Medida vai melhorar a vida da
população de toda a região de fronteira que busca serviços na unidade de saúde.
Investimento total será de R$ 64,7 milhões.
A medida foi aprovada na reunião do Conselho Administrativo de Itaipu, nesta sexta-feira (26), quando a usina comemora 46 anos do Tratado que deu origem ao empreendimento binacional. A aprovação do plano de expansão e ampliação do HMCC é considerada fundamental para melhor atender a saúde da população da região.
Construído inicialmente para atender os empregados da Itaipu, durante a construção da usina, o hospital, que completa 40 anos em julho, atende desde 1996 também os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em outubro, a Fundação Itaiguapy, criada para administrar o hospital, comemora 25 anos. A Itaipu Binacional é a principal mantenedora da instituição hospitalar.
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, já havia sinalizado, quando foram anunciados cortes de recursos de convênios sem legado para a sociedade, que cada centavo economizado em Itaipu seria bem empregado em projetos de impacto social, como é o caso do plano de expansão do HMCC.
Os planos
Com o Plano de Negócios e o Plano Diretor da Fundação de Saúde Itaiguapy, a ideia é tornar o HMCC autossustentável. O complexo hospitalar será ampliado em 58 leitos, passando dos atuais 202 para 260 leitos e, numa etapa seguinte, para 280.
O plano de expansão, previsto para ser colocado em prática em até três anos, prevê a ampliação da área do hospital em mais 20.818 metros quadrados, dos quais 12.315 metros quadrados de ampliação e outros 8.503 metros quadrados de reforma.
Atualmente, a área total é de 25 mil metros quadrados.
O plano diretor inclui todos os equipamentos e mobiliários necessários para a ampliação. Na conclusão do plano de expansão devem ser gerados mais de 200 empregos diretos, além de empregos indiretos.
Como será
O plano prevê a construção de mais dez leitos de UTI geral, dez de UTI Neonatal e 38 de internação. Prevê ainda expansão dos serviços de quimioterapia e radioterapia, com a inclusão de novo acelerador linear, novo laboratório de análises clínicas e aumento de salas cirúrgicas, entre outras obras e reformas.
Segundo o diretor superintendente da Fundação Itaiguapy, Rogério Böhm, ‘‘o projeto tem como focos principais a construção de uma unidade materno- infantil em área anexa ao hospital e a reestruturação de vários serviços nas áreas existentes”.
Em números
Em 2018, o HMCC teve 75% de taxa de ocupação de leitos. Foram 13.561 internações e 6.762 cirurgias. Realizou 4.421 partos, 170.647 exames de imagem e 1.615 procedimentos de hemodinâmica, além de 23.166 sessões de quimioterapia e radioterapia. Também atendeu 253.658 consultas eletivas e 89.573 consultas de urgência e emergência. Foram feitos ainda 8.834 procedimentos de hemodiálise.
No ano passado, a Fundação registrou 64% de
pacientes-dia (internações) provenientes do SUS. Um total de 25% de sua
produção ambulatorial também foi dedicada ao SUS. Silva e Luna avalia que as
medidas de austeridade adotadas pela nova diretoria de Itaipu já começam a
apresentar impactos sensíveis na melhoria do bem-estar da população da região
General Joaquim Silva e Luna - Diretor-geral
brasileiro de Itaipu
Rogério Böhm - diretor superintendente da
Fundação Itaiguapy
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