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sábado, 23 de março de 2019

É Tempo de Mudanças


Priscila acorda cansada, sem ânimo, sem disposição. Pensa no dia que tem pela frente e se sente desmotivada. Não que sua vida seja ruim, muito pelo contrário. Tem um casamento estável, filhos já crescidos e um emprego gratificante. No entanto, Priscila sente que falta algo em sua vida. Todos os dias são iguais, não há mais novidades, surpresas, imprevistos.

Letícia se sente infeliz. Não gosta de seu emprego, está passando por uma fase ruim com seu namorado e seu humor está cada vez pior. Sente-se desmotivada e se levantar toda manhã se tornou um fardo. Está perdida e não sabe o que fazer.

Todos nós, jovens ou maduros, passamos por algumas fases em nossa vida em que necessitamos de uma mudança. Quando tudo está muito previsível e tedioso, é sinal de que precisamos mudar. Quando não estamos mais satisfeitos ou nos sentimos infelizes, é hora de mudar. Não precisa ser necessariamente uma grande mudança, mas variar alguns aspectos de nossa rotina pode ser muito benéfico para a nossa saúde física e mental.


Mudanças exigem coragem

Mudar nunca é fácil. Há pessoas que preferem continuar na mesmice, na dor para não ter que enfrentar os riscos que uma mudança causaria.
Marcos detesta seu emprego, porém recebe um bom salário e tem estabilidade. Pedir demissão e procurar outro trabalho é um risco muito alto que ele não gostaria de correr.

Marta se sente infeliz no casamento, mas a opção de ficar sozinha a assusta e ela teme um futuro sem ninguém. Sim, mudanças não são fáceis. Exigem coragem, disposição. No entanto, quando não estamos felizes, que outra opção temos? Podemos mudar e dar tudo errado? É claro que sim, mas apenas continuaremos infelizes como já estávamos. No entanto, pode dar tudo certo e ganhamos uma vida nova, mais prazerosa, mais gratificante. E quando pensamos que a vida é curta, o que realmente temos a perder?


O cuidado com mudanças radicais

Uma mudança não precisa ser radical. Mudanças pequenas também fazem a diferença.

O importante é avaliar os prós e os contras. Uma pessoa como Marta que se sentiria muito mais infeliz sozinha do que com um marido deve pensar duas vezes antes de se separar. Porém, a separação não é única mudança possível. Uma conversa aberta com o companheiro, uma avaliação sincera do que está errado naquela relação ou até mesmo uma terapia de casais pode ajudar na reconciliação e trazer menos sofrimento a ambos.

Às vezes, pequenas mudanças já são suficientes para melhor a vida da pessoa. Às vezes, no entanto, é preciso pensar grande e correr o risco. Às vezes é preciso demolir uma casa totalmente para construir um lindo prédio de três dormitórios.

E como saber se jogamos tudo para o alto e embarcamos em uma mudança realmente significativa ou se apenas mudamos pequenas atitudes ou ações? Vai depender do quanto estamos infelizes com nossa vida e o quanto ficaríamos infelizes com a mudança. É preciso bom senso e sinceridade quando analisamos nosso bem estar.


Será que realmente queremos mudar?

Há outra questão muito importante. O quanto as redes sociais influenciam nosso modo de ver a própria vida?

Facebook e Instagram são a terra das pessoas felizes. Todos vivem maravilhosamente bem. Todo escancaram seu amor, seu sucesso, sua família perfeita. Quantas vezes não olhamos para a vida do outro e achamos que é infinitamente melhor do que a nossa? O quintal do vizinho é sempre mais verde.

 Mas será que é mesmo?

Assim, cabe a cada um olhar para dentro de si mesmo e questionar. Não há vida perfeita. Todos têm problemas, todos têm altos e baixos, mesmo que nas redes sociais só se enfatize os bons momentos. Precisamos olhar para a nossa vida com uma lente imparcial. Será que precisamos mesmo nos mudarmos para Portugal? Virou moda ir morar em Portugal. Só se falava nisso nas redes sociais. 

País maravilhoso que acolhe bem os brasileiros aposentados. No entanto, nem todos se deram bem com essa experiência. Venderam ou alugaram suas casas no Brasil, não se adaptaram, querem voltar e não sabem como. Quem disse que a experiência do outro vale para todo mundo?

Antes de qualquer mudança, precisamos ser muito sinceros conosco. Olhar fundo para o nosso Ego, para o nosso Eu verdadeiro e ter certeza de que não estamos simplesmente seguindo a moda, irresponsavelmente.


Chega de desculpas

Uma vez, no entanto, que realmente achamos que devemos mudar, precisamos tomar cuidado com as desculpas para não agir imediatamente. Nosso instinto de preservação não quer sofrimentos, não quer apanhar da vida, por isso, muitas vezes continuamos na mesmice para não corrermos o risco de sofrer.
Assim, inventamos desculpas para não mudar.

Aparece uma oportunidade incrível para Ricardo, de trabalhar na Alemanha. Ele fica empolgado, mas imediatamente o medo e a insegurança tomam conta dele. Será que ele deve realmente mudar toda a sua vida? Será que sua namorada irá concordar com isso? Será que ele vai conseguir aprender alemão? O medo o impede de tomar qualquer decisão e Ricardo inventa desculpas para não se comprometer e correr o risco de sofrer. A oportunidade desaparece e o rapaz continua onde estava sem nunca saber o que poderia acontecer em seu futuro.

Dizem que nunca nos arrependemos do que fizemos e sim do que deixamos de fazer. Talvez isso se deva ao fato de que quando não fazemos ficamos sempre na dúvida. Nossa vida poderia estar pior, mas poderia, também, estar muito melhor. Não saber acarreta o sofrimento do arrependimento e quanto mais infelizes nos sentimos, mais acharemos que a mudança teria sido melhor.

Isso implica em jogar tudo para o alto e fazer o que nos der na telha? Não. Mudanças exigem coragem, mas também responsabilidade e coerência.

Como saber, então se está na hora de mudar e, caso positivo, como mudar?

Quando estamos infelizes, alguma coisa está errada. A infelicidade sempre indica que precisamos mudar alguma coisa. Pode ser alguma coisa pequena, ou talvez a mudança tenha que ser mais radical.

Quem pode nos dizer a hora de mudar e como mudar? Somente nós mesmos. Ninguém mudará nossa vida por nós. 

Você pode preferir não correr riscos. Você pode preferir não mudar nunca. Mas a infelicidade tem seu preço e as oportunidades passam.


O importante é que, depois da mudança, o indivíduo não caia na tentação do arrependimento. Arrepender-se é inútil. A mudança já se concretizou. Se deu certo, ótimo. Se não deu, procure mudar novamente. O mundo vive em mudanças. Por que não o homem?

Para aquele que está em sofrimento, mas não consegue mudar de forma alguma, um aconselhamento psicológico ou uma terapia podem ser de grande valia. Não é preciso sofrer sozinho.

O único sucesso que podemos ter na vida é a nossa felicidade. Vale a pena lutar por ela. Se isso exige mudanças, vamos à luta. Mude grande, mude pequeno, mas mude.





Lúcia Moyses - psicóloga, neuropsicóloga, escritora. Em 2013, a autora lançou seu primeiro livro "Você me Conhece?" e dois anos depois o "E Viveram Felizes Para Sempre", ambos com enfoque em relacionamentos humanos e psicologia. Três anos após a sua especialização em Neuropsicologia, Lúcia lançou os três primeiros livros: "Por Todo Infinito", "Só Por Cima do Meu Cadáver" e "Uma Dose Fatal", da Coleção DeZequíbrios. Ela é composta por 10 livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Agora em 2018, a psicóloga lança mais três livros: "A Mulher do Vestido Azul", "Não Me Toque" e "Um Copo de Veneno", totalizando seis livros da coleção.

3 assuntos para nunca conversar no primeiro encontro


Coach de relacionamento dá dicas de como causar boa impressão e não criar uma imagem negativa


Vocês se conectaram por alguma rede social ou foram apresentados por alguém conhecido em comum. Trocarão mensagens e então evoluirão para os primeiros encontros, onde os diálogos gerarão uma associação mútua que será lembrada mais tarde por cada um.

Esta associação é a impressão que fica quando você lembra da pessoa. É a energia que foi gerada pelo conteúdo da conversa e as coisas que irá deixar como recordação para a pessoa associar a você. Essas lembranças podem ser positivas ou negativas.

Minha linha é sempre a naturalidade e sinceridade quando conhecemos alguém, mas ser verdadeiro não significa mostrar seus descontentamentos ou falar de coisas que lhe incomodam profundamente, pois a lembrança do que falaram estará ecoando na cabeça da outra pessoa e estará ligada à sua imagem.

Não vá para estes encontros pensando “Tenho que deixar uma boa impressão senão ele/ela não vai querer se relacionar comigo”. Simplesmente vá pensando em coisas positivas e agradáveis que queira partilhar com a pessoa e, quando ficarem mais íntimos, poderão falar sobre seus descontentamentos ou coisas negativas que lhe incomodam.

Pense o quanto desagradável seria sair com alguém que ficasse falando das coisas que tem raiva ou sobre suas decepções no ano que passou, por isso, recomendo três regras básicas que irão lhe ajudar a construir uma imagem positiva nos primeiros encontros. Confira:


1 - Não fale de experiências negativas

Ao invés de falar de experiências ruins, lembre-se das positivas e, de preferência, das que têm humor. Dessa forma você vai deixar uma lembrança sua leve e bem-humorada para a pessoa.


2 - Não fale das coisas que você odeia

Não faça reclamações sobre seu dia a dia ou  sobre pessoas. Fale sobre coisas que são prazerosas para você. Foque em temas que você adora como viajar, estar com amigos, etc.


3 - Não fale negativamente sobre você

A visão que tem sobre você será a mesma que a pessoa terá sobre você. Se você se deprecia, vai ensinar o outro a lhe depreciar. Aceite elogios, valide o que falam de você e se elogie.   

Agindo dessa maneira você pode mostrar quem é de diferentes formas. Lembre-se que as primeiras impressões ficarão marcadas e são importantes para que outros encontros possam acontecer. Assim, quando a pessoa pensar em você, vai associar com algo positivo, prazeroso e agradável.






MARGARETH SIGNORELLI - Com formações internacionais em Coach de Relacionamento e Sexualidade e em EFT – Emotional Freedom Techniques, Margareth Signorelli combina as ferramentas dessas técnicas para auxiliar na limpeza de crenças e traumas, guiando a pessoa em um processo de transformação profunda em busca do autoconhecimento e da quebra de obstáculos internos que impedem que o bem-estar e o amor fluam livremente em sua vida. Margareth utiliza técnicas de coaching que vão da física quântica à espiritualidade para orientar a pessoa sobre como usar a Lei da Atração para alcançar seus objetivos e o relacionamento dos seus sonhos, complementando seu trabalho com o EFT, técnica de acupuntura sem agulhas que trabalha dores e emoções negativas.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Páscoa sem culpa: o cacau também faz bem à saúde


É possível aproveitar a Páscoa de forma saudável, sem sair da dieta e sem deixar os chocolates de lado


Para os cristãos, a Páscoa é época de celebrar a ressurreição de Jesus Cristo. Mas, comercialmente, esse também é um período de muito chocolate, seja na forma dos tradicionais ovos, no formato de coelhos ou de várias outras formas criativas de presentear as pessoas próximas. No entanto, para quem está dieta, isso pode ser um pesadelo. A tentação é muita, e comer um chocolate pode parecer “errado” ou trazer sentimentos de culpa.

 “Seja por motivos de saúde ou para se sentir melhor, perder peso não deve ser um sofrimento, e isso significa não se privar de comer um chocolate”, argumenta a especialista em clínica médica e em nutrição funcional Sarina Occhipinti. Durante uma dieta, a médica explica que a alimentação não pode ser restritiva. “A dieta precisa ter qualidade e sabor ao mesmo tempo, e, em hipótese alguma, a pessoa pode sentir que não está saciada. Ou seja, devem existir várias opções, e elas precisam ser saborosas, para que a pessoa tenha a liberdade de comer quando sentir fome, sem culpa”, enfatiza.

Sarina explica também que, quando a pessoa segue uma dieta por vontade própria e está confortável com ela, não costuma tomar decisões negativas para seu corpo e para a perda de peso. Não há consumo exagerado de chocolates e doces, por exemplo. O chocolate, se bem escolhido, pode ser utilizado em ovos de Páscoa e consumido sem culpa.


 Saiba escolher o tipo de chocolate

 A polpa do cacau contém fibras, glicose e sacarose, vitaminas A, B1, B2, C, niacina e sais minerais como o ferro, fósforo e cálcio, além de uma grande quantidade de antioxidantes, que protegem as células dos radicais livres. Com todas essas propriedades, o cacau traz benefícios para a saúde dos músculos, do sangue, dos nervos, dos ossos, da pele e até fortalece o sistema imunológico e auxilia em casos de depressão.

“O problema é que, quando pensamos no chocolate ao leite, a porcentagem de cacau em uma barra é muita pequena, e não compensa a quantidade de açúcar e gorduras ruins”, explica Sarina. “O ideal é buscar chocolates mais puros e adoçados sem açúcar, com sucralose ou xylitol, por exemplo. Esses são os melhores”, afirma. Sarina também chama a atenção para os chocolates 70% que são feitos com açúcar. “O fato de ter 70% de cacau é que não sabemos o que tem nos outros 30%, e pode ser q seja gordura hidrogenada, açúcar e outra substâncias que vão limitar o seu consumo. Escolhendo o chocolate certo e sem exageros, é possível aproveitar a Páscoa sem sair da dieta”, finaliza.





Sarina Occhipinti - especialista em Clínica Médica e em Nutrição Funcional, do Instituto Sari. Atua há 23 anos em ambulatório de obesidade e regulação hormonal, sendo também pós-graduada em Homeopatia e em Manutenção da Homeostase Endócrina e Prevenção de Doenças Relacionadas à Idade. Sarina é certificada em Bioquímica do Metabolismo aplicado à Obesidade e Doenças Crônicas e Degenerativas e em Endocrinologia Avançada pela A4M (Universidade de Washington). É também membro da American Anti-Aging Academy, da Associação Brasileira de Ozonioterapia e da Associação de Médica de Prática Ortomolecular.

    

Dúvidas sobre suplementos alimentares? Saiba mais sobre eles


Nutricionista da Bio Mundo responde as principais dúvidas sobre os produtos


Para quem frequenta academia, pratica algum tipo de esporte ou pretende entrar nesse mundo, a busca por resultados pode levar aos conhecidos suplementos alimentares. Utilizados para diversas finalidades, como auxiliar nas demandas nutricionais de atletas e até ajudar no ganho de massa muscular ou emagrecer, a suplementação pode ser uma excelente aliada para quem deseja reforçar a ingestão de vitaminas e ganhar músculos sem comprometer a saúde, mas para isso é preciso saber a aplicação de cada um dos produtos no dia a dia, levando em conta o objetivo e momento mais propício para cada um deles.

Para ajudar a entender mais sobre os suplementos, a nutricionista Larissa Miriam, da Bio Mundo, rede de franquias que busca gerar saúde e bem estar na vida das pessoas por meio de uma alimentação saudável, responde algumas perguntas sobre os produtos. 

“Existe uma grande variedade de suplementos no mercado, cada um com uma finalidade no organismo. Por esse motivo é importante, antes de começar a suplementação, consultar um nutricionista, para que o profissional avalie a real necessidade e qual deve ser indicado”, comenta Larissa. 


QUAIS OS TIPOS DE SUPLEMENTOS? E PARA QUE SERVEM?

Entre os suplementos mais utilizados estão: hipercalóricos, proteicos e termogênicos.

Hipercalóricos: São compostos por carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, utilizado para ganho de massa. 

Proteicos: Ricos em proteínas e aminoácidos, ajudam na formação e recuperação muscular após o treino. 

Termogênicos: Possuem substâncias que aceleram o metabolismo, como café, guaraná, etc. Contribuem para a perda de peso e de gordura corporal. 


QUALQUER PESSOA PODE USAR SUPLEMENTOS? 

Pelo fácil acesso aos produtos, sem necessidade de prescrição médica, muitas pessoas adquirem os suplementos alimentares sem levar em consideração a orientação de um profissional, e isso é um erro e pode não trazer os benefícios esperados. “Muitas vezes não temos consciência dos nutrientes e minerais que faltam ou sobram no nosso organismo, e o uso indevido do suplemento pode não trazer os resultados previstos e até mesmo prejudicar a saúde”, explica a nutricionista. 


OS SUPLEMENTOS FAZEM MAL?

Não, se utilizados da forma certa. A nutricionista alerta para os danos que os abusos e as escolhas erradas dos suplementos podem trazer ao corpo. “Cada suplemento tem seu papel. Os termogênicos são utilizados para emagrecimento, mas nem todos podem usar ou se sentem bem com seus efeitos colaterais, hipercalóricos são para aumento de peso mas tomados de forma errada podem acumular gordura, proteicos para o aumento da força muscular mas, pessoas com patologias como doença renal crônica têm que tomar cuidado com o excesso desse nutriente, esses são apenas alguns exemplos. Para a utilização correta é necessário o direcionamento do profissional, que vai indicar a dosagem certa, por exemplo, de acordo com cada necessidade”.


OS SUPLEMENTOS SUBSTITUEM REFEIÇÕES? 

Em algumas ocasiões os suplementos podem fazer parte das refeições, mas sempre devemos priorizar uma dieta equilibrada com alimentos in natura. Os suplementos servem para suprir uma necessidade de nutrientes e minerais, e têm o papel de complementar o que o organismo precisa no dia. “É de extrema importância estar ciente que esses produtos só vão trazer o resultado esperado se acompanhados de uma dieta balanceada, atividades físicas constantes e acompanhamento de um profissional, suplementos mal utilizados podem atrapalhar mais que ajudar.", comenta.


EXISTE HORA CERTA PARA TOMAR OS SUPLEMENTOS? 

Sim, cada suplemento possui características diferentes e interagem de diversas formas no organismo. Alguns devem ser tomados só na hora dos exercícios físicos, outras ao acordar e alguns antes de dormir.  A nutricionista dá o exemplo da creatina, em que deve ser tomado antes ou após o treino, já que desempenha o papel de regenerar o ATP (trifosfato de adenosina), principal fonte de energia do organismo, importante para a performance física.

“Adotar a melhor estratégia de uso vai fazer com que se alcance com melhor eficácia os resultados”, completa a nutricionista.





Bio Mundo


Brasil registra alto número de novos agrotóxicos, este ano


             Pelo andar da carruagem, em 2019 o Brasil deve autorizar um número de registros de substâncias agrotóxicas maior do que o ano passado. Só nos 66 primeiros dias do ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já liberou 86 novos registros dessas substâncias. Ou seja, uma média de 1,3 produto por dia. A média diária de 2018 foi 1,2.

            Para o Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), é indispensável que haja melhor controle para o registro de novas substâncias agrotóxicas. “É algo que merece total atenção, em que o principal interesse seja a saúde das pessoas e também os impactos que o uso desenfreado dessas substâncias causa ao meio ambiente. 
Por isso, é necessário que se avalie com muito rigor quais são os limites de segurança desses produtos e o verdadeiro risco que oferecem”, diz Puorto.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, análises laboratoriais da presença de substâncias tóxicas em alimentos mostram que são possíveis encontrar até 15 princípios ativos de agrotóxicos por amostra. Isso obrigada a população a ficar atenta aos riscos da ingestão de alimentos contaminados e a tomar todos os cuidados necessários para consumi-los com maior segurança. Abaixo, o Biólogo do CRBio-01 dá algumas dicas de como garantir uma boa higienização dos alimentos:

- No caso de vegetais como alface, escarola e agrião, por exemplo, lave folha por folha, criteriosamente;

- Para vegetais como pimentão, abobrinha e maçã, por exemplo, lave a casca preferencialmente com a ajuda de uma bucha ou escova usada apenas para esse fim;

- Coloque os alimentos de molho em água clorada (tem um produto à base de hipoclorito de sódio, à venda em supermercados), por até 30 minutos; Após esse tempo, volte a lavar os alimentos em água corrente para eliminar resíduos flutuantes;

- Se não for consumi-los imediatamente, seque os alimentos, coloque em sacos plásticos apropriados e os guarde na geladeira.


Alimentação saudável no trabalho




 Divulgação


Saiba como se alimentar de forma saudável durante o expediente


Com a rotina corrida dos dias de hoje, fica cada vez mais difícil realizar as refeições de maneira adequada. Por isso, é importante buscar elementos que permitam adaptar uma alimentação saudável a esse estilo/ritmo de vida. De acordo com a nutricionista do Grupo São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, frutas oleaginosas, como castanhas, amêndoas e nozes, assim como barras de cereais de baixo valor calórico, frutas secas e biscoitos integrais são boas opções de lanche.

Ao longo do dia, o cansaço vai aumentando, com isso o corpo pede pra repormos energia. Como doces e carboidratos são as fontes mais rápidas de energia, é comum sentir vontade desses tipos de alimento. Por isso, a nutricionista recomenda o consumo de 30g de chocolate meio amargo, a partir de 60% de cacau, que pode fornecer, ao mesmo tempo, esse prazer momentâneo e a energia necessária. “O chocolate meio amargo tem menos gordura e mais cacau, o que aumenta a concentração de componentes benéficos à saúde cardiovascular, além de dar energia”, explica.

Caso marmitas sejam uma opção viável no local de trabalho, a dica é montar uma alimentação balanceada, que inclua o maior número de fontes de nutrientes possível, como as indicadas pela especialista:
  • Carboidratos complexos, como arroz e massas integrais - são digeridos e absorvidos lentamente, prolongando a sensação de saciedade;
  • Grãos integrais, como linhaça e quinoa - são fontes de fibra;
  • Vitaminas e minerais, presentes em frutas e hortaliças;
  • Gorduras de boa qualidade, como óleos e azeites;
  • Proteínas - presentes em carnes magras e grãos, como feijão, soja, lentilha e grão-de-bico.
A especialista do Grupo São Cristóvão Saúde ainda alerta que, caso sofram aquecimento, alguns nutrientes podem se decompor, como a Vitamina C e algumas vitaminas do Complexo B. Portanto, alimentos frescos e não processados podem ser uma boa opção, uma vez que garantem melhor aproveitamento de todos os componentes nutritivos.

No caso das gestantes, é importante que cinco nutrientes estejam sempre presentes nas refeições, esses são:
  • Cálcio, encontrado nos leites e derivados – participa na formação dos ossos do bebê e na sustentação do corpo da grávida; deve ser consumido especialmente no café da manhã e lanches intermediários.
  • Ácido fólico (tipo de Vitamina B só obtido por meio da alimentação), presente na couve, no espinafre e no brócolis – evita problemas de formação neurológica do feto;
  • Proteína, das carnes e ovos – importante na produção de células do bebê;
  • Ferro, encontrado no feijão, nas folhas escuras, nas castanhas e na carne vermelha – evitar a anemia durante a gravidez e complicações no parto; deve ser consumido especialmente nas grandes refeições, almoço e jantar.
  • Carboidrato, presente em pães e massas – fonte primária de energia do corpo.
O consumo de Vitamina C também é recomendado porque ela facilita a absorção do ferro presente em alimentos de origem vegetal, além de auxiliar na manutenção do sistema imunitário da gestante.

Se não for possível levar comida de casa, Cintya Bassi dá algumas sugestões para escolher de forma saudável, onde e o que almoçar. De acordo com ela, quando a escolha for por comida à quilo, é importante observar todas as opções oferecidas e pensar nos alimentos e nas quantidades antes de montar o prato.

 “Comece preenchendo com saladas, evite molhos brancos e dê preferência ao simples e clássico, como arroz integral, feijão e frango grelhado”, orienta a nutricionista.

Sofre de hipertensão? Médico diz quais alimentos consumir e os que devem ser evitados


Segundo o nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, a beterraba, por exemplo, pode diminuir a pressão arterial

Segundo o portal EBC ( Agência Brasil), estima-se que 32% da população adulta brasileira têm hipertensão. Desses 36 milhões, somente 50% sabem que são hipertensos, dos quais apenas 50% se tratam. A pressão 120 por 80 é considerada muito boa. Já acima de 140 por 90, a pessoa já é hipertensa.
Embora não tenha cura, a hipertensão pode ser controlada através de acompanhamento médico e de mudanças de hábitos alimentares. Segundo o médico nutrólogo Alexander Gomes de Azevedo, os seguintes alimentos devem ser evitados, pois aumentam a pressão arterial:
 Alimentos industrializados ricos em sódio : como linguiça, salaminho, salsichas, bacon, os chamados embutidos, frituras, molhos processados, refrigerantes, salgadinhos, entre outros.

-Sal de mesa

-Consumo excessivo de canela, como o próprio chá

-Bebida alcoólica em excesso

-Consumo excessivo de café

-Consumo excessivo de chás com alto teor de cafeína, como o chá verde

-Molho à base de soja presente em comidas chinesas


Já alguns devem ser inseridos no cardápio, como:

Alimentos in natura, dentre esses:

-Melancia, principalmente a parte branca que chamamos de citrulina

-Chuchu

-Cereais integrais- aveia, quinoa

-Abacate

-Legumes no geral

-Kiwi

-Pimentão vermelhos

-Beterraba fresca e seu suco

Ainda segundo o médico, os alimentos mais naturais são favoráveis a manter a pressão arterial normal, devido a quantidade de vitaminas e minerais presente e ao baixo nível de sal.
“Existem alimentos naturais que são potencializadores e elevam a pressão, mas acontece quando o seu consumo é altamente excessivo. Ao contrário dos alimentos industrializados ricos em sal e gorduras, que são propiciadores da elevação da pressão sanguínea. Equilíbrio é a chave do sucesso para manter a saúde do corpo normal e saudável”, pontua Azevedo .   

No Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, Fundação do Câncer reforça a importância da vacinação contra o HPV



A imunização é gratuita e indicada para meninas entre 9 e 14 anos e meninos de 11 a 14 anos durante o ano inteiro



Marcando a mobilização pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero (26/03), a Fundação do Câncer lança ação de conscientização sobre a importância da vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), o principal causador da doença. A campanha, com o lema “Forte é quem se cuida”, é direcionada a pais e responsáveis de meninas de 9 a 14 anos e meninos entre 11 e 14, faixas etárias imunizadas gratuitamente nos postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) durante o ano inteiro.

Para ajudar nessa ação de conscientização, a Fundação do Câncer conta com a parceria de Popeye e Olívia Palito. “Esses personagens, tão queridos por todos há muitas gerações, foram escolhidos para falar não só com as crianças e adolescentes a serem vacinados, mas principalmente com seus pais e responsáveis, que normalmente cuidam da carteira de vacinação desse público”, destaca Suely Guimarães, gerente de marketing da Fundação do Câncer. 

As peças publicitárias serão divulgadas nas redes sociais da Instituição, incluindo Facebook, Instagram, LinkedIn e WhatsApp. A campanha conta ainda com materiais informativos que serão disponibilizados para download gratuito no site da Fundação e poderão ser impressos e utilizados para divulgação da vacinação em instituições de ensino, clubes etc. 


Vacinação para prevenção 

O câncer do colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre mulheres brasileiras, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Entretanto, essa não é a única doença causada pelo HPV. O vírus, que é sexualmente transmissível, também pode dar origem a cânceres como os de boca, garganta, esôfago, pênis, ânus e a verrugas genitais. Por isso, tanto meninas quanto meninos precisam ser imunizados com a vacina.

O HPV ainda é cercado de tabus. Sem saber que o vírus causa diversos tipos de cânceres além do de colo de útero, muitos acreditam que apenas as meninas precisam ser vacinadas quando, na verdade, os meninos também necessitam dessa defesa. É também importante ressaltar que a vacinação é feita em duas doses e só é eficaz desde que antes do contato com o vírus.

Ainda há um mito que impede muitos pais e responsáveis de imunizarem seus filhos contra o HPV: o de que a vacina causa graves sequelas. Entretanto, essa é uma forma de prevenção comprovadamente segura e eficaz de se proteger contra o vírus. “Nas campanhas de vacinação, sempre entram em cena algumas notícias falsas sobre a vacina contra o HPV, mas é importante ter em mente que além de não haver perigo na imunização, essa é a forma mais eficiente de se alcançar a erradicação dos cânceres causados pelo vírus”, ressalta Luiz Augusto Maltoni Jr, diretor executivo da Fundação. 


Sobre a Fundação do Câncer

A Fundação do Câncer é uma instituição privada e sem fins lucrativos que há mais de 28 anos atua na pesquisa, prevenção e controle da doença. Algumas das principais iniciativas da Fundação são o desenvolvimento do Programa Nacional de Formação em Radioterapia, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca); o apoio ao Programa de Oncobiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a gestão operacional do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Dia Mundial de Combate à Tuberculose: DF já registrou 59 casos só neste ano, confo rme SES-DF

 Shutterstock

Sérgio Pontes, médico pneumologista da Aliança Instituto de Oncologia fala sobre a doença, prevenção e tratamento. Confira ainda dicas para evitar o contágio


Neste domingo (24/03) é lembrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, doença que afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo e leva 1,6 milhão a morte por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Só no Brasil 70 mil pessoas são diagnosticadas com a doença a cada ano e 4,5 mil vão a óbito, conforme dados do Ministério da Saúde.

A Secretária de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou que só neste ano já foram registrados 59 casos da doença, quantidade alarmante visto que, no ano passado, foram 449 diagnósticos durante todo o ano. O combate à doença está entre as prioridades para saúde em 2019, propostas pela OMS.

Sérgio Pontes, médico pneumologista da Aliança Instituto de Oncologia explica que a tuberculose é transmitida através da saliva, quando a pessoa contagiada fala, espirra ou tosse. "Acredita-se que cada pessoa infectada com a bactéria mycobacterium tuberculosis, ou Bacilo de Koch (BK), se não tratada, pode contaminar em torno de 15 indivíduos no intervalo de um ano", aponta.

Segundo o médico, a enfermidade acomete pessoas com baixa imunidade, como pacientes HIV positivos, que tenham alguma doença pulmonar, câncer, anemia ou diabetes.


Sintomas

O especialista esclarece que os principais indícios da doença são: tosse seca e produtiva com sangue ou não, por pelo menos três semanas; perda de peso de maneira significativa e febre, predominantemente no final da tarde, além de outros sintomas, como o mal estar.

Mas, boa parte dos pacientes pode não apresentar os sintomas típicos ou mesmo ter o quadro confundido com um resfriado ou uma gripe comum. "Desse modo, o paciente pode ficar meses com sintomas até uma manifestação mais grave. No entanto, boa parte dos casos só é diagnosticado durante a internação, por alguma complicação ou até mesmo após o óbito", ressalta Pontes.


Como a doença é descoberta?

De acordo com o Dr Sérgio, o diagnóstico é feito clinicamente, através de uma avaliação física e dos antecedentes observados pelo médico sobre o paciente e alguns exames, como o Raio-X de tórax e o exame do escarro, em que se pesquisa o bacilo de coc, que é o bacilo específico para a tuberculose. "O tratamento hoje é gratuito, distribuído pelo SUS. Quase 100% dos pacientes dos novos casos têm cura total, mas é importante o tratamento mínimo de seis meses sem interrupção", afirma.

O especialista complementa que a cura definitiva só é estabelecida depois da avaliação final médica.


Tratamento

O tratamento da tuberculose é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "A terapia envolve algumas medicações e antibióticos por pelo menos seis meses, a depender da situação do paciente. Claro que há efeitos colaterais, como enjoos e mal-estar, mas é muito importante não interromper o tratamento, e depois de 15 dias tomando a medicação regularmente, o paciente não transmite mais a doença, podendo conviver com outras pessoas sem o menor problema", argumenta.


Confira dicas do pneumologista para evitar o contágio da tuberculose:

- Mantenha a vacinação em dia. A BCG, que inclusive está no calendário de imunização, é uma forma de proteção;

- Evite contato com pessoas que foram diagnosticadas com tuberculose ativa e não estão em tratamento;

- E, por último, mantenha hábitos de vida saudáveis.


Falta muito para erradicar a tuberculose



              A mera menção da tuberculose por si só já traz calafrios aos mais velhos. A doença já causou preocupações públicas ao redor do mundo, como na França no início do século XX: por volta de 1918, uma em cada seis mortes no país era causada pelo transtorno. Causada por uma bactéria, a Myctobacterium tuberculosis, ela é caracterizada por tosses agudas, cansaços excessivos, falta de ar, febre baixa, fraqueza, sudorese noturna e, em casos mais graves, até colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura.

Transmitida de forma direta, de pessoa a pessoa, por vias pulmonárias, a tuberculose é de fato uma doença agressiva, sorrateira e perigosa. Ainda assim, é verdade que não há mais causas para o mesmo alarme do início do século passado. Avanços na medicina e pesquisa nos proporcionaram o milagre dos antibióticos, que hoje bastam para combater a tuberculose.

              Porém, ainda falta muito para erradicar a tuberculose de uma vez por todas das Américas. Um relatório da Organização Americana da Saúde (OPAS), por exemplo, mostrou que, desde 2015, as mortes em razão do transtorno diminuíram, em média, 2,5% ao ano, enquanto os novos casos caíram 1,6%. Os números podem parecer positivos, entretanto, um exame mais profundo aponta exatamente o contrário.

De acordo com a própria OPAS, era necessário que estes números estivessem na casa dos 12% e 8%, respectivamente, para que o continente atingisse as metas intermediárias para 2020 e continuasse em declínio até 2030. O relatório ainda observa que mais de 50 mil pessoas em todas as Américas, quase metade delas com menos de 15 anos de idade, não foram tratadas ou sequer sabem que têm a doença. E mais: em 2018, essa lacuna de diagnóstico aumentou, em comparação com 2016, em 3 mil casos.

Mais notícias ruins: o teste de diagnóstico rápido, uma nova ferramenta que poderia ajudar a reduzir a diferença nos casos não-diagnosticados, foi usado em apenas 13% dos casos confirmados, um pouco acima dos 9% em 2016. A meta de cura também está abaixo do esperado: 75% dos casos são vencidos, enquanto a meta até 2030 é de 90%. Por fim, há também a séria ameaça da tuberculose multirresistente, que afeta cerca de 11 mil pessoas nas Américas. A taxa de cura para este tipo da doença é de apenas 56%.

              A melhor forma de remediar continua sendo a prevenção. Por isso, é importantíssimo que pais imunizem as crianças recém-nascidas com a vacina BCG o quanto antes. As únicas exceções são para casos extremos, de crianças que já nascem soropositivas. Além disso, é importante evitar a todo custo o contato com pessoas contaminadas ou sequer utilizar objetos contaminados. Com a prevenção correta, podemos juntos alcançar as metas de erradicação da tuberculose.   






Milton Monteiro - enfermeiro do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo, e atua no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

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