parte da população tenha perdido o medo das compras on-line, ainda existe um caminho a ser percorrido. Desde questões logísticas, fretes, meios de pagamento, atendimento ao consumidor e boa internet ao alcance de todos. Tudo isso tem que ser levado em consideração. Mas, ainda assim, precisamos analisar dados e citar novos comportamentos, para que os pequenos empresários do Brasil possam se adaptar a tempo. Olhar para esse setor com otimismo é inevitável. E, para finalizar, eu sempre digo que o dono da empresa é o comandante dela, não importa o que está acontecendo ao redor. E os empresários são os diamantes, os líderes do Brasil. São eles que vão fazer um País melhor e contribuir para a geração de empregos, mesmo diante do caos em que estamos vivendo.”

 

Histórias de superação na migração para o digital

Da sala de aula para o computador de casa

Ana Paula Petrosino tem 37 anos, é professora de língua inglesa, CEO da Embassy – escola de inglês para adultos, que atua no ramo de educação corporativa. Durante a pandemia, ela conta que havia ficado sem realizar vendas por dois meses seguidos, e isso gerou grande preocupação. Foi quando a adaptação de uma ideia pensando em vendas estratégicas surtiu grandes mudanças:

“Nós tínhamos desenvolvido uma plataforma de ensino de língua inglesa para ambiente corporativo para uma grande fábrica da cidade. A ideia que fez mudarmos os rumos do nosso negócio para o digital foi readaptarmos essa plataforma para ensinar inglês a adultos que trabalham, utilizando assuntos diversos, complementado para aulas on-line e ao vivo. Tudo pensado para o mercado nacional, e ainda podendo ser internacional, já que entrando no mercado digital não temos mais a barreira geográfica. Esse mercado até existia, mas não estávamos usando essa oportunidade, o que a pandemia veio deixar mais latente. Depois do lançamento, já vendemos e conquistamos cerca de dez alunos. Uma receita que existe hoje e vai fazer parte da nossa cesta de produtos.”

Ana Paula conta que enxerga essa situação como uma tendência na área em que atua. Durante a pandemia, os novos alunos não vão mais à escola presencialmente, todos assinam contrato de maneira digital, as matrículas são on-line, as reuniões estratégicas também. Não é mais necessário sair de casa:

“Nós percebemos que a virada de chave é ver o quanto vamos deixar a pandemia nos abalar. Dentro do que conseguirmos controlar, nós vamos agir – fizemos melhorias dos nossos processos, na entrega, na plataforma utilizada e na experimentação do usuário – e quanto ao que está fora do nosso controle, nós vamos nos adaptar. É realmente uma mudança de mentalidade. Muitas pessoas pensam que migrar para as vendas on-line é fácil, mas não, para fazer o marketing digital é preciso ter foco, humildade, testar inúmeras vezes, ter disponibilidade, dedicação grande, aprender, buscar novas formas para, assim, ser um grande player no mercado.”

Ana Paula fala da importância em buscar uma consultoria em gestão empresarial para realizar com sucesso a migração para o mercado digital:

“Ao buscarmos a nossa consultoria em gestão, percebemos que é necessário sempre estudar e não pensamos em desistir. Aprendemos com outras empresas e vimos o que poderíamos adaptar para o nosso negócio. Estudamos formas de lançar produtos digitais, como são entregues, vendidos, fizemos planejamento estratégico. É o ‘oceano azul’, ele existe para todos, e estamos atrás dele, trabalhando para termos cada vez mais penetração nesse mercado. Tivemos um pouco de medo e receio, mas consigo minimizar isso olhando o que outros estão fazendo, através de benchmarking, estudando os processos. Com a utilização da consultoria em gestão, com um modelo de empresa autogerenciável, enxergamos novos caminhos, através do acompanhamento com especialistas, pessoas que provocam mudanças, auxiliam a ver outras alternativas. Dessa forma temos uma segunda opinião, tomamos decisões com esses novos pensamentos. Durante todo o processo, você sabe que tem alguém ali para compartilhar e te instigando a pensar o que pode fazer dar certo. E ainda, ser der errado, qual o plano de ação para seguir, o que se pode fazer hoje para minimizar esse impacto, caso aconteça alguma coisa. Por fim, isso tudo vai nos dando propriedade maior sobre as ações e ficamos mais positivos de que vai dar certo também, como já tem dado.”


Quitanda de hortifruti no digital: aumento em 200% nas vendas

Bruna Cardoso tem 28 anos, é empresária do ramo de hortifruti, da Quitanda Divino, empresa familiar que existe desde 1986. Ela conta que antes da pandemia as vendas físicas representavam 100% e, após a implementação on-line esse número caiu para 60%, totalizando hoje 40% das vendas no mercado digital:

“Tivemos um aumento de 200% nas vendas no início da pandemia. Buscamos a inovação através do oferecimento dos produtos pelas redes sociais, criação do site da loja, contratação de novos colaboradores para funções que não tínhamos antes (como separadores de hortifruti para montar a sacola do cliente e atendentes on-line). No final, nossa maior dificuldade foi o crescimento repentino: ir em busca de compra de produtos, atender a alta demanda, atender clientes da loja e do delivery ao mesmo tempo, além de gerenciar a equipe em meio a todas essas mudanças.”

Bruna explica quais foram os principais ganhos da migração das vendas também para o digital:

“A migração para o digital possibilitou ao cliente comprar produtos de hortifruti por unidade ou por quilo e já ter o valor na finalização da compra. Sem contar que buscamos sempre um atendimento diferenciado, já que o cliente precisa confiar na pessoa que vai separar a compra dele”

Em termos de gestão da empresa, Bruna comenta que mesmo operando há mais de 35 anos, não existia um planejamento com ações estratégicas para a gestão do negócio, e após a busca por uma consultoria especializada, fala como isso tem feito grande diferença:

“Foi essencial buscar uma consultoria em gestão empresarial para darmos conta de toda a reestruturação para o digital. A partir disso, foi possível que eu me despertasse como empresária. E hoje o planejamento faz total sentido em todas as áreas de atuação do nosso negócio.”

 



Fonte Marcelo Germano: empresário, especialista em gestão empresarial e idealizador do método do EAG - Empresa Autogerenciável - Personagem Carlos Eduardo Soares tem 40 anos, é CEO da Empresa Obabox - ramo de atuação no varejo on-line há 17 anos - Personagem Maria Fernanda Bonome tem 38 anos, é sócia-proprietária e diretora de marketing da Empresa Defacile - que atua há 7 anos no ramo decoração, nos principais market places do mercado - Personagem Ana Paula Petrosino tem 37 anos, é professora de língua inglesa, CEO da Embassy – escola de inglês para adultos, que atua no ramo de educação corporativa - Personagem Bruna Cardoso tem 28 anos, é empresária do ramo de hortifruti, da Quitanda Divino - empresa familiar que existe desde 1986 - Temos indicação de Personagens empreendedores em todo o território Nacional.


Posts mais acessados