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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Depressão: como a inteligência emocional pode ajudar?



Confira quais os benefícios da IE no combate à essa doença

A depressão é uma doença psicológica e emocional, que pode ser influenciada pela genética e fatores químicos cerebrais. A condição depressiva varia de pessoa para pessoa, mas o ponto extremo é comum: pensamentos suicidas podem tomar uma vida.

Com sintomas como irritabilidade, mudanças de humor, falta ou excesso de sono, baixa autoestima, angústia, desânimo e tristeza, a doença afeta mais de 2 milhões de brasileiros. Muitos não sabem ou não aceitam a depressão.

“O primeiro passo é saber que precisa de ajuda e procurar tratamento. Acompanhamento psicológico e cuidado com o estado emocional é crucial para que a situação não se agrave”, conta Leandro Cunha, especialista em inteligência emocional, escritor e presidente da FBIE.

Para quem lida com a depressão, muitas vezes, medicamento e terapia tradicional não são o bastante. Uma das ferramentas que podem acelerar o processo de cura é a Inteligência Emocional.

“Aprender a superar conflitos, conviver com mudanças e dominar as emoções são parte essencial do tratamento, pois ajuda o depressivo a se manter estável”, explica Leandro.

Cuidar do que está no subconsciente, a possível causa da depressão, é possível através da inteligência emocional, criando uma nova perspectiva e proporcionando mais controle para administrar sua própria mente.



Leandro Cunha - Treinador em Inteligência emocional e Espiritual e presidente da FBIE - Fundação Brasileira de inteligência emocional
@leandrocunhaie - Instagram

Por que UX tem tudo a ver com saúde mental?



Você mal abriu o olho, nem mesmo se levantou da cama, e já se revira em busca do celular. As notificações invadem sua tela anunciando tudo que você perdeu em apenas algumas horas de sono: mensagens no WhatsApp, notícias pelo mundo, algumas curtidas no Instagram e no Facebook. As redes sociais e a tecnologia já são causadoras de um distúrbio psicológico chamado FoMO, do inglês Fear of Missing Out, um sentimento de ansiedade que nos incentiva a estar conectados a todo momento, pelo medo de perder as oportunidades.

O FoMO é apenas um dos transtornos associados à modernidade. Depressão e ansiedade vêm sendo apontadas como os males do século há anos e diversos estudos já relacionam o impacto das redes sociais sobre a saúde mental das pessoas, principalmente sobre a geração de nativos digitais, onde a incidência desses distúrbios é ainda maior.

É papel das redes sociais, e de todos os produtos digitais modernos, oferecer um ambiente seguro e saudável para clientes e usuários.

Pressionadas pelos próprios usuários a assumir essa responsabilidade, as companhias passaram a investir em ações de proteção ao usuário, sem limitar sua liberdade de expressão. Um bom exemplo disso é que o Facebook passou a ocultar, estabelecer um limite de alcance e, as vezes, até exibir avisos de publicações com conteúdo sensível, que envolvem imagens e vídeos de violência explícita, incitação ao suicídio, entre outros temas.

Recentemente, o Instagram gerou bastante polêmica ao ocultar o número de curtidas nas fotos. A rede social entendeu que isso poderia ajudar no combate ao bullying e doenças relacionadas ao comportamento social. A decisão dividiu a opinião dos usuários e até mesmo de especialistas em tecnologia, mas não foi a primeira vez que a rede se posicionou em prol da saúde mental. Ao buscar por palavras como “ansiedade”, “depressão” e “suicídio”, na aba Explorar, o internauta não tem acesso direto às publicações relacionadas à pesquisa. Antes, recebe um aviso da rede oferecendo ajuda. Ao clicar em “obter suporte”, ele pode escolher entre conversar com um amigo, entrar em contato com um voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida) ou ler dicas de pequenas atitudes que podem ajudar em momentos difíceis, como dar uma volta ou tomar um banho quentinho.

O CVV, aliás, esteve envolvido em uma parceria super interessante com o Facebook. Juntos, eles desenvolveram um chatbot de prevenção ao suicídio. O “robô de conversas”, programado com Inteligência Artificial no aplicativo Messenger, possui respostas prontas para dúvidas e é capaz de reconhecer termos como “tristeza” e “quero me matar”. Com base no nível de pretensão de suicídio, os usuários são encaminhados para atendimento de apoio emocionai, realizado pelos voluntários do Centro, e, em casos mais graves, socorristas locais são acionados pela rede social. Para se ter uma ideia, 3,5 mil pessoas foram atendidas pelo bot somente em 2018.

Todas essas ações visam melhorar a experiência do usuário. Falar sobre UX (User Experience) é mais que apenas desenvolver um produto digital esteticamente bonito, com usabilidade incrível, com facilidade de leitura e acessibilidade digital. É, também, criar mecanismos que propiciem momentos de qualidade no uso desses produtos, o que inclui a preocupação com a saúde mental do usuário.

Nas atualizações mais recentes do iOS e Android, formam incluídas funcionalidades, como o “Tempo de Uso”, que mostra, de forma clara, quanto tempo foi gasto com cada tipo de aplicativo. Dessa forma, você pode tomar decisões fundamentadas sobre o uso dos dispositivos, além de definir limites, se quiser.

Iniciativas como essa vem de uma preocupação das gigantes de tecnologia em prestar atenção com a saúde mental dos usuários. Assim, UX tem tudo a ver com saúde mental pois é através da análise de grandes massas de dados, de estudos de usabilidade e de entrevistas com clientes que nascem funcionalidades como essa.




Thais Mariano - formada em Administração de RH e gerente de RH na Neotix Transformação Digital. Apaixonada por gestão de pessoas, tem 12 anos de experiência na área.


Neotix Transformação Digital
http://www.neotix.com.br/

Microfisioterapia para Saúde Integral





A Microfisioterapia é um tratamento tão completo e profundo, que procurá-lo apenas quando as dores físicas já estão insuportáveis pode não ser o mais indicado. O fisioterapeuta Sergio Bastos Jr, que trabalha com Saúde Integrativa, fala como essa técnica pode ajudar a trazer saúde integral ANTES das dores aparecerem ou tornarem-se maiores do que você pode aguentar.


 “Nós vivemos em uma sociedade sem o costume da medicina preventiva. Na verdade, desaprendemos a ouvir nosso corpo, nossas emoções e, com isso, acabamos inevitavelmente esperando que as dores apareçam, que o problema se instale para, só então, buscarmos o tratamento e a melhora”. A frase é do fisioterapeuta com foco em Saúde Integrativa, Sérgio Bastos Jr. Mas, segundo ele, não precisa ser assim!

“A Microfisioterapia é um tratamento tão completo e profundo, que procurá-lo apenas quando as dores físicas já estão insuportáveis pode não ser o mais indicado. Na verdade, ela pode ajudar ANTES que as dores apareçam, que a insônia aconteça, o estresse se intensifique e que seus dias fiquem mais difíceis”, explica ele. Sérgio lembra que ela pode ser parte daquilo que chamamos de Saúde Integrativa, que olha para todas as áreas da nossa rotina, propondo mudanças que tragam mais qualidade de vida.

“Quando usamos a Microfisioterapia como parte da Saúde Integrativa, estamos olhando para as causas primárias de dores e doenças e buscando aquilo que realmente precisa ser tratado, antes mesmo do sintoma físico”, confirma ele. Para quem não sabe, ainda, o que é a Microfisioterapia, Sérgio explica:
  • Cada trauma vivido, de intensidade maior do que nosso corpo e mente podem suportar e lidar naquele momento, ficam gravados em células de determinadas partes do nosso corpo;
  • Essas partes foram mapeadas pelos criadores da técnica, e é possível perceber, por micropalpações, e pela resposta dos tecidos corporais, onde estão e qual a origem desses traumas;
  • Com a Microfisioterapia, além de descobrir quais são e onde estão essas memórias traumáticas, podemos “avisar” o corpo que elas já não são mais necessárias, e ajudá-lo a eliminar as células que carregam essas memórias.
E quais são as consequências desse trabalho? “Quando avisamos o corpo de que essas memórias não são mais bem-vindas, de que elas não fazem mais parte da nossa vida, e o corpo as elimina, começamos um processo de tratamento dos sintomas que eram causados por essas memórias”, afirma o fisioterapeuta. Assim, se nosso estresse, insônia, depressão, dores na coluna, enxaquecas e tantos outros eram causados por situações vividas e registradas no corpo, começamos a sentir uma melhora imediata.

Por isso, Sérgio lembra que muitas pessoas sentem uma regressão do quadro de dor e mal-estar já na primeira consulta. E, também, por isso, o intervalo entre as sessões precisa ser um pouco mais longo, geralmente, de 40 a 60 dias. Entretanto, o mais importante é contemplar a Microfisioterapia como parte de um processo integral, que envolve muito mais do que simplesmente a eliminação de dores e doenças.

“Quando olhamos para nosso dia a dia de forma mais ampla, entendemos que o modo como dormimos, respiramos, nos exercitamos, nos alimentamos e construímos a nossa rotina é o que realmente constrói um quadro de saúde integrativa”, finaliza o especialista




Biointegral Saúde

Perigo do verão: água no ouvido



As férias e o verão são marcados por exageros do contato dos ouvidos com a água. Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e fundadora do Instituto Ganz Sanchez, explica como evitar dor de ouvido, zumbido e outros danos causados por pequenos descuidos.

O bom funcionamento dos ouvidos é essencial para a qualidade de vida. Porém, muitas vezes negligenciamos ou subestimamos os problemas que a entrada de  uma simples gota de água ou uso das hastes flexíveis podem causar. Assim, a saúde auditiva é comprometida quando sentimos dor, inflamação, sensação de ouvido tampado, zumbido, tontura ou perda auditiva. E, para a surpresa de muitos, as férias de verão são vilãs frequentes das vias auditivas, como explica a especialista, dra Tanit Ganz Sanchez:  “Nessa época do ano as pessoas nadam mais no mar e nas piscinas. Quem nunca ouviu um amigo contando que depois das férias ou de um final de semana na praia ou na piscina, ficou surdo, tonto ou com zumbido no ouvido?”.

Dra.Tanit Ganz Sanchez, que é a pioneira na realização de pesquisas sobre zumbido no Brasil, explica que, assim como qualquer outro órgão do corpo, os ouvidos precisam de atenção. No caso do verão, a especialista cita as principais causas de problemas no ouvido neste período do verão.

Piscina e Mar: O acúmulo de água no canal do ouvido pode causar a Otite Externa, pois o local fica úmido e facilita o crescimento de bactérias ou fungos. Isso provoca dor de ouvido - que pode ficar bem forte após 3 ou 4 dias sem tratamento, sensação de entupimento e de perda de audição temporária (enquanto durar a infecção), além de zumbido. Para evitar isso, pessoas com ouvidos sensíveis à entrada de água devem secá-los adequadamente após cada entrada na água, seja com a toalha sem inserir nada no canal auditivo. E procurar por ajuda medica se o desconforto for muito incomodo.





Dra. Tanit Ganz Sanchez - édica Otorrinolaringologista formada pela Universidade de São Paulo; Profa. Livre Docente e Associada da Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo . Orientadora de pós-graduação da Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo;  Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez; Criadora e coordenadora do: - GANZ: Grupo de Apoio Nacional a Pessoas com Zumbido; Idealizadora do  Novembro Laranja (Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido); Idealizadora da TV Zumbido (www.tvzumbido.com.br);  Blitz do Ouvido (no Programa Bem Estar Global). Membro da ABORL-CCF; Membro do Corpo Editorial das revistas científicas: Clinics, International    Archives of Otorhinolaryngology e Brazilian Journal of Otorhinolaryngology.


Tabagismo passivo afeta os olhos das crianças



A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que constituem-se de duas fases fundamentais: a particulada e a gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão



O tabagismo passivo é uma ameaça conhecida à saúde ocular entre os adultos. Muitos estudos vinculam a exposição à fumaça a um risco aumentado de doenças oculares que afetam as pessoas, mais tarde na vida, como catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI), uma das principais causas de cegueira. Mas o fumo passivo representa uma ameaça à visão das crianças? Um novo estudo de Hong Kong sugere que sim. Os pesquisadores descobriram que crianças com menos de 6 anos já mostravam sinais de lesões nos olhos decorrentes do tabagismo passivo.

“Uma das partes mais vulneráveis ​​do olho à fumaça de cigarro é chamada coroide. A coroide é uma densa rede de vasos sanguíneos na parte posterior do olho. É responsável por fornecer oxigênio e nutrição à retina e mantém a temperatura e o volume do olho. Estudos mostraram que fumantes e pessoas expostas ao fumo passivo têm uma coroide mais fina. O afinamento coroidal está relacionado ao desenvolvimento de DMRI com risco de perda de visão, entre outras condições”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Para descobrir se as crianças expostas ao fumo passivo apresentavam danos semelhantes, pesquisadores de Hong Kong examinaram 1.400 crianças de 6 a 8 anos de idade. Eles mostraram que as crianças expostas ao fumo passivo apresentavam coroides significativamente mais finas em comparação com as crianças que não eram expostas à fumaça do cigarro. A diferença era de cerca de 6 a 8 mícrons.

Os dados também mostraram que o afinamento coroidal em crianças aumentou com o número de membros da família que fumavam e com a quantidade de cigarros fumados por dia. Embora a implicação, a longo prazo, dessa influência na saúde ocular futura das crianças ainda esteja por ser determinada, este estudo mostra o papel potencial da exposição precoce ao fumo em doenças crônicas que ocorrem mais tarde na vida.


O tabagismo passivo

Ao longo dos anos, a taxa de tabagismo diminuiu nos Estados Unidos, mas continua a ser um risco para a saúde. Uma pesquisa de 2018, nos EUA, relatou que até 25,2% da população foi exposta ao tabagismo passivo e que 37,9% das crianças (de 3 a 11 anos) e adolescentes (de 12 a 19) foram expostas ao fumo.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde homogeneamente no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.

A exposição involuntária à fumaça do tabaco pode acarretar desde reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação de asma) em curto período, até infarto agudo do miocárdio, câncer do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) em adultos expostos por longos períodos. Em crianças, aumenta o número de infecções respiratórias. Assim, o fumante deve ter conhecimento de que a fumaça do seu cigarro ou de outro produto derivado do tabaco pode causar doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em demais espaços coletivos e que não existe nível seguro de exposição à fumaça.

 “O fumo passivo é uma séria preocupação para a saúde pública. Cerca de 40% das crianças são expostas ao fumo passivo, muitas, a longo prazo, o que identificamos como fator de risco para problemas de visão futuros. As novas descobertas mostram a importância de pôr um fim ao tabagismo passivo em torno das crianças, em um esforço para preservar da visão e da saúde em geral”, defende Centurion.





IMO-Instituto de Moléstias Oculares
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Brasil é o segundo país do mundo em casos de Hanseníase

Foto: fonte site Dráuzio Varella


O Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase (25 de janeiro) promove a conscientização sobre a doença e o Ministério da Saúde alerta sobre a incidência, principalmente entre os homens 


Nesta semana (25 de janeiro) acontece o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase (doença popularmente conhecida como Lepra) com ações de conscientização e prevenção em todo o país. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país do mundo em casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia.

A Hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e que atinge principalmente homens. A transmissão é feita quando uma pessoa com Hanseníase elimina o bacilo para o meio exterior pelas vias aéreas (espirro ou tosse), infectando outras pessoas.

O diagnóstico da doença é feito por meio de exames gerais e dermatoneurólogicos para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade, comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas, motoras e autonômicas.

Entre as doenças infecciosas, a Hanseníase é considerada uma das principais causas de incapacidades físicas em razão do seu potencial para lesões neurais. As deformidades físicas são outro fator preocupante da doença, pois causam dor, comprometem a estética e podem até levar a amputações. O diagnóstico precoce é muito importante, já que se, tratada desde o início, a doença não causa deformidades.

A identificação tardia da doença resulta em lesões de pele, perda da sensibilidade protetora da pele, diminuição da força muscular e deformidades visíveis nas mãos, pés e olhos. “As deformidades são uma das principais dificuldades de quem sofre com a doença devido ao preconceito e estigma social que causam”, explica Antônio Rangel, enfermeiro estomaterapeuta.


Como identificar os sintomas?

Os primeiros sintomas são nos nervos periféricos, que causam formigamentos, dormência ou ardor nos braços, mãos, pernas ou pés. Na sequência, ocorre a diminuição da força muscular das mãos, pés ou do rosto.

Após alguns meses, ou até anos, surgem manchas na pele que podem ser de coloração esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada. As manchas podem apresentar perda ou diminuição de sensibilidade, além de pele seca e queda de pelos. Podem surgir, ainda, nódulos (caroços) avermelhados e doloridos.


Tratamento

Felizmente, a Hanseníase tem cura. O tratamento dura entre 6 e 12 meses e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Diariamente, o paciente toma a medicação em casa e, uma vez por mês, vai à unidade de saúde receber a dose supervisionada. A partir do momento que inicia o tratamento, o paciente não transmite mais a doença.
Já o tratamento das lesões de pele pode ser acelerado com o uso de uma membrana especial a base de celulose que regenera a pele em tempo recorde. A Membracel protege as terminações nervosas (diminuindo a dor) e não precisa ser trocada diariamente, o que proporciona mais conforto ao paciente. “Com a membrana, o paciente consegue retomar a qualidade de vida durante o tratamento devido principalmente a diminuição da dor”, avalia Thiago Moreschi, diretor da Vuelo Pharma, empresa responsável pela Membracel.

Diabetes pode mascarar sintomas de infarto


Sociedade Brasileira de Diabetes orienta como pessoas com a doença podem reconhecer e prevenir quadros de ataque cardíaco


Diante do crescente prevalência de pessoas com diabetes, no Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta que, ao lado do controle glicêmico, essa população atente para a manutenção da saúde vascular. Além de ser um fator de risco para a obstrução de artérias e dilatação e vasos sanguíneos, a doença pode mascarar os principais sintomas do infarto, dificultando sua rápida identificação. Dados da International Diabetes Federation (IDF) apontam que 80% dos pacientes com Diabetes Tipo 2 morrem em decorrência de problemas cardiovasculares.

Especialistas apontam que os sintomas mais comuns do infarto são dor forte no peito que irradia para o braço, ombros e pescoço. Contudo, em pessoas com diabetes, o ataque cardíaco pode se manifestar por falta de ar, sensação de mal estar, náuseas e vômitos, desmaio inexplicado e, até mesmo, uma descompensação sem explicação do controle da glicemia.

“Isso acontece devido à neuropatia autonômica, uma disfunção que afeta o sistema nervoso simpático e parassimpático, fazendo com que os pacientes com diabetes sintam menos dor e mascarando o quadro clínico do infarto”, explica o Dr. Marcello Bertoluci, endocrinologista e coordenador do Departamento Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), gestão 2018-2019.

Essa relação se dá porque os níveis desregulados de açúcar no sangue, juntamente com o colesterol e a pressão arterial possibilitam a formação de placas de colesterol que entopem as artérias. De acordo com o médico, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. “Quando uma artéria sofre uma obstrução, o coração entra em sofrimento pela falta de oxigênio e o tecido sadio morre sendo substituído por cicatriz. Dependendo do tamanho da área afetada pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca”.

Dr. Bertoluci ainda destaca que as complicações vasculares geralmente afetam mais os homens do que as mulheres, entretanto, quando se trata de diabetes essas diferenças desaparecem. “Homens e mulheres têm incidências semelhantes de infarto agudo do miocárdio e AVC, mas representam o dobro quando comparados a pessoas sem diabetes. É importante ressaltar que, quando acontece em mulheres, tende a ser mais grave, com maior número de mortalidade”.

Para a prevenção de doenças cardiovasculares em pacientes com diabetes, a SBD recomenda: manter estáveis os níveis de glicemia; ter uma rotina de alimentação saudável associada à prática de atividades físicas; e controlar os fatores de risco, como hipertensão, glicemia, tabagismo, obesidade e colesterol. Indica-se ainda consultar um cardiologista regularmente e realizar exames periódicos que possam apontar a necessidade de utilização de medicações preventivas.



SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

Seconci-SP: diagnóstico precoce da hanseníase é fundamental



Marcada por um passado de discriminação e isolamento de pacientes, a doença, se tratada corretamente, tem cura


Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos de Hanseníase no mundo, atrás somente da Índia. Em 2018, foram registrados 208.619 casos no mundo, sendo 28.660 apenas no Brasil e 1.212 no estado de São Paulo. Nesse contexto, a campanha Janeiro Roxo surgiu com o intuito de promover esclarecimentos e conscientização sobre a doença, estabelecendo a próxima segunda-feira, 27 de janeiro, como sendo o Dia Mundial da Luta contra a Hanseníase. A dermatologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Marli Izabel Penteado, destaca que, apesar de um passado marcado por discriminação, a hanseníase tem cura e, se o doente estiver em tratamento, não oferece risco de contágio.

“Por ser uma doença infecciosa e contagiosa, a transmissão ocorre por meio do contato próximo e contínuo com o paciente não tratado. Por isso, o maior problema é estender os exames às pessoas próximas ao paciente já diagnosticado, onde está o foco", explica a médica.

Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, a doença é transmitida principalmente pelas vias respiratórias superiores, além do contato com a pele do paciente. Sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada e apresenta múltiplas manifestações clínicas, desde áreas anestésicas, manchas claras, avermelhadas ou amarronzadas, caroços na pele e lesões dos nervos periféricos.

O período de incubação é prolongado e, em geral, varia de cinco a sete anos. “O bacilo gosta de temperaturas mais frias, então afeta principalmente a pele e nervos superficiais. Normalmente, os doentes não diagnosticados precocemente desenvolvem complicações nos pés, mãos e olhos”, explica a médica. “É importante ficar atento aos sinais e procurar o dermatologista o quanto antes, pois ele prescreverá o tratamento adequado”, completa.


Passado estigmatizado e prevenção

Segundo a médica, ainda há um estigma em relação à doença, e o desconhecimento e a falta de informação acabam dificultando o diagnóstico. Até a década de 1960, a hanseníase era tratada por meio da internação compulsória no Brasil e os pacientes eram discriminados e isolados do convívio social.

A doença acomete principalmente pessoas com situação econômica, social e ambiental desfavorável. Há maior incidência no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. Segundo um estudo realizado pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade de Brasília, Fiocruz Brasília, London School of Hygiene & Tropical Medicine (LSHTM) e Universidade Federal Fluminense (UFF), o risco de uma criança contrair hanseníase na região Norte do Brasil é 34 vezes maior do que no Sul. 

Em relação à prevenção, dra. Marli explica que a maior parte da população já nasce naturalmente resistente à doença. “O autoexame é fundamental, verificando se há manchas claras ou avermelhadas na pele, além de checar com atenção pontos de sensibilidade. Caso note alguma anormalidade, o paciente deve buscar ajuda médica”, indica a dermatologista.

Cirurgia para problemas na maxila e mandíbula devolve autoestima


A cirurgia ortognática ainda é pouco divulgada, trata-se de um procedimento realizado para corrigir problemas na maxila (estrutura óssea que suporta os dentes superiores) ou na mandíbula (que mantém os dentes inferiores). Segundo o cirurgião dentista Dr. Hamilton Tadeu Pontarola Junior, cirurgião bucomaxilofacial do Hospital VITA, cerca de 10 milhões de brasileiros precisariam submeter-se ao procedimento. “As cirurgias ortognáticas têm objetivos estético-funcionais, ou seja, corrigem as capacidades fonatórias e mastigatórias e devolvem uma harmonia facial à pessoa”, destaca.

Dados do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e pesquisas realizadas por institutos norte-americanos revelam que 60% da população do País necessita de algum tipo de tratamento ortodôntico - uso de aparelhos para consertar a posição dos dentes ou fazer outros ajustes, sendo que 5% dos problemas precisam de intervenção cirúrgica para serem resolvidos.

Dr. Tadeu conta que, além de deixar o rosto assimétrico e esteticamente comprometido - fator que na maioria das vezes provoca o isolamento social dos pacientes, pois precisam conviver com bullying -, ter o queixo para frente ou para trás, pode causa problemas funcionais graves, como apneia, dores na musculatura do rosto, dores na ATM (articulação na frente dos ouvidos), dificuldade mastigatória, cefaleias e até disfunções estomacais (devido à mastigação incorreta).


Diagnóstico

Para detectar com exatidão a origem das dores e resolver o problema, é necessária a orientação de um cirurgião bucomaxilofacial. “Por meio de exames específicos, o especialista avalia se apenas o uso do aparelho ortodôntico é, ou não, suficiente para a resolução do caso, ou se a correção necessita de cirurgia ortognática”, explica o médico.

O diagnóstico é feito especialmente por meio de avaliação clínica. No entanto, exames de imagens como raio x e tomografias da face, além de modelos em gesso das arcadas dentárias, são úteis para fixar o diagnóstico e estabelecer o plano de tratamento.


Procedimento


A cirúrgica é realizada normalmente no início da fase adulta após o final do crescimento, ou seja, mais ou menos a partir dos 16 anos em mulheres e 18 anos em homens. O procedimento é feito por uma equipe de cirurgia bucomaxilofacial, em ambiente hospitalar sob anestesia geral. Normalmente, o paciente, após avaliação médica prévia, necessita de um a três dias de internamento, dependendo do caso. “As incisões são realizadas por acesso intrabucal e o paciente é operado com aparelho ortodôntico adequado instalado. O retorno às atividades varia de 15 a 30 dias. Como não há incisão externa (ou incisão externa mínima) também não ficam cicatrizes”, destaca o cirurgião.

De acordo com Dr. Tadeu, geralmente, o paciente leva de duas a três horas para sair do centro cirúrgico, mas tudo depende das intervenções necessárias durante a operação. Por causa da anestesia geral, é preciso permanecer em observação no hospital por 24h, recebendo alta para voltar para casa no dia seguinte.

O cirurgião dentista explica que a técnica objetiva essencialmente modificar a posição dos maxilares, por meio de osteotomias (cortes ósseos) garantindo assim a saúde das articulações, melhora na respiração, correção da mordida, melhora na fala e aparência física. As osteotomias são fixadas com placas e parafusos de titânio.

Antes do procedimento, o cirurgião faz um planejamento pelo computador, após isso passa os dados obtidos para um guia cirúrgico. “O sistema utilizado informa com maior precisão a melhor forma para realizar o procedimento”, complementa o especialista.

O cirurgião bucomaxilofacial explica que a tecnologia usada é de ponta, os softwares podem indicar o método mais adequado para o caso de cada paciente, possibilitando a pré-visualização do resultado. O tempo cirúrgico varia de duas a cinco horas, dependendo da complexidade do caso. No pós-operatório, o paciente deve respeitar uma dieta específica (líquida, pastosa e fria, especialmente nos três primeiros dias), controle da higiene bucal, observância da medicação específica (antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios), raios x pós-operatórios e consultas com o cirurgião. “O retorno às atividades cotidianas, não deverá ser realizado antes de um período mínimo de 15 dias”, ressalta Dr. Tadeu.


A cirurgia é indicada em casos de:

Dificuldade na mastigação;
Dificuldade na deglutição;
Desgaste excessivo dos dentes;
Mordida aberta;
Mordida profunda;
Mordida cruzada;
Aparência facial desarmônica;
Defeitos congênitos ou sequelas de trauma na face;
Queixo pequeno ou retraído;
Queixo grande ou protuído;
Queixo desviado para um dos lados;
Mandíbula muito para frente ou projetada;
Mandíbula muito para trás ou retruída;
Incapacidade de fechar os lábios sem esforço muscular;
Excesso vertical de maxila;
Respiração oral crônica;
Dor crônica na ATM e cefaleias;
Síndrome da apneia obstrutiva do sono;
Maxilar atrésico (maxilas fechadas)




 Hospital VITA 

Conjuntivite: transmissão fica mais favorecida no verão


Oftalmologista da Cia. da Consulta explica as causas e como se prevenir


Para muitos brasileiros, não existe nada melhor do que aproveitar os dias mais quentes do ano na praia ou na piscina. No entanto, é preciso tomar alguns cuidados. É nesta época do ano que a transmissão de algumas doenças fica mais favorecida, entre elas, a conjuntivite.
“A conjuntivite nada mais é que uma inflamação na película que recobre a esclera (a parte branca do olho, chamada conjuntiva)”, afirma oftalmologista da Cia. da Consulta, Roberto Tadeu Ferreira. “Seus sintomas são vermelhidão, lacrimejamento, fotofobia, dor e embaçamento visual.”
Segundo o especialista, o verão favorece a transmissão da conjuntivite devido à queda da imunidade. “O verão pode causar uma variedade de alergias, além de provocar maior transpiração e, consequentemente, maior risco de desidratação. Tudo isso contribui para uma queda da imunidade”. Outros fatores, como aglomeração e água contaminada, também contribuem.
A doença é transmissível pelo contato direto. “A pessoa coça o olho, aperta sua mão, encosta em você e, quando você leva a sua mão ao olho, também pode se infectar”. O médico alerta para a importância de lavar as mãos. O vírus que causa a infecção sobrevive por até 72 horas depois de depositados em qualquer superfície por uma pessoa contaminada. Por isso, também é importante não compartilhar objetos de uso pessoal, como lençóis, travesseiros e toalhas.
Os sintomas da conjuntivite podem ser aliviados com compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou soro fisiológico. No entanto, a infecção só pode ser tratada por meio de pomadas ou colírios antibióticos. Portanto, uma vez contaminado, o paciente deve procurar um oftalmologista imediatamente.


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