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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Conheça as principais doenças infantis no inverno



Pediatra dá dicas de como proteger as crianças nos dias frios


No inverno, as mudanças bruscas de temperatura em conjunto com  baixa umidade e ao acúmulo de poluição favorecem a proliferação de vírus e bactérias responsáveis pelas doenças respiratórias. Além disso, as pessoas tendem a ficar em lugares fechados facilitando a transmissão de diversos vírus e bactérias. Este cenáriosomado a imaturidade do sistema imunológico da criança, faz com que as doenças típicas da estação sejam mais frequentes nos pequenos.

Segundo a pediatra de São Paulo, Maria Júlia Carvalho, as doenças de inverno mais comuns nas crianças acometem as vias respiratórias superiores e são de origem viral. São elas: bronquiolite, resfriado, gripe, laringite, amidalite, otite, sinusite, e pneumonia. “É preciso uma atenção especial para as três últimas, pois podem ser complicações bacterianas de um processo inicialmente viral”, enfatiza a médica. 

A especialista explica que as medidas preventivas sempre são o melhor recurso para proteger as crianças das doenças respiratórias e evitar evoluções para quadros mais graves. Manter as vacinas em dia, estimular o aleitamento materno e garantir uma boa hidratação e uma dieta equilibrada são fundamentais. Abaixo, a pediatra, listou outros cuidados que devem ser tomados:

- Lavagem das mãos tanto das crianças quanto dos cuidadores com frequência, principalmente após tossir, espirrar ou tocar os olhos;

Realizar lavagem nasal com soro fisiológico, pois ajuda a umedecer as vias aéreas superiores, auxilia na higiene nasal com remoção de secreções acumuladas e diminui a fixação viral na mucosa;

- Evitar lugares mal ventilados e/ou com grande aglomeração de pessoas principalmente para bebês pequenos, que ainda tem o sistema imune muito imaturo;

- Evitar que pessoas doentes entrem em contato com os filhos pequenos. “Caso os pais ou irmãos maiores estejam com resfriado é recomendado o uso de máscaras comuns (vendidas em farmácias) quando estão perto destas crianças, especialmente, se for um bebê”, alerta Maria Júlia.

Não levar os filhos com resfriado para a escola ou creche, pois além do repouso necessário para a recuperação, será evitado que a criança transmita o vírus para as outras crianças.

Outra maneira de prevenir as doenças de inverno é através da vacina contra a gripe, que pode ser oferecida a partir dos 6 meses e é gratuita na rede pública para crianças até 5 anos. “Vale lembrar que, como o vírus se modifica anualmente, o mesmo ocorre com a vacina. Portanto, a imunização deve ser repetida todo ano. E no caso de bebês com menos de seis meses, a vacina deve ser aplicada nos cuidadores, nos pais, irmãos, empregada ou babá. Nessa faixa etária, o bebê que é amamentado recebe a proteção da mãe vacinada”, explica a especialista.

“É preciso lembrar aos pais de manter a calma. É normal as crianças adoecerem e isso é importante para a formação do sistema imunológico. Na dúvida, consulte sempre seu pediatra de confiança e evite a auto-medicação sem orientação de um profissional”, finaliza a pediatra.




Dra. Maria Julia Carvalho - formada pela UNICAMP (2004-2009). Fez residência em pediatria pela Santa Casa de SP (2010-2012). E é especialista em oncohematologia infantil pela Santa Casa de São Paulo (2012-2014). Plantonista na unidade de internação do hospital infantil Sabara e na UPA do Einstein de Perdizes. facebook.com/dramajucarvalho






Entenda porque a conjuntivite é tão comum no inverno e o que fazer para se prevenir



 A doença pode ser bacteriana, viral e até alérgica e possui características e tratamentos específicos 


Levanta a mão quem nunca acordou com os olhos vermelhos, sensação de areia nos olhos e com as pálpebras inchadas. Esses são alguns dos sintomas típicos da conjuntivite, doença oftalmológica comum, mas que ainda possui mitos sobre a sua origem e tratamento. Por exemplo, você sabia que existe mais de um tipo de conjuntivite?

Os nossos olhos são recobertos por uma fina membrana chamada conjuntiva, presente na esclera (a parte branca dos olhos) e responsável por protegê-los de objetos estranhos que, porventura, possam atingi-los. Quando há uma inflamação dessa membrana, o indivíduo desenvolve a chamada conjuntivite, que pode ou não ser transmissível, dependendo da causa.

No inverno as pessoas desenvolvem, na maioria dos casos, a conjuntivite viral. “Esse tipo de conjuntivite normalmente é mais branda e, portanto, tratada mais facilmente com o uso de colírios lubrificantes ou antiinflamatórios, tendo sua cura em cerca de três dias”, explica Arnaldo Gesuele, oftalmologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Um pouco mais delicada, a conjuntivite bacteriana é transmitida via contato e o inverno novamente se torna um facilitador do contágio. “As pessoas tendem a ficar aglomeradas e em locais fechados e é nesse contexto que a doença se propaga com mais facilidade devido ao maior contato com a secreção viscosa, característica desse tipo de conjuntivite”, acrescenta o oftalmologista.

Mas o médico alerta: “a conjuntivite bacteriana pode virar uma conjuntivite membranosa, ou seja, a inflamação vai além dos olhos vermelhos, de maneira que se forma uma membrana, normalmente próxima à pálpebra”. Nesses casos, é necessário que um oftalmologista examine o quadro do cliente e avalie qual o melhor tratamento. “Não é uma doença grave, mas leva alguns dias a mais para curar”, tranquiliza o especialista da BP.

Menos conhecida, a conjuntivite alérgica - que não é transmissível - está relacionada diretamente a fatores externos e internos. “Chamamos de fatores externos determinados alimentos como, por exemplo, chocolate ou camarão. Já o fator interno está relacionado ao estado emocional do indivíduo”, comenta o oftalmologista da BP.

Apesar de a conjuntivite ser bastante comum, dificilmente ela deixa sequelas. “Os três tipos da doença geram desconforto, pois os olhos ficam sensíveis à claridade, prejudicando as atividades diárias, mas com o tratamento adequado os sintomas tendem a não causar outros problemas”, conclui o médico.





Compulsivo, Emocional ou Extensivo: Qual tipo de comedor você é?



Saiba como a Neurociência pode mudar hábitos prejudiciais para a saúde


Definidos pela neurociência cognitiva e comportamental, há três tipos de pessoas comedoras: a compulsiva, a emocional e o extensivo. É possível distingui-las através da análise de um neurocoaching e assim ver a melhor estratégia nutricional e de treinamento mental para que elas consigam emagrecer. 

É por esse motivo que as “dietas da moda” funcionam para uns e não para outros, elas geralmente assumem os desejos e necessidades de um tipo de cérebro, de um tipo de comedor. No programa de treinamento mental de emagrecimento da Fit4mind a ideia é a análise personalizada do tipo de cérebro que a pessoa tem, ou seja, do tipo de comedor que ela é. Muitas vezes há pacientes que possuem um tipo “misto” de características, que demandam ações personalizadas e customizadas, geralmente chamadas de “hormonais”. Esse diagnóstico é feito através de testes de neurociência e de neurocoach. 
Segundo o professor e criador do Fit4Mind, Leandro Rhein, o comedor Compulsivo é o que geralmente “come o tempo todo”, uma vez que seu centro de saciedade não atinge um nível satisfatório. Ele está insatisfeito com o próprio corpo e busca uma compensação na comida, o que o faz sentir-se culpado. Com isso, ele se “compensa” comendo, gerando um perigoso círculo vicioso. Aqueles que comem exageradamente, por não terem saciedade, estão comprometidos bioquimicamente e relacionados ao “brainfeed” (alimentação do centro de saciedade do cérebro).
A doença se caracteriza basicamente pelo hábito de ingerir grandes quantidades de alimentos em um curto período de tempo. Durante esses episódios, as pessoas comem mais rápido do que o habitual e sentem vergonha e culpa no fim. Alguns comedores compulsivos relatam que a sensação é a de que não são eles que fazem aquilo. É como se estivessem dissociados. Para o sucesso de seu plano alimentar, é necessário adequá-los a uma dieta que mexa com sua disposição. Precisam aprender a controlar seu ig – índice glicêmico a consumir alimentos saudáveis que o façam salivar instantaneamente. Sugere-se uma alta ingestão de proteínas.

Outro tipo de comedor é o Emocional, aquele que quando está feliz ou triste, come, justamente por possuir altas taxas de liberação do hormônio cortisol (do estresse). Este tipo de paciente geralmente tem uma alta taxa de retenção líquida. O cortisol aumenta a frequência cardíaca e isso acessa o lobo frontal, que acarreta num declínio basal geral do cérebro. “Esses comedores têm uma ligeira preguiça natural ao se movimentar e realizar exercícios físicos, altas taxas de ansiedade e, por isso, a dieta deve ser feita em esquemas diferentes aos tradicionais de três em três horas e o exercício físico é uma obrigação”, explica Leandro.

O excesso de cortisol, desencadeado principalmente pelo estresse, faz as glândulas suprarrenais trabalharem mais e, em excesso, provocam retenção de líquido e acúmulo de gordura. Acontece que quando o corpo está em alerta o cortisol diminui a queima calórica para poupar energia em caso de algum perigo. 

Nosso cérebro não distingue ameaças reais de imaginárias. Outro efeito negativo do cortisol é que ele ativa o sistema de recompensa do cérebro que atua no controle e no gasto do acúmulo energético e no metabolismo de açúcares e gorduras. Se estimulado constantemente, como acontece no caso de estresse crônico, gera aumento de apetite e alterações que facilitam o armazenamento de gordura. Outro agravante é que o cortisol é capaz de modificar o paladar. Pessoas estressadas tendem, a buscar conforto em alimentos calóricos e gordurosos, como bolos e frituras. Isso se explica porque carboidratos simples se transformam rapidamente em energia e elevam a serotonina, substância que proporciona bem-estar.

Por fim, o comedor Extensivo come o tempo todo, a comida passa a ser uma companheira dele, ela é acessada a todo momento, e em todas as circunstâncias. Algumas vezes, ele assalta a geladeira para saciar essa carência de companhia. Bioquimicamente os extensivos precisam de uma retroalimentação constante, eles se saciam, mas rapidamente e como são visuais, tendem a comer com os olhos. Eles comem de tudo igual: doce ou salgado. Depois do primeiro pedaço, para eles, é quase impossível parar de comer. “Este tipo de paciente tem que comer em regimes alimentares a cada três horas e as refeições devem ser esteticamente bonitas para que comam com os olhos também”, conclui o professor.





Professor Leandro Rhein. Criador do Fit4Mind, é formado pela UNIFESP e graduado em neurovisão. Ele é um ex-obeso, que perdeu 60 kg com reeducação alimentar, exercícios físicos e treinamento mental, tornando-se fisiculturista. Todas as etapas de seu processo de transformação foram estudadas e feitas por ele mesmo. O programa que ele criou tem como objetivo ajudar pessoas que sofrem de obesidade, ansiedade, compulsão alimentar, insegurança e desequilíbrios emocionais.





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