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sábado, 2 de agosto de 2025

Redes sociais e estética: como filtrar tendências perigosas.

As redes sociais transformaram a forma como encaramos a estética e os padrões de beleza. 

 

Hoje, influenciadores compartilham suas experiências com procedimentos estéticos, promovendo mudanças que podem parecer irresistíveis. 

 

No entanto, é essencial filtrar essas informações e evitar decisões impulsivas baseadas em tendências virais.

 

Os perigos estão nas falsas promessas e na idealização de resultados: muitas publicações mostram apenas o lado positivo, ocultando os desafios e os riscos e o processo de recuperação, o que cria uma expectativa irreal em quem consome esse conteúdo, levando a frustrações e/ou decisões precipitadas.

 

 

Como reconhecer tendências perigosas?

 

Tendências perigosas geralmente compartilham algumas características: 

  • Promessas de resultados rápidos e sem esforço.
  • Profissionais com pouca ou nenhuma qualificação efetuando procedimentos.
  • Depoimentos sem comprovação científica ou respaldo médico. 

Antes de considerar qualquer procedimento, é importante buscar fontes confiáveis e verificar a credibilidade dos profissionais envolvidos.

 

 

A importância do autoconhecimento

 

Entender suas próprias necessidades e limitações é crucial antes de embarcar em qualquer mudança estética. 

 

Nem tudo que viraliza é apropriado para você, e procedimentos mal indicados podem resultar em desarmonia facial ou corporal, além de complicações graves.

 

 

Consultas médicas como prioridade

 

A consulta com um especialista deve ser sempre o primeiro passo. Um cirurgião qualificado avaliará sua saúde, seu histórico médico e suas expectativas, orientando sobre o que é ou não indicado para o seu caso.

 

 

Seja criterioso com o que consome online

 

As redes sociais são uma ótima ferramenta de pesquisa, mas é preciso usá-las com cautela. Não tome decisões com base apenas no que vê online. 

 

Priorize sua saúde e segurança, sempre com o acompanhamento de profissionais experientes.

 

Fonte: Dr. Alexandre Kataoka, Cirurgião Plástico. Perito concursado da Secretaria da Justiça de São Paulo – Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo. Membro Efetivo da Câmara Técnica em cirurgia plástica – CFM. Conselheiro Responsável da Câmara Técnica do Cremesp. Coordenador da Comunicação do Cremesp.

 

5 erros comuns no cronograma capilar e como evitá-los

A cabeleireira e embaixadora da Keune Haircosmetics, Marília Tambasco, explica o que pode atrapalhar os resultados do seu tratamento capilar e como ajustar a rotina para conquistar fios mais saudáveis 


O cronograma capilar é um dos temas mais buscados por quem deseja recuperar, tratar e manter a saúde dos fios. No entanto, apesar de sua popularidade, ainda existem muitas dúvidas e práticas que comprometem a eficácia dessa prática. Especialista no assunto, a cabeleireira e embaixadora da Keune Haircosmetics, Marília Tambasco, listou os principais erros cometidos durante o cronograma capilar e separou dicas sobre como evitá-los. Confira:


1. ETAPAS EM EXCESSO PODEM PREJUDICAR OS FIOS
 

O cronograma capilar precisa respeitar o que o cabelo está pedindo naquele momento, já que é um processo individual e deve ser adaptado às necessidades específicas de cada um. Cada tipo de fio vai demandar uma sequência, que levará em consideração o nível de porosidade, histórico de procedimentos químicos, queda, quebra e frizz. “Usar produtos de reconstrução em excesso, por exemplo, pode deixar os fios rígidos e pesados. A dica é seguir as orientações do seu cabeleireiro de confiança e ter disciplina no dia a dia”, conta a especialista.

 

2. CONFUNDIR OS PRODUTOS DE CADA ETAPA

Um dos erros mais comuns no cronograma capilar é utilizar produtos inadequados para cada etapa, como aplicar uma máscara hidratante no momento de reconstrução ou o contrário. Para que o tratamento funcione de forma eficaz, é essencial respeitar a função de cada fase e observar os ativos presentes nas fórmulas. Cada produto deve ser escolhido com base no que os fios realmente precisam: hidratação para devolver a umidade, nutrição para repor os lipídios ou reconstrução para restaurar a estrutura capilar. 

Na etapa de hidratação, o foco está em recuperar a água dos fios, o que é fundamental para manter a maleabilidade e o aspecto saudável. Ingredientes como glicerina e pantenol, amplamente utilizados também no skincare, são grandes aliados aqui. Essa fase é especialmente indicada para todo tipo de cabelo, especialmente aos ásperos ao toque, sem brilho, com frizz excessivo ou difíceis de desembaraçar — sinais claros de que o fio está desidratado e precisa de reposição hídrica. 

Já a nutrição atua na reposição dos lipídios, que são as gorduras naturais responsáveis pela maciez, brilho e definição dos fios. Cabelos com curvatura, químicas ou opacos, volumosos e sem controle, geralmente estão carentes dessa etapa. Exposição solar, uso de ferramentas térmicas sem proteção e fatores como alimentação desequilibrada podem acelerar essa perda de nutrientes. 

Por fim, a reconstrução entra como um verdadeiro resgate para cabelos danificados por químicas que apresentam quebra, pontas duplas, fios ralos, textura áspera e elasticidade comprometida. Rica em proteínas como a queratina, essa etapa devolve força e estrutura à fibra capilar, sendo indispensável para quem passou por químicas como alisamentos ou descoloração.


3. ESQUECER DO COURO CABELUDO

Muitas mulheres concentram os cuidados apenas nos fios e esquecem que um couro cabeludo saudável é essencial para que qualquer tratamento realmente funcione. “É preciso dar atenção às necessidades dessa região, usando produtos que ajudem a equilibrar disfunções como oleosidade excessiva, caspa, sensibilidade ou até queda capilar. Isso melhora não só o conforto e a aparência, mas também a performance dos produtos aplicados em seguida”, explica Marília.


4. NÃO PROTEGER OS FIOS DURANTE O USO DO CALOR

Mesmo com um bom planejamento capilar, o uso frequente de ferramentas térmicas sem a proteção térmica adequada pode anular os resultados. O calor excessivo degrada os ativos e a estrutura do fio. Sendo assim, a embaixadora da Keune recomenda sempre investir em um bom protetor térmico antes da escova, da chapinha ou do babyliss. 

“É como investir em um tratamento e depois colocar tudo a perder. Por isso, sempre indico usar um bom leave-in antes de qualquer fonte de calor”, conclui a especialista.


5. NÃO TER ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO

Um erro frequente é construir o próprio cronograma sem a avaliação de um profissional especializado. “Cada cabelo é único e é muito importante que o cronograma seja feito a partir de uma orientação profissional”, reforça Marília. Além disso, seguir o mesmo cronograma por meses, sem ajustar a rotina conforme as mudanças no cabelo ou nas estações do ano. Fatores como clima, exposição ao sol, rotina de coloração, uso de ferramentas térmicas e até alterações hormonais impactam diretamente nas necessidades dos fios. 

“O cabelo muda o tempo todo! O que ele precisa no verão, por exemplo, não é o mesmo do inverno. Por isso, contar com o olhar de um cabeleireiro de confiança faz toda a diferença para desvendar os sinais dos fios e adaptar o cronograma conforme essas mudanças. Manter uma rotina rígida e sem ajustes pode impedir que o tratamento seja realmente eficaz”, finaliza.



Como garantir segurança em procedimentos estéticos?

 

Escolher profissionais habilitados e clínicas bem estruturadas é o primeiro passo para evitar complicações e proteger a saúde

 

Cuidar da aparência com ajuda profissional já é rotina de muita gente. Mas atenção nunca é demais; mesmo intervenções estéticas consideradas simples podem gerar complicações. Elas vão desde algo pontual, como um hematoma local, até riscos maiores, como contaminação, equívoco no plano de tratamento, queimaduras ou necrose. 

Por isso, desde o início deste ano, a Anvisa está realizando a Operação Estética com Segurança, em parceria com órgãos de Vigilância Sanitária municipais e estaduais. O objetivo é analisar as condições sanitárias, a conformidade de clínicas de estética e alertar sobre os riscos de procedimentos irregulares. 

Além da atuação dos órgãos de fiscalização, cabe também ao consumidor adotar alguns cuidados antes de escolher onde e com quem realizar um procedimento estético. Para ser feito em segurança, o primeiro passo é encontrar um profissional habilitado. O paciente pode solicitar o número de registro do especialista indicado para verificar se ele está ativo no conselho, se não possui alguma denúncia e se respeita as normas de EPI (Equipamento de Proteção Individual). 

Mas não basta a escolha atenta do profissional. É importante verificar também se a clínica é segura. “Recomendo analisar se o lugar é limpo e organizado, se os injetáveis são acondicionados adequadamente, se os produtos e insumos estão dentro da validade e quem é o responsável técnico pelo estabelecimento”, explica Luciana Righi, biomédica da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos. 

Ao pesquisar pelo CNPJ da clínica, o paciente pode verificar se o espaço possui alvará de funcionamento, laudo da vigilância sanitária e se atende a todas as normas de segurança. Se a clínica não estiver regularizada, o ideal é que nenhum procedimento seja realizado.

 

Escolhi o profissional e a clínica. E agora?

O paciente que será submetido a um procedimento estético precisa ser informado sobre todas as etapas do processo, compreender as mudanças esperadas, possíveis reações adversas e os cuidados que devem ser tomados antes, durante e após o tratamento. 

“O profissional deve fazer a anamnese detalhada do paciente para identificar qual é o melhor procedimento para aquele objetivo, solicitar exames para se certificar se o indivíduo está apto a fazer o procedimento, verificar se não há uma contra-indicação ou doença pré-existente, e se ele precisa de alguma preparação prévia. O cliente ainda pode exigir que os frascos e embalagens sejam abertos na sua frente”, sugere a especialista. 

Mesmo em uma clínica de estética regularizada, podem acontecer complicações. Portanto, o especialista deve estar atento às reações do paciente e ser treinado para agir imediatamente em possíveis intercorrências. “Tontura, dor de cabeça, ânsia de vômito… nada disso é esperado”, alerta Luciana. 

Por fim, mesmo em um procedimento estético bem-sucedido, o paciente pode ficar insatisfeito com o resultado. Nesse caso, é muito importante que o profissional se antecipe e alinhe expectativas. Contudo, em caso de erro, a situação é um pouco diferente; tanto o paciente quanto o profissional devem buscar auxílio jurídico para verificar o que pode ser feito em cada situação.

 

 HTM Eletrônica


6 dicas para realizar uma maquiagem atemporal

Maquiadora e influenciadora Letícia Gomes ensina truques que atravessam modas e realçam a beleza com sofisticação e elegância

 

Pinterest
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Tendências vêm e vão, mas alguns estilos permanecem firmes — e são justamente esses os que chamamos de atemporais. A maquiagem atemporal é aquela que valoriza traços com equilíbrio, suavidade e elegância, sem se prender a exageros ou modismos passageiros. É o tipo de beleza que combina com qualquer idade, ocasião ou estação do ano.

Letícia Gomes, maquiadora e influenciadora reconhecida por suas impressionantes transformações usando apenas maquiagem, compartilhou seis dicas infalíveis para quem deseja criar um visual clássico e sofisticado. São orientações simples, mas poderosas, para garantir uma make que nunca sai de cena. Confira!


Pele natural e bem preparada é a chave de tudo

“Antes de pensar na maquiagem, cuide da pele. Uma boa hidratação e protetor solar fazem toda a diferença no acabamento. Gosto de usar bases leves, que uniformizam o tom da pele sem esconder sua textura real. É essa leveza que deixa o look elegante e sem excessos.”


Correção pontual, sem camadas pesadas

“Menos é mais. Ao invés de cobrir tudo, prefira corrigir apenas o necessário: olheiras, manchinhas ou vermelhidão localizada. O corretivo deve ser aplicado com leveza, sempre esfumado com batidinhas, para manter o aspecto natural da pele.”

Sobrancelhas bem cuidadas e com aspecto natural

“Nem finas demais, nem super marcadas. Uma sobrancelha atemporal é aquela que respeita o seu desenho original, só realçando o que já existe. Preencha com lápis ou sombra em tom próximo ao do fio, e sempre esfume bem para tirar qualquer marcação. Pentear os fios com gel de sobrancelhas também faz toda a diferença, assim os fios ficam bem alinhados”


Blush e contorno sutis para um ar saudável

“O blush é o segredo para dar vida ao rosto. Aposte em tons rosados ou pêssego aplicados suavemente nas maçãs e um pouquinho no centro do nariz. Se quiser, complemente com um contorno leve nas laterais do rosto e têmporas, esfumando bem. Tudo deve parecer ‘nascido assim’.”


Olhos discretos e expressivos ao mesmo tempo

“Gosto muito de sombras neutras como nude, marrom, bronze ou champagne que são mais cintilantes. Elas funcionam em qualquer ocasião. Um leve esfumado no côncavo e um delineado discreto rente aos cílios ou no cantinho externo do olho já levantam o olhar. Máscara de cílios completa o efeito sem pesar.”


Lábios clássicos: nude ou vermelho, com acabamento elegante

“Os dois extremos funcionam muito bem numa make atemporal. O nude dá um toque discreto e moderno, enquanto o vermelho traz aquele glamour instantâneo. O importante é escolher uma fórmula confortável, que não craquele nem borre com facilidade. E se adicionar um contorno nos lábios com um lápis no mesmo tom, fica ainda mais bonito.”


Clima e rotina: como escolher a melhor época para o transplante capilar

Tricologista da Smart Hair explica as vantagens e desafios de cada estação e dá dicas para quem planeja o transplante capilar


O transplante capilar é um procedimento cada vez mais procurado por homens e mulheres que desejam recuperar os fios e a autoestima. Mas, além de escolher a clínica e o método mais adequados, definir a época do ano para realizar o procedimento pode fazer toda a diferença na experiência durante a evolução do transplante.

Durante o verão, as altas temperaturas e o aumento da transpiração tornam o período pós-operatório mais delicado. “O suor excessivo pode dificultar o desenvolvimento do transplante, provocando irritações no couro cabeludo, porém não tem impacto no resultado”, explica o médico Hudson Dutra Rezende, tricologista da Smart Hair Clinic. Outro fator é a exposição solar. “Após o transplante, é essencial evitar o sol direto na cabeça por pelo menos 30 dias para proteger a região transplantada e garantir uma boa cicatrização.”

Por outro lado, no inverno, o clima ameno costuma ser mais confortável. “Como transpiramos menos, há menor risco ligado ao suor, e o paciente não sente tanta necessidade de lavar o couro cabeludo diversas vezes ao dia, o que facilita os cuidados iniciais”, aponta Rezende. Porém, o ar frio e seco também apresenta seus desafios. “É comum o couro cabeludo ficar ressecado e apresentar leve descamação ou coceira, o que deve ser controlado com loções hidratantes específicas e orientações médicas”, reforça o tricologista.

Outro ponto importante é o uso de acessórios. Enquanto no inverno chapéus e gorros são usados com moderação apenas para proteção contra o frio, no verão o chapéu é uma boa ideia para evitar o sol, mas requer cuidados. “Logo após o transplante, recomendamos evitar qualquer tipo de pressão sobre a área transplantada, inclusive o uso de bonés apertados ou chapéus rígidos. Isso vale pelo menos para os 10 primeiros dias”, alerta o médico.


Planejamento é fundamental

Mais do que a estação do ano, o tricologista destaca que o melhor momento é aquele em que o paciente consegue organizar sua rotina para garantir o repouso, sem compromissos sociais ou profissionais que exijam grande esforço. “O paciente precisa evitar exercícios físicos intensos por pelo menos 15 a 20 dias e se resguardar do sol e de atividades ao ar livre prolongadas por pelo menos 30 dias. Planejar isso, seja no inverno ou no verão, é o que vai permitir o sucesso do procedimento”, explica Hudson Dutra Rezende.

Outro fator que muitos esquecem é o impacto psicológico. “O transplante é seguro e eficaz, mas, nos primeiros meses, é normal haver o chamado shedding, quando parte dos fios transplantados cai antes de crescer novamente. Isso faz parte do ciclo natural e é preciso ter paciência. Escolher uma época do ano em que você esteja mais tranquilo emocionalmente também ajuda muito nesse processo”, reforça o tricologista.

Portanto, a melhor época do ano para o transplante capilar varia conforme o estilo de vida, a possibilidade de repouso e as condições climáticas que mais se adaptam a cada pessoa. “Converse com seu médico, tire todas as dúvidas e escolha um período em que poderá priorizar sua recuperação. Isso é decisivo para alcançar um resultado estético satisfatório e duradouro”, finaliza.

 


Hudson Dutra Rezende - Dermatologista pela Comissão Nacional de Residências Médicas e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Mestre em dermatologia pelo Hospital das Clínicas da USP de São Paulo.


Por que cirurgias plásticas não duram para sempre?

 Especialista em contorno corporal esclarece o que esperar da durabilidade dos procedimentos e como o tempo, o estilo de vida e a genética influenciam os resultados no longo prazo
 

Um dos maiores mitos que ainda circulam sobre cirurgia plástica é a ideia de que seus efeitos são permanentes. Embora muitos procedimentos promovam transformações profundas, o corpo humano continua em constante mudança — e isso inclui envelhecimento, variações hormonais e alterações no peso. Para Raphael Alcalde, cirurgião plástico com mais de quinze anos de experiência e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, entender os limites e a durabilidade de cada intervenção é essencial para que o paciente tenha expectativas realistas e tome decisões mais conscientes. 

“Cirurgia plástica não congela o tempo. Ela pode reverter sinais, remodelar o contorno e restaurar proporções, mas o corpo vai seguir envelhecendo”, afirma o especialista. Procedimentos como lifting facial, lipoaspiração e colocação de prótese mamária oferecem resultados que podem durar anos, desde que o paciente adote um estilo de vida saudável. No caso do lifting, por exemplo, os efeitos podem se manter por cerca de dez a quinze anos, mas fatores como tabagismo, exposição solar e má alimentação podem acelerar o processo de envelhecimento e comprometer o resultado”, explica o cirurgião. 

Alcalde explica que outros procedimentos, como a lipoaspiração remove células de gordura de forma definitiva na área tratada, mas não impede o acúmulo em outras regiões caso o paciente volte a ganhar peso. Próteses mamárias, embora resistentes, também precisam de atenção. “Recomendamos sempre que no aniversário de dez anos de cirurgia sejam feitos os exames básicos para acompanhamento, ainda que não haja sinal de ruptura ou contratura”, adverte. 

A cirurgia plástica é parte de um processo, entregando resultados duradouros, mas dentro da lógica do tempo. “O autocuidado é o que prolonga esses efeitos e ajuda o paciente a envelhecer com mais qualidade. Manter o peso estável, seguir uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e adotar cuidados com a pele, como uso de protetor solar e tratamentos complementares, são atitudes que fazem toda a diferença na longevidade dos resultados”, pontua o especialista que ressalta que ainda assim, muitos pacientes chegam ao consultório com expectativas pouco realistas, influenciados por redes sociais, filtros e imagens manipuladas. “O papel do médico é trazer esse olhar mais honesto e responsável. A cirurgia tem limites, e a beleza real acontece quando o paciente entende isso e faz escolhas conscientes”, finaliza.

 

Dr. Raphael Alcalde - Cirurgião plástico com mais de quinze anos de experiência, especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Atua com foco em contorno corporal e cirurgia reparadora, com MBA em Gestão Hospitalar e sólida experiência em urgência e emergência. É reconhecido pela precisão cirúrgica e pela abordagem ética e humanizada em seus atendimentos.


Sua dieta pode estar te engordando! Entenda por quê

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Referência mundial em nutrição, Dr. Shawn Talbott explica os efeitos negativos do estresse causado por rotinas alimentares restritivas

 

Você segue a dieta certinha, se priva de vários alimentos, mas ainda assim não vê resultado na balança? A culpa pode não estar nos alimentos em si, mas no que a dieta está causando no seu corpo, especialmente no que diz respeito ao estresse.

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Segundo o Dr. Shawn Talbott, referência mundial em nutrição e fisiologia e autor do livro "Nação Cortisol", publicado pela Citadel Editora, o excesso de cortisol, conhecido como o principal hormônio do estresse, pode interferir drasticamente na sua capacidade de perder peso. Pior: pode até te fazer engordar.

Segundo ele, fazer dieta não pode ser um castigo. Se a sua rotina alimentar está te deixando ansioso, faminto, esgotado e gerando mais tensão do que bem-estar, ela pode estar atuando contra seus objetivos. Abaixo, ele explica como isso acontece.

 

1. Dietas restritivas demais colocam o corpo em estado de alerta

Quando você restringe severamente a ingestão de calorias (como dietas com 700 kcal por dia), seu corpo interpreta isso como uma ameaça à sobrevivência. Isso ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e eleva a produção de cortisol.

O problema é que o cortisol, além de estimular o apetite, especialmente por alimentos ricos em açúcar e carboidratos, também desacelera o metabolismo. Resultado: você sente mais fome, queima menos calorias e, muitas vezes, acaba ganhando peso, mesmo comendo menos.


2. O estresse da própria dieta faz você comer mais, e não menos

Sim, é isso mesmo. Pesquisas mostraram que até mesmo a ideia de estar fazendo dieta pode ser um fator estressante. Pessoas que estão constantemente preocupadas com o que comem ou com o próprio peso vivem em estado de tensão.

Esse estresse sutil, mas crônico, aumenta os níveis de cortisol, que por sua vez eleva o desejo por comida e reduz a saciedade. Ou seja, mesmo sem perceber, você pode estar comendo mais por causa da própria ansiedade gerada pela dieta.


3. Cortisol elevado favorece o acúmulo de gordura na barriga

Em níveis altos e persistentes, o cortisol envia sinais potentes para o organismo armazenar gordura, principalmente na região abdominal. Ele também reduz a liberação de gordura dos estoques já existentes, dificultando o processo de emagrecimento.

Além disso, níveis elevados desse hormônio estão associados à redução de hormônios anabólicos como testosterona, DHEA e hormônio do crescimento, todos fundamentais para o ganho de massa magra e a manutenção do metabolismo ativo.


4. O estresse afeta a forma como o corpo lida com a energia

Durante períodos de estresse, o corpo prefere armazenar energia em vez de utilizá-la. Isso significa que mesmo que você esteja se exercitando e comendo pouco, os sinais hormonais predominantes podem estar estimulando o ganho de peso em vez da perda.

Estudos apontam que mulheres submetidas a situações de estresse consomem mais calorias e relatam mais fome do que em momentos neutros, mesmo quando o cardápio permanece o mesmo.


5. A solução não está em cortar, mas em equilibrar

Se você está tentando emagrecer, o foco não deve estar apenas na redução de calorias. O controle do estresse é igualmente ou até mais importante. Segundo o Dr. Talbott, a chave está em adotar uma abordagem mais equilibrada, que inclua uma boa alimentação, sono de qualidade, atividade física regular e técnicas para relaxamento mental.

Estudos mostraram que uma redução de apenas 13% nos níveis de cortisol pode resultar em mais de 5 quilos perdidos. Portanto, cuidar da mente pode ser tão transformador quanto cuidar do prato.


Técnica brasileira contra celulite vira febre entre estrangeiras e põe o Brasil na liderança do turismo estético

FOTO: CO - Assessoria
Técnica desenvolvida no Brasil já atrai pacientes de países como Estados Unidos, França e Emirados Árabes, e venceu premiação internacional como melhor procedimento corporal não cirúrgico

 

O Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o país com o maior número de procedimentos estéticos realizados no mundo em 2023, segundo levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). O avanço reflete não só o aumento da demanda entre brasileiras, mas também a consolidação do país como destino para mulheres estrangeiras que procuram soluções eficazes, acessíveis e seguras. Um dos principais focos dessa procura tem sido o tratamento da celulite, especialmente com o uso de técnicas menos invasivas, com recuperação rápida e resultados visíveis. 

Entre os procedimentos que mais têm despertado o interesse de pacientes de fora do país está o protocolo desenvolvido pelo médico brasileiro Roberto Chacur, reconhecido por congressos internacionais e premiado como o melhor tratamento corporal não cirúrgico no Aesthetic Medicine Awards, em Mônaco. A técnica combina o uso de bioestimuladores de colágeno com o descolamento manual dos septos fibrosos que causam o aspecto irregular na pele, típico da celulite em graus moderados e avançados. 

“O que mais atrai essas pacientes é o fato de conseguirem tratar a celulite de forma eficiente, com um procedimento realizado em consultório, sob anestesia local, sem cortes e com liberação rápida para voltar à rotina. Muitas chegam após tentativas frustradas em seus países de origem”, explica Chacur, que atende em clínicas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo ele, já é comum receber pacientes dos Estados Unidos, França, Portugal, Paraguai e Emirados Árabes, além de brasileiras que vivem no exterior e programam viagens ao país para realizar o procedimento com exclusividade.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, pacientes estrangeiros representavam cerca de 3% do total de procedimentos realizados no Brasil antes da pandemia — número que vem retomando a curva de crescimento com a reabertura internacional e o fortalecimento da imagem do país como polo estético. O Ministério do Turismo projeta crescimento de até 35% no segmento de turismo de saúde até 2030, especialmente em áreas como cirurgia plástica, dermatologia e procedimentos de rejuvenescimento. 

No caso do tratamento da celulite, o diferencial brasileiro está na combinação de volume de casos tratados com refinamento técnico. Chacur realiza, em média, 20 procedimentos por dia com a técnica que desenvolveu, o que reforça não apenas a eficácia do método, mas sua experiência acumulada. A técnica também já foi incorporada por médicos em outros países e apresentada em congressos como o IMCAS World Congress, em Paris, e o IMCAS China, que acontece este mês. “É um privilégio poder representar a medicina estética brasileira nesses eventos. Isso mostra que o Brasil não está apenas acompanhando tendências, mas está à frente na formulação de soluções com impacto real na vida das mulheres”, afirma. 

O turismo estético segue como um dos pilares mais promissores do setor de saúde no Brasil. E o crescente número de pacientes que cruzam fronteiras em busca de um tratamento eficaz contra a celulite indica que esse mercado tende a se expandir ainda mais nos próximos anos — com o país consolidando sua posição como referência mundial em inovação estética.


A estética silenciosa viralizou: rostos reais voltam à moda nas redes sociais

REPRODUÇÃO INSTAGRAM @deniseozoresdermato
CO - Assessoria
Tendência que começou nas redes sociais e chegou às clínicas dermatológicas, inspira uma nova geração de mulheres a trocar excessos por autenticidade; Dra. Denise Ozores representa essa virada como especialista em beleza natural

 

O movimento conhecido como “skinimalism” (ou skin minimalism) ganhou destaque nos últimos anos como uma resposta direta aos padrões artificiais e filtrados impostos pelas redes sociais. A tendência, que surgiu com força no TikTok e Instagram, defende o uso reduzido de maquiagem, rotinas de cuidados mais simples e procedimentos estéticos com resultados sutis — sem alterar a identidade da pessoa. 

Segundo o relatório global de beleza da Mintel, 72% das mulheres entre 25 e 45 anos afirmaram preferir uma aparência mais natural em 2024, contra 56% em 2021. Um estudo da Allied Market Research apontou que o segmento de skincare minimalista cresce mais rapidamente que o de maquiagem, com expectativa de movimentar mais de US$ 200 bilhões até 2027, impulsionado pela busca por autenticidade, autocuidado e bem-estar. 

No Brasil, essa tendência cultural também se reflete em números. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, houve uma queda de 23% na busca por procedimentos invasivos entre 2020 e 2023, enquanto aumentaram as demandas por protocolos preventivos e tratamentos com resultados naturais. 

É nesse contexto que se destaca a Dra. Denise Ozores, médica dermatologista conhecida por defender uma estética natural e personalizada. Com uma abordagem que prioriza o equilíbrio da pele e a valorização dos traços individuais, ela se consolida como uma das únicas profissionais no país com esse olhar. 

“Acredito que a estética deva apenas revelar a melhor versão de cada um. Menos procedimentos e produtos podem significar mais autoestima e beleza real. Meu objetivo é potencializar a beleza que já existe em cada paciente, preservando sua identidade e individualidade”, afirma Denise Ozores. 

Ao contrário do que muitos pensam, o skinimalismo não se opõe aos procedimentos estéticos. Ele propõe uma nova lógica: menos exageros, mais intenção. Em vez de alterar drasticamente o rosto, o foco está em intervenções sutis, respeitosas e bem indicadas. 

Dra. Denise Ozores reflete esse novo padrão com protocolos que valorizam a pele em sua forma real, com textura, luminosidade natural e identidade preservada. Seu trabalho acompanha um novo conceito de luxo na estética: menos retoques, mais verdade. 

Sua atuação sinaliza uma mudança definitiva no setor. Cuidar da pele, hoje, é menos sobre apagar imperfeições e mais sobre fortalecer a relação com a própria imagem. O futuro da beleza, cada vez mais, caminha para longe dos filtros — e mais perto da realidade.


Encerrar ciclos e recomeçar com inteligência emocional: Núria Santos ensina 5 passos práticos para virar a chave

Mentora pelo método Evo e especialista em inteligência emocional, Núria defende que todo novo ciclo precisa começar com consciência emocional, não com pressa ou autopressão.

 

Fim de semestre, encerramento de projetos, trocas de trabalho, término de relações ou simplesmente aquela sensação de “preciso mudar”. Os ciclos se encerram o tempo todo, e saber como recomeçar com saúde emocional é um diferencial em tempos de excesso de cobrança e decisões impulsivas.

 

É o que afirma Núria Santos, mentora de inteligência emocional, voltado para mulheres, líderes e empreendedores em transição. Com ampla experiência no universo do empreendedorismo feminino e do condicionamento emocional, Núria tem ajudado profissionais a transformarem momentos de ruptura em alavancas de crescimento.

 

“Encerrar um ciclo de forma consciente é o primeiro passo para começar algo novo de verdade. Muita gente tenta recomeçar sem processar o que veio antes, e por isso acaba repetindo padrões emocionais e profissionais”, explica a especialista.

 

Com base em seu método autoral, Núria compartilha cinco passos práticos para quem deseja virar a chave com mais foco e leveza:


 

5 PASSOS PARA ENCERRAR E RECOMEÇAR COM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

 

1. Nomeie o que está encerrando.

Evite deixar em aberto. Identifique qual ciclo está chegando ao fim e o que ele representou na sua trajetória.

 

2. Honre a fase anterior.

Reconhecer aprendizados, mesmo em experiências dolorosas, ajuda a não levar ressentimentos para a próxima etapa.

 

3. Organize os sentimentos.

Antes de decisões definitivas, tire um tempo para sentir, refletir, escrever. Recomeços apressados tendem a falhar.

 

4. Defina como quer se sentir no novo ciclo.

Mais do que definir metas, estabeleça a energia emocional que você deseja carregar a partir de agora.

 

5. Comece pelo primeiro tijolo.

Ao invés de querer mudar tudo, pergunte: qual é o primeiro passo viável e real que posso dar hoje?

 



Núria Santos - CEO da Tijoleste e mentora do método Evo, atua com inteligência emocional aplicada e empreendedorismo feminino. Sua metodologia combina práticas de autoconhecimento, neurociência emocional e estratégia de performance.


Como identificar se seu filho está sofrendo violência na escola?

Quando a criança é orientada e também ouvida,
ela sente-se acolhida e segura para
relatar violência na escola.
 Shutterstock
Especialistas alertam para sinais sutis e reforçam a importância do diálogo com crianças e adolescentes

 

Casos recentes de violência escolar, como o que ocorreu em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, onde uma criança autista de 4 anos foi amarrada por uma professora, e outra foi presa em uma cadeira; chocaram o país. As situações levantaram um alerta fundamental para pais e responsáveis: como saber se meu filho está sofrendo violência na escola? 

Segundo a psicóloga Aline Gazzinelli, do Eco Medical Center, o primeiro passo é abrir espaço para esse diálogo dentro de casa. “Falar sobre violência contra crianças não é fácil, mas é necessário. Esses momentos servem como oportunidades para orientar, sem gerar pânico, mas com foco na prevenção e proteção”, afirma.

 

O que é violência escolar e como ela pode acontecer?

Violência na escola pode assumir várias formas: física, verbal, psicológica ou institucional, como negligência ou atitudes abusivas por parte de profissionais da educação. Em muitos casos, as vítimas são crianças pequenas ou com algum tipo de vulnerabilidade, como alunos com transtornos do espectro autista (TEA).

 

Quais são os sinais de violência escolar?

Nem sempre a criança verbaliza o que está acontecendo. Por isso, é importante observar mudanças sutis no comportamento, que podem indicar sofrimento:

  • Alterações repentinas de humor;
  • Medo ou recusa de ir à escola;
  • Mudanças nas amizades;
  • Isolamento, irritabilidade ou apatia;
  • Dificuldades para dormir ou comer;
  • Queda no desempenho escolar;
  • Relatos vagos sobre colegas, professores ou situações desconfortáveis.

“A confiança se constrói no dia a dia. Se a criança sentir que será ouvida com acolhimento, vai ter mais chances de relatar um problema”, destaca a psicóloga. 

Durante o crescimento, explica ela, a percepção dos filhos sobre os pais vai mudando. Na infância, há uma dependência física e prática: precisam de quem alimente, cuide e proteja. Com o tempo, essas necessidades evoluem, e a presença emocional e afetiva se torna ainda mais importante. Por isso, o investimento em uma relação afetuosa e segura deve ser contínuo. 

“Não precisamos estar prontos para resolver todos os problemas do mundo, mas é totalmente possível criar um vínculo no qual a criança ou o adolescente reconheça os pais como figuras confiáveis, disponíveis e protetoras. Pessoas a quem podem recorrer nos momentos de dúvida, medo ou dor”, ensina a profissional.

 

Como conversar com a criança sobre violência na escola?

Evite interrogações ou pressões, orienta Aline, muito menos seja alarmista ou crie pânico. Ao invés disso, crie espaços seguros para conversas espontâneas. Demonstrar interesse genuíno no dia a dia do seu filho, perguntar sobre a escola, os amigos, os professores e ouvir com atenção são atitudes simples que fazem toda a diferença. 

Boas práticas recomendadas por especialistas incluem:

  • Participar das reuniões e eventos escolares;
  • Manter diálogo com professores e coordenadores;
  • Conhecer os colegas e amigos do seu filho e incluí-los em momentos familiares;
  • Conversar com outros pais e trocar experiências;
  • Demonstrar interesse genuíno na vida do filho, sem invadir sua privacidade;
  • Manter rotina de conversas espontâneas;
  • Evitar julgamentos e incentivar a expressão de sentimentos.

 

O que fazer se suspeitar que seu filho sofreu abuso ou maus-tratos?

Caso identifique sinais ou receba um relato direto, acolha a criança com empatia. Em seguida, busque orientação com um psicólogo infantil e notifique a escola. Em casos mais graves, denuncie aos órgãos competentes, como a Polícia Civil, o Conselho Tutelar ou o Disque 100 (Direitos Humanos). 

“Mesmo que os pais não saibam como resolver, o mais importante é mostrar que estão ao lado da criança, disponíveis para protegê-la”, reforça Aline. Em um ambiente acolhedor, diz ela, a criança aprende a pedir ajuda, identificar abusos e se proteger. A escuta ativa e o cuidado diário são as ferramentas mais poderosas que os pais têm para enfrentar essa realidade. 



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