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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Falta de medicação em Campinas (SP) afeta cidades da região




·      Especialista orienta pacientes a como continuarem tratramento;
·      Cidades como Jundiaí, Bragança Paulista, Itatiba , Paulínia e Atibaia estão sem medicação desde o início do mês

            A indisponibilidade de medicação na Farmácia de Alto Custo da cidade de Campinas (SP) desde o início do mês de dezembro, tem afetado muitas cidades da região como: Jundiaí, Itatiba, Atibaia, Bragança Paulista e outras.  O motivo é que por uma questão logística do Sistema Único de Saúde –SUS, as medicações disponíveis são originadas por meio do município.
            O especialista em direito do consumidor, Vinícius Zwarg, explica que por mais que a medicação seja distribuída em Campinas, a responsabilidade do tratamento tem que ser garantida pelo município em que o paciente reside.
            Na cidade de Jundiaí, por exemplo, a informação dada no atendimento é de que mais de 25 medicamentos estão em falta, desde leite até medicações com preços superiores a R$8 mil, como o Rebife 44mg, de uso contínuo e permanente para o tratamento de esclerose múltipla.
            No caso dos pacientes com esclerose múltipla, a ausência da medicação pode trazer danos irreparáveis aos pacientes, tanto de cunho cognitivo, quanto a respeito de sua capacidade motora.
            O direito à saúde é garantido por Lei para os cidadãos, por meio de atendimento médico, bem como no fornecimento da medicação, e em caso de neglicência as responsabilidades devem ser cobradas judicialmente.

Vinícius Zwarg -  sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados

Educador financeiro dá orientações sobre ceia e compras de fim de ano





Presentes de Natal, ceias, contas, impostos... São tantas despesas no final e início de ano que, se não houver um bom planejamento, a vida financeira pode desandar da noite para o dia.

Sendo assim, elaborei algumas orientações a fim de que as pessoas consigam estar no controle das suas finanças, aproveitando o momento da melhor maneira possível.

Orientações para compra de presentes:
 
  1. Antes de comprar é preciso saber quem quer presentear, assim, faça uma lista para que não se esqueça de ninguém;
  2. Procure descobrir o que a pessoa que você irá presentear realmente está necessitando;
  3. Evite presentear todos com produtos caros, analise caso a caso, priorize pessoas mais próximas e opte por presentes tipo lembranças (você não é o Papai Noel);
  4. Caso não tenha dinheiro é preciso conversar com as pessoas e mostrar o problema, lembre-se se as pessoas querem o seu bem e por isso não é o presente que fará a diferença;
  5. Compre com antecedência e pesquise, estas ações com certeza farão grande diferença no orçamento, procure promoções e sites de compra coletiva, mas cuidado para saber se realmente é confiável;
  6. Ao decidir o que deseja comprar, procure modelos similares que tenham as mesmas funcionalidades, muitas vezes, pagamos muito pelas marcas e status. Mas cuidado com a qualidade, pois o barato pode sair caro;
  7. Se for possível, deixe algumas compras para depois do Natal, aproveitando as grandes liquidações, os descontos são interessantes;
  8. Certifique-se que em caso de problemas ou erros de tamanho ou no modelo o produto possa ser trocado, muitas vezes se dá um presente que se perde, como um livro repetido;
  9. Evite os parcelamentos, na compra à vista se obtém maiores descontos. Caso seja inevitável esteja certo que os valores cabem em seu orçamento e certifique-se que irá honrar com esses compromissos;
  10. Lembre que o Natal é uma data importante e não deve ser interpretada como data comercial e sim como data de união e família.

Veja também dicas para ceias baratas:
 
  • Procure os amigos e parentes para fazer a ceia natalina em conjunto, com isso todos conseguirão economizar;
  • Ficar em casa e curtir este momento em família e amigos são recomendações econômicas que valorizem o significado da data (união com que gostamos);
  • Não deixar para última hora as compras de produtos para as festas é o caminho para não pagar mais caro;
  • Troque produtos caros e importados por produtos nacionais e mais baratos, por que não um Natal Tropical? A comida pode ser deliciosa também e se adequar ao nosso clima;
  • Evite excessos na hora de comprar, por mais que seja bonita uma mesa com grande variedade e quantidade, seu congelador é que depois ficará superlotado, e, depois de um tempo, a família não aguentará comer as sobras;
  • A resposta para economia pode estar em casa, use a imaginação e faça receitas com produtos que já possua, capriche na apresentação e terá uma ceia deliciosa;
  • Capriche numa decoração com materiais que já possui ou reciclados. Economia e beleza podem andar junto, não é necessário gastar fortuna com produtos caros, reutilize a decoração de natais passados;
  • Será que é necessário comprar roupas novas para esta ocasião? Será que não tem nada que possa ser utilizado e ficar adequado? Se for necessário gastar compre algo que usará novamente;
  • Caso queira comemorar com fogos de artifício, lembre-se que estes produtos são caros e perigos, devem ser comprados poucos e manipulados por alguém experiente;
  • Cuidado com excessos, principalmente na hora de comprar bebidas, além de gastar muito, ainda pode causar terríveis situações, como ressacas e acidentes.

 
Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil

COMBATE AEDES




Ministério da Saúde envia larvicida para tratar 9 bilhões de litros de água

Foram liberados mais 17.9 toneladas para estados do Nordeste e Sudeste. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde

O Ministério da Saúde enviou, nesta semana, larvicida aos estados do Nordeste e Sudeste suficiente para tratar um volume de água equivalente a 3.560 piscinas olímpicas. São mais 17.9 toneladas do produto utilizado para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Zika e chickungunya. O quantitativo é suficiente para proteger 8.9 bilhões de litros de água. Cada quilograma do produto é capaz de tratar 500 mil litros de água. O larvicida é utilizado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito.

O objetivo é manter as secretarias estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais instrumentos para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Neste ano, foram enviadas 114.4 toneladas de larvicida para todo o país. Esse quantitativo garantiu o tratamento de 57,2 bilhões de litros de água.  Para o próximo ano, o Ministério da Saúde já adquiriu mais 100 toneladas do produto, que deverá garantir o abastecimento até junho de 2016. Entre outubro deste ano e junho do próximo ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 10 milhões.

Todos os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) podendo, inclusive ser utilizado em água para consumo humano. A quantidade enviada pelo Ministério da Saúde corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo. A mobilização com agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias, e a compra de insumos e a disponibilidade de equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas integram uma das três frentes (Mobilização e combate ao mosquito) do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, lançado este mês pela presidenta da República Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

A orientação é que as secretarias estaduais e municipais de saúde verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento permite direcionar as ações de forma mais apropriada, de acordo com o tipo de depósito predominante em cada área.

O Ministério da Saúde reforça o caráter permanente das medidas de prevenção. Os gestores municipais devem priorizar a organização das ações de rotina que favoreçam o controle larvário por parte da população, adotando medidas físicas e ou mecânicas de remoção e/ou eliminação de criadouros quando possível. É importante que as visitas domiciliares realizadas pelos agentes sejam planejadas, de modo que tenham cobertura, regularidade e qualidade. Além disso, é preciso desenvolver ações específicas em terrenos baldios, praças públicas e os estabelecimentos com alta vulnerabilidade à infestação do vetor, como cemitérios, borracharias, ferros velhos e postos de reciclagem de materiais.

A população também tem papel fundamental no processo de prevenção e controle da dengue, com a adoção de medidas simples, como a  eliminação de recipientes que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.

ADULTICIDAS – O Ministério também distribuiu, neste ano, 431.232 litros e 11.118 toneladas de adulticidas para os estados, produto utilizado para os fumacês e aplicação residual em pontos estratégicos (ferros velhos, borracharias, entre outros), e que mata o mosquito já na fase adulta. Vale destacar que todas as ações de combate ao Aedes aegypti, tanto as mecânicas quanto o uso de produtos químicos, devem ser coordenadas. Nenhuma delas, sozinha, é capaz de impedir a proliferação do mosquito.

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde de conscientização contra a dengue chama a atenção para importância da limpeza para eliminação dos focos do mosquito da dengue. “Sábado da faxina. Não dê folga para o mosquito da dengue”, apresenta a campanha. O material alerta “Se o mosquito da dengue pode matar, ele não pode nascer”, reforçando que o mesmo mosquito também transmite os vírus chikungunya e Zika. A campanha está sendo veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Em 15 minutos, é possível fazer uma vistoria nas casas e eliminar os locais que podem se transformar em criadouros do Aedes aegyti.


Camila Bogaz e Carlos Américo
Agência Saúde 

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