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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Como a Inteligência Emocional pode ser um diferencial para a Mulher nas eleições?


As pesquisas comprovam e o resultado histórico feminino nas eleições sugere fragilidade nas candidaturas femininas. Desde 1932 quando o voto feminino foi liberado, as mulheres passaram a participar das eleições. Em 1934 a primeira Mulher foi eleita. A partir daí o que vimos foi uma tentativa de inserir a mulher nas eleições, inclusive com a legislação eleitoral específica que obriga os Partidos Políticos a compor todas as “chapas” para câmaras Municipais, Estaduais ou Federais com um mínimo de 30% de candidatas. A teoria da proporcionalidade sugeriria que, com essa exigência, teríamos algo em torno de 30% de mandatos femininos, dando um tom de sensibilidade a esse universo historicamente masculino. 

A partir desse foco passamos a estudar porque os números não integralizam este resultado. Menos de 15% dos mandatos brasileiros são ocupados por mulheres. Uma curiosidade pode nos ajudar a apontar um caminho que elucide e apresente alternativas. O Senado Federal foi criado em 1960, o primeiro banheiro feminino no Senado foi construído apenas em 2016, as Mulheres até então eram obrigadas a utilizar os banheiros do restaurante anexo. Vamos entender as competências de Inteligência Emocional e começar a desenvolver um raciocínio que talvez nos ajude a perceber e elucidar o porquê desses resultados, ao mesmo tempo, quem sabe, abrir uma nova perspectiva para que a Mulher possa ocupar de vez o lugar que de fato lhe pertence.
Dos quatro pilares de Inteligência Emocional, dois são internos e dois são externos. Segundo Daniel Goleman, o pai da Inteligência Emocional, Autoconhecimento e Autocontrole são características desenvolvidas internamente. Capacidade de gerar Empatia e Relacionamentos Sociais são características desenvolvidas externamente.
Ao analisar o cérebro humano, o que se percebeu é que as áreas referentes às duas características internas são mais desenvolvidas no Homem, enquanto que nas outras duas áreas o cérebro feminino aparece com maior atividade. Para sintetizar, o Sistema Límbico das Mulheres, área do cérebro que cuida das nossas emoções é mais desenvolvido e o Córtex Pré Frontal, área do cérebro que governa a razão onde nascem os pensamentos cognitivos, tem mais atividade no Homem. 
Ao tentarmos entender resultados, invariavelmente temos que analisar comportamento, ou seja, para obter um determinado resultado você precisa desenvolver um determinado comportamento. Porque as Mulheres não obtêm os resultados numéricos proporcionais? Qual comportamento a Mulher precisa desenvolver, ou melhor, quais as habilidades comportamentais que precisam se agrupar formando um comportamento condizente com a VITÓRIA NAS URNAS?
Quero lançar mão de uma das principais ferramentas para definição comportamental, uma técnica de Coaching que se aplica neste caso de forma bem eficiente. Em um dos treinamentos que tive a oportunidade de ministrar fiz a seguinte pergunta a uma plateia de mais de 300 mulheres: qual o primeiro voto que você Mulher precisa conquistar? A resposta? O próprio voto. 
A primeira e maior interferência de resultado para as mulheres é interna. Enquanto os homens simplesmente saem por aí pedindo votos de forma, na maioria das vezes, atabalhoada, a mulher não. As Mulheres precisam se convencer de que são capazes.
Para a mulher agir, ela precisa parar olhar pra dentro de si e dizer: eu quero!!! Logo depois precisa ter a seguinte certeza: Eu posso! A palavra ação remete a alguma consequente reação e neste momento a mulher começa a provocar resultados impactantes em seu ambiente. 
Voltando à Pirâmide Comportamental, a ferramenta que citei lá em cima. Na base está o Ambiente, ou seja, o meio em que a ação e a reação ocorrem. A Mulher historicamente é reativa. A nossa sociedade ainda é muito machista e o ambiente Político mais ainda. Quando você se propõe uma candidatura, você está se propondo a AÇÃO. Invariavelmente passará a provocar REAÇÃO e para isso precisa de uma mudança comportamental. 
A mudança comportamental vem quando somos capazes de lançar mão de um novo arsenal de Competências ou Habilidades. Não será possível pra ninguém lançar mão de novas Habilidades sem contar com a Crença de que “Sou capaz”. Essa crença só vai nascer de forma estruturada quando fica absolutamente clara a “sua Missão”, seu propósito. É justamente aqui que trabalhamos em nossas palestras e treinamentos. Justamente por ter uma capacidade de gerar emoção superior à dos Homens, o sofrimento no Ambiente torna-se mais impactante para a Mulher. Instalar na Mulher a certeza de ela pode sim vencer, ela pode sim causar resultados impactantes na sociedade, ela pode sim alcançar o seu propósito, faz com que suas características de Inteligência Emocional fiquem potencializadas. Então mais do que os homens, elas são capazes de conjugar a “Fórmula do Voto”. 
Durante o Treinamento pergunto várias vezes: você seria capaz de executar este passo? Recebo “sempre” um sonoro SIM. Uma crença positiva vai se instalando e fazendo com que a “emoção” do Propósito seja palpável. Quando finalizo pedindo que as Mulheres olhem para seu Propósito, sintam, ouçam, o que recebo em troca é uma palavra repetida três vezes em altíssimo volume: ÓTIMO, ÓTIMO, ÓTIMO! Enfim, MULHER, EMOÇÃO e VOTO, essa mistura representa VITÓRIA!



Osmar Bria - especialista em Análise Comportamental e presidente da Associação Brasileira de Alta Performance. 

Udemy faz cinco previsões para o treinamento de profissionais em 2020



Estudo da plataforma de cursos online indica como as empresas deverão ensinar novas habilidades para os seus colaboradores no próximo ano


O mundo do trabalho está sendo cada vez mais transformado pela tecnologia, não há dúvidas. Por exemplo, com a inteligência artificial, os computadores já conseguem realizar as mesmas tarefas que os seres humanos – e com mais eficiência. Já com os robôs, quem trabalha em fábricas ou com outros trabalhos manuais está sendo substituído. Mas o que profissionais e empresas podem fazer para encarar essas mudanças?
De acordo com o “2020 Workplace Learning Trends Report: The Skills of the Future”, estudo feito pela plataforma de cursos online Udemy, tanto profissionais quanto negócios precisarão se transformar. “As empresas vão ter que reavaliar quais habilidades os seus funcionários precisam de fato possuir e treiná-los para tal”, afirma Sergio Agudo, diretor de negócios da Udemy para a América Latina.
O estudo faz cinco previsões sobre como os profissionais deverão ser treinados para o trabalho em 2020. Essas conjecturas são inspiradas em como algumas companhias inovadoras estão preparando os seus colaboradores para lidar com temas como inteligência artificial, robótica e computação na nuvem. São elas:

1.   Mapear habilidades para planejar contratações e treinamentos
O mapeamento de habilidades nada mais é do que uma representação visual de que competências um profissional precisa possuir para realizar determinada função. Para isso, é feita uma comparação com as habilidades que os outros funcionários da empresa já possuem. É um exercício que ajuda os profissionais de RH a identificarem lacunas de habilidades.
Isso é importante porque, para muitos dos empregos do futuro, não há candidatos com todas as habilidades necessárias – as empresas terão que treinar pessoas para ocupar essas funções.

2.          Criar “escolas de competências” para treinar colaboradores em temas específicos
As “escolas de competências” são programas ou encontros recorrentes a que os funcionários comparecem para desenvolver habilidades específicas para trabalharem em certas áreas ou estratégias de negócios. Um exemplo é uma “escola de competência” de inteligência artificial para funcionários de uma empresa de tecnologia que não trabalha como o tema, mas que trabalha com temas correlatos.
Essa iniciativa evita que a empresa precise contratar um novo colaborador de uma hora para outra se um dia precisar de alguém que entenda do assunto.

3.          Criar comunidades online de aprendizado e prática
No mundo da programação, isso já é uma realidade. Quando um programador tem algum problema com um código, ele recorre a um fórum online e outras pessoas ajudam a achar o que está errado. Assim, o problema se resolve de maneira rápida e eficaz.
A ideia é que as empresas criem essas comunidades online de aprendizado e prática para os seus funcionários como complemento às “escolas de competências”.

4.          Mudar radicalmente a forma como o departamento de RH lida com ensino e desenvolvimento
A experiência do aluno/funcionário precisa ser otimizada nas empresas. Recursos avançados como inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada e chatbots deverão ser adicionados aos treinamentos oferecidos pelas equipes de RH das empresas.
A perspectiva é animadora. Hoje, apenas 5% das empresas dizem usar inteligência artificial para o treinamento dos seus colaboradores. No entanto, 26% das empresas que ainda não usam dizem planejar usar no futuro próximo.

5.          Construir um mercado interno de talentos
Os profissionais não deverão mais ter funções fixas nas empresas. Em vez disso, eles deverão ser selecionados para projetos específicos de acordo com as suas habilidades. Dessa forma, poderão participar de inúmeros projetos diferentes (e ocupando funções diferentes) ao longo de um ano.




Udemy
Facebook: @UdemyBrasil


Lei Geral de Proteção de Dados: como ela afeta a sua empresa?


Entrando em vigor em 2020, projeto promete mudar a relação entre em instituição e consumidor.



O ano de 2020 está chegando, e com ele, uma interessante transição no universo digital: a Lei Geral de Proteção de Dados. Sancionada em 2018, a lei implica em um maior cumprimento das empresas em relação à proteção de dados dos usuários, além de mais transparência e investimento na comunicação com os clientes sobre como esses dados são armazenados e tratados.

Embora entre em vigor apenas a partir de agosto, muitos empreendimentos já estão se movimentando para a reconfiguração de cenário que ela traz. De acordo com a consultora de Marketing Digital Priscyla Caldas, “a lei promete alterar o organograma das empresas, que terá de incluir profissionais específicos para a proteção de dados, os chamados DPO’s, além de pessoas de Direito especializadas nessa área”.

De acordo com Priscyla, que atua como diretora da agência Aruna Marketing, “a lei dá mais poder ao usuário, um movimento que já vem sido perceptível nas últimas décadas, com o avanço do marketing voltado para o consumidor e para os valores. Hoje em dia, não há imposição da empresa, o público  não só está no controle, mas também a par de tudo que os negócios fazem, se eles respeitam as leis e são éticas”.

“Em relação às empresas, foram dois anos de adaptação para que revissem as posturas e elaborassem novos jeitos de dialogar com o público, explicar de maneira sucinta e didática como aqueles dados serão usados. É uma oportunidade para estreitar laços e estabelecer uma relação de confiança com seus clientes”, afirma Priscyla, que é Mestre em Comunicação nas Organizações pela Universidade Lusófona (Portugal).

“É um momento adequado para pôr em ordem qualquer irregularidade no seu negócio, não só por medo da lei, mas para estar de acordo com os valores socioculturais e respeitar seu público consumidor. Com o aumento da fiscalização, e um conselho nacional de proteção de dados, é interessante contratar outras empresas especializadas que ajudem a reforçar a criptografia e testar possíveis falhas assim que possível, até para garantir um ambiente de trabalho mais seguro”, finaliza a profissional.






Deixar de concluir projetos pode se tornar um obstáculo



O hábito influencia sua vida profissional e pessoal

É normal ficarmos extremamente animados com novos projetos, pois com eles vêm as novas perspectivas, mas para levá-los adiante é preciso esforço e dedicação. Madalena Feliciano, criadora do 1º MÉTODO IPC (Impacto Positivo Comportamental) e CEO da Outliers Careers, conta como não terminar o que começamos pode nos prejudicar. 

“Ser perfeccionista é tido como uma qualidade em muitos pontos de vista, mas pode sim, ser um problema na hora de terminar um projeto, pois aquele que é perfeccionista não o conclui até estar satisfeito, e isso é realmente difícil”, relata. “O medo de fracassar também é muito comum, principalmente no começo da carreira profissional! Os jovens sentem que não tem o apoio ou base necessários para continuar com o projeto”. Outros obstáculos comuns também são a procrastinação e a síndrome de impostor.

Aquele que não concluí seus projetos é prejudicado na vida pessoal, pois seus amigos param de procurá-lo ao perceber que você nunca cumpre o planejado, e, principalmente na vida profissional, afinal ninguém vai contratar um funcionário que não honra os prazos e ainda pode prejudicar os colegas.

A especialista ressalta quais atitudes podem fazer com que você consiga alcançar o objetivo: Faça o que gosta, inicie projetos que lhe interessam; Perceba a importância do seu trabalho, como ele impacta no andamento da empresa e dos seus colegas. Fuja do convencional, isso vai te tornar mais criativo; Seja sempre direto e sincero, não inicie projetos que não tem capacidade para terminar; e, por fim, peça ajuda! “Se existem mais pessoas trabalhando com você, não hesite em compartilhar os problemas que encontrou no caminho”, finaliza Madalena.





Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.

Especialista dá dicas de como tornar permanente o emprego temporário


 Alexandre Slivnik oferece dicas para que os candidatos possam aproveitar a oportunidade e conseguir efetivação


Com a chegada de datas festivas e o ano acabando, cada vez mais empresas começam a pensar em novas contratações, especialmente de colaboradores temporários. Embora a contratação seja específica para a época, muitas vezes, se houver um ótimo desempenho, podem garantir uma vaga efetiva.

O especialista em Gestão de Pessoas e diretor da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), Alexandre Slivnik, explica quais são as qualidades que os empresários buscam para que o contratado permaneça na empresa após o término de contrato. “Para a maioria das empresas, existe boa chance do candidato que se destacar, mostrar interesse e gerar bons resultados, conseguir com que a vaga seja prolongada e até mesmo uma efetivação”, conta.
No entanto, até mesmo para conseguir a vaga temporária, é importante estar atento durante a entrevista.  “Algumas perguntas sobre o futuro do candidato na empresa podem surgir e é essencial tomar certo cuidado com as respostas. 
Se o entrevistador quiser saber sobre a vontade de permanecer na empresa, a resposta deve ser sim, sem dúvidas. Mas caso a pergunta não seja feita, o ideal é não falar sobre o assunto, pois pode gerar uma quebra de expectativa em ambas as partes”, aconselha Slivnik.

Alexandre também fala sobre quais comportamentos devem ser apresentados pelo colaborador temporário, que deve ser especialmente voltado para os resultados da empresa. “Para ter uma chance maior, essa pessoa deve se empenhar para obter resultados excelentes, motivar seus colegas de trabalho e ter energia positiva, pois essas são atitudes com potencial para torná-lo um colaborador permanente”, relata o especialista.

Veja abaixo uma pequena lista de atitudes que podem ajudar durante o processo:

Ser proativo: buscar ajudar a todos os colegas de trabalho e superiores, estar disponível para trabalhos difíceis e que demandam maior força de trabalho.

Aprender em todas as empreitadas: é essencial estar atento ao que as pessoas falam, fazer o possível para aprender processos e estar conectado com as estratégias da empresa.

Buscar novas ideias para incrementar o negócio: muitas vezes por ser um funcionário novo e temporário, essa pessoa pode ter medo de apresentar ideias no trabalho. Mas isso é uma ótima maneira de fazer diferença e ajudar a melhorar o desempenho do negócio, e com isso, pode fazer com que o trabalho seja mais valorizado.





Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, ÁFRICA e JAPÃO, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston/ EUA). www.slivnik.com.br

Cientistas classificam as torres de água das montanhas mais importantes e ameaçadas do mundo


Pesquisa apresenta uma nova visão sobre os sistemas de recursos hídricos derivados das geleiras das montanhas, impactando até 1,9 bilhão de pessoas em todo o mundo


WASHINGTON - /PRNewswire/ -- Cientistas de todo o mundo avaliaram os 78 sistemas de água baseados em geleiras das montanhas do planeta e, pela primeira vez, os classificaram em ordem de importância para as comunidades adjacentes das planícies, e avaliaram sua vulnerabilidade a futuras mudanças ambientais e socioeconômicas. Esses sistemas, conhecidos como torres de água nas montanhas, armazenam e transportam água por meio de geleiras, blocos de neve, lagos e córregos, fornecendo recursos hídricos inestimáveis para 1,9 bilhão de pessoas em todo o mundo, aproximadamente um quarto da população mundial.

A pesquisa, publicada na prestigiosa revista científica Nature, apresenta evidências de que as torres de água globais estão em risco, em muitos casos críticos, devido às ameaças das mudanças climáticas, populações crescentes, má administração dos recursos hídricos e outros fatores geopolíticos. Além disso, os autores concluem que é essencial desenvolver políticas e estratégias internacionais de conservação e adaptação às mudanças climáticas específicas para montanhas, de modo a proteger os ecossistemas e as pessoas a jusante.

Globalmente, o sistema montanhoso mais utilizado é a torre de água Indus na Ásia, de acordo com essas pesquisas. A torre de água Indus, formada por vastas áreas da cordilheira do Himalaia e cobrindo partes do Afeganistão, China, Índia e Paquistão, também é uma das mais vulneráveis. Sistemas de torre de água de alto nível em outros continentes são os Andes do sul, as Montanhas Rochosas e os Alpes europeus.

Para determinar a importância dessas 78 torres de água, os pesquisadores analisaram os vários fatores que determinam a dependência, pelas comunidades a jusante, do suprimento de água desses sistemas. Eles avaliaram, também, a vulnerabilidade dos recursos hídricos, bem como as pessoas e ecossistemas que dependem deles, com base em previsões de futuras mudanças climáticas e socioeconômicas.

Das 78 torres de água globais identificadas, a seguir estão os cinco sistemas mais confiáveis por continente:
  • Ásia: Indus, Tarim, Amu Darya, Syr Darya, Ganges-Brahmaputra
  • Europa: Ródano, Pó, Reno, Costa Norte do Mar Negro, Costa do Mar Cáspio
  • América do Norte: Fraser, Columbia e Noroeste dos Estados Unidos, Pacífico e Costa do Ártico, Saskatchewan-Nelson, América do Norte-Colorado
  • América do Sul: Sul do Chile, Sul da Argentina, Negro, região de La Puna, Norte do Chile
O estudo, de autoria de 32 cientistas de todo o mundo, foi liderado pelo Prof. Walter Immerzeel e Dr. Arthur Lutz, da Universidade de Utrecht, há longo tempo pesquisadores de recurso s hídricos e mudanças climáticas na Ásia montanhosa.
"O que é único em nosso estudo é que avaliamos a importância das torres de água, não apenas observando a quantidade de água que elas armazenam e fornecem, mas também a quantidade necessária de água das montanhas a jusante e a vulnerabilidade desses sistemas e comunidades a algumas mudanças prováveis nas próximas décadas", afirmou Immerzeel. Lutz acrescentou: "Ao avaliar todas as torres glaciais de água na Terra, identificamos as principais bacias que devem estar no topo das agendas políticas regionais e globais".

Esta pesquisa teve o apoio da National Geographic e Rolex como parte de sua parceria Perpetual Planet, que visa esclarecer os desafios enfrentados pelos sistemas críticos de suporte à vida da Terra, apoiar a ciência e a exploração desses sistemas e capacitar líderes de todo o mundo a desenvolver soluções para proteger o planeta.

"As montanhas são lugares emblemáticos e sagrados em todo o mundo, mas o papel fundamental que desempenham na manutenção da vida na Terra não é bem compreendido", disse Jonathan Baillie, vice-presidente executivo e cientista chefe da National Geographic Society. "Esta pesquisa ajudará os tomadores de decisão, em nível global e local, a priorizar onde devem ser tomadas medidas para proteger os sistemas de montanhas, os recursos que eles proporcionam e as pessoas que deles dependem".


Para maior informação, visite natgeo.com/PerpetualPlanet.
Foto

FONTE National Geographic Society



Cias aéreas e aeroportos da China elevam padrão de tecnologia


Investimentos em chatbots, biometria e blockchain foram desenvolvidos para melhorar a experiência do passageiro


Companhias aéreas e os aeroportos da China estão migrando para um outro nível de serviços e tecnologias na indústria da aviação. As cias aéreas passam a adotar inteligência artificial e automação para fornecer uma experiência de autoatendimento personalizada para os passageiros. De acordo com a pesquisa da SITA - 2019 China IT Insights, compartilhada recentemente, as companhias aéreas e aeroportos do país apostam nessas tecnologias para expandir serviços móveis e automatizar a jornada.

Uma tecnologia chave que está atraindo investimentos é a inteligência artificial. A pesquisa China IT Insights revela que 88% das companhias aéreas e aeroportos planejam avanços em pesquisa e desenvolvimento em tecnologia até 2022 e estão focados em agentes virtuais e chatbots. Esse investimento é um resultado da demanda dos passageiros. A pesquisa mostra ainda que 64% deles gostariam de ter um concierge de viagem digital. Enquanto isso, quase metade (43%) das companhias aéreas na China tem serviços de atendimento ao cliente por chatbot orientados por inteligência artificial. De acordo com a demanda dos passageiros e disponibilidade das cias aéreas, os investimentos devem crescer nos próximos anos.

May Zhou, vice-presidente e gerente geral da SITA China, participou da Cúpula de TI de transporte aéreo da SITA China em Nanning, e afirmou: “As companhias aéreas e aeroportos da China têm um forte histórico em adotar tecnologia e automação para impulsionar operações eficientes e serviços de alto nível para os passageiros. Agora eles passam para um nível ainda mais avançado, onde aproveitarão a inteligência artificial para fornecer mais serviços, para mais pessoas”.

Para os passageiros, o autoatendimento atingiu um nível avançado de maturidade, mas uma mudança ainda ocorre à medida que a biometria é adotada. Hoje, 27% dos aeroportos possuem portões de embarque automáticos que usam a biometria. Em apenas três anos isso aumentará para 66%. Até 2022, mais da metade dos aeroportos tem planos de adotar totens biométricos e seguros para todos os pontos da jornada. As companhias aéreas também estão comprometidas com a implementação de portões de embarque automáticos que usam biometria como método de identificação. 60% planejam usá-los para proporcionar uma experiência segura e perfeita aos passageiros nos próximos três anos.

Zhou acrescentou: “A adoção do autoatendimento por passageiros em toda a China tem sido muito encorajadora para companhias aéreas e aeroportos. Na SITA, vemos muitos que já estão prontos e planejam adicionar biometria para elevar o nível de autoatendimento”.

Os serviços móveis são vitais para atender às demandas dos passageiros da China e, até 2022, todas as companhias aéreas e 93% dos aeroportos planejam investimentos neles. Serviços como ofertas de companhias aéreas, check-in e notificações de status de voos via celular já são fornecidos por todas as companhias aéreas. Um quinto também está usando celulares para vender jornais, revistas e serviços streaming para os passageiros.

Os aeroportos também estão investindo em serviços móveis para oferecer uma experiência mais personalizada aos passageiros. Os serviços, incluindo o de notificações sobre status de voo e aeroporto, e gerenciamento de relacionamento com clientes estão bem estabelecidos e são oferecidos por até 81% dos aeroportos. Além de manter o passageiro informado e conectado via celular, os aeroportos da China também facilitam os pagamentos móveis. Cerca de três quartos deles permitem que os passageiros comprem serviços aeroportuários e façam pagamentos via celular. Este serviço personalizado se confirma como uma ferramenta vital para os passageiros da China.

O relatório destaca que a tecnologia blockchain é outra área importante de investimento para as companhias aéreas. Hoje, apenas 24% utiliza a tecnologia, mas isso deve saltar para 80% até 2022, estando de acordo com as tendências e compromissos recentes no país.


Advogado explica quais são os trâmites envolvidos ao determinar pensões em guardas compartilhadas


Especialista Paulo Akiyama explica que todo o processo deve ser realizado sem alardes e com bom senso


No Brasil, existe lei relacionada a guarda e a pensão alimentícia, que devem ser cumpridas, quando casais com filhos se separam. Nenhum desses procedimentos é negociável, mas é importante saber como cada um deles funciona para tornar a situação menos complicada, afinal já é algo delicado o suficiente.

Paulo Akiyama, advogado especialista em direto familiar e que milita há anos nesta área, aponta que o fundamento do “benefício” é justamente ser uma obrigação, independentemente de a guarda ser compartilhada ou não e, portanto, é inegociável. “Pensão é uma responsabilidade de ambos os genitores e deve ser estabelecida com base no binômio necessidade e possibilidade. Ou seja, quais as necessidades dos filhos e quais as possibilidades dos pais”, explica.

Os valores devem ser estipulados a partir de itens como o custo da escola, atividades extracurriculares, assistência médica, alimentação, entre outros. Na maior parte das vezes, o juiz propõe uma quantia mensal para auxiliar nas despesas das crianças, e uma divisão das despesas com educação e assistência médica. No entanto, ele também pode determinar uma pensão provisória até a decisão final. Vale ressaltar que, mesmo reduzindo o valor estabelecido como provisório, não existe compensação ou reembolso.

O advogado destaca que algumas vezes, o pedido pode ser deferido. “A revisão de pensão apenas com base na guarda compartilhada não é normalmente procedente, porque depende de provas materiais de que um dos genitores não esteja em condições de manter os valores então determinados, ou comprovar que o montante pago não está sendo aplicados da maneira que deveria”, destaca o especialista.

Uma possibilidade interessante e ainda mais saudável para pais e filhos é evitar brigas judiciais entre as partes, sendo que o ex-marido e a ex-esposa podem acordar entre si que as despesas médicas e escolares serão divididas entre eles e itens como alimentação e vestuário, cada genitor deve prover diretamente, uma vez que dividem a tutela. “Tudo isto, é claro, deve ser feito com bom senso”, finaliza Akiyama.




Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para  (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br


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