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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Como a LGPD vai impactar o setor financeiro

Lei Geral de Proteção de Dados visa proteger os consumidores e impõe desafios a empresas, que precisam proteger os dados, ficando sujeitas a sanções em caso de irregularidades 

 

 


O setor bancário é o principal alvo de ataques criminosos online no Brasil, aponta a Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America. O Brasil sofreu, em média, 65 milhões de ataques cibernéticos por dia, o que totalizou 24 bilhões de tentativas ao longo de 2019. O propósito dos interessados é obter dados de consumidores e informações financeiras, visando roubar ou aplicar golpes em pessoas e em empresas. Com dados de cartão de crédito, já é possível aplicar golpes. 
 

Em vigor desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados cria um novo mecanismo de defesa para os consumidores e, ao mesmo tempo, amplia a responsabilidade das empresas em proteger essas informações. “A LGPD veio em boa hora, especialmente para a proteção dos consumidores, dando poder a eles e aos usuários e ampliando a responsabilidade das instituições financeiras”, afirma a advogada do departamento jurídico da Juno, startup especializada na desburocratização de serviços financeiros, Juno Fernanda Gonçales. 
 

Embora não se reflita em grandes novidades em serviços para o consumidor, a LGPD fez com que a Juno trabalhasse em mecanismos internos ao longo de dois anos para que estivesse totalmente adequada. “Nós fizemos toda a parte de mapeamento de dados e capturamos somente aqueles que são necessários para o nosso trabalho. Além disso, fizemos treinamento com os colaboradores e implantamos ferramentas internas para fazer esse acompanhamento”, conta Fernanda. 
 

Além de um trabalho em conjunto com o setor de Tecnologia da Informação para proteger dados, outro cuidado adotado é a criptografia da base de dados. “Precisamos criar mecanismos novos diariamente, pois há pessoas interessadas em burlá-los. Trata-se de um cuidado contínuo das empresas que estão em compliance com a LGPD”, diz a advogada. “Acredito que a LGPD terá um papel muito importante, assim como foi o Código do Consumidor, que mudou o comportamento das empresas”, acrescenta. 


 

Permissões e responsabilidades 

 

Uma empresa como a Juno tem dados financeiros de pessoas e empresas, assim como outras companhias do segmento. Um dos mecanismos de proteção é capturar apenas as informações necessárias para dar andamento ao trabalho – ou seja, a empresa não captura dados de comportamento e outras informações dos seus usuários. “Atendemos as determinações do Banco Central, que auxiliam no cuidado com o tratamento dos dados dos clientes, especialmente em transferências”, ressalta Fernanda. 
 

Uma das principais mudanças trazidas pela LGPD está no poder do consumidor. Com base na lei, o consumidor é o dono de suas informações e a empresa tem um banco de dados para controlar os pedidos possíveis, como acesso, confirmação, anonimização, consentimento ou portabilidade. Ao mesmo tempo, as empresas não podem obrigar os consumidores a fornecerem informações para usar os seus serviços, exceto as estritamente necessárias. 
 

Com o estabelecimento de regras de governança, as instituições devem seguir procedimentos, normas de segurança para mitigar riscos no tratamento dos dados. No caso de um vazamento de dados, há a necessidade de informar a Agência Nacional de Proteção de Dados. 

 

Além disso, as companhias estão sujeitas às sanções, que podem variar de advertência, a multa simples ou diária e até mesmo a proibição de tratamento de dados. Para decidir a pena, será levada em conta a gravidade e a natureza das infrações: as advertências devem ser acompanhadas de prazo para adotar medidas corretivas e as multas simples podem chegar a 2% do faturamento da pessoa jurídica, com limite de R$ 50 milhões por infração.



O que é a sigla ESG e por que desponta como uma tendência para 2021

Freepik
As questões ambientais, sociais e de governança estarão mais presentes na pauta dos conselhos de administração das empresas, especialmente após a pandemia de Covid-19



A sigla ESG, que vem do inglês Environmental, Social and Governance, ou seja, Ambiental, Social e Governança (ASG, em português), é aplicada pelo universo dos negócios há alguns anos e é apontada pelo mercado como uma das principais tendências para 2021. Estas três palavras fazem referência aos principais fatores que medem o índice de sustentabilidade e impacto social de uma empresa. E, mais do que nunca, o conceito precisa ser aprendido e empregado nas organizações que pretendem manter competitividade e alinhamento com seu público.  

Um indicativo para este movimento foi constatado na pesquisa 2020-2021 Survey Report – Board governance during the Covid-19 crisis, da Global Network of Directors Institutes (GNDI), sobre os reflexos da pandemia do coronavírus nos conselhos de administração e tendências globais. O GNDI congrega institutos de governança ao redor do mundo e tem o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) como representante no Brasil. Participaram do levantamento 1.964 conselheiros de 17 institutos em todo o mundo.

No estudo, o ESG se destacou em primeiro lugar entre as questões de maior impacto, seguido de reposicionamento dos negócios e maior competição por talentos. Quando questionados sobre as principais tendências de governança global, 85% dos participantes responderam que acreditam, no longo prazo, em um maior foco em questões ESG, de sustentabilidade e de geração de valor para as partes interessadas.

É um caminho sem volta, na avaliação de Eduardo Valério, CEO da GoNext Governança & Sucessão, especializada em implantar sistemas de governança corporativa. “As empresas têm a função de promover a melhoria da sociedade e, com a pandemia, essa tendência observada há alguns anos ficou ainda mais evidente”, afirma o executivo. Mas, afinal, qual a importância do ESG e como funciona na prática?


Valor real

O ESG é como um selo de qualidade para a empresa. Segundo Valério, por meio do resultado da análise ambiental, social e de governança, é possível determinar como ela se posiciona em relação à sociedade e ao planeta, inclusive oferecendo mais transparência ao investidor. Porém, o conceito precisa evoluir.

É o que indica um estudo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), que mostra que apenas entre 10 e 15% entenderam a relevância de todo o processo e aderiram às boas práticas nos três eixos, enquanto o índice passa de 50% na Europa e países como Nova Zelândia e Austrália.

A maioria das empresas brasileiras que investem em sustentabilidade – 59,4% – estão apenas pensando em obter uma imagem institucional melhor, aponta um levantamento recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em julho de 2020. Para o CEO da GoNext, manter uma operação ambiental e socialmente responsável deixou de ser diferencial. “É obrigação. Não basta a empresa ser lucrativa, ela precisa incorporar essas três práticas, para gerar real valor de mercado e garantir vida longa ao negócio”, diz Valério.


Prioridade e mercado

Situações de crise, como a queda da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, que completou dois anos em 25 de janeiro de 2021, trouxe à tona a importância de temas como o ESG entre as prioridades dentro dos conselhos administrativos. A Vale, apontada como responsável pela tragédia, é um exemplo emblemático de empresa que perdeu valor de mercado na ocasião. O triste episódio foi catalisador para fazer das iniciativas ambientais, sociais e governança a principal agenda da empresa atualmente.

Assim como na Vale, uma das principais prioridades, tanto no Brasil como globalmente, é o aumento da frequência de discussões sobre questões ESG na sua pauta. Foi o que 54,4% dos participantes da pesquisa GNDI apontaram como ações a serem adotadas pelos conselhos das empresas daqui em diante. “Uma boa oportunidade é rever o planejamento estratégico da empresa sob a ótica deste tripé. A partir do planejamento estratégico, são desdobradas as ações e projetos voltados a atender as boas práticas do ESG.”

E o mercado está de olho nisso, destaca Valério. “Para os investidores, o uso dos critérios ESG pode funcionar como um mitigador de risco. Há um movimento forte de fundos de investimentos que somente fazem aportes em empresas certificadas nas boas práticas de ESG.”

Fórum discute ESG

O impacto do ESG para as organizações é tema do primeiro fórum GoNext Presidentes de Conselhos, que acontece no dia 25 de fevereiro, a partir das 9h. O palestrante será o especialista em gestão de negócios Alexandre Sanches Garcia, pró-reitor da Pós-Graduação da Fundação Álvares Penteado (Fecap) e conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRC-SP).

Os fóruns da GoNext acontecem mensalmente e são voltados a CEOs, presidentes de conselhos, conselheiros, herdeiros e sucessores de empresas familiares. É um espaço exclusivo, no qual os participantes podem trocar ideias e experiências, assim como aprofundar e atualizar os conhecimentos em governança corporativa com convidados e outros presidentes de conselhos de empresas familiares.

5 dicas para recuperar a animação dos colaboradores no início do ano

Psicóloga do trabalho elenca 5 posicionamentos da empresa que podem ajudar a retomar a energia nesse começo de ano atípico.


A mudança organizacional em 2020 trouxe um começo de ano um pouco diferente em 2021. Nesse momento delicado, a gerente técnica da MAPA e psicóloga do trabalho, Nayara Teixeira, elenca dicas para ajudar as empresas a trabalharem a saúde mental dos colaboradores.

“Houve muitas mudanças bruscas em um curto espaço de tempo ano passado. Mesmo os mais resilientes sentiram os efeitos da pandemia a longo prazo, e é importante saber como abordar essa temática de maneira prática e saudável”, avalia a especialista.

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) já advertia, em artigo internacional publicado no 'Brazilian Journal of Psychiatry', que a pandemia traria uma quarta onda relativa às doenças mentais. “Quando temos muitas dificuldades sem solução em um curto espaço de tempo, nosso cérebro não consegue processar tudo. Precisamos então criar uma cultura organizacional para lidar com esses problemas. Quando a pandemia começou, não sabíamos como seria o desenvolvimento e quanto tempo duraria. Essa angústia alimenta a ansiedade. Agora, mesmo com as boas notícias da vacina, ainda precisa de um tempinho para o colaborador se adaptar”, alerta Nayara.

Em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. A depressão é uma doença que afeta 4,4% da população mundial. E ainda, o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo, com um índice de 9,3%.

“Ao longo do meu tempo na MAPA, sempre participei do desenvolvimento de testes com o propósito de entender a mente do colaborador e como ele se encaixa melhor na empresa. Essa experiência ajuda a entender um pouco quais são os passos necessários para fortalecer as relações entre trabalho e saúde mental”, explica a psicóloga.


Para ela, existem 5 passos interessantes a serem abordados pelas empresas nesse momento:

  • Cultura de organização e pensamento horizontal.

Muitas empresas deixam o colaborador responsável por organizar sua rotina e dar sequenciamento nas suas atividades, porém, quando essas situações são planejadas em conjunto com os líderes e colocadas de forma clara, alivia-se a preocupação do funcionário. “Um ambiente onde líderes interagem de maneira efetiva com suas equipes e as tarefas são planejadas e debatidas por todos, tende a possibilitar menos ansiedade e preocupação nos membros da hierarquia”, ressalta.

  • Separar vida pessoal e profissional.

Ajustar-se ao home office foi necessário em diferentes setores, porém, nem todos os membros das companhias disponibilizavam de espaço adequado em casa, além da mistura entre afazeres domésticos e momentos de trabalho. “Perdemos boa parte da noção de rotina, não acordamos para nos arrumar e sair para o trabalho. Acordamos no trabalho, comemos no trabalho e fazemos lazer no trabalho”. Separar um espaço adequado para trabalhar, além de contar os horários de trabalho e evitar se estender depois que eles acabem, é importante para aliviar a carga no cérebro.  

  • Voz e feedback.

Quando um funcionário apresenta um quadro anormal dentro do ambiente de trabalho, seja desmotivação ou sintomas de ansiedade, é necessário que ele se sinta parte da equipe e acolhido. Nesse momento, deixar que ele fale e dar um feedback adequado e em tom pacífico auxilia na melhora do quadro.

  • Oportunidade de desenvolvimento.

O desenvolvimento pessoal é o objetivo de grande parte das pessoas no mercado de trabalho. É importante que as companhias favoreçam um ambiente onde o colaborador, além de agregar com seu valor técnico, possa se aperfeiçoar. “Existem diversos caminhos para esse fim: propor cursos ou pesquisas como parte do benefício ou ainda um momento de estudo com as lideranças da empresa focado no aperfeiçoamento da equipe”.

  • Rápida identificação de problemas.

Assim como em outras áreas do ambiente corporativo, problemas com saúde mental no escritório podem a longo prazo diminuir a produtividade e desencadear dificuldades em outros setores. “É necessário uma boa gestão, aliada a ferramentas que possibilitem o entendimento rápido de como agir diante das dificuldades do colaborador. Todo profissional é essencialmente um ser humano e está suscetível a estresse, ansiedade, dentre outros fatores. Zelar pela saúde da equipe, é zelar pelo desenvolvimento da empresa”, conclui Nayara.

 

Mercado de segurança Eletrônica cresce 13% em 2020

De acordo com a Abese, o índice reflete o aumento da procura por soluções para o enfrentamento da pandemia


A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) anunciou os resultados do balanço do mercado de segurança eletrônica em 2020. Com crescimento de 13%, o setor superou a expectativa prevista de 12% (+1%). Apesar de um ano difícil economicamente, o segmento tornou-se essencial para colaborar no enfrentamento da pandemia. O crescimento acima da média reflete o aumento da adesão de câmeras termográficas, videomonitoramento e portarias remotas.

A presidente da Abese, Selma Migliori, explica que em um mundo onde o contato físico está restrito, os dispositivos inteligentes são vitais para diferentes setores - como telemedicina, a segurança no varejo e escolas, agronegócio e para serviços logísticos. A especialista não ignora o impacto inicial causado pelo cenário mundial, mas ressalta o reposicionamento rápido das empresas do setor que adaptaram seus recursos à nova realidade e conseguiram não só se manter, mas projetar considerável crescimento.

“Entendemos e enfatizamos que estes pontos não anulam a força da pandemia, mas explicitam o quanto nossas soluções colaboraram para garantir segurança e conforto durante o isolamento social. Dentre as tecnologias que impactaram o resultado identificamos a portaria remota, câmeras termográficas e soluções integradas de videomonitoramento que foram solicitadas por condomínios comerciais, áreas de eventos e outros espaços que permaneceram fechados, mas que precisavam estar atentos à possíveis invasões e roubos”, detalha Migliori.


Expectativas para 2021 

Os resultados foram consolidados na Pesquisa Panorama 2020 e Tendências do Mercado para 2021. O levantamento ouviu 385 profissionais de diversos segmentos da Segurança Eletrônica (Indústria, Distribuidores, Desenvolvedores de Software e Prestadores de serviços) e indicou algumas expectativas para os próximos meses. O estudo, realizado entre novembro de 2020 e janeiro de 2021, indica que o setor continua otimista: mais de 60% das empresas estimam um crescimento de até 15% em 2021.

Com foco na manutenção dos mercados conquistados durante o último ano e na retomada das negociações interrompidas pela pandemia, a indústria pretende abrir vagas para contratação de novos funcionários em diversas áreas, as principais serão: Comercial (57%), Técnica (39%) e Administrativa (32%). No entanto, também se destacam o setor de Marketing (28%) e para uma nova função que ganhará espaço nos próximos anos, o Encarregado de Dados - que cuidará das adequações referentes à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O crescente interesse nas tecnologias, produtos e serviços de segurança eletrônica também acarretam na responsabilidade do uso dos dados e informações coletadas pelos dispositivos, como imagens, impressões digitais ou dados pessoais. “A pandemia atrasou a entrada da LGPD no Brasil, lei que vai regulamentar a coleta, armazenamento e tratamento de dados pessoais. Contudo, estamos certos que veremos crescer as contratações de DPOs e profissionais especializados em segurança de dados nos próximos dois anos”, comenta Selma Migliori.

 

Como receber de volta dinheiro gasto com reforma em imóvel alugado

É dever do locador entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina. Mas, tem inquilino que gosta de dar um toque personalizado ao espaço. Ele só precisa prestar atenção com o tipo de benfeitoria e quanto vai gastar. Porque nem toda reforma é reembolsável e o proprietário pode pedir a desocupação a qualquer momento, deixando o locatário no prejuízo.

Na Lei do Inquilinato (8.245/1991) há dois artigos que falam especificamente sobre benfeitorias. O artigo 35 afirma que o locatário pode pedir ao locador o reembolso do valor gasto em reforma de bens úteis que estejam deteriorados e que se não substituídos prejudicam o bem-estar dos habitantes.

O pedido deve ser feito por escrito (à mão ou digitalmente) anexado às cópias das notas fiscais dos produtos e/ou serviços contratados. Se o inquilino deixar o imóvel sem receber o dinheiro da benfeitoria, ele tem o prazo de três anos, a contar da data do término do contrato, para entrar com ação de ressarcimento na Justiça.

Todavia, como disse, nem toda alteração no imóvel é indenizável. O artigo 36, reforça que benfeitorias voluptuárias, isto é, aquelas mudanças meramente estéticas, que podem ser retiradas pelo locatário no fim do contrato de locação não são restituídas financeiramente.

Além disso, existe contrato que não permite qualquer tipo de modificação na propriedade. Isso dá direito ao locador de processar o locatário pela reforma feita. Para evitar prejuízo, converse com o senhorio antes de fazer qualquer benfeitoria.




Fabricio Posocco - professor universitário e advogado no Posocco & Advogados Associados. Crédito da foto: Roberto Konda

 

5 dicas para turbinar o atendimento das empresas para ampliar vendas

Como manter uma empresa em crescimento? A startup de contabilidade Razonet preza pelas parcerias estratégicas e pelo conteúdo que agrega valor aos seus clientes. 

“Estamos sempre apurando conteúdo relevante. Listamos cinco dicas práticas que ajudam a atender o cliente de uma forma mais positiva e que torne até mesmo dia a dia de seus colaboradores ainda mais leve”, indica Luana Menegat, CEO da Razonet.

Apesar da digitalização que a startup oferece, o atendimento é relevante no processo interno da Razonet, desde o processo de vendas até os serviços recorrentes.  “O que irá definir se o seu cliente fará a compra do seu produto ou serviço é o atendimento do seu vendedor, é a simpatia, o conhecimento do serviço/produto oferecido. Esse é o ponto fundamental para que seu cliente compre da sua empresa e não do seu concorrente”, enfatiza Luana Menegat.


A Razonet listou 5 dicas para investir no atendimento:


·     Atendimento humanizado - ninguém quer ser atendido por um robô e ser apenas mais um na fila do vendas. Os clientes querem se sentir únicos, querem receber a solução que procuram para os seus problemas. Crie uma relação com o seu cliente, conheça os seus medos, as suas necessidades, deixe ele à vontade e assim vocês terão uma interação.

·     Atendimento consultivo - Esse formato permite que, ao conversar com o cliente, você identifique pontos de necessidade, identifique qual é o produto/serviço que trará a solução para o problema dele. É importante destacar que talvez você não seja capaz de solucionar tudo o que o cliente precisa, não tem problema. Isso é solucionado no momento da conversa e ao agir com transparência você evita futuras insatisfações.

·     Agregue valor ao seu atendimento - treine a sua equipe: conheça seu público, seu produto, fique de olho nas técnicas e estratégias do seu concorrente. Atenda o seu cliente como se ele fosse único!

·     Atendimento precisa sobreviver às mudanças - à medida que a empresa cresce, as coisas vão mudando, pessoas novas estão falando sobre seu produto/serviço. Fique atento(a) e não deixe de atender bem o seu cliente!

·     Surpreenda seu cliente - entregue um serviço diferenciado e apresente o seu melhor, todos os dias. Uma boa experiência fará com que o seu cliente volte a comprar com você e divulgue a sua empresa.


Você sabe o que é período de carência no plano de saúde?

O período de carência é definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como o tempo necessário para que um beneficiário tenha acesso a determinadas coberturas previstas em contratos de planos de saúde.

Geralmente, ele sinaliza a partir de quando uma pessoa poderá usufruir de alguns serviços e procedimentos inclusos em seu plano.

De acordo com o administrador e gestor comercial da You Saúde, Lucas Vilela, cada operadora de planos de saúde pode determinar a duração de seus períodos de carência, mas os limites máximos estabelecidos em lei devem ser respeitados. “Para quem não se atentou a essa informação no momento em que o contrato foi firmado ou está prestes a adquirir um novo plano, indico que deem uma olhada minuciosa no documento, pois nele deve constar o prazo de encerramento desse período”, recomenda.

Desde janeiro de 1999, as operadoras de planos de saúde funcionam de acordo com as regras de carência estabelecidas na Lei nº 9.656/98. “Os contratos firmados ou que sofreram adaptações a partir dessa data, passaram a ser regidos pela nova legislação. Já os planos adquiridos antes daquele ano, permanecem obedecendo as normas dispostas em seus antigos acordos contratuais”, ressalta.

Atualmente, existem vários tipos de carência e cada um possui um prazo máximo. Para ter acesso aos atendimentos de urgência e emergência – como, por exemplo, aqueles que envolvem acidentes pessoais, complicações gestacionais, lesões irreparáveis ou outros problemas que possam gerar risco imediato à vida – o beneficiário terá que aguardar por até 24 horas. Já para obter assistência em casos de partos a termo, excluídos aqueles que sejam prematuros, o paciente detentor do plano e seus dependentes podem ter que esperar por até 300 dias. Para ter direito ao tratamento de doenças e lesões preexistentes é preciso que seja respeitado um período de carência que pode perdurar por até 24 meses. E para demais situações, o limite é de 180 dias.

“Se o beneficiário precisar fazer uso de alguns serviços do plano de saúde que ainda estejam em período de carência, ele deverá pagar um valor adicional que é conhecido por ‘agravo’. Somente serão isentos da carência os planos coletivos empresariais com 30 ou mais beneficiários e os coletivos por adesão, caso o ingresso do cliente tenha ocorrido até 30 dias após a formalização ou no aniversário do contrato”, destaca.

Lucas Vilela explica que a carência existe para que as operadoras possam criar uma reserva de caixa para viabilizar os atendimentos solicitados. “Ela também garante que os clientes assumam o compromisso de quitar uma parcela mensal e assim arquem com parte dos custos operacionais dos planos. O nosso setor é orientado por um sistema mutualista que funciona da seguinte forma: os beneficiários pagam suas respectivas mensalidades e os custos provenientes da utilização dos procedimentos por parte dos integrantes de cada carteira são divididos entre o grupo. Por meio da carência, as operadoras conseguem diluir as despesas dos planos, tornar seus serviços mais acessíveis ao público e cobrir ocorrências futuras e imprevistas de seus atuais beneficiários”, conclui.

 

Endividamento de famílias cresce e chega a 66,5% em janeiro

Divulgação
Segundo levantamento, o percentual de inadimplentes atingiu a marca de 24,8%


Segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada no último dia 18 de fevereiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas – com dívidas em atraso ou não – no país chegou a 66,5% em janeiro de 2021, ficamos acima das taxas de dezembro de 2020 – 66,3% - e janeiro do mesmo ano – 65,3%.

Já o percentual de inadimplentes, ou seja, famílias com dívidas ou contas em atraso, chegou a 24,8%, abaixo dos 25,2% de dezembro e acima dos 23,8% de janeiro do ano passado. Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL – empresa que atua no segmento de crédito e cobrança – isso se dá devido as incertezas em relação à pandemia.

“Na KSL Associados, o perfil de carteira de inadimplentes varia bastante, porém em algumas delas, quando conseguimos contato com o endividado, cerca de 40% fecha acordo e, destes, conseguimos manter uma média de 72% de pagamento em janeiro de 2021”, comenta.

O empresário reforça que nesse momento o consumidor deixou de consumir muitas coisas que antes fazia parte de sua rotina e acabou alterando algumas prioridades, por exemplo, se antes comia todos os dias fora, passou a cozinhar em casa, talvez nesse caso passou a gastar menos e com isso conseguiu economizar algum dinheiro. Já as empresas, especialmente as micro e médias empresas, podem ter sofrido mais o efeito da crise, uma vez que tiveram que fechar suas portas por dois ou até três meses.

Motoda acredita na importância de haver uma reeducação financeira nesse momento e informar a população sobre os benefícios da quitação de dívidas evitando acúmulos de encargos e juros. “Dívida é ruim para qualquer pessoa, assim, quanto antes puder quitá-la é melhor e fundamental para a organização e saúde financeira, além do mais essas medidas emergenciais são uma ótima oportunidade para colocar suas contas em dia. Nesse sentido, é sempre bom entrar em contato e buscar negociar formas que visem a quitação da pendência, evitando o acúmulo de encargos e juros, podendo ainda – de forma mais estruturada e equilibrada, voltar a consumir”, finaliza.

 



GRUPO KSL


Sonho da aposentadoria: consultor financeiro César Karam mostra como é possível viver de renda sem precisar trabalhar

Calculadora criada pelo especialista em finanças projeta quanto é preciso investir mensalmente para alcançar a liberdade financeira no futuro

 

A aposentadoria é uma das principais metas dos trabalhadores brasileiros. Porém, não basta apenas encerrar a carreira profissional, é preciso ter uma boa estabilidade financeira para curtir o descanso laboral com tranquilidade e segurança. Nesta perspectiva, o consultor financeiro e especialista em negócios, Cesar Karam, projeta quando e como é a melhor hora de se aposentar.

 

“Quando pensamos em aposentadoria ou em liberdade financeira, devemos levar em consideração cinco fatores: investimento inicial, disponibilidade de aportes mensais, valor mensal da aposentadoria, tempo de contribuição antes da aposentadoria e qual rentabilidade que se espera ter”, elenca.

 O especialista, que reúne milhares de seguidores no Youtube, criou uma calculadora capaz de projetar o valor a ser investido mensalmente para que, ao final de um tempo específico, o trabalhador possa ter o retorno financeiro desejado. Entretanto, ele afirma que esses valores são variáveis e cada trabalhador terá um resultado diferente; 

“Deve-se considerar que cada pessoa vive uma realidade, além disso, é preciso estar preparado para o que pode acontecer no futuro. É uma base de projeção, que considera a expectativa de inflação e rentabilidade”, alerta.

“Na minha simulação, coloquei o valor de investimento inicial de R$ 2 mil, o valor de R$ 1.600 para o retorno mensal sem trabalho, quase um salário mínimo, e uma projeção de aposentadoria para daqui dez anos”, informa. “Coloquei 12% de rendimento médio das aplicações, que é o valor que encontramos em título de renda fixa no mercado, inflação de 3%, que é a média do país, e Imposto de Renda de 15%, lembrando que nem todos os investimentos pagam o IR”, detalha. Com os números, o consultor financeiro chega ao valor de R$ 1.220 a ser depositado todos os meses, para que, em dez anos, tenha-se o retorno desejado.

“Esse valor parece alto para muita gente, principalmente se comparado ao valor que se espera receber em dez anos. Mas o objetivo é mostrar que é possível fazer os cálculos, ver o que pode ser alterado e como é possível chegar ao melhor valor compatível para cada realidade hoje”, esclare. 

A calculadora está disponível na aba *calculadoras* do portal: cesarkaram.com.br

 


Créditos de: Divulgação / MF Press Global 


JOVENS REVELAM SUAS EXPECTATIVAS PARA 2021

Quase a metade dos respondentes está otimista e acredita em crescimento econômico com abetura de vagas


Diante da crise gerada pela Covid-19, muita gente não via a hora do ano passado terminar. Apesar da mudança no calendário, os efeitos da pandemia ainda se fazem presentes. Para entender melhor as perspectivas futuras, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez a seguinte pergunta aos jovens: qual sua expectativa para 2021? O levantamento contou com 33.326 participantes entre 21 de dezembro de 2020 e 8 de janeiro de 2021. A maioria dos respondentes está otimista para o novo ciclo.  

Quase metade, ou 46,84% (15.611) dos entrevistados afirmou: “será um ano muito melhor, sem crise, com vagas e crescimento econômico”. De acordo com o presidente do Nube, Seme Arone Junior, ocorreu uma recuperação nas oportunidades de estágio, mas ainda sem aumento. “Em abril de 2020, houve queda de 92% no número de chances. O valor diminuiu ao longo dos meses posteriores e agora está em 8%. Além disso, na 1ª Temporada de Estágios de 2021, período conhecido pelo aumento nas vagas para estudantes, a oferta foi 4,04% menor em relação ao mesmo período de 2020, ainda como reflexo da turbulência financeira”, elucida.  

Segundo o presidente, setores como o comércio digital, logística, supermercados (auto serviço) e agronegócio, se expandiram. No entanto, outros encolheram, como os shoppings, ramo da alimentação (bares e restaurantes), serviços com atendimento presencial e turismo. “A velocidade de restabelecimento dessas áreas irá dizer se teremos uma evolução na quantidade de vagas de estágio ou não”, destaca Arone Junior. 

Para 38,52% (12.838) dos respondentes, o ano “não será fácil, contudo, deve melhorar no segundo semestre”. Na visão do especialista, os alunos podem ficar animados, pois a previsão para as colocações de ato educativo escolar é promissora. “Novos pacotes econômicos estão chegando e, por isso, a expectativa é positiva para o segundo semestre. Além disso, as pessoas estão se adaptando à nova realidade. Haverá também a 2ª Temporada de Estágios em julho, período de crescimento na abertura posições”, afirma.  

Já 11,54% (3.847) colocaram: “vamos continuar sofrendo os efeitos da pandemia e isso afetará todas as áreas”. Entretanto, com o início da vacinação, o olhar de quem atua no mercado é diferente. “As vacinas certamente mudam o jogo, pois elas implicam em menos ocupação de leitos nas UTIs e uma menor taxa de mortalidade. Logo, isso também afeta a atividade financeira, reduzindo o medo, elevando o consumo e os investimentos”, argumenta o presidente do Nube.  

Para o especialista, a partir dessa ampliação, setores como turismo, eventos e esportes, por exemplo, seriamente abalados pelo distanciamento social, serão beneficiados. “Em contrapartida, as áreas com crescimento, como tecnologia, poderão continuar se ampliando e abrindo vagas. Afinal, subiu o consumo de processos digitais e as empresas precisaram se adequar ao home office. Percebemos uma mudança de cenário na qual contratados poderão trabalhar de qualquer lugar, bastando ter equipamento e conexão com a Internet. Portanto, os empresários terão mais possibilidades de negócios”, ressalta. 

Por fim, 3,09% (1.030) acreditam: “será ainda pior, pois não temos uma solução confiável para a atual situação do país e do mundo”. Entretanto, para Arone Junior essa probabilidade é mínima. “Seria a hipótese de, com muito azar da humanidade, aparecer uma variante nova para a qual as vacinas sequer reduzem a gravidade. Porém, por enquanto isso não ocorreu e os laboratórios já estão melhorando as vacinas para em breve também atacar as variantes”, pontua.  

O presidente lembra ainda das outras boas notícias, como os tratamentos mais eficazes para quem fica doente e os resultados de campanhas de vacinações em massa, diminuindo assim a quantidade de ocorrência de casos graves em outros países. “O mundo está mais preparado hoje em relação ao ano passado para enfrentar a situação. Ou seja, nos encontramos em um ciclo de fim de pandemia”, finaliza o especialista.

 



Fonte: Seme Arone Junior, presidente do Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios.

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Cartórios de Notas contabilizam recorde nos atos de transferência de bens na pandemia

Segundo semestre de 2020 registrou 185 mil atos de testamentos, inventários e doação. Idosos e profissionais da saúde são os principais perfis que buscaram os serviços, que agora pode ser feito de forma online pela plataforma eletrônica e-Notariado.


Na última década, nunca tantas pessoas procuraram o aconselhamento de um tabelião em um segundo semestre para a realização de testamentos, inventários, partilhas e doação de bens no Brasil. De acordo com os dados reunidos pelo Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF), mais de 185 mil atos de transferência de bens foram realizados nos últimos seis meses de 2020, 11 mil a mais do que o mesmo período de 2019.

O aumento de 6% na prática destes atos observado no último ano foi ainda três pontos percentuais acima da média nacional dos últimos anos, o que revela a crescente preocupação da população em garantir que seus bens sejam encaminhados de acordo com suas vontades em caso de morte, por meio de instrumentos legais que organizam o planejamento sucessório e a consequente divisão do patrimônio.

Nas unidades da federação, a alta na procura pelos atos de transferência de bens, no segundo semestre de 2020, em relação à 2019, foi verificada com destaque nos Estados do Amapá (75%), Rondônia (23%), Maranhão (21%), Paraná (16%), Distrito Federal (15%), Mato Grosso do Sul (15%), São Paulo (13%), Roraima (9%) e Mato Grosso (9%).

Testamentos, inventários, partilhas e doações, que tiveram grandes quedas em seus números em março e abril devido às restrições de locomoção em todo o País, retomaram o crescimento ainda em maio, com a regulamentação da plataforma e-Notariado (https://www.e-notariado.org.br) para realização de atos por meio de videoconferência.

Com 40 mil atos contabilizados em 30 dias, dezembro foi o mês com mais pessoas procurando pelos atos de transferência de bens em todo o ano de 2020. Um aumento de 37% em relação a novembro e de 21% em relação a dezembro de 2019.

A presidente do Colégio Notarial do Brasil, Giselle Oliveira de Barros, explica que o aumento no número de atos de transferência de bens se dá por novos perfis que passaram a vê-los como forma de garantir sua vontade em caso de morte. "A pandemia trouxe o planejamento sucessório ao debate familiar. Percebo que fazer valer a sua vontade em relação ao patrimônio, com segurança jurídica, chamou a atenção também de jovens e profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate ao coronavírus. Para quem nos procura, a certeza do ato notarial se torna um ponto de suporte e tranquilidade em tempos tão incertos", explica a presidente.


Atos de transferência de bens

Inventário é o documento que apura o patrimônio deixado pela pessoa falecida, e é obrigatório para que a partilha de bens seja efetivada entre os herdeiros. É uma alternativa rápida e prática em relação à via judicial. No segundo semestre de 2020, mais de 95 mil inventários e 1.600 partilhas foram realizados em Cartórios de Notas.

As mais de 69 mil escrituras de doação realizadas no período são utilizadas para assegurar a vontade do doador. Por meio delas, o requerente pode, ou não, incluir cláusulas de uso ao beneficiário, por incumbência ou condição, garantindo que ações previamente estipuladas sejam cumpridas.

Já o testamento, ato pelo qual o interessado declara ao tabelião sua vontade para depois de sua morte, e que pode ser utilizado para disposições patrimoniais e não patrimoniais, contabiliza mais de 19 mil atos praticados nos últimos seis meses nos Cartórios de Notas brasileiros.


A vantagem do seguro de vida básico para jovens

Um jovem de apenas 14 anos já pode hoje ter um seguro de vida básico com cobertura em caso de morte ou invalidez com capital segurado a partir de R$ 1 milhão. Essa modalidade oferece parcelas acessíveis e a possibilidade de pagar metade do valor da apólice para quem é saudável e ainda está começando a vida com muitos anos de trabalho pela frente. Além disso, é possível investir um montante a mais e atrelar esse seguro a uma outra apólice resgatável, em caso de internação, doença grave ou assistência funeral, por exemplo.

A cobertura básica abrange morte acidental ou natural e invalidez total para quem tem entre 14 e 65 anos. O valor da parcela é abaixo de R$ 200 mensais e não sofre reajuste etario. Portanto, a pessoa vai sempre pagar o mesmo valor, tornando-se uma opção mais acessível para quem tem uma renda menor, como os jovens ou um pai de família, por exemplo, que precisa de uma quantidade significativa de capital segurado.

Outro diferencial dessa cobertura básica para a garotada é que ela oferece desconto entre 39% a 49% para quem é saudável. Ou seja, para quem nunca fumou, não tem sobrepeso e histórico familiar sem infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) antes dos 59 anos pode conseguir esse desconto de praticamente metade do valor. Essa é a única cobertura do mercado que oferece esse benefício.

Para conseguir esse desconto, é preciso apresentar à seguradora exame atual de sangue e de cotinina (que detecta se a pessoa fumou nos últimos dez anos). Apesar dessa exigência, quanto mais jovem, mais será a chance de o resultado dos exames ser melhor. Além disso, esse desconto é válido por toda vigência da apólice ou toda vigência da cobertura. Ou seja, a pessoa pode começar a fumar ou descobrir um diabetes, por exemplo, após contratar o seguro que não haverá mudanças no valor.

Pelo fato dessa modalidade oferecer uma parcela mensal mais acessível, é possível acoplar uma apólice de R$ 600 mil, por exemplo, de seguro de vida resgatável para cobrir uma internação hospitalar ou doenças graves (câncer, infarto, AVC, entre outras), sem mexer muito no valor da parcela mensal.

Diante dessas opções oferecidas no mercado, hoje, especialmente o jovem pode resguardar o seu futuro de uma forma bem mais acessível. Assim, ele fica mais seguro para investir na sua jornada pessoal e profissional.

 


Patrícia Araújo - consultora financeira e especialista em gestão de risco e sucessão empresarial.

 

Aulas presenciais: Entenda as responsabilidades legais de pais e instituições de ensino

 

Célio Müller, advogado especializado em direito educacional, explica quais diretrizes devem nortear as escolas neste momento de retomada


Após idas e vindas desde o final de 2020, a retomada das aulas presenciais em todo o país tem gerado atenção redobrada por parte de toda a comunidade educacional. Com a necessidade de retomar o aprendizado e acolher os alunos que tiveram dificuldades em acompanhar o ensino remoto emergencial, a abertura é vista como fundamental. No entanto, à medida que mais estudantes estão voltando ao espaço físico das escolas, os números de novos casos de covid-19 também crescem.

O advogado especializado em Direito Educacional, Célio Müller, sócio-diretor do escritório Müller Martin Advogados, explica que as instituições de ensino têm como responsabilidade seguir os protocolos sanitários orientados pelas secretárias de educação para todos os estudantes e profissionais, como ventilação, infraestrutura, diferentes horários de entrada e saída, distanciamento social e treinamento dos funcionários.

“Todas essas medidas adotadas são imprescindíveis. Além disso, a escola deve ser transparente com a comunidade escolar sobre a estrutura que está sendo montada, para não parecer ‘negligente’. As instituições de ensino que efetivamente provarem ter cumprido com os protocolos sanitários estarão afastando a responsabilidade legal se houver contágio de algum de seus alunos seus alunos, já que isso pode ocorrer em diversos ambientes”, completa.

Em contrapartida, o papel das famílias é proporcionar educação e acompanhar o desenvolvimento de seus filhos, independente do contexto e do formato do ensino. Essa responsabilidade ficou evidenciada durante a quarentena, quando os pais que ficaram em casa e tiveram de acompanhar os filhos mais de perto nas aulas e atividades on-line. Müller conta que, por definição do direito familiar, os pais é quem são os legítimos responsáveis pela educação dos filhos, e não as escolas. “Compete às escolas garantir que o aluno tenha acesso à Educação. Neste caso, como estamos em pandemia, garantir os protocolos sanitários também é responsabilidade da escola”.

Sendo assim, pais de crianças e jovens de 04-17 anos devem matriculá-los em uma instituição de ensino que ofereça o serviço e suprir o necessário ao aprendizado dos filhos, evitando a caracterização do crime de ‘abandono intelectual’. Além disso, eles devem estar cientes de suas escolhas e dos riscos nesse momento de retomada. Por isso, as escolas precisam consultar as famílias constantemente para avaliar o interesse em enviar os alunos à sala de aula.

O advogado recomenda que seja usado um “termo de opção educacional”, tornando transparente o formato de ensino escolhido pelos pais enquanto durar a pandemia e as condições em que ocorrerá, pois pode haver contágio pela Covid-19 mesmo com todas os protocolos sanitários respeitados pelo colégio.

Critérios como logística e nível de desempenho são considerados os mais adequados, e alunos com mais dificuldades devem ser os primeiros a retornar. “Existe uma prioridade, orientada pelas secretárias de educação, para esse perfil de aluno. Se está demonstrado que ele tem baixo aproveitamento até agora, o ideal é incentivá-lo a ir ao colégio mais vezes”, diz Müller.


Mensalidade: cobrar ou não o valor integral?

Outro ponto que também veio à tona com o retorno às aulas presenciais é a cobrança das mensalidades. As escolas estão voltando a cobrar as mensalidades originais, sem descontos.  Isso também pode gerar mais atrito com as famílias, levando a negociações estressantes e muitas vezes insatisfatórias. Müller diz que não há legislação federal que obrigue as escolas a diminuir o valor das mensalidades, mas pede-se bom senso entre as partes. “Cada instituição deve avaliar a situação socioeconômica das famílias e estar aberta ao diálogo para encontrar uma solução em comum”.

Acima de tudo, novamente, a transparência deve prevalecer nesse contexto. Durante a pandemia, as escolas assumiram responsabilidades e custos que não tinham antes, e isso se evidenciou nos valores das mensalidades. A contratação de plataformas e ferramentas digitais impuseram altos investimentos para garantir um serviço profissionalizado.

Somados a isso, os custos de higienização, produtos específicos de limpeza e desinfecção e outros equipamentos necessários nessa retomada também alteram os valores. “Esses novos custos adquiridos para manter os protocolos ativos vão redefinir ainda mais as despesas das escolas. Os pais precisam entender essa conta e o lado das escolas nesse contexto para entrarem em um acordo de maneira saudável”, finaliza.

 



Célio Müller – Advogado especializado em Direito Educacional, sócio-titular do escritório Müller Martin Advogados, autor do “Guia Jurídico do Mantenedor Educacional” e co-autor do “Manual de Direito sobre Instituições de Educação”.  Palestrante em inúmeras instituições, destacando-se: Sistema Etapa, Grupo Santillana, Rabbit Partnership, Humus Consultoria Educacional, Bett Educar, entre outros. Foi professor da Pós-graduação em Gestão Educacional do Sieeesp e do MBA em Gestão Empresarial da Faculdade Trevisan. Membro do Colégio de Advogados da Fenep. Articulista de variadas publicações da área de ensino, destacando-se: Gestão Educacional, Profissão Mestre, Jornal da Escola Particular, Guia Escolas, Jornal do SinepeSC, e outras.


Sandbox: perguntas e respostas

1- O que é o Sandbox Regulatório?

Um ambiente experimental em que empresas possam colocar em prática modelos de negócios totalmente inovadores, para os quais ainda não há regulação específica, atendendo clientes reais.

 

2- Para que serve?

Para fomentar a inovação e o aumento da competitividade na economia de forma acelerada, preservando a segurança e a eficiência ao mesmo tempo em que se aprimora as regulamentações existentes.

 

3- Em que fase está?

No período de inscrição para o 'Ciclo 1', entre 22 de fevereiro a 19 de março de 2021. Segundo o Banco Central, entre 10 e 15 projetos serão escolhidos e a análise das propostas será entre 22 de março e 25 de junho de 2021.

 

4- Qualquer empresa poderá participar?

Sim, tanto empresas novas no mercado quanto empresas já estabelecidas e reguladas.

 

5- Quais são os critérios para participação?

  • Apresentar proposta de fornecimento de produtos ou serviços enquadrada no conceito de projeto inovador na área financeira ou de pagamentos;
  • Demonstrar a origem dos recursos utilizados para desenvolver o projeto inovador;
  • Comprovar a reputação ilibada de seus controladores e administradores;
  • Apresentar plano de descontinuidade das atividades; e
  • Designar diretor ou representante legal, a depender do seu tipo societário, responsável pela sua participação no Sandbox Regulatório.

 

6- Haverá restrições ao modelo de negócios?

A princípio, não. A empresa submeterá sua proposta para avaliação, e o Banco Central apontará restrições apenas se julgar necessário.

 

7- Haverá exigência de capital mínimo?

Não.

 

8- Por quanto tempo a empresa poderá operar no Sandbox Regulatório?

Pelo período de um ano, com possibilidade de prorrogação para mais um ano no ‘Ciclo 1’, segundo informações do Banco Central.
 

9- O que acontece nesse período?

As empresas operam em sujeição a requisitos regulatórios e monitoramentos diferenciados, e o Banco Central terá acesso aos resultados obtidos para avaliar os riscos.

 

10- O cliente saberá que a empresa está no Sandbox Regulatório?

Sim, é obrigatório que o cliente saiba que o produto/serviço é desenvolvido dentro do Sandbox Regulatório do Banco Central.

 

11- O que acontece se o modelo de negócios falhar?

A inovação pode ser limitada ou descontinuada. Para isto, deve constar do projeto um plano de descontinuidade das atividades

 

12- E se o modelo de negócios der certo?

A empresa pode obter autorização definitiva para operar no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com comercialização em larga escala.

 


JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/

 

O que está por trás do reconhecimento de paternidade

O reconhecimento da paternidade é um direito de toda a criança, afinal todos merecem ter um nome e um sobrenome. Além disso, a figura paterna é muito importante para o desenvolvimento infantil. No entanto, a realidade não é muito bem essa, ou seja, quando a mãe entra com uma ação de reconhecimento de paternidade, muitas vezes o suposto pai não quer aceitar. Também existem casos em que o pai entra com ação de negativa de paternidade por achar que foi enganado e que o filho que ele cria não é dele.

Por certo, o possível pai tem o direito de ter essa dúvida. Mas como funciona o processo de reconhecimento? No Brasil, há alguns princípios que norteiam essa ação. O principal deles é o princípio da presunção da veracidade. Ou seja, vamos supor que uma mulher fica grávida após um relacionamento esporádico. Ela entra na justiça para o reconhecimento de paternidade do suposto pai. No entanto, geralmente a reação do homem é negar ou ficar na dúvida. Ele é citado para se defender dessa ação e, consequentemente, para fazer o exame de DNA.

Como o teste de DNA não é obrigatório, caso o pai se negue a fazê-lo, o juiz baseia-se apenas nas provas que a mãe apresenta no processo. Dessa forma, dentro da presunção da veracidade, o juiz pode julgar, dependendo dos atos do processo, que o homem citado é o pai. Inclusive, o fato de o pai negar o teste já é um elemento para o juiz presumir que ele é o pai.

É importante destacar que a ação de reconhecimento pode ser acionada desde a gravidez. Dessa forma, a partir do momento em que é citado para se defender, o suposto pai pode passar a colaborar com alimentos gravídicos para custear as despesas da gestação, desde a concepção ao parto.

Caso o homem faça o teste de DNA e o resultado seja positivo para paternidade, ele passa a ter responsabilidades e também direitos sobre a criança, com o objetivo de participar da vida dela e gerar vínculo. O teste é realizado num laboratório público, como o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) para fazer a constatação ou não pelo juiz, sem que haja fraude.

Laboratórios particulares não fazem teste de reconhecimento de paternidade, pois precisa do aval da mãe e do pai. A ação de reconhecimento é feita apenas pela justiça, exceto se os dois entrarem num acordo e decidirem fazer por conta própria.

Outro detalhe é que há a possibilidade de fazer teste sem gerar obrigações ao pai. Mas, na prática, não é o que acontece, uma vez que a mãe geralmente vai precisar do auxílio do genitor por direito.

Muitas mães não fazem o processo de reconhecimento por falta de dinheiro. O fato dos pais desconhecerem que existem acordos para facilitar o processo, em envolvendo desde honorários advocatícios, até acordo de pensão ou do período que ficou sem pagar quando não sabia que era o pai, entre outras questões. Em audiência pode se fazer um acordo para redução de parcelas ou do valor das obrigações. Essas alternativas dão a possibilidade à criança de ter um sobrenome, um pai e o vínculo entre eles. Isso não há dinheiro que pague.

Também existem mães que não querem que o filho tenha registro, pelo fato do pai ter desaparecido, por não ter prestado assistência necessária, entre outros motivos. Mas esse não é apenas um direito e dever dos pais, é do filho e, se um dia ele encontrar elementos que o faça mudar de ideia e retirar o nome do pai do seu registro, ele tem esse direito. Portanto, pai ou mãe, pense sempre na criança.

 


Dra. Catia Sturari - advogada especializada em descompliar os temas que envolvem o Direito de Família. Atua há 12 anos na área e é formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul. Atualmente, cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI e é condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


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