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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Amputações de pênis são ocasionadas por câncer na região


Todos os anos, cerca de 1600 homens precisam ser amputados parcial ou totalmente no Brasil por causa do câncer no membro


Palguns, parece óbvio; para outros nem tanto. Mas a higiene do pênis é fundamental para proteger  contra doenças e manter em alta sua performance sexual. E está equivocado quem pensa que basta aquele banho de gato, tomado de forma superficial. Afinal, ninguém deseja ser surpreendido pelo cheiro forte na cueca e o pênis cheio de secreção bem na hora H!

A falta de higiene íntima, tanto para o homem quanto para mulher, pode acarretar em inflamações e irritações na área genital, que vão desde coceiras até infecções graves por fungos e bactérias. Em casos ainda mais críticos, pode ocasionar o câncer de pênis. Segundo dados do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida, todos os anos cerca de 1600 homens precisam amputá-lo parcial ou totalmente no Brasil por causa do câncer no membro.

Embora seja difícil de acreditar, a falta de higiene é a principal causa de câncer de pênis. Isso porque a limpeza correta da genitália evita doenças sexualmente transmissíveis, diminuindo as chances do desenvolvimento da doença. “Há uma forte associação entre a presença do prepúcio (pele que recobre a glande ou cabeça do pênis) e o surgimento do câncer peniano. Além disso, as DSTs caminham lado a lado com este tipo de câncer”, explica Dr. Aguinaldo Nardi, urologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.

Segundo ele, muitos homens acreditam que estão fazendo a higiene adequada do pênis durante o banho, mas podem estar se esquecendo de detalhes simples. Por isso, o especialista listou três dicas básicas e muito importantes que vão ajudar os homens a manterem a limpeza e a saúde.


1 – Puxe o prepúcio

Segundo Dr. Nardi, a limpeza envolve puxar o prepúcio até o aparecimento total da glande. “Passe água com espuma de sabão ou sabonete sobre a superfície da mucosa e/ou pele suavemente, até sair toda a camada de gordura acumulada", explica o urologista. Segundo ele, a essa gordura, damos o nome de esmegma. Ela é uma secreção branca composta de células descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas penianas, e precisa ser retirada completamente para que seja afastado o risco de proliferação de bactérias e fungos no local.


2 – Tome banho depois do ato sexual

Este é um ponto importante destacado pelo médico: a limpeza adequada do pênis depois do ato sexual, pois ela ajuda a remover resíduos de sêmen e excesso de lubrificante do preservativo. A higiene também serve para retirar o muco da lubrificação natural da mulher junto com resíduo de secreção espermática após a ejaculação, já que ambos são ricos em substâncias que servem como meio de cultura para bactérias e fungos.


3 – Use preservativo em qualquer relação sexual

O uso de preservativos em qualquer relação sexual é fundamental. Essa atitude previne contra o vírus HIV e as demais doenças sexualmente transmissíveis, como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e sobretudo sífilis, doenças que vem apresentando aumento no número de ocorrências no Brasil, acompanhando uma tendência mundial.


Câncer de pênis tem maior incidência no Norte e Nordeste

Entre os fatores de risco pra que o pior aconteça, o especialista menciona a fimose, que impede a exposição da glande (cabeça do pênis) por causa do estreitamento do prepúcio, o acúmulo de esmegma (secreção branca resultante da descamação celular) e principalmente a falta de informação. “Pessoas em situação socioeconômica desfavorável, moradoras das regiões mais carentes, são as mais afetadas pelo câncer de pênis”, ele explica.

Apesar de rara nos países europeus e américa do norte, esse tipo de tumor é uma condição frequente em muitos países africanos, sul americanos e asiáticos. No Brasil, ele representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. O número de mortes chega a 400 por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer).

Dados da literatura brasileira demonstraram que dos pacientes com câncer de pênis, 75% eram brancos, 23% negros e 2% orientais. Noventa por cento dos casos são oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso sugere que o câncer de pênis tende a afetar os mais pobres, não circuncidados e com hábitos precários de higiene.

Mesmo com todos os cuidados, é essencial buscar um profissional ao menor sinal de problema. “Os homens precisam ficar de olho na aparição de manchas, verrugas, úlceras e feridas no pênis. Quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso no tratamento e da não remoção do pênis”,  finaliza Dr. Nardi.





Instituto Lado a Lado pela Vida 

Diferença no comprimento das pernas de crianças pode comprometer o desenvolvimento


Segundo especialista, essa alteração pode ser sinal de algum tipo de doença mais grave, sendo importante o tratamento já na infância


É importante sabermos que todas as pessoas podem apresentar diferença de comprimento entre uma perna e outra. “Nos indivíduos que já pararam de crescer, uma diferença de até 1,5cm é considerada normal”, explica o médico ortopedista pediátrico Dr. David Nordon. Segundo ele, a diferença de membros entre os dois lados do corpo, maior que 1,5 cm, se não tratada ainda na infância, pode comprometer toda a vida de uma pessoa, já que pode ser sinal de alguma doença.

Quando se trata de crescimento além do normal de uma das pernas, uma das possíveis causas é a Síndrome de Klippel-Trenaunay, doença rara que altera ramificações de veias e artérias. Ela é caracterizada por: manchas cor-de-rosa pelo corpo, varizes e hipercrescimento ósseo e dos tecidos moles, envolvendo, na maioria das vezes, apenas um dos membros. “As lesões geralmente estão presentes desde o nascimento ou costumam se manifestar durante a infância”, afirma o médico. Segundo ele, a doença não tem cura, mas tem tratamento - na maioria das vezes, cirúrgico.

Outra possibilidade para o crescimento além do normal de uma das pernas é a Síndrome de Proteus, doença também rara que causa o crescimento exagerado da pele, gigantismo de mãos e pés (muitas vezes de um só lado do corpo) e tumores subcutâneos, entre outros aspectos. “O tratamento pode ser feito com cirurgias corretivas”, explica Nordon.

Agora, quando acontece o inverso, ou seja, quando há menor crescimento de uma das pernas, por exemplo, isso pode ocorrer por alguns fatores. Entre eles, o desenvolvimento menor do fêmur. “Neste caso, há uma má formação com um fêmur diminuído ou inexistente”, diz o ortopedista pediátrico. Ele informa que a alteração consegue ser descoberta por ultrassom, já entre o segundo e terceiro trimestre de gestação e pode indicar a presença de doenças como nanismo ou a rara doença dos ossos de cristal, por exemplo. Também pode caracterizar apenas a falta de desenvolvimento do fêmur, sem nenhum outro problema de saúde. “No tratamento pode ser necessária a realização de cirurgias corretivas ao longo da vida, mas que devem ter início já na infância”, alerta.

Outros problemas de menor crescimento de um dos membros podem ser: o desenvolvimento deficitário da fíbula e deformidades em geral causadas por doenças do metabolismo ósseo e doenças do quadril. “É importante que os pais realizem todos os exames pré-natais, bem como observem de perto o desenvolvimento da criança. O acompanhamento periódico com o ortopedista pediátrico é tão importante quanto com o pediatra. O membro menor provoca sobrecarga no membro maior e na coluna, gerando dores e um desgaste mais precoce. Por isso, muita atenção com a saúde de seu filho já que pode comprometer seriamente toda a vida dele”, finaliza o médico ortopedista pediátrico David Nordon.

Autismo: não há remédio, mas há muito amor


 Atividade da AMRIGS alusiva ao Abril Azul contou com a participação de cerca de 500 pessoas entre pais, educadores, médicos e profissionais da saúde


Com uma prevalência de uma criança em cada 59, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um dos temas mais estudados e debatidos por profissionais de diversas áreas da saúde, desafiando pais, familiares, médicos e educadores. O tema foi pauta do Ciclo de Palestras AMRIGS, realizado na noite de quinta-feira (25/04), com aproximadamente 500 presentes.

A primeira parte do encontro foi dedicada ao debate técnico do TEA com apresentação do médico Josemar Marchezan, neurologista e neurofisiologista clínico, doutor em saúde da criança e do adolescente.

- Apesar do avanço no diagnóstico precoce e nas intervenções, nenhum tratamento farmacológico até o momento é capaz de reverter completamente os principais sintomas do Transtorno do Espectro Autista. Por isso, é muito arriscado expor nossas crianças a tratamentos sem que haja uma comprovação científica dos resultados – disse.

Alguns dados impressionam. Atualmente, há mais diagnósticos de autismo em crianças a cada ano nos Estados Unidos, do que AIDS, câncer e diabetes combinados.

O médico Rafael Moreno, pós-graduado em Psiquiatria pela UFCSPA, coordenador do programa de residência médica em psiquiatria da Sociedade Sulina Divina Providência e coordenador do comitê de prevenção do suicídio da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, detalhou o tema sob o ponto de vista da mente e das emoções.

- Só o ser humano desenvolve emoções sociais como vergonha, inveja e ciúmes. É nestas emoções que o indivíduo com o Transtorno do Espectro Autista tem mais dificuldade de interpretar o sentimento – explicou.

A empatia é um dos sentimentos mais importantes, uma vez que o cidadão com TEA não consegue desenvolver a capacidade de colocar-se no lugar de uma outra pessoa ou de um outro animal.
- A partir de um ano e seis meses, as crianças imitam muito os seus pais. Este pode ser um sintoma inicial fácil de perceber - completou.

A segunda parte do evento foi recheada de emoção, a partir do relato de mães que vivem a experiência de ter filhos autistas. A jornalista Isabel Ferrari tratou da temática da “Inclusão Amorosa” e contou toda a experiência vivida com o seu filho, João Pedro.

- Se não há remédios que resolvam a causa do autismo, é por isso que estou aqui. Por isso, as crianças precisam muito das mães. Sou jornalista porque gosto de pessoas. Tenho excesso de empatia e descobri muito cedo que as pessoas são diferentes. Ninguém é igual a ninguém. Mas o mais importante é a aceitação, ou seja, lidar com a verdade. As coisas só pioram quando não lidamos com a verdade da gente. Em nenhum momento neguei o diagnóstico do meu filho. Consolei muita gente porque ninguém sabe o que vai te dizer – contou.

O encerramento foi com Vanessa Lúcio, com a exposição “Mãe solo e os desafios da inclusão”. Durante sua fala, bastante emocionada, contou as dificuldades enfrentadas desde o nascimento do filho, Murilo.

- É bem difícil ser mãe de autista porque precisamos sempre desconfiar. É difícil falar de inclusão e lutamos para que isso seja feito sempre da melhor maneira possível, mas infelizmente, temos que dizer que nem sempre acontece – desabafou.

Com uma plateia em boa parte formada por professores, a mãe fez um apelo para que os educadores saibam como lidar com os momentos difíceis.

- Nunca mandem uma criança embora da escola pelas eventuais situações que elas causam. Busquem alternativas e lidem com a questão – disse.

Ao final foi feita uma apresentação do trabalho desenvolvido no Instituto Autismo e Vida pela presidente, Ana Paula Dihl Kohlmann. A entidade sem fins econômicos tem como missão promover o bem-estar das pessoas incluídas no Transtorno do Espectro Autista, por meio da disseminação de informação a pais, familiares, colaboradores e sociedade em geral, do apoio à produção de conhecimento e da defesa dos direitos da pessoa com autismo.


Maio Dourado

A próxima atividade do Ciclo de Palestras AMRIGS será o Maio Dourado, dedicado ao tema da fibromialgia. O evento está marcado para 22 de maio, às 19h, no Centro Eventos AMRIGS. O assunto será abordado pelos médicos João Marcos Rizzo, Luciano Machado de Oliveira e Laurita Castegnaro. Informações e inscrições podem ser obtidas através do telefone (51) 3014-2033 ou do e-mail capacitacao@amrigs.org.br.




Marcelo Matusiak


Hipertensão afeta um a cada quatro adultos no Brasil


No Dia Nacional de Combate à Hipertensão, Ministério da Saúde alerta que 34 pessoas morrem por hora de doenças cardiovasculares no país. Pressão alta é o principal fator de risco

Trinta e quatro mortes por hora, 829 óbitos por dia e mais de 302 mil óbitos no ano de 2017. Esse é o retrato das doenças cardiovasculares no Brasil (infarto, hipertensão, AVC e outras enfermidades), que têm como principal fator de risco a hipertensão arterial, a “pressão alta” como é popularmente conhecida e que afeta pelo menos um a cada quatro adultos no país. Os dados preliminares são do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que, no Dia Nacional de Combate à Hipertensão, celebrado em 26 de abril, reforça o alerta para os cuidados com a saúde a partir de hábitos alimentares saudáveis.
O consumo excessivo de sódio (o principal componente do sal) aumenta o risco de hipertensão e doenças do coração. A Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (POF 2008-2009) aponta que dois terços do consumo de sal pela população brasileira vêm do sal adicionado ao cozinhar direto no prato. De acordo com o POF, o brasileiro consome mais que o dobro (quase 12g) da quantidade recomendada (5g) pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Embora 90% dos homens e 70% das mulheres consumam mais sal do que o máximo recomendado, 85,1% dos brasileiros adultos consideram seu consumo de sal adequado. Esses dados são da pesquisa Vigitel 2017 (inquérito telefônico realizado com maiores de 18 anos nas capitais brasileiras), que reforçam o alerta sobre o uso excessivo do sal e a percepção desse consumo.
A coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde (CGAN), Michele Lessa reforça que é importante evitar adicionar sal nas refeições prontas (inclusive em saladas) e reduzir a quantidade nas preparações culinárias. “Apesar de o Ministério fazer um trabalho pela redução de sal nos alimentos industrializados, que pode ser acompanhada por meio da rotulagem nutricional, é fundamental que as pessoas se acostumem com menores quantidades de sal”, afirma Michele. “Os hipertensos que usam medicamentos, em geral, não reduzem o sal e isso também é preocupante”, afirma a coordenadora.
Graças a acordos celebrados pelo Ministério da Saúde com a Indústria, desde 2011, 17 mil toneladas de sódio foram retiradas de alimentos que seriam consumidos pela população, segundo a Associação Brasileira das Indústrias (Abia). Essa parceria entre a pasta e a Abia foi renovada para o quinquênio 2017-2022.
Guia Popular para a População Brasileira, publicação do Ministério da Saúde, traz recomendações para promover a saúde e evitar enfermidades. Recomenda como base da alimentação, o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal; além do uso, em pequenas quantidades, de óleos, gorduras, sal e açúcar ano temperar e cozinhas os alimentos.

PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO 
Além de múltiplas estratégias com educação alimentar e nutricional, assistência nos serviços de saúde e metas de redução de sódio com a indústria, o Ministério da Saúde recomenda, para combater a hipertensão, a adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e o realização dos exames de saúde rotineiros pelo menos uma vez no ano contribuem para a prevenção da Hipertensão. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) possui equipes de saúde da família preparadas para atender os pacientes, de acordo com gravidade da doença, por meio de consultas individuais com médicos (as), enfermeiros (as) e outros profissionais de saúde da atenção básica e especializada, se for o caso, além de consultas coletivas ou grupos de promoção da saúde.  A prática de exercícios físicos é outro hábito saudável recomendável. Os pacientes, também, têm acesso às práticas corporais e atividades físicas em espaços como os Polos de Academia da Saúde, com atuação de profissionais de Educação Física, por meio de práticas da Medicina Tradicional Chinesa (tai chi chuan, lian gong, chi gong), homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia.
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO
O  SUS oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde e pelas mais de 31 mil unidades farmacêuticas credenciadas ao programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, basta apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.


Renata Ramalho
Agência Saúde

“Ataques a alvos cristãos foram coincidência?”


Ricardo Gennari especialista em Segurança e Inteligência faz um alerta com relação a conduta das autorias


O Estado Islâmico (ISIS) reivindicou a autoria dos atentados realizados no último domingo, 21 de abril, em igrejas católicas e hotéis de luxo no Sri Lanka. No entanto, o governo do país atribuiu os ataques a outro grupo extremista, o National Thowheeth Jama´ath, NTJ, em conjunto com outra organização terrorista menos conhecida, a JMI (Jamaat-ul-Mujahideen India).

De acordo com as últimas informações, o número de mortos chegou a 359. Segundo o que foi apurado, a motivação aponta para uma retaliação dos ataques em mesquitas na Nova Zelândia, realizados em março deste ano, e que deixaram 50 mortos.

O domingo de páscoa foi a data ideal escolhida a dedo pelos extremistas para promover um massacre cristão no Sri Lanka, mesmo que os católicos sejam em menor número no país. 

Todavia, uma curiosidade macabra foi apontada pelo especialista em segurança, inteligência e estratégia Prof. Ricardo Gennari: o incêndio da Catedral de Notre-Dame, em Paris.  “Teria sido mesmo um acidente? As duas tragédias foram motivo de comemoração pelo o Estado Islâmico. Duas coincidências?”, inquiriu Gennari.

Na opinião dele, mesmo tendo ciência da probabilidade de um ataque terrorista em um feriado cristão, nenhuma providência foi tomada por parte das autoridades. “Situações como essas continuam se alastrando pelo mundo e matando centenas de inocentes. As autoridades precisam começar a agir antes, para que a sociedade consiga dormir sem ter medo de acordar com outra notícia trágica”, afirmou o especialista.

No caso das ações terroristas no Sri Lanka, os serviços de inteligência internacionais como Interpol e FBI vão ajudar ao país asiático nas investigações.





Ricardo Ferreira GennariGraduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Econômica de São Paulo, Ricardo Gennari é especialista em Inteligência Estratégica e Segurança. Pós com MBA em Inteligência Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Política e Estratégia pela Universidade de São Paulo (USP). E ainda, Gerência de Sistemas e Serviços de Informação; Logistics and Transportation for the Executive Manager pela School of Business Administration – University of Miami. Mestrando em Gestão de Políticas Públicas pela FGV. Tem cursos de Especialização na Brookings Executive Education - Washington D.C. – USA; na Academy of Competitive Intelligence; no Internacional Police Executive – New York; na Escola Superior de Guerra e na Escola de Governo, conveniada à Universidade de São Paulo; no Institute of Terrorism Research and Response de Israel; na Defense Academy of the United Kingdom (Inglaterra); na Academy for Advanced Security & Anti-Terror Training (Israel) e na National Intelligence Academy (Estados Unidos).

Aprovação do relatório sobre MP


Abertura do Setor Aéreo ao Capital Estrangeiro


A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) vê com profunda preocupação e riscos ao crescimento sustentável da aviação brasileira a aprovação do parecer do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), na Comissão Especial da Medida Provisória 863/18 – Abertura do setor aéreo ao capital estrangeiro.

Ao desidratar a Resolução 400 e impor uma franquia de bagagem por passageiro, a medida afugenta o interesse de empresas aéreas internacionais e sufoca ainda mais o potencial da aviação comercial no Brasil que já possui um dos combustíveis mais caros do planeta, além, é claro, de representar um grande retrocesso em desacordo as melhores práticas mundiais.

Os desdobramentos desse parecer – não praticados em outros lugares do mundo –, elevarão ainda mais os custos de operação no Brasil, tornando as viagens cada vez mais caras e caminhando na direção oposta da atração de empresas aéreas adicionais e de baixo custo para o país.

Da mesma forma, esta medida cria insegurança jurídica, pois modifica uma regra definida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que recebeu aval do Tribunal de Contas da União (TCU) no que diz respeito às competências legais. Seu efeito é danoso para o mercado e principalmente para o consumidor.

A livre concorrência traz benefícios aos passageiros aéreos. A experiência, em todo o mundo, mostra que a força do mercado é muito mais eficaz para estimular a inovação e a criatividade do que o excesso de regulamentação do governo.

Um dos grandes desafios no Brasil é garantir que todas as empresas aéreas tenham um ambiente regulatório alinhado às melhores práticas globais, evitando-se, assim, deficiências ao setor. Países que promoveram a aviação ao modernizarem o arcabouço regulatório e jurídico, evitando um excesso de regulação e protecionismo, criaram condições ideais para o crescimento da indústria beneficiando a todos, tanto o lado social quanto econômico.




IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo)

O INDESEJÁVEL MARKETING NA JUSTIÇA



O acordo de leniência celebrado com a empresa Rodonorte, concessionária de rodovias, negociado pelos procuradores da “Lava Jato”, estabelecendo 30% de desconto no valor do pedágio das estradas do Paraná, é uma solução muita boa e de interesse público, merecendo nosso aplauso.

Todavia esse acordo suscitou um amplo debate, quando estabeleceu, ainda, que a empresa deverá fazer propaganda, por meio de placas de 8 metros quadrados, colocadas nos pedágios, esclarecendo que esse desconto é concedido por causa da “Lava Jato”. Trata-se de uma ação de marketing compulsória estranha a nosso Direito.

Ao se examinar o texto que deve ser objeto da propaganda, que diz: ''O valor do pedágio foi reduzido em 30% porque recursos provenientes de corrupção foram recuperados pela Operação Lava Jato e aplicados em benefício do usuário", tem-se a impressão que a “Operação Lava Jato” seja uma instituição juridicamente constituída.

E mais, cria-se uma obrigação que se poderia comparar a uma hipotética exigência estabelecida nas sentenças condenatórias, de que a punição foi aplicada graças ao juiz da causa, que, pela imposição da pena, estaria beneficiando o cidadão.

Toda vez que se personifica a ação do estado em favor da publicidade de alguém ou de alguma instituição, afasta-se do propósito estatal que a lei estabelece, isto é mais grave quando a publicidade ocorre em favor de uma ficção jurídica, como no caso de uma operação, a qual, hoje, é identificada na figura de alguns poucos agentes do Estado.

Imagine-se obrigar os alvos da ação estatal criminal a dar o crédito de seu insucesso delituoso à policia civil ou militar que atuou no caso, ou ainda declinar que foi o Ministério Público (que o denunciou) quem deve ser o destinatário do reconhecimento pela punição recebida, ou talvez que o Magistrado sentenciante deve ser reconhecido pelo serviço prestado.

Se isso fosse admitido, chegaríamos ao absurdo de se estabelecer, nas sentenças, a obrigação do réu, nos casos de absolvição, sempre que viesse a se manifestar, a atribuir à Advocacia ou ao Advogado fulano de tal, a obtenção de sua inocência.

O aparelho criminal estatal é formado por muitas instituições e incontáveis agentes, que agem, não em nome próprio, mas em nome do Estado e, por esta razão, a prestação jurisdicional (aqui entendida como todas as formas de solução de conflitos com a intervenção do Estado), deve manter o caráter impessoal de sua atividade.

A Justiça não precisa de marketing ou de propaganda, pelo contrário, deve pautar-se pela discrição, cumprindo a lei de forma impessoal, realizando a esperada prestação jurisdicional e, por causa disso, deve ter seu reconhecimento e mérito.

 



Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso - Ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - SP (por três gestões 2004/2012), Membro Honorário Vitalício da OAB/SP, Presidente de Honra da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas - ABRACRIM,  Mestre e Doutor pela Faculdade de Direito da USP

Dados Pessoais: Um minuto a mais para um problema a menos



Com a internet, e hoje em dia principalmente com os aplicativos, é muito fácil fazer compras e até mesmo adquirir conteúdo gratuito com um simples clique. Sem sair de casa conseguimos literalmente quase tudo que queremos, seja uma pizza, aquela roupa pra festa de hoje ou o melhor resumo do livro da prova de amanhã. Em troca disso, sem nem perceber, vamos fornecendo nossas informações sempre que o site ou aplicativo diga ser necessário para continuar o acesso. A preguiça de ler os tais termos e condições é tão grande que muitas vezes nem isso fazemos. Entramos no site ou app e já começamos a abastecê-los com nossos dados pessoais - escrevendo, dentre outras informações, nome completo, endereço, e-mail, e números de cartões de créditos para conseguir de forma fácil e rápida o que desejamos. Sim, essa facilidade é de fato maravilhosa, mas também um mero click pode causar muita dor de cabeça.

O roubo de dados pessoais na internet é mais comum do que imaginamos, chegando até a serem comercializados na “Dark Web”. No começo de fevereiro, um vazamento em 16 sites diferentes afetou 617 milhões de pessoas, que tiveram suas informações vendidas por quase US$ 20.000, que poderiam ser pagos em bitcoins (forma de dinheiro eletrônico). Os sites mais afetados, como publicado pelo The Register, foram: Dubsmash (162 milhões), MyFitnessPal (151 milhões), MyHeritage (92 milhões), ShareThis (41 milhões), HauteLook (28 milhões), Animoto (25 milhões), EyeEm (22 milhões), 8fit (20 milhões), Whitepages ( 18 milhões), Fotolog (16 milhões), 500px (15 milhões), Armor Games (11 milhões), BookMate (8 milhões), CoffeeMeetsBagel (6 milhões), Artsy (1 milhão) e DataCamp (700.000).

Em 2018, o estudo Unisys Security Index, uma pesquisa realizada pela Unisys (empresa mundial de serviços e soluções de Tecnologia da Informação) que mede as preocupações dos consumidores em questões relacionadas à segurança nacional, pessoal, financeira e da Internet, divulgou que a preocupação dos brasileiros em relação à segurança de seus dados pessoais é alta: em uma escala que vai de zero (nada preocupado) a 300 (extremamente preocupado), os brasileiros pontuaram 185.

Após anos de espera, expectativa e necessidade, o Brasil finalmente ganhou uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, a LGPD, que obrigará quando em vigor que organizações públicas e privadas cumpram padrões de segurança para impedir o roubo, vazamento e venda não autorizada de dados pessoais.

Nesse mesmo sentido, o GDPR, o General Data Protection Regulation – que inspirou a LGPD - reforça as obrigações das empresas em matéria de segurança, especialmente para evitar roubos em massa de dados pessoais – um crime que se repetiu diversas vezes recentemente. Através desta lei, a Europa visa evitar novos casos de violação à privacidade, como aconteceu com a “Cambridge Analytica”, empresa de análise de dados, que usou informações de quase 90 milhões de usuários do Facebook em benefício próprio, ou do “Grindr”, aplicativo de relacionamentos gays, que permitiu o acesso de outras empresas aos dados muito pessoais de seus usuários, tal como o porte de HIV.

Assim como na vida real, na internet também há pessoas que têm como foco principal prejudicar os demais usuários da rede. Por isso é importante sempre prestar muita atenção no que é acessado e fornecido. Sempre se atentando aos eventuais golpes e pegadinhas, para que o acesso à internet não ocasione situações complicadas e prejudiciais que poderiam facilmente ser evitadas.

Com a promulgação da LGPD, o Brasil se integrará o rol de mais de 100 países que hoje podem ser considerados adequados para proteger a privacidade e o uso de dados. A violação aos seus dispositivos trará consequências que farão os infratores pensarem duas vezes antes de agir, como a penalidade no âmbito civil, que pode chegar na multa de 50 milhões de reais por incidente.




Fernando Stacchini, Carla Guttilla e Paola Lorenzetti - são, respectivamente, sócio e advogadas do Motta Fernandes Advogados – www.mottafernandes.com.br



IR 2019: como declarar sendo motorista de aplicativo? E de taxi?


Trabalha com a Uber, 99, Cabify ou é taxista? O guia desenvolvido por especialistas da Sage Brasil pode te ajudar.


Muitos taxistas e motoristas de aplicativo são profissionais autônomos e prestam serviços de transporte para pessoas físicas ou empresas, seja recebendo o pagamento dos serviços em dinheiro ou cartão de crédito, ou, no caso das empresas, com cobranças a partir de boletos emitidos por cooperativas de taxistas, mediante à emissão de notas fiscais.

O trabalhador desta categoria terá de declarar caso tenha rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70, o que inclui os valores pagos pelas corridas, o salário (caso seja empregado) e outros rendimentos que podem receber, como comissões, aposentadoria e aluguel de bens. Caso se enquadre alguma das outras regras de obrigatoriedade da Receita Federal, também terá de fazer a declaração.


Como declarar?

Os taxistas e os motoristas de aplicativo pagam o IR mensalmente por meio do carnê-leão, que funciona como uma antecipação mensal do imposto, e é devido por todas as pessoas físicas que recebem rendimentos de outras pessoas físicas.

Desses rendimentos, 60% são tributados e os 40% restantes são isentos, o que serve como uma compensação para as despesas que os motoristas têm com os veículos.

Para calcular o valor do IR devido, acesse o site da Receita Federal, baixe o programa “Carnê-Leão 2019”  e preencha com os valores mês a mês. A partir dos dados informados, o programa efetuará o cálculo do imposto devido e, se os 60% dos rendimentos tributáveis somarem até R$ 1.903,98 mensais, ele não precisará pagar imposto. Caso superem o valor, terá de pagar.

A alíquota do IR varia entre 7,5% e 27,5%, e, como o valor do IR pago no mês com o carnê leão é uma antecipação do valor devido no ano, ele será abatido do imposto apurado no final da declaração.

Para obter os dados dos passageiros (nome, número do CPF e o valor da corrida) o motorista de aplicativo deve solicitar o informe de rendimentos da empresa administradora do aplicativo. O motorista de taxi, por sua vez, deve ter essas informações no canhoto do recibo fornecido ao passageiro, a não ser que preste serviços para uma cooperativa: “neste caso, não é necessário utilizar o carnê-leão, mas ele deve solicitar o informe de rendimentos à cooperativa para poder fazer a sua declaração” alerta Valdir Amorim, coordenador de impostos IOB, da Sage Brasil.


Importação dos dados do Carnê-Leão para o programa de declaração

Os dados do programa Carnê-Leão podem ser exportados para o programa da declaração. Isso pode ser feito da seguinte forma:

1.   No programa da declaração, clique no botão “Importações”;

2.   Clique em “Carnê-Leão 2018”;

3.   Selecione o arquivo gerado pela opção “Exportar para o IRPF 2019” do programa Carnê-Leão, na pasta em que você o salvou;

4.   Clique no botão “Importar”.


Modelo completo ou simplificado: qual a melhor forma de declarar?

Se o motorista estiver obrigado a declarar, ele pode optar pelo modelo completo ou simplificado. Ao final da declaração o programa da declaração indica qual é a melhor opção a ser escolhida.

“No modelo simplificado há o desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, que substitui todas as deduções legais (dependentes, despesas médicas, dentistas, instrução etc.), limitado a R$ 16.754,34. Para Valdir Amorim, coordenador de impostos IOB, da Sage Brasil: “Essa é uma ótima opção para a pessoa física que tem apenas uma fonte de renda e poucas despesas a deduzir”. Caso contrário, a melhor opção é o modelo completo”. Também é importante que não se esqueça de guardar todos os comprovantes por, no mínimo, cinco anos.” afirma Valdir.








A história viva morre aos poucos


No ano passado tivemos a quase destruição do Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Até setembro de 2018, era um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. E, nessa semana, assistimos à destruição de boa parte da catedral de Notre-Dame, um dos símbolos de Paris, capital francesa, e o monumento histórico mais visitado da Europa. Lembremos também da quantidade de museus, bibliotecas dos países em guerra que são destruídos por bombas ou saques. A história viva morre aos poucos.

Temos muitas leis, decretos e resoluções que garantem a segurança e proteção. Exemplo é a Resolução 2347, adotada pelo Conselho de Segurança da ONU, que protege o patrimônio cultural. No Brasil, desde 1937, existe o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cidadania que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. O Iphan tem como objetivo proteger e promover os bens culturais do País para as gerações presentes e futuras. Será que não estamos apenas “contando” a história e esquecendo de criar nos estudantes o desejo de conhecer para amar os tempos que nos antecederam?

Não somos frutos apenas do hoje, temos uma bagagem cultural, política, econômica e religiosa que nos acompanha durante séculos. O futuro depende do presente e do passado; se destruímos nossos monumentos, cometemos um “pecado social” contra às gerações futuras.

As tragédias que destroem nosso patrimônio cultural deixam cinzas e uma escuridão sem igual. Cada cidadão tem por dever cuidar de sua história e do seu patrimônio, não apenas deixar para o Estado ou jogar a culpa no outro. Trata-se de um compromisso individual, é participação cidadã e política. Que as instituições educacionais trabalhem mais para formar excelentes acadêmicos e virtuosos cidadãos de valores, preservando a memória viva da humanidade.




José Carlos Pereira - Diretor do Colégio Marista Criciúma (SC)


Realocação de recursos possibilita plano de expansão do Hospital Costa Cavalcanti


Medida vai melhorar a vida da população de toda a região de fronteira que busca serviços na unidade de saúde. Investimento total será de R$ 64,7 milhões.


A economia dos R$ 42 milhões garantida com a realocação de recursos cortados de convênios sem aderência à missão de Itaipu, somada a mais outros R$ 22,7 milhões, num total de R$ 64,7 milhões, será investida no plano de expansão e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), um dos mais importantes para a população de Foz do Iguaçu e região e um dos mais conceituados do Sul do Brasil.

A medida foi aprovada na reunião do Conselho Administrativo de Itaipu, nesta sexta-feira (26), quando a usina comemora 46 anos do Tratado que deu origem ao empreendimento binacional. A aprovação do plano de expansão e ampliação do HMCC é considerada fundamental para melhor atender a saúde da população da região.

Construído inicialmente para atender os empregados da Itaipu, durante a construção da usina, o hospital, que completa 40 anos em julho, atende desde 1996 também os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em outubro, a Fundação Itaiguapy, criada para administrar o hospital, comemora 25 anos. A Itaipu Binacional é a principal mantenedora da instituição hospitalar.

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, já havia sinalizado, quando foram anunciados cortes de recursos de convênios sem legado para a sociedade, que cada centavo economizado em Itaipu seria bem empregado em projetos de impacto social, como é o caso do plano de expansão do HMCC.


Os planos

Com o Plano de Negócios e o Plano Diretor da Fundação de Saúde Itaiguapy, a ideia é tornar o HMCC autossustentável. O complexo hospitalar será ampliado em 58 leitos, passando dos atuais 202 para 260 leitos e, numa etapa seguinte, para 280.

O plano de expansão, previsto para ser colocado em prática em até três anos, prevê a ampliação da área do hospital em mais 20.818 metros quadrados, dos quais 12.315 metros quadrados de ampliação e outros 8.503 metros quadrados de reforma.

Atualmente, a área total é de 25 mil metros quadrados. 

O plano diretor inclui todos os equipamentos e mobiliários necessários para a ampliação. Na conclusão do plano de expansão devem ser gerados mais de 200 empregos diretos, além de empregos indiretos.


Como será

O plano prevê a construção de mais dez leitos de UTI geral, dez de UTI Neonatal e 38 de internação. Prevê ainda expansão dos serviços de quimioterapia e radioterapia, com a inclusão de novo acelerador linear, novo laboratório de análises clínicas e aumento de salas cirúrgicas, entre outras obras e reformas.

Segundo o diretor superintendente da Fundação Itaiguapy, Rogério Böhm, ‘‘o projeto tem como focos principais a construção de uma unidade materno- infantil em área anexa ao hospital e a reestruturação de vários serviços nas áreas existentes”.


Em números

Em 2018, o HMCC teve 75% de taxa de ocupação de leitos. Foram 13.561 internações e 6.762 cirurgias. Realizou 4.421 partos, 170.647 exames de imagem e 1.615 procedimentos de hemodinâmica, além de 23.166 sessões de quimioterapia e radioterapia. Também atendeu 253.658 consultas eletivas e 89.573 consultas de urgência e emergência. Foram feitos ainda 8.834 procedimentos de hemodiálise.

No ano passado, a Fundação registrou 64% de pacientes-dia (internações) provenientes do SUS. Um total de 25% de sua produção ambulatorial também foi dedicada ao SUS. Silva e Luna avalia que as medidas de austeridade adotadas pela nova diretoria de Itaipu já começam a apresentar impactos sensíveis na melhoria do bem-estar da população da região






General Joaquim Silva e Luna - Diretor-geral brasileiro de Itaipu



Rogério Böhm - diretor superintendente da Fundação Itaiguapy

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