Pesquisar no Blog

domingo, 2 de novembro de 2025

Piscinas integradas à natureza: o papel do paisagismo na criação de refúgios de bem-estar

 

Na composição do paisagismo desta residência localizada em Brasília, os arredores da piscina revelam um amplo gramado verde e espécies como palmeiras, árvores, forrações e arbustos. Para desfrutar um clima ainda mais leve e descontraído, a prainha molhada entrega a impressão que as espreguiçadeiras estão flutuando sobre a água | Projeto de paisagismo: Depieri Paisagismo | Projeto de arquitetura: MAAI Arquitetura | Foto: Clausem Bonifacio


Os paisagistas do escritório Depieri Paisagismo contam como transformam o entorno da piscina em um oásis verde

 

Com o retorno tão esperado dos dias quentes, a área ao redor da piscina volta a ganhar protagonismo nas residências, especialmente na temporada de final de ano e férias. Sinônimo de relaxamento e renovação das energias, a piscina se integra de maneira orgânica ao paisagismo – sendo praticamente emoldurada pela beleza das espécies presentes no entorno.

 

Para os paisagistas Cleber e Arthur Depieri, sócios no escritório Depieri Paisagismo, a composição com as plantas vai muito além do pensamento de usufruir uma atmosfera natural em uma piscina ao ar livre. Junto com a associação de céu azul, sol e a água que refresca, o paisagismo se associa tanto por encantar aos olhos e promover o senso de pertencimento do ser humano com o meio ambiente, quanto por prover privacidade e ajudar no conforto térmico do ambiente.

 

“O paisagismo traz frescor por meio do aumento da umidade e a sombra que as espécies entregam nos momentos de pico de sol”, explicam.

 

Nesse outro projeto assinado pelo escritório Depieri Paisagismo, ao fundo da piscina há um jardim tropical denso que foi executado especialmente para uma moradora apaixonada por plantas. O verde das espécies contribui para uma paisagem mais natural em meio ao piso de travertino e o deck de madeira. Palmeiras como as Tamareiras, Canarienses e Carpentárias ajudam a criar sombras tornando o ambiente mais aconchegante. | Projeto de arquitetura de Denise Zuba Arquitetos | Fotos: Divulgação

Boas Escolhas

Antes de decidir as variedades que integrarão o projeto, Cleber e Arthur explicam que é fundamental avaliar as condições microclimáticas do local, tais como como incidência de sol, direção dos ventos, nível de umidade e o espaço para plantio. “A seleção deve priorizar espécies resistentes às intempéries, com baixa queda de folhas e que suportem os reflexos de luz e o calor irradiados pela água e pelos revestimentos. O paisagismo deve estar em harmonia com o uso do espaço, privilegiando conforto e praticidade”, detalham.

 

Segundo Arthur, espécies tropicais como Samambaia Kimberly (Nephrolepis Obliterata), Guaimbê (Philodendron Bipinnatifidum), Calathea Charuto (Calathea Lutea), Alocásias, entre outras folhagens, bem como palmeiras de modo geral, como Tamareira (Phoenix Dactylifera), Carpentária (Carpentaria Acuminata), Rabo de Raposa (Wodyetia Bifurcata) e Palmeira das Canárias ou Canariense (Phoenix Canariensis) se destacam por sua durabilidade e beleza mesmo sob alta exposição solar.

 

Se a premissa for um paisagismo prático, o ideal é optar por plantas de crescimento lento e manutenção simples. A boa notícia, segundo os profissionais, é que algumas espécies citadas no parágrafo anterior – Guaimbês, Calatheas, Alocásias e Palmeiras –, cumprem também esses requisitos. “São plantas que, na maioria das vezes, a manutenção será apenas a retirada de folhas velhas e secas, um processo que não é nada complexo. Tendo um bom controle da adubação e da profilaxia do jardim, são de extrema facilidade para se cuidar”, conta Arthur. 

 

Os paisagistas Cleber e Arthur Depieri apontam que é importante manter uma distância razoável entre a borda da piscina e as espécies cultivadas, de modo a facilitar a manutenção do local. Para que o projeto fique perfeito, vale escolher plantas com folhagens mais resistentes e de menor manutenção | Projeto de paisagismo: Depieri Paisagismo | Projeto de arquitetura: Denise Zuba Arquitetos | Fotos: Clausem Bonifacio

 O que evitar

Eles também alertam que devem ser evitadas plantas que, com frequência, caem folhas, flores ou sementes, além de espécies com raízes agressivas – um cuidado que evita danos ao piso e possíveis tubulações, além do risco de acidentes.

 

A escolha de espécies perenes e com folhagens firmes também contribui para esse resultado. Além disso, o uso de barreiras naturais ou floreiras elevadas contribuem para esse propósito”, entrega Cleber.

 

Ainda sobre os resíduos que podem cair na piscina, os especialistas do escritório Depieri Paisagismo afirmam que a solução está no planejamento que posicionará as plantas de forma estratégica – para tanto, é preciso calcular a distância delas até a borda.  

 

Segundo os profissionais do escritório Depieri Paisagismo, a piscina tem se transformado em uma extensão da casa. Neste projeto, em especial, a vegetação foi cultivada de forma estratégica e em nível inferior ao da piscina para valorizar a vista panorâmica, uma vez que a residência está localizada em um ponto mais elevado. Ao fundo, ao lado direito do deck, é possível observar uma árvore Pau Brasil com a função de trazer mais privacidade ao vizinho, mas posicionada estrategicamente de forma a não interferir na vista da casa. | Projeto de arquitetura: Denise Zuba Arquitetos | Foto: Edgard Cesar


Como deve ser o paisagismo nos arredores da piscina

 

Segundo os profissionais do escritório Depieri Paisagismo, a piscina tem se transformado em uma extensão da casa. Neste projeto, em especial, a vegetação foi cultivada de forma estratégica e em nível inferior ao da piscina para valorizar a vista panorâmica, uma vez que a residência está localizada em um ponto mais elevado. Ao fundo, ao lado direito do deck, é possível observar uma árvore Pau Brasil com a função de trazer mais privacidade ao vizinho, mas posicionada estrategicamente de forma a não interferir na vista da casa. | Projeto de arquitetura: Denise Zuba Arquitetos | Foto: Edgard Cesar


Para um paisagismo que contemple a beleza das plantas e a reconexão com o natural, Cleber revela que os jardins densos são especiais para envolver as pessoas com a sensação de acolhimento. “O trabalho consiste em promover o agrupamento preciso de várias espécies que permitam a percepção de volume como um verdadeiro abraço da natureza”, analisa.

 

Já para priorizar a discrição e a privacidade da família (especialmente em áreas mais abertas ou expostas), além da densidade já citada, deve-se buscar por plantas mais volumosas, de médio e alto porte, e folhagens mais fechadas.

 

 

Diferentes cores, alturas e texturas de espécies compõem o jardim com piscina e área de convivência executado pelos paisagistas Cleber e Arthur Depieri. Ao fundo do mobiliário externo, pode-se perceber uma proposta mais orgânica das espécies, de forma parecida com o que acontece na natureza / Projeto de paisagismo: Depieri Paisagismo | Projeto de arquitetura: Denise Zuba Arquitetos | Fotos: Julia Tótoli


De qualquer forma, independentemente do estilo de jardim escolhido, ou da necessidade prévia, a composição de diferentes volumes e alturas é aconselhado para criar profundidade e movimento no projeto, resultando em um visual ainda mais encantador.

 

Trabalhamos com camadas de vegetação, geralmente pensando sempre em três volumes - pequeno, médio e grande porte. Costumamos alternar espécies mais altas ao fundo e plantas menores próximas à piscina”, explicam. Essa variação propicia um efeito envolvente, valorizando a arquitetura do espaço e garantindo privacidade sem bloquear a ventilação ou a luz do dia.


 

Mix de espécies

 

Para quem gosta de variedade, Cleber e Arthur pontuam que a combinação de plantas tropicais com outras de origens variadas é uma proposta bem-vinda e que resulta em composições ricas e sofisticadas – desde que as características de cada uma sejam respeitadas e se mantenham em harmonia com os projetos, incluindo o de arquitetura. 

 

Mais um exemplo que mostra espécies de alturas diversas convivendo em harmonia em torno da piscina, como as palmeiras Canarienses e as Cycas / Projeto  de paisagismo: Depieri Paisagismo | Projeto de arquitetura: MAAI Arquitetura | Fotos: Clausem Bonifacio

 

Tendências

O paisagismo está em alta por conta da elevada procura dos clientes em se distanciar da metrópole e ter a sensação de relaxamento que a natureza proporciona. “

Estamos acompanhando a troca de muros altos nos espaços externos por jardins periféricos densos, trazendo todo o conforto que os clientes buscam”, revelam.

 

Eles também enfatizam a forte valorização de projetos que unem estética, sustentabilidade e bem-estar com grande demanda por soluções naturais de sombreamento, integração com iluminação cênica e elementos como pedras e madeiras, que reforçam a sensação de contato com o natural.

 



Depieri Paisagismo
Instagram: @depieripaisagismo
Site: www.depieripaisagismo.com
E-mail: depieri@depieripaisagismo.com


Quais as medidas ideias para o armário de roupas no dormitório?

Sonha com tudo arrumadinho, mas o cômodo não permite um armário maior ou até mesmo um closet? Experiente, a arquiteta Cristiane Schiavoni destaca os principais aspectos e soluções que aplica na marcenaria do armário


Nesse projeto de dormitório realizado pela arquiteta Cristiane Schiavoni, o armário projetado para um casal de jovens tem um desenho de marcenaria proporcional para comportar o vestuário em todas as medidas e maneiras de guardar, contando também com um espaço para a TV e prateleiras que recebem objetos decorativos e caixas organizadoras | Fotos: Carlos Piratininga

 

Entre os itens essenciais em um dormitório, o armário sempre se faz presente, principalmente quando as dimensões não permitem a inclusão de um closet com mais espaço interno e uma área reservada. Mas qual o segredo para projetar um armário bem otimizado e sem deixar nada a desejar para o morador? Segundo a arquiteta Cristiane Schiavoni, à frente do escritório que leva seu nome, o primeiro passo, quando pensamos nas medidas ideais para o móvel, é considerar o conteúdo que será armazenado dentro dele. “Respeitar as proporções é um aspecto importante para garantir a funcionalidade do móvel e a circulação no ambiente”, enfatiza. 

Ainda segundo ela, a próxima etapa é adequar esse ‘mundo ideal’ para as metragens disponíveis no cômodo. “É claro que esse aspecto não pode ser um ponto limitante do nosso trabalho, mas levar em consideração a paridade é fundamental para não minimizarmos a importância dos demais elementos em detrimento ao armário”, completa.

 

Em busca da harmonia

Na análise efetuada pela arquiteta, ela destaca três pontos principais que precisam ser considerados no layout do dormitório: o armário, a cama e a circulação. Nesse sentido, é necessário considerar em todos os itens em conjunto, dando igual notoriedade para cada um deles.

 

Em dormitórios mais ‘estreitos’, um grande desafio é trazer artifícios que atendam a demanda por espaços de armazenamento. Um planejamento inteligente é o maior aliado da marcenaria. Nesse dormitório de um jovem casal, a arquiteta Cristiane Schiavoni projetou o armário lateral com medidas tradicionais para comportar cabides de roupas longas, principalmente. Para complementar, aos pés da cama ela encontrou uma valiosa resolução: ao invés da parede que separava o dormitório da sala, a sua retirada deu lugar a marcenaria que separa os ambientes e, ao mesmo tempo, ficou perfeito para comportar peças dobradas, como as camisetas| Foto: Luis Gomes

 

De acordo com a arquiteta Cristiane Schiavoni, um quarto de casal considera três medidas de larguras para camas: a padrão, com 1,38m; queen size, com 1,58m e a tão almejada king size, com 1,93m. “Embora muitos sonhem em ter a mais ampla, é imprescindível trabalhar com a proporcionalidade que nos permita um conforto em âmbito geral no ambiente”, discorre. 

Considerando que a cama ocupa o espaço adequado, a execução do armário precisa incluir medidas que assegurem a funcionalidade das gavetas e o manuseio dos acessórios em seu interior. A profissional ressalta: “Quando falamos de cabides, precisamos, minimamente, de 60cm livres”, orienta. Ainda de acordo com sua experiência, gavetas menos profundas facilitam a adequação do móvel sem prejudicar o tráfego dos moradores no quarto. “Os parâmetros são valiosos, mas devemos sair do paradigma que todo armário deve ter uma medida padrão. Com consciência e bom senso, planejamos o melhor para a realidade do projeto”, explica.

 

Boa disposição e ideias

 

Com vistas à otimização do espaço para uma melhor circulação, nesse dormitório a arquiteta Cristiane    Schiavoni instalou a TV direto na porta espelhada do armário, apresentando uma solução moderna e multifuncional para os moradores. | Foto: Rafael Renzo

 

Além disso, um armário bem planejado é um item decorativo que chama a atenção. Trabalhar com cores, acabamentos diferentes, adesivos ou até mesmo nichos na composição deixam o mobiliário funcional e elegante, somando ao décor escolhido para o ambiente. 

 

Vale apostar em marcenarias que exploram a parede em sua plenitude? Vale muito! No projeto acima, Cristiane Schiavoni utiliza portas deslizantes, pois oferecem todo o espaço necessário para acomodar roupas e os objetos pessoais dos moradores. Além disso, o projeto de iluminação privilegia a parte interna do armário, otimizando o tempo na hora de escolher o look do dia. | Foto: Carlos Piratininga


A arquiteta salienta um detalhe importante sobre a escolha do tipo de porta para os armários: “Todo mundo opta pela porta de correr em função da economiza espaço. E não estão errados, pois otimizamos a proporção que utilizaríamos para o giro da porta. Porém, é fundamental dizer que, quando você tem um armário com várias portas de correr, essas portas se sobrepõem. Meu critério é sempre respeitar a medida livre de profundidade e, dependendo do modelo escolhido, aumenta essa dimensão total do armário. Cada caso é mesmo um caso”, analisa Cristiane. Um detalhe sobre as portas de correr é que a sobreposição faz com que você veja o armário somente em partes e não sob uma perspectiva geral, como acontece em modelos com giros de porta. Em suma, é necessário sempre avaliar qual a melhor opção a ser utilizada sem prejudicar o fluxo. 

 

Por onde começar? 

Acompanhe as referências indicadas pela arquiteta para a marcenaria do armário:

 

 

Regularidade de medidas na estrutura da ‘caixa’ do armário – nesse armário, as portas laterais esquerda e direita, bem como o miolo interno, que recebe as gavetas e a TV, apresentam 90cm

 

 

Diversidade no tamanho das gavetas – nesse projeto, Cristiane Schiavoni trabalhou com duas opções que se adaptam à quantidade/estilo de roupas a serem armazenadas: a primeira, com 9 cm, e a segunda, com 16cm de altura.

 

 

O miolo interno apresenta 95cm de altura e 35cm de profundidade, proporções perfeitas para alocar a TV, trazendo um ar de multifuncionalidade para o armário.

 

 

Ainda nessa parte, o armário recebe prateleiras com altura livre de 50 cm, que podem ser grandes aliadas para o décor ou para armazenar caixas ou outros objetos da preferência do morador. 

 


Internamente, o cabideiro recebe altura de 1,05m e profundidade de 59cm livre para acomodar as roupas dispostas nos cabides. Além disso, dispõe de prateleiras de 32x32cm para armazenar as peças que ficam dobradas.

 


Cristiane Schiavoni - Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), Cristiane Schiavoni atua na área de arquitetura, decoração e reforma desde 1996 e hoje, o escritório que leva seu nome, tem mais de 20 anos de história, reunindo centenas de projetos dentro e fora do Estado de São Paulo. Em suas criações residenciais e comerciais, publicadas em importantes veículos brasileiros, elementos-surpresa e toques de cor se misturam aos recursos que garantem o conforto e o aconchego dos moradores.
www.cristianeschiavoni.com.br
@cristianeschiavoni


sábado, 1 de novembro de 2025

Harmonização facial ganha nova abordagem e prioriza a naturalidade para o público 40+

Especialista destaca que pacientes buscam resultados sutis, que realcem a beleza individual sem apagar os traços do envelhecimento


A busca por procedimentos estéticos tem se transformado, especialmente entre o público acima dos 40 anos. Longe da busca por uma juventude eterna, a nova tendência é envelhecer com autenticidade, leveza e vitalidade. Segundo a Dra. Erika Kugler, especialista em harmonização facial, os pacientes dessa faixa etária se tornaram mais seletivos, buscando resultados que preservam a naturalidade e a individualidade.

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que a procura por intervenções estéticas cresceu 390% nos últimos cinco anos, com o foco mudando para suavizar os sinais do tempo e manter a vitalidade, não apagar as características que tornam cada rosto único.

A Dra. Erika explica que a nova era da harmonização facial é focada no estímulo de colágeno, tornando o preenchimento apenas um coadjuvante. "Hoje, o preenchimento deixou de ser o protagonista e o foco passou a ser o estímulo de colágeno. Essa mudança traz resultados mais leves, progressivos e duradouros, permitindo que o rosto mantenha sua identidade sem sinais de exagero", afirma. Essa abordagem, que também inclui a utilização de toxina botulínica, bioestimuladores e tecnologias avançadas como o Endolaser, permite um resultado mais leve, progressivo e duradouro, mantendo a identidade do rosto sem exageros.

Os procedimentos mais procurados por esse público incluem toxina botulínica para suavizar marcas de expressão, bioestimuladores de colágeno para firmeza e qualidade da pele, e preenchimentos sutis e estratégicos.Para a especialista, o maior ganho desse novo olhar para a estética não é apenas físico, mas também psicológico e emocional. "O maior ganho é sentir-se bem na própria pele. Quando o paciente percebe que pode envelhecer mantendo seus traços, mas com frescor, autoestima e vitalidade, sua relação com o espelho muda", conclui. Ela ressalta que a busca pelo cuidado saudável com a aparência se diferencia da procura exagerada pela juventude eterna, pois o equilíbrio está em protocolos planejados com intervalos adequados e respeito à anatomia.

Para quem deseja iniciar os cuidados estéticos sem medo de perder a identidade, a Dra Erika deixa um conselho. "A escolha de um profissional especialista em envelhecimento facial é fundamental: alguém que compreenda anatomia, proporções e, principalmente, limites. Assim, você terá segurança de valorizar sua identidade, realçar seus traços e envelhecer com leveza."

 

Dra. Erika Kugler - cirurgiã bucomaxilofacial especializada em estética avançada, envelhecimento facial e pioneira em harmonização com ultrasom na Baixada Santista. Com ampla experiência em protocolos personalizados e técnicas modernas de harmonização facial, atua com foco na naturalidade, segurança e valorização da identidade individual.


Canetas emagrecedoras e cirurgias plásticas: como usar com segurança e o que considerar antes do procedimento?

Especialistas explicam os cuidados necessários para pacientes que utilizam Ozempic, Mounjaro e outros medicamentos antes de passar por uma cirurgia plástica


O uso das chamadas canetas emagrecedoras, como o Mounjaro, Ozempic e Wegovy, tem se popularizado no Brasil e ajudado muitos pacientes no processo de perda de peso. Mas quando o assunto é cirurgia plástica, especialistas orientam que o uso dessas medicações precisa ser considerado no planejamento do procedimento, não como um impeditivo, mas como um cuidado adicional para garantir mais segurança e melhores resultados.

“O que muitos pacientes não sabem é que o uso contínuo dessas medicações pode exigir ajustes no preparo para exames ou cirurgias eletivas. Isso não significa que o procedimento não possa ser feito, mas sim que precisamos avaliar o caso com cuidado. A ideia é preservar a saúde do paciente e otimizar o resultado estético”, explica Felipe Simões Pires, cirurgião plástico e cofundador da Clínica Dominique.

A anestesista Dra. Fernanda Fischer, também da Clínica Dominique, reforça a importância desse acompanhamento detalhado no pré-operatório. Segundo ela, em pacientes que utilizam as canetas, o tempo de esvaziamento gástrico pode ser mais lento do que o habitual, mesmo respeitando o jejum indicado antes da cirurgia.

“No preparo pré-anestésico, orientamos jejum de 8 horas para refeições mais pesadas e de 6 horas para refeições leves. Pacientes que usam essas medicações podem ainda apresentar conteúdo no estômago nesse período, o que aumenta o risco durante a sedação, pois o reflexo de proteção contra aspiração fica comprometido”, esclarece a anestesista.

Fernanda destaca que, por enquanto, não existe uma orientação única na literatura médica sobre o tempo exato de suspensão das canetas antes de uma cirurgia, já que os efeitos permanecem mesmo após a última dose. “As recomendações variam: algumas sociedades médicas americanas sugerem suspender de 7 a 10 dias antes do procedimento, enquanto as diretrizes brasileiras falam em até 7 a 14 dias. Mas essa decisão deve sempre ser individualizada, considerando o tipo de cirurgia, o perfil da paciente e a avaliação conjunta do cirurgião e do anestesista”, completa.

Para os especialistas, o uso de canetas emagrecedoras não é um impeditivo para cirurgias plásticas, mas deve sempre ser parte de um plano de cuidado conjunto. “O preparo para uma cirurgia plástica vai muito além do centro cirúrgico. Ele começa com exames, avaliação clínica, estabilidade do peso e, principalmente, com uma conversa aberta entre paciente e equipe médica. Antes, muitos pacientes nem mencionavam se estavam em uso de canetas emagrecedoras porque isso não fazia parte da nossa rotina de avaliação. Hoje, com a popularização desses medicamentos, é fundamental informar o cirurgião e o anestesista. Essas medicações não são um impeditivo para a cirurgia, pelo contrário: podem ser grandes aliadas na jornada de transformação, desde que usadas com orientação e acompanhamento médico. O mais importante é que cada passo seja dado de forma segura, sempre em alinhamento com a equipe de saúde”, comenta o cirurgião plástico Felipe Simões Pires.


O verdadeiro sono da beleza: como noites bem dormidas rejuvenescem corpo e mente

Pixabay
Especialista em sono e saúde mental, explica como o descanso noturno atua como um tratamento natural contra o envelhecimento, fortalece o sistema imunológico e contribui para a saúde física e emocional


Mais do que um descanso diário, o sono é um poderoso aliado da saúde, do equilíbrio emocional e da beleza. Não à toa, o termo “sono da beleza” atravessa gerações e continua atual: é durante a noite que o organismo trabalha em silêncio para reparar danos, renovar tecidos e manter o corpo em harmonia. Segundo Charles Betito, especialista em sono e saúde mental, dormir bem é o tratamento estético mais eficaz e acessível que existe. “Enquanto dormimos, nosso corpo realiza reparos profundos, renova a pele, equilibra hormônios e fortalece a saúde como um todo”, explica.

O chamado “sono da beleza” acontece principalmente durante o estágio profundo do sono, conhecido como N3. Ele representa cerca de 20 a 25% do período total de descanso e é responsável pela liberação do hormônio do crescimento, fundamental para a produção de colágeno e elastina, proteínas que garantem firmeza, elasticidade e viço à pele.

Além disso, a melatonina, produzida no escuro, atua como um potente antioxidante natural. Ela combate radicais livres causados por estresse, poluição e exposição solar, prevenindo o envelhecimento precoce e favorecendo a renovação celular. “A qualidade do sono está diretamente ligada à aparência. Uma noite bem dormida se traduz em pele luminosa e saudável ao amanhecer”, afirma Betito.


Saúde e longevidade em cada noite bem dormida

Mas os benefícios vão além da estética. O sono profundo reduz os níveis de cortisol, hormônio do estresse, ajudando a prevenir inflamações, proteger o coração e melhorar a sensibilidade à insulina, o que reduz o risco de diabetes tipo 2. Ele também fortalece o sistema imunológico, aumentando a atividade das células de defesa contra vírus, infecções e até células cancerígenas.

No cérebro, acontece uma verdadeira “faxina”: o sistema glinfático elimina toxinas associadas a doenças como o Alzheimer, enquanto memórias e emoções são processadas, favorecendo a clareza mental e o equilíbrio emocional.


Quanto tempo é suficiente?

Para colher todos esses benefícios, o ideal é que adultos durmam entre 7 e 9 horas por noite, completando de quatro a seis ciclos de sono. “Dormir menos do que isso aumenta significativamente o risco de obesidade, hipertensão e dificuldades cognitivas. Mas dormir demais também pode indicar distúrbios, como a apneia do sono”, alerta o especialista.

Mais importante que a quantidade é a qualidade: noites contínuas, em ambiente escuro e silencioso, são essenciais para que o corpo aproveite cada fase do sono.
Os sinais de alerta da privação - Quando o sono não é suficiente, o corpo dá sinais claros: olheiras, pele opaca, irritabilidade, lapsos de memória e até fome descontrolada. “A falta de sono afeta todos os sistemas, acelera o envelhecimento e aumenta o risco de doenças graves. E tudo isso fica visível no espelho”, destaca Betito.

Dicas para potencializar o sono da beleza - Para garantir um descanso reparador, Betito recomenda criar uma rotina de horários, manter o quarto escuro e fresco, e evitar telas pelo menos uma hora antes de dormir. Atividades relaxantes, como ler ou tomar um banho morno, ajudam a preparar o corpo. Técnicas de respiração lenta também favorecem o relaxamento e a indução ao sono.

Durante o dia, hábitos saudáveis são igualmente importantes: praticar atividade física moderada, fazer refeições leves à noite e evitar cafeína após as 14h são medidas que contribuem para noites melhores. “Cuidar do sono é investir em saúde, bem-estar e beleza. Ele não é um luxo, é a base para viver melhor”, conclui o especialista.

 

Harmonização glútea: tendência estética ganha força entre celebridades e gera dúvidas sobre segurança e resultados

Cirurgiã plástica Dra. Chreichi L. Oliveira explica técnicas, riscos e cuidados fundamentais antes de aderir ao procedimento


Nos últimos dias, a harmonização glútea se tornou um dos procedimentos mais comentados nas redes sociais, especialmente após Bianca Andrade, a Boca Rosa, exibir os resultados do procedimento em suas redes, que despertaram curiosidade e debates. Mas, afinal, do que se trata essa técnica, quais são suas indicações e até que ponto ela é realmente segura?

Segundo a cirurgiã plástica Dra. Chreichi L. Oliveira, a harmonização glútea consiste em um conjunto de técnicas — minimamente invasivas ou cirúrgicas — voltadas para melhorar a forma, o volume, a proporção e a simetria dos glúteos. “A ideia é semelhante à harmonização facial: buscar equilíbrio estético, mas aplicado à região glútea”, explica.

O procedimento pode ter diferentes finalidades, como definir o contorno dos glúteos, melhorar a proporção em relação à cintura e quadris, corrigir assimetrias, suavizar flacidez leve e, principalmente, aumentar a autoestima.


Entre as técnicas mais comuns estão:

  • Ácido hialurônico, indicado para pequenas correções e projeções localizadas, com resultados imediatos;
  • Enxerto de gordura (lipofilling ou lipoenxertia), que utiliza a gordura do próprio paciente e é considerado o método mais natural;
  • Bioestimuladores, como ácido polilático e hidroxiapatita de cálcio, que estimulam colágeno e melhoram a firmeza;
  • Fios de sustentação, menos frequentes, com efeito lifting temporário;
  • Próteses de silicone, opção cirúrgica para pacientes que buscam maior volume.


Riscos, resultados e manutenção

Como em qualquer procedimento estético, há riscos que variam de hematomas e infecções a complicações mais sérias, como a embolia gordurosa em casos de enxerto mal-executado. Por isso, a especialista reforça: a harmonização glútea deve ser feita apenas por médicos habilitados em ambiente seguro.

Os resultados variam de acordo com a técnica. O ácido hialurônico dura em média 12 a 18 meses, os bioestimuladores podem chegar a dois anos e, no caso do enxerto de gordura, parte do resultado pode ser definitivo. Já as próteses exigem maior tempo de recuperação, mas oferecem projeção significativa e estável.


Como é a recuperação e retorno à rotina

Procedimentos injetáveis costumam ter recuperação rápida, de alguns dias. O enxerto de gordura exige repouso relativo e uso de malha compressiva, enquanto cirurgias com prótese demandam até oito semanas de afastamento de atividades físicas.


Resultados naturais x exagerados

Na visão da Dra. Chreichi, o grande segredo de um resultado harmônico é respeitar o biotipo da paciente. “Curvas suaves, proporcionais entre quadris e coxas, sem excessos ou volume artificial, caracterizam um procedimento bem-feito. O exagero, por outro lado, deixa aspecto rígido e desproporcional, com efeito de ‘bola colada’”, alerta.


Quais os cuidados no pré e pós-procedimento?

A médica destaca ainda a importância dos cuidados em todas as etapas. Antes do procedimento, é necessária uma avaliação clínica, exames laboratoriais e suspensão de medicamentos específicos. Já nos pós, recomenda-se boa alimentação, hidratação, drenagem linfática e evitar pressão direta sobre os glúteos, dependendo da técnica aplicada.

Versátil e cada vez mais procurada, a harmonização glútea pode trazer resultados temporários ou permanentes, mas exige responsabilidade. “Mais do que seguir modismos, é essencial escolher um profissional qualificado e priorizar a segurança. A verdadeira beleza está no equilíbrio, não no exagero”, conclui a Dra. Chreichi L. Oliveira.


Coragem, não cobertura: a tendência da maquiagem sem função de esconder

 

A tendência da maquiagem com baixa cobertura ganha espaço nos salões, nas redes e nas ruas, e revela uma nova relação com a própria imagem


Pele real, com olheiras à mostra, sardas evidenciadas e pintinhas que não pedem corretivo. A maquiagem com baixa cobertura, ou skin minimal, está no centro das tendências de beleza em 2025. Muito além de um acabamento leve, a proposta é um gesto de autoafirmação: a pele não entra mais como superfície neutra, mas como protagonista da expressão pessoal. 

“É um movimento que traz liberdade. A maquiagem deixa de ser um escudo e vira um acessório de estilo, como uma roupa”, explica Bruna Scharf, maquiadora da rede Walter’s Coiffeur, no Rio de Janeiro. Ela conta que o pedido por peles leves tem crescido entre as clientes, inclusive em ocasiões festivas. “Hoje a base não precisa mais ‘apagar’ o rosto. As pessoas estão entendendo que a beleza está também nas texturas, nas marquinhas, no que é real.” 

A trend tem força no TikTok, onde vídeos sobre “no makeup makeup” somam bilhões de views, mas também já conquistou os red carpets. Celebridades como Emma Chamberlain e Zendaya vêm apostando em produções que deixam o viço natural da pele em evidência, sem esconder olheiras, manchas ou textura.
 

A beleza como manifesto

A estética da maquiagem sem função de camuflagem reflete também um novo olhar sobre autocuidado e aceitação.

A maquiadora conta que truques como a criação de sardas falsas com lápis marrom, o uso de blush cremoso em pontos altos do rosto e a escolha de bases com acabamento glow fazem parte do novo repertório. “Produtos multifuncionais, hidratantes com cor e iluminadores líquidos viraram os queridinhos. É tudo muito mais sobre luz do que sobre cobertura.”
 

Como aderir à tendência

A expert Bruna Scharf compartilha dicas práticas para quem quer entrar nessa onda:

  • Troque a base pesada por um hidratante com cor ou uma base leve de acabamento translúcido.
  • Inclua o protetor solar com cor na rotina — ele está em alta por unir cuidado e proteção da pele com um toque de cobertura leve e natural.
  • Use o corretivo só onde for necessário, como um toque estratégico, não como uma máscara.
  • Blush cremoso nas maçãs e têmporas ajuda a trazer vida para o rosto sem marcar.
  • Iluminador líquido no alto das bochechas e ponte do nariz valoriza a textura natural da pele.

·         Fixador com efeito glow sela a produção e realça o viço

 

Ruby Rose e Casar.com revelam as principais tendências de maquiagem para noivas em 2026

Entre o clássico e o moderno, confira tendências para encontrar o equilíbrio perfeito entre estilo, conforto e identidade

 

O dia do casamento é um marco na vida da mulher, em que cada detalhe faz a diferença e torna a ocasião ainda mais memorável, como a maquiagem da noiva. Mais do que um toque de beleza, ela representa confiança, emoção e autenticidade. Por isso, buscar referências e inspirações é essencial para encontrar o equilíbrio perfeito entre estilo, conforto e identidade.  

Tida como um dos principais pontos de expressão no visual do casamento, a maquiagem acompanha inúmeras tendências que surgem a cada temporada, guiando as noivas na criação de uma make que traduza sua personalidade. 

Para Camila Piccini, sócia e fundadora do Casar.com, maior plataforma de sites e listas de casamento do Brasil, além de acompanhar o que está em alta, é fundamental avaliar as técnicas que mais valorizam e realçam a beleza natural das noivas. “Sempre recomendo priorizar maquiagens resistentes a lágrimas, suor e água, pois elas garantem satisfação e tranquilidade neste dia especial”. 

Unindo beleza, moda e autoestima, Victoria Guarita, maquiadora profissional da Ruby Rose, lista as tendências para ficar de olho e compor as escolhas das noivas em 2026. Confira:

1. Glass skin - Com a ideia de trazer uma pele hidratada, iluminada e com um brilho que pareça natural de pele saudável, a “glass skin” foca em olhos bem iluminados com toque metálico em pontos estratégicos que realce o olhar sem pesar. Delineados mais finos e delicados também compõem a tendência.

2. Toasty makeup - Já para aquelas que buscam algo mais sofisticado, a “toasty makeup” apresenta uma maquiagem bronzeada, com tons quentes, dourados e chocolates de forma sutil. O uso estratégico de brilhos finos e cintilantes ajudam na construção do resultado final.

3. Monocromia - As maquiagens monocromáticas seguem em alta como opção para criar harmonia entre olhos, pele e boca, resultando em um visual coeso e equilibrado. “Há uma tendência atual entre consumidores e amantes da beleza em adotar um estilo mais natural, com acabamentos leves e efeito ‘segunda pele’, em que realçar a beleza sem exageros é o principal objetivo”, comenta Victoria.

4. Estilos que não saem de moda - Os estilos clássico e romântico são atemporais e inspiram noivas há gerações. Com looks mais tradicionais, peles mais elaboradas e esfumado clássico com pontos de iluminação, ambos seguem como referência para aquelas que confiam no potencial de um estilo historicamente marcante e certeiro.

Além deles, o estilo vintage também ganha destaque, trazendo elegância e glamour em maquiagens com acabamento acetinado e olhos bem definidos. Já o estilo minimalista valoriza a naturalidade, com pele clean, cílios discretos e lábios em tons neutros. Por fim, o estilo “beauty girl” aposta em uma pele glow e iluminada, traduzindo sofisticação e frescor na medida certa.

5. Lançamento de produtos - O mercado da beleza e da maquiagem é caracterizado por novidades e lançamentos frequentes, e o profissional da maquiagem que está sempre atento a isso colabora para atingir as expectativas. Acompanhar o lançamento de produtos de alta qualidade, fórmulas inovadoras, texturas e acabamentos diferentes é uma boa sacada, como primers, batons de alta durabilidade, produtos stick, iluminadores bakeds, blushs cremosos e produtos multifuncionais, como sombra e iluminador cream.

6. “Clean girls” vs maquiagem marcante - A vertente das “clean girls” ganhou força no mercado, em que o foco é apostar em uma maquiagem mais beauty e peles glow com acabamento naturais. O estilo pede sombras em tons terrosos, sejam eles frios ou quentes, rosa queimado, branco, prata, dourado e iluminados.

Para as noivas que desejam um look mais ousado, a combinação de pele acetinada, contorno definido e olhos e lábios marcados é a escolha ideal. Sombras escuras, toques de cor no canto interno ou na linha d’água e acabamentos metalizados completam a produção com personalidade e intensidade.

7. Batons - Os batons vermelhos clássicos seguem em destaque, sejam vibrantes, mais fechados, com acabamento acetinado ou brilho. Também ganham espaço os rosas profundos, como os berry tones e o framboesa; as tonalidades coral e pêssego, em versões mais quentes e claras, que harmonizam com a maioria das técnicas de olhos; além dos marrons e nudes, que variam em intensidade e subtom, entre quentes e frios. Já os lábios translúcidos, com acabamento em gloss, completam a tendência com um toque de frescor e leveza.

 

A ilusão do emagrecimento rápido: o que realmente sustenta os resultados a longo prazo

Além do reganho de peso, estratégias imediatistas ampliam a frustração e afetam o bem-estar.

 

O desejo por um emagrecimento rápido leva muitas pessoas a recorrer a soluções imediatistas, como dietas extremamente restritivas, jejuns prolongados ou até o corte radical de grupos alimentares. Apesar de, em alguns casos, trazer resultados iniciais, essas estratégias dificilmente se sustentam ao longo do tempo e acabam levando ao chamado “efeito sanfona”, com a recuperação dos quilos perdidos, muitas vezes acompanhada de impactos negativos para a saúde física e emocional. Segundo um estudo conduzido pela Universidade Estadual de Ohio, em 2023, aproximadamente 95% das pessoas que seguem dietas extremamente restritivas acabam recuperando o peso perdido em até dois anos.

Manter o peso saudável no longo prazo envolve compreender que emagrecimento não é apenas questão estética, mas sim um processo complexo, que depende de fatores metabólicos, hormonais, nutricionais e comportamentais. “O processo de emagrecimento envolve muito mais do que apenas cortar calorias. É preciso criar condições para que esse resultado seja sustentável. Entender como o organismo funciona, quais são os gatilhos individuais que levam ao ganho de peso e como o corpo reage às mudanças na alimentação e no estilo de vida, é essencial”, explica o médico Fábio Gabas, fundador da HMetrix, empresa especializada em predição, prevenção e promoção de saúde integral.

Nesse contexto, a nutrição se torna peça central no processo de emagrecimento. Mais do que cortar calorias, trata-se de reorganizar a alimentação de modo que ela seja equilibrada, nutritiva e compatível com a rotina e perfil metabólico da pessoa, pois cada um reage de forma diferente aos mesmos alimentos. Estratégias que incluem atividade física regular, variedade de alimentos, consumo adequado de proteínas, gorduras e carboidratos de qualidade (especialmente os de baixo índice glicêmico), além da qualidade do sono desempenham papéis decisivos na regulação do apetite e do metabolismo.

Outro ponto fundamental é entender que não existe um único caminho. Para algumas pessoas, a redução de carboidratos pode trazer benefícios; para outras, pode gerar fadiga e queda de desempenho. “A personalização é essencial. Não existe uma dieta universal, os planos de alimentação devem respeitar as necessidades e características de cada indivíduo, caso contrário, a chance de abandono ou de frustração é enorme”, reforça Gabas.

Mais importante do que atingir um peso considerado “ideal” é conquistar saúde metabólica. Isso inclui manter a glicemia sob controle, reduzir inflamações, estresse oxidativo, otimizar seu perfil hormonal, preservar a massa muscular e favorecer a produção de energia celular. São esses fatores que realmente sustentam o emagrecimento e protegem contra doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

No fim das contas, o emagrecimento duradouro nasce de uma mudança cultural: deixar de buscar soluções rápidas e abraçar um processo de autoconhecimento, adaptação e cuidado integral, que, pouco a pouco, se tornam parte do estilo de vida. Quando o foco é nutrir o corpo em vez de apenas restringi-lo, o emagrecimento acontece de forma mais natural, equilibrada e, sobretudo, sustentável.

 

HMetrix 

 

Posts mais acessados