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sábado, 26 de março de 2016

3 ensinamentos que a Páscoa permite colocar em prática





Patrícia Cândido, filósofa e professora de espiritualidade, mostra como um novo olhar para a Páscoa pode trazer ainda mais conhecimento e aprendizado

A Páscoa pode trazer ensinamentos muito diferentes do que aqueles a que estamos acostumados, e um dos motivos é o fato de ela ter origem em tradições milenares das sociedades primitivas de base agrícola. “A movimentação dos astros, principalmente do sol, bem como o ciclo das estações, eram de importância vital para as civilizações”, ensina Patrícia Cândido, filósofa, terapeuta holística e professora de espiritualidade, sócia da instituição espiritual Luz da Serra, que desenvolve a espiritualidade e tem o objetivo de despertar uma consciência elevada de paz interior por meio de uma visão holística e sem conotação religiosa. A especialista apresenta uma visão diferente da Páscoa e lembra que a origem do nome vem da palavra hebraica “pessach”, que significa passagem. “Precisamos compreender que o Cristo é o espírito da terra, ou seja, a alma que habita em todas as partículas com vida”, explica. Segundo Patrícia, Jesus foi o intérprete do Cristo, assim como também foram Krishna e Buda em diferentes períodos. “Jesus recebeu toda a alma da terra dentro dele para transmitir a palavra que o Espírito Santo trouxe pra nós”, conta. Baseada em seu conceito espiritualista da vida de Jesus, que vai além do que é ensinado pelo cristianismo, ela destaca três ensinamentos importantes desta data. 

1 - Nunca desistir diante dos obstáculos
A Páscoa representa o fim de um período de 40 dias que simboliza uma série de provações pelas quais Jesus passou. “A prova iniciática de Jesus no deserto exigiu força de vontade imensa para resistir às tentações das forças do mal”, conta Patrícia. Como a semana santa traz o simbolismo do renascimento, a filósofa destaca que as dificuldades e obstáculos sempre estarão presentes em uma jornada de crescimento rumo ao desconhecido. “Quando buscamos por novos rumos, precisamos buscar renovar nossos corações, e isso pressupõe vencer os obstáculos, sejam eles físicos ou emocionais”, ensina. 

2 - O verdadeiro amor necessita de diálogo
Ao relembrar a História, e baseada em seus estudos profundos acerca dos grandes mestres espirituais e dos mistérios ocultos da antiguidade, a especialista destaca que foi em virtude da autodoação de Jesus para a humanidade que o Universo passou a nos amar ainda mais. “Jesus não apenas fez uma revelação de Deus para o homem, mas também uma nova revelação do homem às inteligências celestes do universo”. Portanto, Patrícia ensina que o amor entre Deus e os humanos – e entre cada um de nós e nossos entes queridos - requer doação e diálogo por parte de ambos. “Não existe amor e respeito entre duas partes quando elas não se escutam”. 

3 - O renascimento é cíclico
Assim como lembrou as origens da Páscoa nas sociedades agrícolas antigas, Patrícia também lembra que a celebração sempre marcou o fim do inverno e o início da primavera no hemisfério norte. “Neste tempo em que animais e plantas aparecem novamente, os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos”, destaca, explicando que sempre houve o conceito de renovação cíclica do ano, simbolizado pelos ovos. “A compreensão do tempo como um ciclo permite entender que o renascimento não deve ocorrer apenas depois de uma prova de iniciação, mas a cada período que se fecha em nossas vidas”, resume a terapeuta. “Ritos de passagem sempre ocorrem após períodos de turbulências e tentações”. 
A filósofa e escritora reforça que os ensinamentos da Páscoa vão muito além da visão da maioria dos cristãos. “Jesus é um patrimônio de toda a humanidade”, conclui.


Patrícia Cândido, filósofa e professora de espiritualidade, mostra como um novo olhar para a Páscoa pode trazer ainda mais conhecimento e aprendizado
 


Chocolate com moderação traz benefícios à saúde e não prejudica dietas





Época preferida de todos os chocólatras, a Páscoa deixou de ser uma “tortura” até mesmo para quem faz dieta. Indivíduos saudáveis podem consumir e aproveitar as vantagens do chocolate. É o que afirma a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Raíssa Garcia Prazeres.

“O consumo moderado de cerca de três pedaços pequenos (quadradinhos) de 10 a 15 gramas de chocolate amargo pode trazer benefícios devido substâncias em sua composição que atuam contra doenças cardiovasculares e protegem o sistema imunológico, há estudos ainda que investigam seu possível auxílio na prevenção do Alzheimer, esclarece.

Foram relatados também em alguns estudos, com moderada ingestão de chocolate, a diminuição da pressão arterial em hipertensos, obesos e dislipidêmicos (gordura no sangue).

A dica da nutricionista para usufruir dos benefícios do chocolate “sem culpa” é optar pelo consumo do produto com 60% ou mais de cacau. Isso porque contém flavonoides e polifenois, que agem como antioxidantes protegendo parcialmente o indivíduo de doenças cardiovasculares.
Para aqueles que estão sempre monitorando as calorias, a boa notícia é que estudos preliminares observaram que a ingestão de 10 a 15 gramas de chocolate amargo pode inibir o apetite. “Isso se dá pela ação dos componentes do cacau, que diminuem um hormônio chamado Grelina, cujo papel é o de ativação do apetite”, no entanto, esses estudos ainda não foram comprovados, explica.

Por outro lado, é preciso ter cuidado com os exageros. Consumir uma grande quantidade de chocolate pode, em curto prazo, causar diarreia e sensação de azia. Já, em longo prazo, pode gerar irritação no estômago, lesionando as células e ocasionando a gastrite. Soma-se a isso o aumento de peso, a insônia e agitação.  
Modere também o consumo de chocolate branco. “Em sua composição não há cacau e concentra maior quantidade de gorduras em relação ao chocolate ao leite e ao amargo”, finaliza a nutricionista.

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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A SEMANA DO PERDÃO



 Nesta semana mais importante do ano, celebramos o mistério pascal, recordando a Paixão, Morte e, na Páscoa, a Ressurreição de Jesus Cristo, sua vitória sobre o pecado e a morte. Neste tempo, “manteremos o olhar fixo sobre Jesus Cristo: nele encontra plena realização toda a ânsia e anelo do coração humano. A alegria do amor, a resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão diante da ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte... Nele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram plena luz os exemplos de fé que marcaram esses dois mil anos da nossa história da salvação” (Porta Fidei).
        
 “A missão, que trouxe Jesus entre nós, atinge o seu cumprimento no mistério pascal. Do alto da cruz, donde atrai todos a Si (Jo 12, 32), antes de ‘entregar o Espírito’, Jesus diz: ‘Tudo está consumado’ (Jo 19, 30). No mistério da sua obediência até à morte, e morte de cruz (Fil 2, 8), cumpriu-se a nova e eterna aliança. Na sua carne crucificada, a liberdade de Deus e a liberdade do homem juntaram-se definitivamente num pacto indissolúvel, válido para sempre. Também o pecado do homem ficou expiado, uma vez por todas, pelo Filho de Deus (Hb 7, 27; 1 Jo 2, 2; 4, 10)... No mistério pascal, realizou-se verdadeiramente a nossa libertação do mal e da morte” (Bento XVI, Sacramentum Charitatis, 9).
      
  “Do paradoxo da Cruz surge a resposta às nossas interrogações mais inquietantes. Cristo sofre por nós: Ele assume sobre si os sofrimentos de todos e redime-os. Cristo sofre conosco, dando-nos a possibilidade de partilhar com Ele os nossos sofrimentos. Juntamente com o de Cristo, o sofrimento humano torna-se meio de salvação. Eis por que o crente pode dizer com São Paulo: "Agora alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja" (Cl 1, 24). O sofrimento, aceite com fé, torna-se a porta para entrar no mistério do sofrimento redentor do Senhor. Um sofrimento que já não priva da paz e da felicidade, porque é iluminada pelo esplendor da ressurreição” (S. João Paulo II).
       
 “Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai ‘a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado’ (Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que ‘sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese’ (Ibid., 164). Então a Misericórdia ‘exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar’ (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d'Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa” (Francisco, mensagem para a Quaresma de 2016).


Dom Fernando Arêas Rifan  -  Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
http://domfernandorifan.blogspot.com.br/


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