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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Supermercados e lojas de construção sustentam crescimento de 2% no varejo paulista em 2020

Cálculos da FecomercioSP mostram que setor perderia 3% do seu faturamento se o auxílio emergencial não fosse pago em meio à pandemia; lojas de vestuário são as mais afetadas pela crise


 
Puxado pelos supermercados e pelas lojas de materiais para construção e sustentado pelo auxílio emergencial, o varejo paulista vai terminar o ano com alta de 2% no seu faturamento real em comparação a 2019, projeta a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em números absolutos, será um aumento de R$ 12 bilhões no orçamento final de 2020 em relação ao ano anterior – um resultado menos destrutivo do que o esperado em meio à crise do coronavírus.
 
Nos cálculos da Entidade, no entanto, o setor registraria queda acentuada de 3% se o governo federal não tivesse interferido na economia por meio do auxílio emergencial, a partir de abril, o que mostra, novamente, o caráter decisivo da medida para a economia do País.
 


O crescimento vai ser marcado por desempenhos assimétricos jamais vistos na história do comércio do Estado: a diferença entre o melhor resultado do ano, o das lojas de materiais de construção (alta de 15%), e pior, o das lojas de vestuário, tecidos e calçados (queda de 25%) será de 40 pontos porcentuais. Para se ter uma ideia, em 2019, essa diferença foi de apenas 8 pontos porcentuais.
 
Depois dos lojistas do setor de construção, as atividades que mais vão crescer no ano serão supermercados (14%) e farmácias e perfumarias (9%). Por outro lado, além das lojas de vestuário, as concessionárias de veículos também vão acabar 2020 com um tombo de 19% em comparação ao ano passado.
 
A dispersão também pôde ser vista nos resultados trimestrais que compõem o desempenho do fim do ano: no primeiro trimestre, ainda no início da pandemia, o varejo paulista faturou 5% a mais do que no mesmo período de 2019. No segundo, quando serviços essenciais ficaram fechados, a queda de 11% na comparação representou um rombo expressivo de R$ 20 bilhões para o caixa dos comerciantes – o pior momento da história do setor no Estado. A recuperação no terceiro trimestre (subida de 8%), que se deu pela retomada das atividades, deve ser mais tímida agora, no quarto trimestre, cuja projeção da FecomercioSP é de aumento de 4% no faturamento.



Ainda é possível ver a disparidade dos desempenhos por meio do montante arrecadado em segmentos considerados essenciais – como supermercados –, que vão terminar o ano com R$ 39 bilhões a mais em suas receitas do que em 2019. Enquanto isso, as atividades mais impactadas pelas restrições de circulação – como lojas de roupa e concessionárias de veículos – acabarão 2020 com R$ 27,4 bilhões a menos.

Considerando as incertezas do cenário econômico em 2021, a FecomercioSP estima que o comércio no Estado de São Paulo termine o ano com crescimento de 1%, desde que o governo federal também dê sinais de comprometimento com a agenda fiscal, avance nas reformas – como a Administrativa, mais urgente – e apresente um projeto mais crível de privatizações.


 
Fechamento de empresas e balanço de empregos 


O cenário turbulento de 2020 também fez com que o varejo paulista perdesse 64.155 empresas – considerando todos os portes. O setor entrou na pandemia com 410.847 empresas e vai entrar em 2021 com 346.692, segundo levantamento da FecomercioSP.
 
Esses números também são corroborados por outro levantamento da Federação, a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP):  o comércio paulista vai fechar 2020 com 60 mil empregos formais a menos em relação a 2019, configurando o segundo pior desempenho anual desde 2010. No setor de serviços, o número será ainda maior: 121,6 mil vagas celetistas perdidas no ano – uma redução de 2%, também o segundo pior resultado em dez anos.
 
Os dados negativos são consequências principalmente dos impactos no auge da pandemia, entre o segundo e o terceiro trimestres. Só o comércio perdeu 143.913 vagas entre março e junho, segundo a PESP, enquanto os serviços viram 257.708 postos de trabalho com carteira assinada serem perdidos, considerando o intervalo entre março e julho.


 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

 

POR UM ANO REALMENTE NOVO

A economia brasileira esboçou uma boa reação no começo do último trimestre deste ano com o abrandamento das medidas mais restritivas de Estados e municípios. Os empresários precisavam deste alívio e mostraram que sabem reagir e fazer a roda da fortuna girar quando há condições para isso.

Porém, os números da pandemia voltam a crescer, as atividades nas cidades experimentam de novo o regime de restrições e a gangorra entre isolamento e crescimento ameaça balançar da parada da turbina ao desejo de fazer o País decolar rumo a um futuro melhor.

Diante deste cenário, e nesta época do ano, o nosso desejo seria o de transmitir otimismo para o próximo ano, mostrar um horizonte promissor para as empresas e a situação do emprego no Brasil. Se de um lado temos o temor da doença, de outro acompanhamos com tristeza a leniência ou o desinteresse do governo federal ante a outra grande tragédia brasileira: o desemprego.

Aliás, o número oficial do desemprego (mais de 14 milhões de pessoas) é apenas uma parte do drama. Ao se acrescentar ocupados por tempo insuficiente, desalentados e ainda a chamada força de trabalho potencial, chega-se a 33,2 milhões de indivíduos. O drama ficaria ainda mais visível com a adição dos empregados sem carteira assinada, mais nove milhões.

E quantos aos informais, que perambulam pelas ruas em busca de sobrevivência, sem nenhuma garantia? Considerados os mais impactados pelos efeitos do novo coronavírus sobre a economia, os informais representam 40,6% do total de trabalhadores ocupados no País, ou 38,081 milhões de pessoas, segundo o IBGE. O auxílio emergencial aliviou a vida dessas pessoas, mas ainda não se sabe se haverá continuidade e a que preço.

A desocupação de 14,6% no trimestre de julho a setembro foi a maior da série iniciada em 2012. O desemprego aumentou 1,3% entre o segundo e o terceiro trimestres e atingiu um recorde. Nesse intervalo, a população desocupada aumentou 10,2% (mais 1,3 milhão de pessoas) e passou a ser 12,6% superior à de igual período de 2019.

Evidente que se observa alguma defasagem entre a retomada econômica e a recuperação do emprego. É normal, menos no Brasil. Não houve, no terceiro trimestre, apenas uma reação mais rápida do consumo e da produção industrial. Houve aumento do desemprego, um aumento notável por mais de uma razão.

Primeiro, houve um infeliz desencontro entre a atividade econômica e as condições de emprego. No terceiro trimestre a economia produziu 7,5% mais que no segundo, de acordo com o Monitor do PIB – FGV. Para o Banco Central, a atividade havia sido 9,5% maior que a do período de abril a junho.

Em muitos países as condições de emprego melhoraram, embora permaneçam os danos causados pela crise. Nos 37 países da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), o desemprego médio em agosto foi de 7,4%, menor que o de julho. Continuava superior ao de fevereiro, mas a redução havia começado.

No Brasil, a política de reativação pouco se ocupou do emprego. Micros e pequenos empresários, muito importantes para a criação de vagas, continuam com dificuldade para conseguir crédito. Isso quando conseguem, pagando 2% ao mês de juros, fato o governo conhece bem, embora não tenha percebido ainda a tragédia do desemprego.

Os empresários estão com medo de contratar diante de um futuro incerto. Muitos estão com problemas para pagar o 13º salário e outras obrigações em razão do custo do crédito. E com o recrudescimento da pandemia, o horizonte se torna ainda mais nebuloso.

Em parte por causa da situação geral, algumas empresas estão contratando trabalhadores temporários informalmente, sem nenhum direito. Nós, da Federação e do sindicato, somos contra essa prática. Isto torna as empresas do nosso setor ainda mais vulneráveis à crise. E alertamos que os empresários que desrespeitam as leis correm o risco de passivos trabalhistas. Enfim, empresas e trabalhadores só têm a perder com essas contratações.

Seria normal sugerir um 2021 pleno de boas notícias para conciliar com as festas de fim de ano. Mas, infelizmente, precisamos esperar que o governo acorde e tome medidas efetivas a favor do emprego. Uma delas seria, junto com o Congresso, aprovar as reformas tão necessárias ao País, como a tributária.

Mas que seja uma reforma justa, mais abrangente, que realmente desafogue as empresas para permitir o avanço do mercado de trabalho. Porém, se anuncia uma reforma tímida para reduzir a burocracia e aumentar encargos.

Enfim, só nos resta despedir rapidamente de 2020 e pedir muito para que Deus ilumine a cabeça de nossos governantes em 2021. Aí, sim, teremos um Ano Novo bom para todos.

Boas festas!

 


Vander Morales - presidente da Fenaserhtt (Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado) e do Sindeprestem (sindicato paulista da categoria).


A jornada profissional empreendedora

A importância da definição da sua missão e propósito para o seu crescimento profissional


É comum, no decorrer da jornada profissional, empreendedores e especialistas capacitados sofrerem alguma “queda” com relação à sua posição de trabalho. Desemprego, falta de crescimento, insatisfação na sua posição… Os profissionais podem se queixar de muitas maneiras, sentindo-se perdidos, sem saber como prosseguir e livrar-se da estagnação em suas carreiras.

Essas queixas, em alguns casos podem vir de pessoas com excelente formação técnica, mas com importantes dúvidas interiores e com um sentimento de grande frustração. Alguns seguem tradições familiares e percebem ao longo do caminho inconsistências em relação às suas necessidades, desejos e sonhos pessoais.

Outros estão completamente despreparados em termos de habilidades humanas, as famosas “soft skills”, tão procuradas nos dias de hoje. Outras pessoas com boa formação, alguma experiência e qualificações, porém sem a humildade suficiente para perceber que nem tudo está pronto e que tudo necessita de um esforço pessoal e abdicação em certos momentos de coisas agradáveis em benefício de um objetivo maior. E existem ainda os que por falta de recursos encontram-se completamente desanimados e sem coragem para buscar mais.

Em todos os casos de declínio na carreira e a dificuldade de como prosseguir, vemos a ausência de um fator que consideramos primordial para o sucesso da jornada tanto em nível profissional como pessoal: Carência de propósito e de missão de vida. O propósito e a missão de vida, são horizontes que planejamos para nossas jornadas profissionais e pessoais, sempre em consonância com nossos valores e princípios, é a partir da base gerada por experiências íntimas, familiares e educacionais, que nos tornamos capazes de buscarmos o que nos motiva a lutar pelo nosso desenvolvimento e pelo de quem somos responsáveis.

Todas as pessoas são chamadas para alguma missão. Algumas, médicas, acreditam que estão no mundo para salvarem vidas, outras, jornalistas, vieram para proporcionar informações claras a toda comunidade, outro grupo de pessoas acreditam que têm como missão a incrível tarefa de educar, os professores. 

Muitas pessoas, entretanto, não sabem dizer a que foram chamadas nesta vida. Pode parecer piegas, mas temos firme crença de que essa ausência de norte é preponderante nas escolhas inadequadas do caminho a seguir. Como saber como prosseguir depois de um declínio ou queda, não sabendo ao menos qual o seu principal objetivo? Só se usa mapa quem sabe aonde quer chegar. Não adianta traçar um caminho sem um ponto de chegada.

Segundo a Master Coach e gestora de carreiras, Penha Pereira “Sempre interagimos com essas pessoas nas redes sociais, como o Linkedin, primeiro buscando tirar delas seus mais profundos anseios, suas essências pessoais, aquilo que as fazem sentir-se pertencentes ao mundo em que vivem e mais, pelo que vivem, o que as motiva, o que as faz acordarem de manhã e levantarem-se para viver mais um dia de jornada. Porque, enquanto não entenderem isso, não conseguirão desenhar seu trajeto e muito menos ser plenamente felizes.”

Identificar o seu objetivo de vida e missão, nem sempre é fácil, já se sabe. Para isso, existem exercícios que o iniciante em uma carreira, ou aquele que já está em curso nela, mas está com dificuldades, deve buscar para avaliar qual é sua missão como profissional. Por isso, separamos um que pode vir a te ajudar.

Porém, antes de iniciá-lo é necessário preparar de forma consistente o terreno por onde sua jornada acontecerá; alguns updates e revisões são aconselháveis para que o resultado seja muito eficaz:

Primeiro, mesmo que já tenha feito, reveja seu Currículo. Sempre encontramos algum ponto para melhorar. Possui perfil cadastrado nas redes profissionais como o LinkedIn? Sim: vamos fazer uma atenta revisão.  Não: vamos tratar imediatamente de elaborarmos um.

Se já existir seu perfil, entre no LinkedIn e faça também uma revisão geral do mesmo. Veja se não esqueceu nada em termos de experiência profissional, cursos, participações em atividades extra profissionais (sim, contam muito), etc.

Faça também em um arquivo separado uma carta de apresentação pessoal onde você fala de si mesmo, suas aspirações pessoais, suas motivações, seus valores e sua missão, sim porque todos nós temos uma missão a cumprir. Você também tem a sua. Pense em qual é ela. Com nosso famoso exercício você fatalmente encontrará a sua. Essa questão de missão, valores e motivação são aspectos comportamentais que hoje em dia são muito olhados.

Então busque responder o seguinte:


Passo 1:  Quais são seus cinco maiores talentos? Quando você pensa em si mesmo(a), quais são suas principais características?

Passo 2: Quais são seus comportamentos que evidenciam as características /talentos? Quais são suas ações que comprovam sua característica /talento?

Passo 3: Quais são seus principais objetivos pessoais ou profissionais a serem realizados daqui a um ano?

Passo 4: Qual é seu objetivo financeiro para daqui um ano?

Passo 5: Dos 5 talentos listados acima, quais são seus três principais dons/características?

Passo 6: Pronto, agora, elabore sua missão


Por exemplo: Minha missão é: SER talentos, ATRAVÉS de comportamentos, PARA CONQUISTAR objetivos gerais / financeiros.

Pense em tudo isso e aproveite para redigir também e com base em sua realização pessoal, uma carta de apresentação pessoal. Anexe-a a seu perfil de Linkedin.

Jamais use termos em escrita ou verbalmente como “tentar”, “achar”, “difícil”, “medo”, “receio”. Use palavras assertivas que mostram firmeza, positividade e fé em si mesmo(a) e em suas competências.

Se houver disponibilidade, procure realizar um processo de Coaching, cujo profissional não lhe dará respostas prontas, é você que responde por si mesmo. Esse processo pode te ajudar em várias questões que vão além do exercício já citado. Com um Coaching, você poderá encontrar respostas que farão a sua vida caminhar para frente, sem medo da queda e da estagnação. 

 


Penha Pereira - Economista, Coach e gestora de carreira

mariadapenhaapereira@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira

https://www.instagram.com/mariadapenhaa.pereira/

https://www.facebook.com/penha0606/


Quer adquirir um imóvel?

Confira todos os detalhes para realizar esse sonho sem se preocupar


Adquirir um imóvel é um sonho de vida para muitas pessoas, para isso passam anos se planejando e economizando para o dia que enfim irão comprar a tão desejada propriedade. Entretanto, para assegurar que o imóvel comprado não irá dar dor de cabeça a advogada Sabrina Rui, especialista em direito tributário e imobiliário, dará dicas sobre como evitar esse tipo de situação, ressaltando a importância de ater-se a detalhes:

No início da negociação é mister que o comprador cheque sempre os fatores como, a solidez da construtora, caso o imóvel ainda esteja na planta, checar também seus demais empreendimentos para análise de prazos e pedir sempre uma cópia do memorial de incorporação. Outro fator de suma importância, é solicitar o Habite-se da obra, a matrícula atualizada do imóvel, certidão de IPTU e declaração de inexistência de débitos condominiais.

Durante o processo podem surgir preocupações no que se refere a segurança do imóvel, para isso o comprador deve fazer algumas checagens, como verificar bairro, números de reclamações na região, ver as vias de acesso e infraestrutura próxima ao local.

Caso a compra seja financiada pelo banco é importante avaliar as opções de valores cobrados, o comprador pode e deve solicitar uma planilha simulada de evolução do financiamento, para comparar o valor da prestação e o valor final da dívida. Devem ser analisados também as taxas de juros praticadas, prazo de amortização do financiamento e o sistema de amortização que vai ser empregado, que pode variar desde a Tabela Price, Sistema SAC e SACRE. Alguns bancos financiam o imóvel até em 420 meses, contudo, isso sempre será analisada a idade da pessoa que está contratando o financiamento. “No entanto, sempre orientamos optar pelo menor tempo de contrato possível, pois quanto mais longo o prazo mais juros será pago, encarecendo o valor final do imóvel comprado; além de que o valor pago a cada mês, durante muito tempo, compromete a renda familiar. O mais comum nestes casos é que as parcelas durem até 30 anos, mas o ideal é manter por até 10 anos” expõe a Dra. Sabrina.

Logo após a compra, que deve ser formalizada por escritura púbica de compra e venda, há a obrigatoriedade de realizar o registro do seu imóvel no Cartório de Registro de Imóveis, para finalmente legitimar sua propriedade.

Vale ressaltar o quão importante é o auxílio de um bom advogado ao assinar o contrato, pois, não é uma simples burocracia e sim algo que pode gerar problemas se não for feito corretamente.


 

Dra. Sabrina Marcolli Rui - Advogada em direito tributário e imobiliário
www.sr.adv.br
SR Advogados Associados
@sradvogadosassociados
@sradvassociados
(41) 3077-6474
Rua Riachuelo, nº 102 – 20º andar – sala 202, centro – Curitiba.


Pix é só o começo da revolução digital no mercado financeiro, apontam especialistas

 Com um mês de funcionamento, novo meio de pagamento encabeça movimento de modernização do Sistema Financeiro Nacional


Prestes a completar um mês de funcionamento, o Pix tem como obstáculo enfrentar o conservadorismo da população, que ainda está acostumada a fazer transações financeiras do modo tradicional, como o uso de boletos, TED e o dinheiro físico. Para especialistas, a chegada deste novo meio de pagamento encabeça uma revolução digital que está acontecendo no Sistema Financeiro Nacional. O Pix está preparando pessoas e empresas para um mercado cada vez mais tecnológico, que se expandirá mais nos próximos anos, com o open banking e o sandbox regulatório.

“A sociedade brasileira hoje, predominantemente, trabalha com o dinheiro físico. O Pix vem para tentar difundir ainda mais as transações virtuais. Então, haverá menos circulação de papel, e isso tem um impacto em cadeia”, explica José Luiz Rodrigues, especialista em regulação do mercado financeiro e sócio da JL Rodrigues & Consultores Associados. “Isso afeta a gestão dos negócios, com a necessidade de modificar a dinâmica de dinheiro em caixa; as instituições financeiras, que com o Pix terão uma mudança de receita, ganhando por quantidade de transações e não por valores transacionados; e o comportamento do próprio consumidor, que entenderá, na prática, que as transações digitais vão além do consumo em lojas virtuais”.

José Luiz destaca que os outros meios de pagamento continuarão a funcionar, mas a tendência é que o Pix possa substituir comportamentos de compra hoje existentes. Além disso, a nova realidade digital, iniciada com o Pix, exigirá novas posturas do mercado. “Essa nova realidade cria um ambiente mais competitivo, com mais segurança, onde os bancos tradicionais, as instituições de diferentes portes, fintechs, insurtechs e demais startups disputarão mercado por igual, e levará vantagem aquela prestadora de serviços que puder oferecer qualidade com menores custos e de maneira mais criativa”, pontua.

Para a empresa de tecnologia LiveOn, que oferece toda a base digital para empresas que desejam operar com serviços financeiros, desde o seu anúncio, o Pix proporcionou um aumento na utilização de  transações digitais. “Houve um crescimento em cadeia. Com a proximidade do lançamento do Pix, percebemos um aumento de instituições que nos procuraram para trabalhar como bancos digitais. E isso reflete também no consumidor. Até julho, as transações financeiras realizadas em nossa plataforma totalizavam R$ 150 mil, e chegaram em R$ 40 milhões em novembro”, detalha Lucas Montanini, CEO da companhia. Hoje, a LiveOn atua com 28 clientes, sendo 25 bancos. E para atender o aumento de demanda, sua equipe cresceu de 8 para 40 pessoas. 

“Quando se pensa em banco, um dos primeiros pensamentos é voltado à burocracia. As filas, os processos longos. Existe um debate sobre otimização e quebra desse cenário e, ao acompanharmos o panorama tecnológico mundial e as demandas da sociedade, percebemos que o universo bancário deve absorver essas soluções digitais em pouco tempo”, pondera Lucas.

O especialista em regulação José Luiz Rodrigues complementa: “Será cada vez mais comum o surgimento de novos produtos ou empresas no cenário financeiro. Porque a modernização do Sistema Financeiro Nacional, provocada pela chegada de inovações como o Pix, open banking e sandbox, está fazendo com que o mercado se estruture para atender às novas demandas de consumidores. Isso vem gerando novos processos de fusão, incorporação, parcerias, compra e venda, entre outros modelos de organização ou reorganização”.

 

José Luiz Rodrigues - sócio titular da empresa, é também membro do Conselho da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) o que faz com que a Consultoria esteja inserida nesse ecossistema de forma ativa.

 

JL Rodrigues & Consultores Associados

https://jlrodrigues.com.br/

 

LiveOn Solutions

https://liveonbaas.com


Mulheres são mais atingidas pelo desemprego

No relógio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil entrou novembro de 2020 com 212,2 milhões de habitantes. Destes, estima-se que a população economicamente ativa, aquela em condições de trabalhar, seja de 106 milhões. Em torno de 13 milhões trabalham no setor estatal, sobram 93 milhões para o setor privado e, destes, havia 38 milhões de celetistas em março passado, sendo 40% mulheres (15,2 milhões) e 60% homens (22,8 milhões). 

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), publicado pelo governo federal, 897,2 mil perderam o emprego de março a setembro, em função da pandemia e do isolamento social, sendo 588,5 mil mulheres, ou seja, 65,6% dos demitidos. Os homens são 60% do total de trabalhadores com carteira profissional, mas representam apenas 34,4% dos demitidos no período citado. As mulheres foram as mais atingidas, e uma das razões é que elas são maioria nas atividades mais prejudicadas pela crise, a exemplo do setor de serviços.

Nas análises sobre o mercado de trabalho, três problemas merecem destaque. Um, além de serem maioria entre os demitidos, as mulheres demoram mais a retornar ao emprego formal. Dois, as mulheres têm mais dificuldade de reorganizar o esquema doméstico para voltarem ao trabalho, sobretudo as que têm filhos e estão sem a opção de deixá-los na escola, ainda fechada. Três, os efeitos da reestruturação e da automação nas empresas reduzem a quantidade de trabalhadores necessários.  

A professora Simone Wajnman, da Universidade Federal de Minas Gerais, é estudiosa do mercado de trabalho feminino e levantou outro tema interessante: o efeito cicatriz, ou seja, quanto mais tempo a mulher fica afastada do emprego, menor é a chance de ela retornar. O mercado de trabalho merece especial atenção por ser um dos três principais mercados, ao lado do mercado de crédito e do mercado de bens e serviços, e por ter grande impacto sobre as pessoas e suas famílias. 

Acompanho a situação do emprego no Brasil e no mundo por ser objeto de estudo de minha profissão e por interesse pessoal e familiar. Escrevi dois livros sobre educação financeira, um em 2004 e outro em 2011, nos quais trato de finanças pessoais e seus problemas, principalmente na velhice, com destaque para as mulheres. A expectativa média de vida no Brasil está em 75 anos, sendo 79 anos para as mulheres e 71 anos para os homens. Portanto, as mulheres vivem oito anos mais que os homens, serão maioria entre os idosos e a segurança financeira na velhice se torna essencial. 

Os economistas são vistos como alarmistas e pregadores de catástrofes. A questão não é essa, mas sim o fato de que o objeto da ciência econômica é a sociedade em sua luta pela sobrevivência e para atender as necessidades físicas, psicológicas e espirituais do ser humano. O animal homem (que, por óbvio, inclui as mulheres) é um ser social, e suas necessidades vão muito além daqueles que podem ser atendidas por bens e serviços materiais.

A economia é o sistema de produção, circulação, distribuição e consumo dos bens e serviços que a sociedade produz, geralmente em ambiente hostil e condições de riscos e incertezas. O mercado de trabalho deve ser analisado muito além de seus aspectos materiais e financeiros, pois seu funcionamento altera crenças, hábitos, costumes, comportamentos e afeta fortemente atos individuais e sociais, inclusive os índices de violência. 

Não é por outra razão que têm sido publicados livros, pesquisas e matérias sobre a ciência da felicidade, em cujos conteúdos a vinculação entre o mundo do trabalho e os dramas individuais e sociais aparece com destaque. Um exemplo é a gravidade do desemprego entre os jovens, bem maior do que o desemprego nas demais faixas etárias. 

O desespero e o desencanto com a falta de oportunidade para trabalhar, ganhar a vida e se realizar, justamente na fase de maior empolgação e energia, têm levado a falar-se em duas gerações perdidas. Para uma humanidade que saltou de 1 bilhão de habitantes em 1830 para 7,8 bilhões hoje, a vida não tem sido um show de facilidades. É uma luta árdua! O desafio é ser feliz enquanto a luta se faz. 

 


José Pio Martins - economista, reitor da Universidade Positivo.


72,9% das empresas preveem investimentos em inovação nos próximos seis meses

Em 2021, inovação deve ganhar mercado com colaborações entre staturps e empresas. Mesmo na pandemia, o número de parcerias aumentou para 46%


Aumentar a demanda por projetos de inovação nos próximos seis meses é a intenção de 72,9% das empresas ouvidas pelo Radar da Inovação Aberta, estudo inédito realizado pela aceleradora de inovação corporativa Worth a Million (www.wam106.com) em parceria com a Análise Econômica Consultoria (www.analiseeconomica.com.br).

O estudo também mediu como a expectativa de investimentos em inovação afetam diretamente na geração de postos de trabalho. Para 42,3% das organizações, há a previsão de novas contratações, e 42,4% acredita numa instabilidade no quadro de funcionários em setores de inovação. 

Para Valentim Biazotti, fundador da Worth a Million, a proximidade entre estabilidade e novas contratações mostra o caminho de retomada econômica. “Entre os seus diagnósticos, este estudo identifica como está a recuperação das empresas e, principalmente, como a inovação está envolvida nesse processo. Falar de estabilidade dos empregos e novas oportunidades é surpreendente, considerando a crise em que o país e o mundo vêm enfrentando nos últimos meses”, pontua.

“Apesar da insegurança atual, há expectativas otimistas para os próximos meses”, complementa André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica Consultoria. “Neste primeiro resultado, percebemos as entidades confiantes em um crescimento cauteloso, um reflexo ainda da instabilidade econômica que chegou com a pandemia do coronavírus”.

Entre as startups ouvidas pelo Radar da Inovação Aberta, 77,9% prevê o aumento na demanda por projetos de inovação de grandes empresas. Em setembro, o número de empresas que declaram que fizeram mais projetos com startups aumentou para 46,3% e se manteve estável para 39%.

“Parcerias entre grandes empresas e startups geram transformações nos processos e nas pessoas envolvidas. E, quando o tema é inovação, há grande otimismo quanto ao futuro”, afirma Biazotti. “O índice de confiança em inovação aberta das startups é alto, de 66,6 pontos”, complementa Galhardo.

 

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro com 85 empresas, sendo 55,3% delas com mais de 100 colaboradores. A maioria dos setores de serviços de softwares (15,29%), financeiro (12,94%), serviços profissionais e comerciais (12,94%). 

Entre as 95 startups entrevistadas, a maioria (84,2%) com menos de 50 profissionais de segmentos diversos (18,9%), fintechs (11,6%), HRTechs (9,5%), RetailTechs (9,5%) e EdTechs (8,4%), entre outros.

A pesquisa trabalhou com intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 9,9% para as startups e 10,6% para as empresas. 

 


Worth a Million

www.wam106.com

 

Análise Econômica Consultoria

www.analiseeconomica.com.br 

  

Número de rematrículas nas escolas cai quase 20% em 2020, mas perda de alunos se mantém em baixa

Pesquisa realizada pelo Grupo Rabbit mostra que apenas 46% dos alunos em instituições de educação básica fizeram a rematrícula, mas dados ainda registram perda de apenas 4% dos estudantes no último trimestre; especialista explica quais as orientações para esse momento de planejamento e gestão escolar


O último trimestre do ano costuma ser para as instituições de ensino o momento de captação de novos alunos e rematrícula dos estudantes que já fazem parte da escola. No entanto, o desafio por conta da pandemia foi intensificado, gerando discussões sobre metodologias, ensino remoto, tecnologia, infraestrutura e preparo para lidar com a possibilidade de um ensino híbrido. A procura por escolas que atendam as necessidades dos alunos e familiares gerou um impacto na rematrícula das instituições em 2020. Segundo dados do Grupo Rabbit, empresa de consultoria em gestão educacional, o número de rematrículas foi de 46% nas instituições de educação básica entre os meses de setembro e novembro deste ano, quase 20% a menos registrado no mesmo período de 2019 (65%). A pesquisa foi realizada com cerca de 1,2 mil escolas atendidas pelo Grupo.

Segundo Christian Coelho, CEO do Grupo Rabbit, a redução de rematrículas está acontecendo pelo receio das famílias sobre o ano de 2021. “A sazonalidade de procura de escolas e matrículas estava em 40% no meio do ano e agora está me torno dos 25%, ou seja, muitos pais ainda não sabem se devem ou não rematricular os filhos e ainda não estão efetivamente procurando uma instituição de ensino; vamos identificar muitas matrículas até o final de março do ano que vem”.

Para Coelho, esse comportamento em esperar até o primeiro trimestre de 2021 para a efetivação das matrículas também vai afetar o projeto pedagógico das escolas. “Teremos muitos alunos entrando na escola depois das aulas já terem iniciado, principalmente na educação infantil e Ensino Fundamental”, explica.

No entanto, o estudo também aponta que, mesmo com a queda do número de rematrículas, a perda de alunos entre setembro e novembro foi de apenas 4%. “Esse número é referente aos pais que declararam que não vão rematricular os filhos nas escolas em que estão, mas, por mais que o dado seja baixo, não podemos afirmar que as escolas irão perder mais ou menos alunos nessa mudança de ano letivo, pois cerca de 50% das famílias ainda não tomaram uma decisão”, reforça.

Os próximos passos que as escolas precisam fazer para conseguirem traçar o planejamento para o novo ano letivo, segundo o CEO do Grupo Rabbit, consistem em:

  1. Revisar as estratégias

“O atraso na captação de novos alunos pode trazer uma perspectiva positiva para o replanejamento”, afirma Coelho. Ele explica que esse momento permitirá uma revisão das estratégias e ajustes de rotas, além de um pit stop para o time repor as energias e iniciar o segundo período de alta sazonalidade mais motivado.

  1. Cobrar as mensalidades em atraso

Mesmo no período de férias, é preciso cobrar os familiares que possuem algum tipo de dívida com a escola. “Cuidado com o aumento da inadimplência para que não haja maiores prejuízos para o funcionamento da escola”.

  1. Rever o fluxo de caixa da escola

Nesse contexto, é a hora de organizar e rever o fluxo de caixa da escola no período e para o planejamento. Christian Coelho indica que as instituições de ensino utilizem ferramentas simplificadas como software um planilhas.

  1. Manter o vínculo com os alunos já matriculados e seus familiares e com os que saíram da escola

Manter uma comunicação constante pode ser uma boa estratégia para mostrar a relevância dessa relação família e escola. Uma sugestão, de acordo com o especialista, é enviar mensagens com recomendações de atividades para as férias, alertas sobre os cuidados de prevenção à Covid-19, recados de boas festas. “Como disse um dos mais conceituados especialistas de gestão de marketing da história, Philip Kotler ‘conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual’”, conclui o CEO.

 

 

Grupo Rabbit

 

Evasão de pedágio cai com atuação da Polícia Rodoviária e uso da tecnologia

De janeiro a novembro, a CCR ViaOeste registrou queda de 10% e CCR RodoAnel 2% na evasão de pedágio, comparado ao mesmo período do ano passado


A atuação da Polícia Militar Rodoviária em conjunto com a implantação de recursos tecnológicos, como câmeras de monitoramento com a tecnologia OCR (termo em inglês para Reconhecimento Ótico de Caracteres) implantados pela CCR ViaOeste e CCR RodoAnel, está contribuindo para reduzir a evasão dos pedágios no Sistema Castello-Raposo e no Trecho Oeste do Rodoanel, respectivamente. De janeiro a novembro, a CCR ViaOeste apurou queda de 10% e CCR RodoAnel 2% na evasão de pedágio na comparação com o mesmo período do ano passado. Esta é uma infração grave, passível de multa, e que pode causar graves acidentes envolvendo motoristas e profissionais que atuam nas praças de pedágio. 
O artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que “transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar as áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedágio” são consideradas infrações graves. A multa é de R$ 195,23, bem como cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

O Gestor de Operações da CCR ViaOeste, Carlos Costa, orienta para que todos os motoristas verifiquem se suas etiquetas eletrônicas de cobrança estão com a situação em dia para que possam efetuar a passagem pelas praças de pedágio sem intercorrências. “É importante que o motorista que não tiver a etiqueta instalada em seu veículo não utilize as pistas automáticas, sob o risco de provocar um acidente envolvendo outros veículos e os profissionais das praças de pedágio”, ressalta.

Outra orientação importante é respeitar o limite de velocidade de 40 km/h ao passar pelas pistas automáticas. Para quem ultrapassa a velocidade máxima permitida, a penalidade está prevista no art. 218 do CTB. Ao ultrapassar o limite em 20%, o motorista está cometendo infração média (quatro pontos, multa de R$ 130,16). Ao ultrapassar o limite entre 20 e 50%, torna-se infração grave (cinco pontos, R$ 195,37) e acima de 50% a infração torna-se gravíssima (multa de R$ 880,41 e suspensão do direito de dirigir).

Um sistema de inteligência artificial e câmeras de monitoramento instaladas nas praças de pedágio e ao longo de toda a rodovia também estão ajudando a flagrar e identificar os veículos que cometem a evasão. Vale destacar que a Portaria nº 179 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), estabelece a implantação dos recursos tecnológicos para a fiscalização da evasão de pedágio nas pistas automáticas.  

A atuação em conjunto com a Polícia Militar Rodoviária, que tem intensificado a fiscalização, também tem sido fundamental para reduzir esse comportamento de risco. Penas mais severas podem ser aplicadas para os motoristas que forem flagrados cometendo o crime de dirigir com placas adulteradas ou com dispositivos que impeçam a identificação do veículo. De acordo como o artigo 311 do Código Penal, “adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento” tem pena de três a seis anos de reclusão, além de multa.



www.viaoeste.com.br /  www.rodoaneloeste.com.br


Como atrair mais visitantes e rentabilizar espaços culturais com a digitalização?

 Tecnologia garante o acesso à cultura e à arte no atual cenário de distanciamento social e permite a incorporação de novos serviços para aumentar os ganhos, agilizar tomada de decisões e aumentar a segurança nos espaços


Afetada de maneira direta pela pandemia do Covid-19, o setor da cultura precisou se reinventar para oferecer seus serviços aos consumidores. Um exemplo disso são os museus, que precisaram se adequar e oferecer visitas online ao invés do tradicional tour.

Nesta linha, a Minsait, uma companhia da Indra, reforça que a transformação digital é o único caminho possível para responder às exigências de democratização da informação e da arte, os novos perfis dos visitantes e os impactos da pandemia. Para isso, é fundamental a implantação de soluções digitais que permitam compartilhar a informação entre todos os agentes do setor, a fim de oferecer aos usuários experiências mais atrativas e melhorar a gestão dos espaços.

Este foco integral facilita a análise de informação sobre os visitantes não só para ampliar seu número e os ganhos por venda de entradas, por exemplo, mas também para colocar à sua disposição serviços de transporte, acomodação, entretenimento ou compras, desde o momento do planejamento da visita ao local. Além disso, a empresa defende no estudo a incorporação de novos perfis profissionais muito mais tecnológicos para o quadro de museus e empresas do setor para acelerar a transformação.

Além das funcionalidades e serviços pensados para os visitantes e usuários dos espaços artísticos e culturais, a Minsait destaca as oportunidades que as tecnologias disruptivas apresentam para melhorar a gestão interna dos espaços e agilizar a tomada de decisões. A partir do ponto de vista da segurança, destaca-se a incorporação de sistemas digitais e multimídia de avisos para guiar os visitantes até as saídas de emergência e evitar aglomerações para garantir o distanciamento social.

A companhia também considera que o uso de algoritmos e inteligência artificial para ativar protocolos de segurança será generalizado, assim como haverá a criação de centros de dados que integrem a informação originada de todos os dispositivos que interagem com a segurança. Além disso, será essencial a integração de soluções de Big Data, Algoritmia e Dashboard para facilitar a simulação de situações futuras, a fim de planejar as necessidades de recursos e organizar melhor os serviços.

Por fim, a Minsait considera fundamental a aplicação das ferramentas CRM para a gestão integral da experiência, interações e pontos de contato entre usuários, a fim de melhorar a relação e obter inteligência de todas as dúvidas, reclamações, sugestões ou compras. A companhia lista também outras tecnologias para proporcionar serviços de valor aos visitantes:

  • Aplicativos móveis para conhecer com mais detalhes determinadas obras, dar zoom em peças concretas de uma coleção, interagir com conteúdos educativos e, também, visitar coleções e obras que não estiverem expostas naquele momento; 
  • Redes sociais para estabelecer relações de comunicação direta e aberta com os visitantes, oferecer melhores serviços aos cidadãos e atrair um público mais jovem; 
  • Chatbots para complementar as funções de atendimento ao público em relação à resolução de consultas e dúvidas de caráter geral ou responder a perguntas muito específicas sobre aspectos de uma exposição, monumento, edifício histórico ou representação cultural a todo o momento e de qualquer lugar do mundo; 
  • Realidade virtual, aumentada e mista para fazer com que os visitantes tenham experiências imersivas que façam com que eles se insiram na arte e na cultura como algo além de meros espectadores;
  • Gamificação através de dispositivos móveis que estimulem o processo de descobrimento cultural e aprendizagem do público mais jovem;

 


Minsait

www.minsait.com


Começa a valer hoje a suspensão da comercialização de 12 planos de saúde

Medida é resultado do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as operadoras a partir de reclamações assistenciais

 

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa, a partir desta sexta-feira (11/12), devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 12 planos de 03 operadoras devido a reclamações efetuadas no 3º trimestre.   

Ao todo, 12.290 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.  

Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, 3 planos de 2 operadoras tiveram a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento. 


Resultados do Monitoramento da Garantia de Atendimento (3º trimestre) 

  • 12 planos com comercialização suspensa  
  • 3 planos com a comercialização liberada  
  • 12.290 beneficiários protegidos 
  • 25.405 Reclamações analisadas no período de 01/07/2020 a 30/09/2020  

Acesse aqui a lista de planos com comercialização suspensa  

Acesse aqui a lista dos planos que já estavam suspensos por outros motivos e que também foram suspensos pelo monitoramento da garantia de atendimento 

Acesse aqui a lista dos planos reativados 

Acesse aqui a lista dos planos liberados pelo monitoramento da garantia de atendimento, mas que continuam com sua comercialização suspensa por outros motivos  


Sobre o Monitoramento  

O Monitoramento da Garantia de Atendimento é o acompanhamento periódico do acesso dos beneficiários de planos de saúde às coberturas contratadas. Os resultados são divulgados trimestralmente. As reclamações recebidas pela ANS consideradas no Monitoramento se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial. A partir dessas informações, as operadoras são classificadas em faixas, possibilitando uma análise comparativa entre elas e acarretando a suspensão da comercialização dos planos mais reclamados.  

Quando uma operadora possui produto com comercialização suspensa em decorrência do Monitoramento da Garantia de Atendimento, ela não pode registrar nenhum novo plano que seja análogo aos que estiverem na lista de suspensão e nem receber novos beneficiários nos planos de saúde com comercialização suspensa por esse motivo (com exceção de novo cônjuge ou filho e de ex-empregados demitidos ou aposentados).  

A cada trimestre, as operadoras são reavaliadas e, aquelas que deixarem de apresentar risco à assistência à saúde, nos moldes do referido monitoramento, são liberadas para oferecer os planos para novas comercializações, desde que os planos não estejam com a comercialização interrompida por outros motivos.  

Clique aqui para saber mais e acessar os resultados completos do Monitoramento.   

Consulte informações sobre seu plano de saúde 

 

Compra segura: como evitar riscos e fraudes em transações de compra e venda de veículos usados

arquivo Tecnobank
A compra de um carro usado pode trazer junto com a transação riscos para quem compra e também para as instituições que financiam os veículos. Inúmeras irregularidades, tentativas de fraudes e até mesmo adulterações envolvendo chassis, carros roubados e problemas documentais, podem trazer insegurança para o setor. Especialistas dessa área afirmam que garantir uma compra segura é um dos principais objetivos de quem trabalha com o mercado de compra e venda de veículos usados.

De acordo com o superintendente de Engenharia de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira, é possível evitar fraudes e prejuízos para todas as partes se, no momento da compra, forem tomados alguns cuidados. "A verificação detalhada do veículo e de sua documentação deve cumprir um passo a passo que hoje em dia é possível de ser facilmente realizado com a ajuda da tecnologia", destaca Ferreira. A Tecnobank lançou recentemente uma ferramenta 100% baseada em dados estatísticos, chamada MaxReport, que realiza um raio-x do veículo por meio de vários recursos, como consulta da placa, decodificação, laudo veicular, informações de leilão e avaliação de garantia. 

Segundo Ferreira, esses recursos geram indicadores de risco. A avaliação de garantia aponta, por exemplo restrições judiciais, como bloqueio do veículo pela justiça, restrições financeiras, quando o carro já possui uma alienação por outra instituição financeira, indicações de furto, roubo e até mesmo qual percentual de valor do  veículo está comprometido com multas. O decodificador permite identificar fraudes no chassi do veículo, porque analisa os 17 caracteres alfanuméricos de um chassi, isto é, o “código genético” do veículo, o que impede ou inibe, por exemplo, uma prática bastante comum que é a tentativa de alteração do modelo do carro, a fim de elevar seu valor perante a financiadora.

Diante de uma realidade de mercado sujeita a tantas influências, soluções dessa natureza, que previnem fraudes e fazem a gestão de riscos, garantindo a transparência e segurança das transações é o que vai garantir o futuro dos negócios. "Hoje em dia, a quantidade de irregularidades e práticas ilícitas neste mercado é enorme e sem o apoio da tecnologia é muito difícil manter a transparência e garantir a lisura das transações. Assim como quem compra quer ter a certeza de que está realizando um negócio seguro, quem financia também precisa estar certo disso, afinal o veículo é a garantia que a instituição possui de que terá o dinheiro emprestado de volta", completa. 

5 dicas para entender como funciona o empréstimo consignado online

Especialista explica quais são os processos de contratação de um crédito consignado por meio da internet

 

A pandemia do novo Coronavírus tem causado um grande impacto financeiro nas famílias brasileiras. Isso ocorre porque, com a quarentena e a paralisação de serviços não essenciais, muitas pessoas ficaram desempregadas, ou tiveram suas rendas reduzidas. Em 2020, segundo dados fornecidos pelo IBGE, 12,6% da população brasileira não tem emprego. Isso equivale a mais de 12 milhões de pessoas.

Com esses dados alarmantes, uma saída para as dívidas é o empréstimo consignado. Segundo um levantamento realizado pela Prestho (www.prestho.com.br)- uma das primeiras fintechs do Brasil a lançar uma tecnologia 100% disruptiva e desenvolvida com foco na experiência do usuário -, na primeira quinzena de março deste ano o pedido de empréstimo online cresceu 28% e cerca de 67,7% das solicitações foram realizados por meio de dispositivos móveis.

Por isso, Patrícia Soares, CEO da Prestho, separou algumas dicas para explicar como o pedido de empréstimo online pode ser feito com facilidade. “Com o isolamento social, as pessoas investiram em soluções pela internet. O processos são práticos e rápidos, o idoso, aposentado e até mesmo o servidor federal consegue realizar um pedido de crédito consignado diretamente de casa”, explica.

 

1. Escolha uma fintech de confiança

É de suma importância escolher uma empresa que seja bem avaliada pelos clientes e que seja confiável, afinal, envolver dinheiro em negócios demanda bastante cuidado e atenção. Uma boa dica é observar sites e as redes sociais da empresa. Principalmente, verificar a avaliação da fintech por  meio das respostas de outros clientes que já utilizaram os serviços. 

 

2. Faça uma simulação online

A simulação é importante pois analisa a margem consignável, valor da parcela, prazo e faz com que o cliente consiga estabelecer melhor o valor necessário para dar o fôlego financeiro  para suprir  as necessidades do usuário. Vale ressaltar que a simulação pode ser feita também através de um dispositivo móvel ou computador. 

 

3. Taxas mais baixas

As taxas de juros para quem solicita empréstimo consignado, são mais baixas do que as cobradas no cheque especial, ou crédito pessoal com débito na conta. A taxa média de contratação é de R$ 1,65%, a menor taxa dos últimos anos. Os idosos, por exemplo, conseguem hoje, solicitar um empréstimo com uma taxa de juros mais baixa, saindo de 2,08% para taxa que não ultrapassa 1,80%.

 

4 - Fique atento ao CET

O Custo Efetivo Total, ou CET, é o valor que será pago na transação financeira, ou seja, representa tudo o que será cobrado durante o processo do empréstimo consignado. Como o empréstimo consignado tem seus próprios impostos, isso também deve ser calculado e compõe o CET. Fique atento!

 

5 - Confira seus documentos

Assim que a fintech ou instituição financeira for escolhida, é necessário fornecer algumas informações para o andamento do pedido de empréstimo. Geralmente, documentos como RG e CPF são exigidos, assim como comprovante de residência e comprovante de renda. 

 


Prestho

www.prestho.com.br


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